sexta-feira, janeiro 07, 2011

TODAS AS COISAS COM NOVO - E ANTIGO - BRILHO

Nos EUA, foi no final do ano passado publicado o livro «All Things Shining», cuja descrição de produto diz o seguinte:

«Há um incessante fluxo de escolhas com que nos confrontamos em quase todos os momentos das nossas vidas, e todavia a nossa cultura não nos oferece nenhuma maneira clara de escolher. Esta situação parece inevitável, mas na verdade é muito nova. Na Europa medieval, o chamamento de Deus era uma força determinante. Na Grécia antiga, todo um panteão de deuses brilhantes estava pronto para de si tirar uma actuação apropriada. Tal como um atleta na "zona", éramos chamados a uma sintonia harmoniosa com o mundo, tão absorvidos nele que não poderíamos fazer uma escolha "errada". Se a nossa cultura já não toma como garantida a crença em Deus, poderemos nós, no entanto, entrar em contacto com os estados de espírito homéricos de admiração e gratidão, e sermos guiados pelos significados que revelam? «All Things Shining» diz que podemos. Hubert Dreyfus e Sean Kelly Dorrance lançam luz sobre algumas das maiores obras do Ocidente para revelar como perdemos o nosso envolvimento apaixonado e a nossa receptividade para com o mundo. A viagem leva-nos do maravilhamento e da abertura do politeísmo de Homero para o monoteísmo de Dante; da autonomia de Kant para os mundos múltiplos de Melville; e, finalmente, para as dificuldades espirituais evocadas por autores modernos, como David Foster Wallace e Elizabeth Gilbert. Dreyfus, filósofo da Universidade da Califórnia, em Berkeley, durante quarenta anos, é um pensador original que encontra nos textos clássicos da nossa cultura uma nova relevância para a vida quotidiana das pessoas. As sua animadas, provocantes palestras renderam-lhe uma contagem de público que muitas vezes atinge o topo. Kelly, presidente do departamento de filosofia da Universidade de Harvard, é uma nova voz eloquente, cuja sensibilidade para a tristeza da cultura - e para o que resta da admiração e gratidão que poderia afastar essa tristeza - capta uma geração espiritualmente à deriva. Re-imaginando a vida moderna através de seu exame de literatura, filosofia e testemunho religioso, Dreyfus e Kelly desenterram antigas fontes de significado, e ensina-nos a redescobrir o sagrado, as coisas brilhantes que nos cercam todos os dias. Este livro vai mudar a maneira como compreendemos a nossa cultura, nossa história, as nossas práticas sagradas, e nós mesmos. Oferece uma nova e muito maneira antiga - maneira de comemorar e ser grato pela nossa existência no mundo moderno

Não sei bem que contexto é que o livro diz que «não havia escolhas erradas» na Antiguidade, sei apenas que o melhor que actualmente existe em termos éticos foi elaborado e exposto nesses tempos... O que poderá dizer-se, creio, é que havia, de facto, um espaço para todos os tipos de comportamentos sociais e para diversos tipos de reacções e estilos de vida.
Vale por isso a pena citar este excerto do livro:

«Para os antigos Gregos, o universo está preenchido com presenças luminosas que reflectiam os estados de espírito dos Deuses. Cada Deus tinha uma esfera privilegiada: Marte presidia à guerra, Afrodite ao amor sexual, Hera ao lar, Zeus era o senhor de todos os Deuses, o atirador dos raios vindos do alto; e por aí fora, percorrendo o Panteão.(...)»

Esta exaltação da antiga espiritualidade helénica, e, mais genericamente, pagã europeia, parece pois ser a apresentação do início da solução para o nihilismo, o indiferentismo, que actualmente parece dominar a cultura e os ânimos no Ocidente. Não tendo lido o livro, não sei se os autores apoiam formalmente a restauração do Paganismo, mas de qualquer modo deixam registado o contraste entre a vitalidade espiritual antiga e a mediocridade espiritual da sociedade ateia, materialista, dessacralizada.
Os autores criam até um neologismo para expressar aquilo que vêm promover: «wooshing up», que é a sensação que se experimenta por exemplo num evento desportivo quando a multidão ergue clamor em sintonia comunal de exaltação diante de um feito atlético notável (um golo, ou uma corrida para a baliza do adversário, por exemplo). É como se uma força superior por ali passasse. Afirmam, Dreyfus e Kelly, que o antigo politeísmo é rico em experiências deste tipo.

Repito que não sei de facto a que conclusões conduz o livro, mas, para já, o título é particularmente feliz para se falar de Religião (que não parece ser a intenção dos autores...), ou para se fazer a ele referência: de um ponto de vista religioso, o mundo apresenta outras cores, outra glória, trata-se de toda uma existência profundamente fulgurante e pulsante, com um sentido de grandeza, de majestade, de magnitude, que o ateísmo e o niilismo não poderiam, a meu ver, possuir, e que o Cristianismo não o tem suficientemente, excepto talvez nos aspectos mais ostentatórios do Catolicismo, ou seja, na parte mais pagã da prática cristã.

Retorne pois toda a glória do culto politeísta antigo ao Ocidente, porque os Deuses nunca morreram e não há visão completa da realidade, nem plena vivência, sem Eles.

19 Comments:

Blogger Caturo said...

RESPOSTAS:

Anónimo que falou do Engels, brasuca e ex-ariano, em que este último fala como se o PNR fosse internacionalista, ehehehheh…:

http://gladio.blogspot.com/2010/12/mais-conflitos-entre-autoridades-e.html





Anti-ex-ariano, ex-ariano, numa discussão em que o eunuco galinácio é DUPLAMENTE apanhado a mentir e ainda tem o nojento descaramento de querer negar o que disse:

http://gladio.blogspot.com/2010/09/chapada-nas-ventas-politicamente.html

7 de janeiro de 2011 às 00:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o celsote e seu lobby teísta..tudo bem, admito que o paganismo pre-monoteixo lixento é mesmo superior e não tem esses valores podres da merda cernica, mas..

e por falar nisso a emissora do petencostal fica falando de mulheres casando com outros povos quando na verdade eram povos brancos a exemplo de hebreus antigos com filisteus e mesmo assim eram casos raros..

7 de janeiro de 2011 às 01:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://www.dailymail.co.uk/news/article-1344218/Asian-sex-gangs-Culture-silence-allows-grooming-white-girls-fear-racist.html

7 de janeiro de 2011 às 05:32:00 WET  
Blogger Anti-ex-ariano said...

Nem acredito que já passou um mês.

Lidar com tanta iliteracia cansa.

Não percebo como é que o cepo não se farta de ser humilhado, irra!

7 de janeiro de 2011 às 12:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://nicolasgug.free.fr/

o compositor e produtor japonês,ryuichi sakamoto,parece-me etnicamente,demonstrar um hibridismo nor-mongolídeo/austronésio.
podem dar-me o vosso parecer mais avalizado?
obrigado pela atenção.

7 de janeiro de 2011 às 12:43:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo o que te faz pensar que os europeus vão aderir ao paganismo quando cada vez a mais a tendência parece ser a adesão ateísmo?

7 de janeiro de 2011 às 14:34:00 WET  
Blogger Unknown said...

Acho que na antiguidade o que havia era uma clara distinção, sem matizes, entre o que era correto e o que era errado em termos morais. Ao invés de dizer que "Não havia escolha errada" deveria ser dito "Não havia dúvidas quanto ao que era certo". Hoje, os conceitos de certo e errado dependem mais da ótica de cada um do que de uma noção genérica baseada em religião.
Houve um tempo em que o sagrado era a religião. Depois houve um tempo em que o sagrado era a nação. Acho que hoje a única coisa sagrada é a família. Sagrado aqui significa algo pelo qual alguém sacrificaria a própria vida. É impensável que atualmente alguém se sacrifique por uma religião (pelo menos no ocidente), ou por uma nação. Pela família, sim. Mas acho que estamos caminhando para uma época em que apenas o próprio indivíduo será sagrado (para si próprio). Digo isso porque é cada vez maior o número de casais que optam por não ter filhos e, na minha opinião, isso ocorre porque essas pessoas não querem abrir mão do seu estilo de vida (jantares, viagens, sexo, etc...) para assumir a responsabilidade de cuidar de outro. Acho que isto é uma tendência. O prazer material do indivíduo é a meta a ser alcançada.

7 de janeiro de 2011 às 15:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Os judeus realmente nunca perdoaram a dissidência de Cristo, que lhes abriu uma brecha na sua hegemonia de povo escolhido por Deus para iluminar o mundo.

Eles bem tentaram impingir o "Santa" mais as renas e a Coca-Cola mas infelizmente ainda há "aldeias" cristãs que vão resistindo heroicamente à devassa importada pelo sedução do dinheiro fácil, à imposição do materialismo como bem a perseguir, da competição subtil ou descarada para levar a consumir o que é assessório, para que povos individados e mal habituados lhes fiquem nas mãos, como já é o caso da Grécia, Irlanda e provavelmente Portugal.

Quem são os donos da banca?

Há quem esteja, na linha da frente, a preparar-lhes o caminho como por exemplo as TVs e a imprensa mais concretamente.

Mas felizmente ainda vai havendo quem diga que não é bonito matar o pai e a mãe para ir ao baile do orfanato.

A europa é Cristã. É essa a sua história, a sua raiz, a sua matriz. Mesmo que não se acredite em Deus a cruz é o nosso símbolo, como o crescente é para os muçulmanos e a estrela de David para os judeus.

Temos que nos ir ligando sempre à nossa cultura que é ela que nos orienta. É do convívio de culturas que os povos se aperfeiçoam e evoluem. Não é com esta guerra fria, de propaganda, de quebra de valores culturais que nos vai adormecendo e comprando, até acordarmos um dia a falar outra língua.

Cada povo deve preservar a sua cultura tal como os judeus o fazem. Mesmo aqueles que se dizem ateus.

Utilizar sexo para denegrir e descredibilizar a importância de Cristo para a humanidade é baixo.

Poder-se-á dar o caso de se virar o feitiço contra o feiticeiro: como o sexo vende poderão aparecer novos cristãos e nós agradecemos.

PS Antes que comece a argumentação fácil, declaro que repudio veementemente o que se passou na 2ª Guerra em que Baal desceu à terra adorado por Hitler e seus acólitos

7 de janeiro de 2011 às 16:10:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Caturo o que te faz pensar que os europeus vão aderir ao paganismo quando cada vez a mais a tendência parece ser a adesão ateísmo?»

Logo se vê. As tendências mudam. E nem sequer é garantido que o ateísmo seja a única tendência, pois que também o Paganismo está a crescer. O ateísmo é o nihilismo religioso e, como já dizia Aristóteles, «a Natureza tem horror ao vazio». Um vazio acaba sempre por ser preenchido, pelo menos em termos humanos. Um «céu» vazio não existe, mais tarde ou mais cedo vê-se sempre Lá um Deus ou outro...
Faço notar que também o Islão está a crescer, e até cresce em solo europeu (embora entre os indígenas Europeus este crescimento me pareça limitado a franjas «marginais» da sociedade).

7 de janeiro de 2011 às 18:16:00 WET  
Blogger Caturo said...

Parece que são cinco mil conversos por ano só no Reino Unido, mas acho que isso é sobretudo «chavalada» e desadaptados.

7 de janeiro de 2011 às 18:18:00 WET  
Blogger Titan said...

"Temos que nos ir ligando sempre à nossa cultura que é ela que nos orienta. É do convívio de culturas que os povos se aperfeiçoam e evoluem. Não é com esta guerra fria, de propaganda, de quebra de valores culturais que nos vai adormecendo e comprando, até acordarmos um dia a falar outra língua.

Cada povo deve preservar a sua cultura tal como os judeus o fazem. Mesmo aqueles que se dizem ateus."

Dizes que é através do "convívio de culturas que os povos se aperfeiçoam e evoluem", mas depois já dizes que "cada povo deve preservar a sua cultura". Decide-te, que não podes ter as duas coisas.

7 de janeiro de 2011 às 18:20:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Eles bem tentaram impingir o "Santa" mais as renas e a Coca-Cola»

Agora, o Pai Natal, que é no fundo uma figura pagã, também foi uma invenção judaica, ehehehehh...

É assim, o anti-sionismo primário: no fundo, é simplesmente o negativo do supremacismo judaico, tal como o Satanismo é simplesmente o negativo do Cristianismo. O anti-sionista primário no fundo está-se borrifando para as culturas genuinamente europeias, para o anti-sionismo primário a única cultura que interessa é a judaica, mas para a destruir.

Ora os Judeus são simplesmente um Povo do Próximo Oriente, nada mais do que isso, pensem o que pensarem de si mesmos. Têm obviamente o direito, e até o dever, de se preservarem a si mesmos, e razão tiveram em combater o Cristianismo, que era assim uma espécie de Bloco de Esquerda lá do sítio. Mas o seu espaço é Israel, não é a Europa. E constitui um verdadeiro insulto à alma europeia a presunção de que tudo o que na Europa não é cristão, é criado por Judeus. E o Cristianismo mais beato vem trazer precisamente esse pensamento anti-sionista primário, insultando, voluntariamente e involuntariamente, as identidades verdadeiramente europeias. Porque constitui uma verdadeira ofensa qualificar as reais raízes do Ocidente como mero instrumento judaico, como se a alma europeia por si só não tivesse força para se fazer sentir para além do Cristianismo. Os cristãos vieram assim ocupar o trono da Europa, por usurpação, querendo sempre destruir, ou na melhor das hipóteses subalternizar, a verdadeira alma europeia, que é pagã.

Com que então a grande luta é entre os Judeus e o Cristianismo, não é?
À medida que o «terceiro», aliás, PRIMEIRO e ÚNICO verdadeiro herdeiro do Trono Europa for crescendo, vereis quem é que decide quais as lutas importantes...

Razão tinha Pôncio Pilatos, verdadeiro europeu, para lavar as mãos diante do conflito entre Judeus e cristãos - mas se além disso tivesse criado logo ali um circozito com uns leões para os seguidores do Judeu Morto, já a Europa se teria poupado à tragédia e ao opróbio...

Enfim, felizmente que o Cristianismo está em queda - a cruz já nem nas salas de aula pode estar, e não há qualquer referência ao Cristianismo na Constituição Europeia. As igrejas cristãs esvaziam-se e fecham umas a seguir às outras, pura e simplesmente por falta de pessoas (crentes e até padres, tudo a desaparecer). A Igreja perde todas as batalhas públicas, umas a seguir às outras: aborto, casamento homossexual. E é bom que a Igreja perca, e o Cristianismo vá morrendo, pois que afinal os usurpadores têm, tarde ou cedo, de ser derrubados. O Cristianismo é simplesmente algo que passa, entre o fim da Antiguidade e a Idade Contemporânea. Apareceu por aí, impôs-se pela força, interrompeu a verdadeira identidade ocidental. Caros espectadores, «pedimos desculpa» por esta interrupção, o verdadeiro Ocidente continua dentro de momentos (esperemos que sim, pelo menos).

7 de janeiro de 2011 às 19:19:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o caturo gostava mais do mitraísmo - caldeus (povo semita). lol

7 de janeiro de 2011 às 20:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«vereis quem é que decide quais as lutas importantes...»

quais são?

7 de janeiro de 2011 às 20:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

Identidade X Mundialismo
Liberdade X Tirania

e, estreitamente ligado com o primeiro confronto, relativamente ligado ao segundo, o retorno da verdadeira Integridade do Ocidente, que só se alcança através do retorno da herança politeísta, porque um Povo é Raça, Língua, Cultura e, coroando, Religião.

7 de janeiro de 2011 às 20:53:00 WET  
Blogger Caturo said...

o caturo gostava mais do mitraísmo - caldeus (povo semita)»

O Mitraísmo pode ter recebido influência babilónica, mas é um culto de origem ariana. E o seu retorno também era bom, embora na escala dos valores ocidentais o Paganismo Ocidental esteja em primeiro lugar.

7 de janeiro de 2011 às 20:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo disse...
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1344218/Asian-sex-gangs-Culture-silence-allows-grooming-white-girls-fear-racist.html

7 de Janeiro de 2011 05h32min00s WET

esses infra-asiaticos não podem ser chamados de asiaticos..geneticamente ja devem estar no meio do indico a meio caminho do congo oriental ou um terço talvez..lol

7 de janeiro de 2011 às 23:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Identidade X Mundialismo
Liberdade X Tirania

parecem duas dialeticas a olhos desarmados, mas é uma só..

7 de janeiro de 2011 às 23:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

acontece que os 2.0s sofismam liberdade com mundialixo e nações com tirania, quando na verdade o andraide saraiva ja mostrou que as tiranias estão nos imperios..

ghenghis khan matou quantos pra erguer aquele imperio?e moscou pra manter o seu no xx?

7 de janeiro de 2011 às 23:30:00 WET  

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