DESCOBERTAS TRÊS ESTÁTUAS DE AFRODITE, EVENTUALMENTE SALVAS DA DESTRUIÇÃO CRISTÃ

Na escavação arqueológica da antiga cidade de Sussita
, também conhecida como Hippos, originalmente construída por Gregos no século segundo d.c., depois conquistada por Romanos e destruída num terramoto em 749, sita, hoje, em Israel, foram encontradas, nas ruínas de uma loja três estatuetas de Afrodite, Deusa do Amor helénica, enterradas há mais de mil e quinhentos anos. Os arqueólogos acreditam que, pelo facto de as imagens se encontrarem completas, estavam pois enterradas porque os seus possuidores terão necessitado de as esconder devido à perseguição cristã, uma vez que possivelmente se mantinham fiéis à antiga religião, nomeadamente a Afrodite, equivalente à latina Vénus.

O tesouro foi devolvido à luz do dia pela equipa de investigadores do Zinman Institute, da Universidade de Haifa.

As estatuetas, de 23 cm cada, representam o modelo comum da Deusa do Amor, conhecido pelos especialistas como Venus Pudica. Este nome deve-se à postura vertical da estátua e ao facto de a figura cobrir as partes púdicas com a palma da mão.
Diz o líder da excavação que «é possível que durante o quarto século d.c., quando o Cristianismo se estava gradualmente a tornar na religião dominante no Império Romano, houvesse ainda um número de habitantes de Sussita que se mantinham fiéis à Deusa do Amor e portanto quisessem esconder e preservar estes itens.»

Episódio arqueológico sintomático, este - quem sabe, um sinal do Destino, assinalando simbolicamente o retorno à luz do dia, em toda a sua imorredoura glória, do culto aos antigos Deuses europeus, totalitariamente perseguido e suprimido pelos arautos do Judeu Morto. Bem fizeram os presumíveis pagãos de Sussita em esconder as imagens da sua adoração, em vez de pura e simplesmente fazerem público finca-pé, que teria evidentemente o seu mérito, mas que se traduziria, muito provavelmente, no seu massacre e na destruição dos artefactos agora recuperados. Efectivamente, como já D. João II dizia, «há um tempo para usar de falcão e outro para usar de coruja»... No que à Religião dos Ancestrais diz respeito, foi, até há pouco, tempo de coruja, tão bem exemplificado na brilhante conduta de Gemistos Pletho, grande teólogo medieval que era pagão em segredo; começa a ser tempo de voos mais altaneiros.