segunda-feira, outubro 11, 2010

BANDAS DESENHADAS PARA AMBOS OS GOSTOS POLÍTICOS EM VIENA DE ÁUSTRIA

Na Áustria
, o partido dos Social Democratas (SPÖ) vienense lançou uma banda desenhada como parte da sua campanha eleitoral (as eleições estão a decorrer agora mesmo), mas que constitui uma resposta a uma outra banda desenhada, estoutra posta a circular pelo Partido da Liberdade (FPÖ) no mês passado.

A do SPÖ, actualmente ainda em maioria no parlamento vienense, foi distribuída em discotecas e escolas e conta a história de uma luta de super-heróis contra malévolos zombies descritos como «escumalha nazi» pelo líder dos «bons», que apresenta semelhanças com Michael Häupl, líder do SPÖ local, presidente da câmara desde 1994.

A do FPÖ, por seu turno, mostra, em cinquenta e seis páginas, a gesta do herói HC Strache - cujo nome se baseia no do líder do partido, Heinz-Christian Strache - que se alia ao histórico príncipe Eugen no combate contra as tropas turcas a tentar invadir e tomar a cidade (ver imagem acima). Um rapaz é encorajado pelo herói a disparar a sua fisga contra o sultão turco Mustafa; HC Strache promete-lhe a seguir uma salsicha de Viena se acertar no alvo.
Para quem não sabe, o príncipe Eugen, ou príncipe de Sabóia-Carignan François-Eugène, que morreu em 1736, tornou-se num dos mais destacados comandantes militares da Áustria depois de ter sido rejeitado do serviço militar francês por Luís XIV.
Ora a publicação do FPÖ conta a história da Segunda Ocupação Turca de Viena, em 1683 e cria uma ligação ao presente.
O partido, que alcançou 18,4% de votos nas eleições vienenses em 2005, tem mostrado ao longo dos anos a ligação entre a taxa de criminalidade e «os gangues profissionais da Europa de leste» e dos «imigrantes que não se querem integrar
O FPÖ tornou-se entretanto na segunda maior força política em vinte e três subúrbios de Viena e parece atrair um forte apoio dos jovens e dos homens da classe trabalhadora, que se consideram abandonados pelos políticos dominantes.

A parte forte da b.d. do FPÖ é quando apresenta uma personagem particularmente semelhante ao social-democrata Häupl e com defeitos muito específicos: é um bêbado cobarde que diz para si mesmo: «Não me importo se os Turcos se estabelecerem aqui com os seus minaretes, mesquitas e regras de obrigatoriedade do véu islâmico. Eu sou um cidadão do mundo e não um racista.»

No alvo, de facto... porque a elite é absolutamente igual em todo o Ocidente.

Entretanto, Strache - o de carne e osso - revelou publicamente que tem andado a usar um colete à prova de bala na maior parte das suas acções de campanha depois de ter recebido uma série de ameaças de morte, mas nega que tenha entre os seus guarda-costas algum segurança nazi já condenado em tribunal.

Falando sobre a b.d. criada pelo seu partido, o militante do SPÖ Peko Baxant admitiu «certas semelhanças com a realidade», mas quando lhe perguntam sobre se incita à violência, ele responde que não porque «as únicas criaturas que são espancadas na nossa b.d. são os zombies, e com eles não é possível discutir nada

Ora a hoste antirra e quejandas imundices passa a vida a guinchar que com os «nazis» não é possível discutir nada... pelo que aqui é só somar dois mais dois e perceber que se trata, de facto, de uma incitação à violência contra quem pensa de modo diferente do que os donos do sistema mandam «pensar» (leia-se, comer, engolir e papaguear, e quem o recusar é pecador).

E, como não podia deixar de ser, há aqui um descaramento quase inverosímil - porque na verdade quem se recusa sempre, mas sempre, a discutir seja o que for em matéria de «racismo», é, invariavelmente, a súcia da laia do SPÖ. Porque aquilo para esta espécie de «gente» é um dogma sagrado e quem recusar tal Verdade da Fé é maligno e acabou-se. Aliás, tanto recusam o diálogo que até fazem todos os possíveis para que os «racistas» nem sequer possam falar em público, precisamente porque sabem que não têm, como se vê em todos os casos, qualquer argumentação lógica a opôr aos «racistas» diante do Povo, e não querem que o Povo se aperceba disso...

Com efeito, o próprio Häupl declara, com um à vontade cuja estúpida ironia decerto lhe escapa, que não aceitará qualquer cooperação com o FPÖ porque, note-se, este partido «não tem nada com que contribuir quando se trata de falar sobre assuntos que interessam».

De notar que segundo recente sondagem, mais de quatro em cada dez austríacos consideraria aceitável uma coligação entre o FPÖ e o SPÖ. Entre os eleitores do FPÖ, a percentagem chega aos setenta e sete por cento; entre os eleitores do SPÖ, aos trinta e oito por cento.

Em Viena, um em cada cinco eleitores (1,14 milhões de pessoas) é estrangeiro. A maior parte é de origem turca, e, entre os turcos, quase oito em cada dez vota no SPÖ, enquanto dois por cento preferem o FPÖ. Entre os imigrantes de origem jugoslava, o apoio ao SPÖ é cerca de cinquenta e seis por cento, seguindo-se-lhe o do FPÖ, com vinte e sete por cento, sabendo-se, entretanto, que o FPÖ tentou ganhar o apoio da comunidade sérvia (ao fim ao cabo, são brancos europeus, indo-europeus, e com razões históricas para odiar os muçulmanos).
O actual presidente da câmara, líder do SPO, diz por seu turno que o problema actual da cidade é que tem tido demasiadamente poucos imigrantes desde 2005...

Pudera - este tipo de zombies é mais para o vampiro, alimenta-se é mesmo disto, de sangue alienígena.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

poucos imigrantes?

eu to ate pensando em excluir viena do meu tour pela europa central ano que vem por causa do lixo turco..

11 de outubro de 2010 às 05:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

se bem que to em duvida entre europa do norte e do leste tambem..

11 de outubro de 2010 às 05:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

sair do terceiro mundo pra ver terceiro mundo ainda pior?lol

11 de outubro de 2010 às 05:50:00 WEST  
Anonymous Anti-ex-ariano said...

«A parte forte da b.d. do FPÖ é quando apresenta uma personagem particularmente semelhante ao social-democrata Häupl e com defeitos muito específicos: é um bêbado cobarde que diz para si mesmo: «Não me importo se os Turcos se estabelecerem aqui com os seus minaretes, mesquitas e regras de obrigatoriedade do véu islâmico. Eu sou um cidadão do mundo e não um racista.»

AHAHHAHHA!!! Genial! O humor é, sem dúvida, uma das melhores vias para se chegar à verdade!

11 de outubro de 2010 às 16:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«A parte forte da b.d. do FPÖ é quando apresenta uma personagem particularmente semelhante ao social-democrata Häupl e com defeitos muito específicos: é um bêbado cobarde que diz para si mesmo: «Não me importo se os Turcos se estabelecerem aqui com os seus minaretes, mesquitas e regras de obrigatoriedade do véu islâmico. Eu sou um cidadão do mundo e não um racista.»

AHAHHAHHA!!! Genial! O humor é, sem dúvida, uma das melhores vias para se chegar à verdade!

pois, tem é de espalhar isso ao povo etnico nativo..

igual a doutrinação gramsciana naquele livro capitalismo para iniciantes dos gulaguistas..só que ao inves de gulaguismo, mostrarmos a verdade atraves da otica nacionalista etnica a serio..

11 de outubro de 2010 às 20:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Imaginem se fizessem desenhos sobre austríacos querendo invadir a Turquia e erguer igrejas com sinos no lugar de mesquitas com miranetes, digamos assim, uma história de entretenimento, imaginem no que isto resultaria!O que tentarão fazer para materem-se no poder.

11 de outubro de 2010 às 21:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Imaginem se fizessem desenhos sobre austríacos querendo invadir a Turquia e erguer igrejas com sinos no lugar de mesquitas com miranetes, digamos assim, uma história de entretenimento, imaginem no que isto resultaria!O que tentarão fazer para materem-se no poder.

isso não pode, por que é o coitadinho quem tem que destruir o meio e os gens do invejado e não o invejado tentar melhorar o meio do invejoso via colonias de povoamento como tentaram fazer em varias regiões do terceiro mundo a exemplo do cone sul e cia..

11 de outubro de 2010 às 23:05:00 WEST  

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