MESQUITA DOS AUTORES DO 11 DE SETEMBRO ENCERRADA PELAS AUTORIDADES ALEMÃS

A mesquita de Hamburgo frequentada pelos autores do 11 de Setembro foi ontem encerrada pela polícia

, que acredita que o local estaria novamente a ser usado como centro de recrutamento e radicalização de terroristas.
Há muito que a mesquita de Taiba, anteriormente conhecida como mesquita de Al-Quds, estava a ser vigiada pelas autoridades. No ano passado, um relatório da agência de segurança interna informara que o templo se tornara "num centro de atracção para os adeptos da jihad", e ontem mais de duas dezenas de polícias entraram no edifício, apreenderam documentos e computadores e selaram as instalações.
"Encerrámos a mesquita porque estava a ser usada como ponto de encontro e recrutamento de radicais islâmicos", afirmou o porta-voz do Ministério do Interior de Hamburgo, Frank Reschreiter, adiantando que a associação cultural que geria a mesquita foi ilegalizada e os bens do grupo confiscados.
O imã da mesquita, Mamoun Darkazanli, que tem dupla nacionalidade alemã e síria, está sob investigação por incitação ao terrorismo. Em 2004, chegou a ser detido a pedido da Espanha por suspeita de financiar a al--Qaeda, mas a Alemanha recusou extraditá-lo por falta de provas.
A mesquita de Hamburgo tornou-se conhecida por ter sido frequentada por Mohammed Atta, o ‘cérebro’ dos atentados do 11 de Setembro, e pelo menos dois dos outros terroristas envolvidos nos ataques contra as Torres Gémeas e o Pentágono, em 2001.

O clérigo radical indonésio Abu Bakar Bashir, antigo líder espiritual da Jemaah Islamiyah, o grupo responsável pelo atentado de Bali, em 2002, foi ontem detido por suspeita de pertencer a um novo grupo terrorista que planeava atacar hotéis e figuras públicas em Jacarta.
Bashir, de 72 anos, terá ajudado a fundar o Jemaah Ansharut Tauhid (JAT), um novo grupo terrorista ligado à al-Qaeda e sediado na província de Aceh, que está a ser investigado desde Fevereiro pelas autoridades indonésias. Segundo a polícia, o JAT estava a preparar atentados contra hotéis na capital indonésia e o assassinato de vários políticos, incluindo o presidente Susilo Bambang Yudhoyono.

E sucedem-se os casos, são uns a seguir aos outros, às toneladas, em catadupas... casos de clérigos, de especialistas, de conhecedores especializados do Islão que não sabem, coitados, o que a elite politicamente correcta tanto berra - que o Islão é a religião da paz... estes clérigos terroristas não sabem que o Al-Andalus era uma maravilha tolerante e que a sua religião prega a tolerância e a harmonia...

Ou então a «paz» que o Islão prega é tão somente a paz da submissão dos infiéis aos muçulmanos, e destes ao seu Deus do deserto. Mas esta é a parte «islamófoba» da questão e há quem esteja em tribunal por dizer coisas sobre isso...