quarta-feira, fevereiro 10, 2010

O PNR CONTRA O TGV

A polémica é pertinente. As próprias populações das diversas zonas por onde irá passar o TGV interrogam-se da sua verdadeira necessidade, tendo em conta os milhões de euros que serão empregues na sua construção face á situação actual do país assim como, se a escolha dos traçados servem de facto os seus interesses e não outros. São as pessoas que se deslocam diariamente, recorrendo aos transportes públicos que se manifestam e, melhor que ninguém, sabem quais são as reais necessidades no que diz respeito ao tema, e a quem pouco importa as soluções ‘megalómanas’ apresentadas, as quais servem somente para beneficiar algumas empresas e servir interesses externos. São estas pessoas nos locais quem têm manifestado o seu desagrado com a passagem do TGV e uma profunda incompreensão do porquê destas obras, nos dias de hoje, pois não representam qualquer ajuda ou solução para nenhuma das áreas mais necessitadas.
O sacrifício que se tenta fazer crer necessário e que se exige para viabilizar tais obras, em nome de um dito ‘progresso’, e que se impõe como indispensável e inevitável, há muito começou a ser visto com desconfiança por grande parte dos portugueses. Este suposto ‘progresso’, já desacreditado, tem irresponsavelmente servido de sistemática desculpabilização para os milhões de euros gastos como uma solução para a ‘crise’, encarada como um ‘monstro’ alheio à acção dos governos e do sistema capitalista actual. Mas tais argumentos já pouco convencem o povo português.
(...)
O erário público é delapidado nestas aventuras, sendo ele tão necessário para as famílias portuguesas e para muitas outras áreas fulcrais ao nosso desenvolvimento e bem-estar, relegando assim estas realidades para um segundo plano. Além disso, são também sacrificadas, inevitavelmente, as prioridades das autarquias obrigatoriamente envolvidas no macro-projecto imposto, que se apresenta como indispensável e sem discussão.

É um crime que num país onde não existe trabalho, se invista em “altas velocidades” que passam á frente dos olhos de muitos que nunca delas irão usufruir, o que reflecte bem a irresponsabilidade e atitude que há muito caracteriza este governo e que deixa antever o rumo que, a persistir, irá arrastar Portugal para a miséria e para o desequilíbrio interno total.
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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Que história é essa de que o erário público é necessário às famílias portuguesas? Podes desenvolver?

10 de fevereiro de 2010 às 13:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O PNR continua parado!
Esta direcçao ainda é pior que as outras anteriores,estes actuais nem aos próprios militantes dão cavaco.

10 de fevereiro de 2010 às 14:21:00 WET  

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