TERRORISMO DE RUA EXTREMO-ESQUERDISTA - NA GRÉCIA, MAS TAMBÉM NA ALEMANHA

A comunicação social tem referido o que se está a passar na Grécia em matéria de violência de extrema-esquerda, engendrada de antemão, planeadamente, tanto que há nesta agitação vários não gregos - italianos, albaneses - a ajudar à grande festa esquerdista de ataque «ao sistema», isto é, àquilo a que a súcia esquerdista chama sistema, que é simplesmente um governo (temporariamente) regido pela Direita, ou, pelo menos, pela não-esquerda.

Não se tem ouvido é uma palavra sobre o que está a acontecer na Alemanha, mais concretamente em Berlim e em Hamburgo:
- na capital, grupos de anarquistas, ou extremo-esquerdistas sem lei, atacam esquadras da polícia e até já gabinetes políticos do Estado, no que constitui, segundo o líder da União da Polícia Alemã, uma «declaração de guerra» contra o Estado; cocktails Molotov e bombas de tinta foram atiradas contra instalações policiais, enquanto edifícios do partido Social-Democrata e Democrata-Cristão foram vandalizados com grafitis anti-guerra;
- em Hamburgo, à mesma hora (na passada noite de quinta-feira), cerca de dez mascarados atacaram um recinto da polícia, incendiando um veículo policial e danificando outras viaturas da polícia, além de partirem janelas à pedrada.

Na sexta-feira à tarde, uma ala meridional da chancelaria de Berlim foi vandalizada, tendo três das suas árvores de Natal sido manchadas com tinta.

Embora não haja feridos a registar, trata-se, segundo as forças policiais, de sinais do crescimento da capacidade organizativa da extrema-esquerda para atacar as forças da ordem: «os ataques foram tudo menos espontâneos, foram executados de maneira quase profissional.»

A polícia apelou à conferência dos ministros de Estado, a decorrer em Bremen, que tomem de imediato uma atitude, endurecendo as penas de prisão para ataques contra a polícia e aumentando o contingente policial, ao que os responsáveis pelo Poder parecem fazer orelhas moucas. A polícia avisa: «Não temos polícia que chegue para conduzir uma boa acção de vigilância destes grupos. Precisamos que sejam levados a sério. Estão preparados para matar pessoas. É pura coincidência que nenhum oficial tenha sido morto na noite passada, mas receamos que isto esteja para acontecer.»

A violência anarquista tem vindo a crescer em Hamburgo e em Berlim, aumentando por isso os confrontos entre manifestantes e a polícia e entre extremo-esquedistas e grupos de extrema-direita, bem como os danos à propriedade privada.

No ano passado, setenta e dois veículos foram incendiados. Este ano, cento e vinte e cinco automóveis, muitos deles de luxo, tiveram o mesmo destino, por obra do grupo Autonomen, de Berlim. Em Hamburgo, a cifra de carros a arder chega já aos cento e cinquenta este ano.

Os extremistas de Esquerda emitiram já uma declaração a explicar o móbil da sua campanha de violência - o envio de tropas para o Afeganistão. O seu comunicado termina com a seguinte frase: «Não há sítios seguros!»

Curiosamente, não se ouvem as vozes de burro politicamente correctas a sequer comentar estes acontecimentos. Enfim, pode ser que caiam no esquecimento, ou melhor, que nem sequer cheguem ao conhecimento do grande público, e depois assim é fácil continuar a dizer que a extrema-direita é que é violenta e perigosa porque um skinhead deu um estalo num negro...