PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU DIZ QUE HOMOSSEXUALIDADE DEVE CONTINUAR A SER CRIMINALIZADA

Mais uma vez, a elite político-cultural que domina os mérdia está silenciosa perante a, digamos, sui generis interpretação dos direitos humanos por parte de um destacado muçulmano... fala-se (aliás, não se fala...) do líbio Ali Abdussalam Treki, novo presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, que já antes disso era o secretário líbio dos Assuntos da União Africana.
Treki abriu a sexagésima-quarta sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas com uma conferência de imprensa; e quando o questionaram sobre a resolução da ONU a respeito da descriminalização mundial da homossexualidade, respondeu o seguinte: «Este assunto é muito sensível, muito susceptível. Como muçulmano, não sou a favor disso... não é aceite na maioria dos países. A minha opinião não é de todo a favor desta matéria. Penso que não é realmente aceitável pela nossa religião, a nossa tradição. Não é aceitável na maior parte do mundo. E há alguns países que permitem isso, pensando que é uma espécie de democracia... eu penso que não.»

Já se sabia que a homossexualidade é punida com pena de morte em nada menos do que oitenta e seis países do mundo. Mas que um indivíduo, vindo desse terceiro-mundo e sendo contra a descriminalização da homossexualidade, chegasse ao cargo que ora ocupa, isso é que não se esperaria que acontecesse tão cedo.

Efectivamente, o lóbi muslo é incomparavelmente mais poderoso do que o lóbi gay... e ai de quem reprovar as palavras de um muçulmano, que é logo anatemizado, pela Nova Inquisição, com o rótulo de blasfemo, isto é, de racista...

Uma representante do comité dos Negócios Estrangeiros, dos EUA, comentou que se observa aqui mais um testemunho de como a ONU está dominada por gente que advoga o ódio e a intolerância. Mas isto não assusta nem tampouco incomoda a elite bem pensante; já se um nazi chegar ao governo de um pequeno país europeu, aí já é o Deus me livre...