SEXAGENÁRIO BRUTALMENTE ESPANCADO E ROUBADO
Quando saiu ontem de manhã da cama, Leonel Marques nem imaginava o que lhe estava reservado. Aos 68 anos, preparava-se – como sempre – para ir passear a sua cadela no Laranjeiro, em Almada, mas assim que abriu a porta de casa, pouco depois das 09h00, levou logo um soco que o deixou prostrado no chão. E quando se levantou já tinha dois homens de caçadeiras apontadas à sua cabeça. "Senti um medo muito grande, pensei que me iam dar um tiro", recorda a vítima ao CM.
"Disseram-me, mais do que uma vez, que me matavam se não lhes desse todo o dinheiro que tinha em casa", conta Leonel Marques. Ao ver que o homem estava a reagir ao assalto, os dois perigosos ladrões continuaram a dar-lhe murros na cara, ao mesmo tempo que o pontapeavam. Ficou sem, pelo menos, três dentes. Não satisfeitos, os dois ainda ataram as mãos e os pés da vítima e amarraram-na a uma árvore do quintal, que tem junto à casa. "Aí fiquei logo quietinho e eles fizeram tudo o que quiseram e lhes apeteceu dentro da minha casa", diz Leonel Marques.
Em apenas quinze minutos, o homem ficou sem os setenta euros que guardava no quarto, para além de vários prejuízos materiais. "Partiram tudo em que mexeram lá dentro. Os dois mais pareciam um verdadeiro furacão", contou a vítima minutos depois ao CM, que chegou ao local ainda antes da Judiciária.
Depois de tirarem todo o dinheiro que estava em casa, os dois assaltantes ainda procuraram por outros bens de valor, mas ficaram--se pelos setenta euros. Depois de concretizarem o assalto puseram--se em fuga e deixaram o homem amarrado no quintal. Valeu-lhe um vizinho que o socorreu.
Leonel Marques não esconde a revolta que sente pelo que lhe aconteceu, dentro da sua própria casa, quando se preparava para ir passear a cadela pouco depois de acordar. "Foi a primeira vez que levei uma sova destas. Marcaram-me a cara toda com as unhas. Onde é que isto vai parar?", pergunta.
"ESPERARAM QUE SAÍSSE DE MANHÃ PARA ATACAR"
Ainda a refazer-se do susto que viveu ontem de manhã, Leonel Marques tenta agora perceber como os dois assaltantes o conseguiram atacar e roubar em plena luz do dia. "Ainda nem acredito que isto me aconteceu. De certeza que estavam à minha espera no quintal", diz o homem ao CM. Mal abriu a porta de casa, a vítima foi surpreendida pelos dois ladrões. Para além disso, Leonel afirma que os assaltantes já traziam as fitas para lhe amarrarem os pés e as mãos. "São muito profissionais. Já tinham planeado muito bem como as coisas iam acontecer", relata o homem, que apesar de tudo ainda se considera uma pessoa "com muita sorte" por não lhe ter acontecido coisa pior. "Armados como eles estavam acho que já é muito bom estar vivo", acaba por dizer.
"NINGUÉM ESTÁ SEGURO. NEM NA NOSSA CASA..."
Foram várias as pessoas que se juntaram ontem de manhã junto de Leonel Marques, para o apoiarem depois das violentas agressões de que foi alvo à saída de casa. Durante horas, a vítima esteve rodeada de vários amigos, que ficaram chocados com os murros e pontapés que o homem levou antes de sair de casa. Além disso, demonstraram ainda ter muito receio da vaga de assaltos violentos que tem assolado o País e de um modo especial a Margem Sul. "Ninguém está seguro. Nem na nossa casa estamos a salvo", conversavam entre si, mostrando-se bastante solidários com o caso do homem de 68 anos.
PORMENORES
ACTUARAM ENCAPUZADOS
Os dois ladrões actuaram encapuzados e de luvas, não permitindo à vítima fazer uma descrição dos mesmos à PJ.
"SÓ QUERIAM DINHEIRO"
Leonel Marques diz que os assaltantes queriam apenas dinheiro. "Eles só queriam dinheiro e pensavam sempre que eu tinha muito mais guardado em casa."
LADRÕES A MONTE
Ao que o CM conseguiu apurar, os dois assaltantes ainda não tinham sido ontem à noite capturados pela polícia.
"Disseram-me, mais do que uma vez, que me matavam se não lhes desse todo o dinheiro que tinha em casa", conta Leonel Marques. Ao ver que o homem estava a reagir ao assalto, os dois perigosos ladrões continuaram a dar-lhe murros na cara, ao mesmo tempo que o pontapeavam. Ficou sem, pelo menos, três dentes. Não satisfeitos, os dois ainda ataram as mãos e os pés da vítima e amarraram-na a uma árvore do quintal, que tem junto à casa. "Aí fiquei logo quietinho e eles fizeram tudo o que quiseram e lhes apeteceu dentro da minha casa", diz Leonel Marques.
Em apenas quinze minutos, o homem ficou sem os setenta euros que guardava no quarto, para além de vários prejuízos materiais. "Partiram tudo em que mexeram lá dentro. Os dois mais pareciam um verdadeiro furacão", contou a vítima minutos depois ao CM, que chegou ao local ainda antes da Judiciária.
Depois de tirarem todo o dinheiro que estava em casa, os dois assaltantes ainda procuraram por outros bens de valor, mas ficaram--se pelos setenta euros. Depois de concretizarem o assalto puseram--se em fuga e deixaram o homem amarrado no quintal. Valeu-lhe um vizinho que o socorreu.
Leonel Marques não esconde a revolta que sente pelo que lhe aconteceu, dentro da sua própria casa, quando se preparava para ir passear a cadela pouco depois de acordar. "Foi a primeira vez que levei uma sova destas. Marcaram-me a cara toda com as unhas. Onde é que isto vai parar?", pergunta.
"ESPERARAM QUE SAÍSSE DE MANHÃ PARA ATACAR"
Ainda a refazer-se do susto que viveu ontem de manhã, Leonel Marques tenta agora perceber como os dois assaltantes o conseguiram atacar e roubar em plena luz do dia. "Ainda nem acredito que isto me aconteceu. De certeza que estavam à minha espera no quintal", diz o homem ao CM. Mal abriu a porta de casa, a vítima foi surpreendida pelos dois ladrões. Para além disso, Leonel afirma que os assaltantes já traziam as fitas para lhe amarrarem os pés e as mãos. "São muito profissionais. Já tinham planeado muito bem como as coisas iam acontecer", relata o homem, que apesar de tudo ainda se considera uma pessoa "com muita sorte" por não lhe ter acontecido coisa pior. "Armados como eles estavam acho que já é muito bom estar vivo", acaba por dizer.
"NINGUÉM ESTÁ SEGURO. NEM NA NOSSA CASA..."
Foram várias as pessoas que se juntaram ontem de manhã junto de Leonel Marques, para o apoiarem depois das violentas agressões de que foi alvo à saída de casa. Durante horas, a vítima esteve rodeada de vários amigos, que ficaram chocados com os murros e pontapés que o homem levou antes de sair de casa. Além disso, demonstraram ainda ter muito receio da vaga de assaltos violentos que tem assolado o País e de um modo especial a Margem Sul. "Ninguém está seguro. Nem na nossa casa estamos a salvo", conversavam entre si, mostrando-se bastante solidários com o caso do homem de 68 anos.
PORMENORES
ACTUARAM ENCAPUZADOS
Os dois ladrões actuaram encapuzados e de luvas, não permitindo à vítima fazer uma descrição dos mesmos à PJ.
"SÓ QUERIAM DINHEIRO"
Leonel Marques diz que os assaltantes queriam apenas dinheiro. "Eles só queriam dinheiro e pensavam sempre que eu tinha muito mais guardado em casa."
LADRÕES A MONTE
Ao que o CM conseguiu apurar, os dois assaltantes ainda não tinham sido ontem à noite capturados pela polícia.
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