segunda-feira, dezembro 15, 2008

AS TRADIÇÕES DE NATAL QUE OFENDEM «OUTRAS RELIGIÕES» NO REINO UNIDO...

Na localidade inglesa de South Shields, uma moradora foi aconselhada, pela companhia que detém as casas da região, a retirar as luzes e demais enfeites de Natal que tinha colocado à entrada do seu domicílio, porque, note-se, tais adereços poderiam «ofender os vizinhos», que são do Bangladesh (dominada pelo Islão...) e da China.
Posteriormente, foram-lhe pedido desculpas públicas, mas não se pense que de um caso isolado se trata: o chamado «Exército da Salvação» que todos os Natais marcha pelas ruas fazendo soar os seus «collection tins», espécie de objectos festivos cujo nome em Português me não ocorre de momento mas que podem ver nesta foto, vai deixar de o poder fazer, porque, segundo as autoridades, o som dos «collection tins» pode ser intimidatório para pessoas de outras religiões...

Já o berro do «muezzin» a chamar para a oração muçulmana é coisa que não ameaça ninguém, por isso pode ser ouvido em altos berros por toda a parte do Reino Unido onde haja comunidade muçulmana, incluindo em Oxford, onde a população indígena se diz particularmente incomodada com tal barulheira, como aqui se vê...

39 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Na minha opinião, que se mantenha os collection tins e os berro do "muezzin" também. E que cada um respeite a orientação religiosa do vizinho, da mesma forma que os religiosos devem respeitar a paz da vizinhança. :)

15 de dezembro de 2008 às 20:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

hehe o mesmo de sempre, tudo a pensar nos estrangeiros.
discriminar e incomodar os nativos? ah que se lixe, eles que aguentem.

15 de dezembro de 2008 às 20:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não, não... nem os nativos, nem os estrangeiros...
Se um respeitar o outro, todos podem viver em paz. :)

15 de dezembro de 2008 às 20:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Se um respeitar o outro, todos podem viver em paz. :)"


não senhor. era o que faltava. os estrangeiros não podem cá estar e têm que voltar à terra deles, quer se portem bem, quer se portem mal.

senão qualquer dia são maioria e controlam tudo, com o pretexto de que "são bonzinhos" e "portam-se bem"

15 de dezembro de 2008 às 21:08:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Na minha opinião, que se mantenha os collection tins e os berro do «muezzin» também.»

Na minha opinião põem-se os sinos de todas as igrejas a dar as horas todos dias e todas as noites.

15 de dezembro de 2008 às 23:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

pa o melhor é fazer como na Noruega, incendeia-se tudo.
Igrejas, Mesquitas, Sinagogas, enfim vai tudo po caralho com lume.

É preciso Blackmetaleiros com coragem, va...

16 de dezembro de 2008 às 01:21:00 WET  
Blogger Caturo said...

senão qualquer dia são maioria e controlam tudo, com o pretexto de que "são bonzinhos" e "portam-se bem"

De facto, os alienígenas «bem integrados» socialmente são a longo prazo mais perigosos do que os que se portam mal. São mais perigosos, não por qualquer maldade ou má fé inerente, mas sim porque acabam por trazer a diluição e/ou a substituição étnica.

16 de dezembro de 2008 às 10:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Eles só vão se misturar étnicamente se houverem portugas dispostos a miscigenação.
Será que é isso que os nacionalistas tem tanto medo? Que suas gajas prefiram os estrangeiros do que aos próprios cidadãos da Lusitânia?

16 de dezembro de 2008 às 11:10:00 WET  
Blogger Caturo said...

Pois quando as portuguesas vivem em ambientes pejados de alienígenas, nos quais esses alienígenas constituem o poder social real, palpável, e como se não bastasse, ainda são promovidos pelos mérdia como modelo a seguir e como merecedores de todas as desculpabilizações, é de esperar que muitas portuguesas, que por outro lado recebem uma educação deformadora, acabem por unir-se a alienígenas...

Claro que isso não nos compromete. Quando/se chegar uma determinada hora decisiva, consideraremos que qualquer criança russa, grega, ou arménia é mais da nossa gente do que um mulato nascido na Amadora.

16 de dezembro de 2008 às 11:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

É a velha disputa do reino animal: machos lutando por fêmeas. E quando novos machos chegam ao bando para lutar pelas fêmeas, os machos que já faziam parte do bando começam a ficar com medo de perdê-las.

16 de dezembro de 2008 às 11:34:00 WET  
Blogger Caturo said...

Pois, mas o pior é quando há no «velho bando» certa bandidagem que apunhala os machos velhos pelas costas, ou pura e simplesmente os impede de se defenderem, ou os demoniza, culpando-os de simplesmente quererem defender-se, ou está de pacto com os machos novos. Não se trata pois de uma simples competição do reino animal, que no reino animal não há coisas destas.

16 de dezembro de 2008 às 11:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

De resto, o próprio «bando» é capaz de gerar machos novos, não precisa de machos vindos de outros «bandos».

16 de dezembro de 2008 às 11:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mas invariavelmente, como no reino animal, novos machos virão de fora do bando. É a lei da Natureza.

16 de dezembro de 2008 às 12:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

a maior parte das portuguesas vai atrás do cliché: "casar com brancos é racismo", "andar com altos, loiros, de olhos azuis é racismo". por isso, a maior parte anda com a maior escumalha abjecta que existe: desde pretos, mulatos, cabritos, ciganos, marroquinos, bandidos, drogados, delinquentes, etc, etc...
porque acham que tudo o resto é racismo e "preconceito"
além do mais, a escumalha já é mesmo a maioria, controla quase tudo. tratam as mulheres como animais e o irónico é que elas gostam...
o resto é conversa.

16 de dezembro de 2008 às 12:36:00 WET  
Blogger Caturo said...

Mas invariavelmente, como no reino animal, novos machos virão de fora do bando. É a lei da Natureza.

Também é a lei da Natureza que o bando se defenda.

O que de certeza não é a lei da Natureza é que haja no bando quem esteja a sabotar a acção dos machos do próprio bando, isso é que não é a lei da Natureza.

16 de dezembro de 2008 às 12:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ariano

Então, no fim de tudo é isso? Resumindo bem, a xenofobia é porque os estrangeiros estão ficando com suas mulheres? Porque elas preferem a eles?

16 de dezembro de 2008 às 12:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, no reino animal, confrontar os machos que vêm de fora é uma forma de mostrar para as fêmeas do bando que se é melhor que os demais. É para isso que serve o combate entre os animais
Porém entre os humanos, esse não é o comportamento ideal. Existem outras maneiras de mostrar à fêmeas que um macho é a melhor escolha.
Se você for realmente a melhor escolha, as fêmeas não olharam para os machos de fora, concorda?

16 de dezembro de 2008 às 12:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Resumindo bem, a xenofobia é porque os estrangeiros estão ficando com suas mulheres?"


não. a "xenofobia" é porque não quero uma Europa mulata daqui a 50, 100 ou 500 anos. é dificil perceberes isso? nada tem a ver com "ciumes"...

16 de dezembro de 2008 às 14:04:00 WET  
Blogger Caturo said...

É para isso que serve o combate entre os animais
Porém entre os humanos, esse não é o comportamento ideal.


Ah bom... então afinal é preciso recorrer a meios que não conduzam a esse combate...


Existem outras maneiras de mostrar à fêmeas que um macho é a melhor escolha.
Se você for realmente a melhor escolha, as fêmeas não olharam para os machos de fora, concorda?


Não, se o que se entende por «melhor» for determinado por quem quer impingir os machos de fora às fémeas da tribo.

De resto, como o Ariano diz, não é uma questão de competição individual, pessoal, que é o que você está a querer fazer crer ao puxar a conversa para a história dos animais, mas sim de salvaguarda da Estirpe - eu pura e simplesmente quero que o meu país continue a ser habitado pela minha gente, quero por isso que a minha gente continue a existir, e não gosto de andar pela rua e só ver adultos e crianças negros e mulatos.

16 de dezembro de 2008 às 15:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ariano, você não falou há pouco, no outro tópico, que não se tratava de xenofobia? Quero contra apenas o imigracionismo?

16 de dezembro de 2008 às 15:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Errata: "(...) Que era contra apenas o imigracionismo?"

16 de dezembro de 2008 às 15:43:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"(...) Que era contra apenas o imigracionismo?"


bom, em primeiro lugar, quem escreveu isso não fui eu. foi o Titan.
em 2º lugar, eu subscrevo o que o Titan disse, e até escrevi xenofobia entre aspas ""

isto não é xenofobia, porque xenofobia é aversão a tudo o que é diferente.
isto é simplesmente anti-imigracionismo, anti-mistura e europeismo.
trata-se pois de anti-racismo, pois o verdadeiro racismo é o que quer acabar com as raças e as identidades através da mistura.
trata-se unicamente de preservar a identidade da Europa.

16 de dezembro de 2008 às 15:50:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ariano, desculpe... vocês são tantos que as vezes me confundo.

Não vou tentar convencê-los de nada, pois estou seguro que não conseguiria, mesmo que quisesse.

Mas como testemunho, falo-vos das comunidades de imigrantes europeus que vivem ao sul do Brasil. Nestas, mesmo vivendo em um país multi-racial, encontram-se pessoas preservando os costumes a cultura de seus antepassados. Há vários grupos de danças, artesanato, música folclórica etc.

Lembro inclusive de ter visto um mulato, filho de pai alemão e mãe negra, dançando em um grupo desses, que além disso, falava alemão fluentemente.

Pessoas julgadas pelo o que são e não apenas por sua embalagem. :)

16 de dezembro de 2008 às 16:37:00 WET  
Blogger Caturo said...

A «embalagem» neste caso não se deita fora, não é como uma casca de banana, uma pessoa não é uma banana, embora haja por aí muitos «bananas». A «embalagem» é parte integrante da identidade do indivíduo e não há identidade humana sem raça. A «embalagem» é crucial para a auto-imagem de si próprio, para a relação com os outros e para o espírito de coesão do grupo.

16 de dezembro de 2008 às 17:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Lembro inclusive de ter visto um mulato, filho de pai alemão e mãe negra, dançando em um grupo desses, que além disso, falava alemão fluentemente."


pois. é precisamente isso que queremos evitar. a "mulatização" da sociedade e aniquilação das identidades.
falar alemão e dançar , nunca será uma identidade.
mas ser preto ou germânico, sim, é uma identidade.
ora, esse "mulato" já não tem identidade, e nunca a terá. não é alemão nem africano. é um meio de...nada.

16 de dezembro de 2008 às 18:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ariano, isso é uma questão de ponto de vista: talvez ao invés de não ser nem africano nem alemão, ele seja os dois: africano e alemão ao mesmo tempo.

16 de dezembro de 2008 às 18:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

" ele seja os dois: africano e alemão ao mesmo tempo."


não. não é nada. é simplesmente mulato.

se eu for resultado do cruzamento de sangue celta com sangue germano - e no meu caso, isso até é provável ;) - então eu serei um celto-germano, ou então só um deles, consoante a maioria no sangue.

agora, mistura de sangue não-europeu (ainda por cima negro) com sangue germânico, não é nada. é apenas mestiçagem e mulatização pura e dura...

16 de dezembro de 2008 às 18:36:00 WET  
Blogger Caturo said...

africano e alemão ao mesmo tempo.

Pois, mas, do nosso lado, não queremos híbridos. A identidade de um Povo passa pela estética, pela imagem que tem de si próprio, e tal não existe sem a raça.

16 de dezembro de 2008 às 18:44:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Bom, celta + germano pode ser um celto-germano ou pode ser um Nada, dependendo do ponto de vista.

Enquanto o mulato dançarino pode ser um nada ou um afro-alemão ou um germano-africano.

Pontos de vista diferentes. Só sei que ninguém naquele grupo se importava em ele ser mestiço.

16 de dezembro de 2008 às 19:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

José disse...
Ariano, isso é uma questão de ponto de vista: talvez ao invés de não ser nem africano nem alemão, ele seja os dois: africano e alemão ao mesmo tempo.

Não se pode ser duas coisas diferentes ao mesmo tempo. Acho que isto tem a ver alguma coisa com a física.

17 de dezembro de 2008 às 14:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Titan, se é para falar de física, uma "coisa" pode ser duas ao mesmo tempo sim. Vide o exemplo da luz, que é onda e partícula ao mesmo tempo. :)

17 de dezembro de 2008 às 15:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

José, essas duas coisas não são antagónicas.

17 de dezembro de 2008 às 16:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Este brasileiro é mesmo típico (zuca jose)tudo se resume a cona!

17 de dezembro de 2008 às 17:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Na zucalandia é buxeta.

17 de dezembro de 2008 às 17:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Titan, claro que matéria e energia são coisas antagônicas. Fugistes das aulas de física?

17 de dezembro de 2008 às 18:43:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

José disse...
Titan, claro que matéria e energia são coisas antagônicas. Fugistes das aulas de física?

Como se E=MC^2?

17 de dezembro de 2008 às 20:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

José disse...
Bom, celta + germano pode ser um celto-germano ou pode ser um Nada, dependendo do ponto de vista.

Bem, racialmente não é um híbrido, portanto é alguma coisa.

17 de dezembro de 2008 às 20:17:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"portanto é alguma coisa."


exacto. é indo-europeu, mas não é só isso.
os celtas também têm o seu quê de germanos.
é bom assinalar que a civilização celta surgiu na Europa Central, nas margens do Danúbio, com as civilizações de Halstatt e La Téne.

os celtas e germanos são irmãos, quer racialmente, quer culturalmente...

18 de dezembro de 2008 às 15:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

sabiam que, quer nas tribos celtas, quer nas tribos germanas, os chefes eram coroados precisamente da mesma maneira? colocados em cima de escudos e levantados por vários homens...
D. Afonso Henriques foi assim coroado.

de resto, os celtas e os germanos eram avançados na metalurgia, ambos eram e são povos tribalistas, eram politeistas. ambos se espalharam pela Europa Ocidental, cada um a seu tempo...
e racialmente têm muitas afinidades, como se pode observar a olho nu.
claro que também têm diferenças, sobretudo a nível linguistico.

18 de dezembro de 2008 às 19:55:00 WET  

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