ALERTA À EUROPA - PARTIDO SUSPEITO DE ISLAMISMO NA TURQUIA NÃO FOI ABOLIDO E CONTINUA A GOVERNAR O PAÍS QUE QUER ENTRAR NA U.E.

O Supremo Tribunal da Turquia negou a ilegalização do partido do poder, AKP (Partido da Justiça e do Desenvolvimento),, acusado de querer islamizar o país e assim destruir a sociedade laica imposta no século passado por Kemal Attaturk e garantida na actualidade pela força das armas dum exército laicista e pelo controlo que as elites laicas exercem ao nível político, jurídico e mediático.
O Tribunal Constitucional aplicou uma pena menor contra o AKP, cortando pela metade o seu financiamento estatal. O partido estava acusado de estar a querer introduzir o Islão no regime legal turco, militantemente laicista. Uma das bases desta acusação foi o facto de o actual governo, cujo primeiro-ministro Tayyip Recep Erdogan é líder do AKP, pretender suspender a proibição do véu islâmico nas universidades. Uma condenação em tribunal implicaria o fim do partido.

Erdogan diz por seu turno que o seu partido irá continuar a garantir os valores laicos do país.
O mesmo Erdogan declarou nos anos noventa, quando era presidente da câmara de Istambul, o seguinte:
«Se as pessoas quiserem, é óbvio que o secularismo acaba. Não se pode governar este povo pela força; não se tem poder para isso. O secularismo não funciona se o Povo não quiser. E o facto é que noventa e nove por cento das pessoas deste país são muçulmanas. Não se pode ser laico e muçulmano! Ou se é laico ou se é muçulmano! É impossível que ambos coexistam! Portanto, não é possível que uma pessoa diga "sou muçulmano" e a seguir diga "e também sou secular".
E porque não?
Porque Alá, o criador dos muçulmanos, tem poder e governo absoluto!»

De lembrar também que em 2005 responsabilizou o governo francês pelos motins levados a cabo pelos «jovens» norte-africanos, atribuindo a origem da violência à proibição do véu islâmico nas escolas francesas, como que a justificar o procedimento dos pobres muslos incompreendidos...