A RAIZ DA INDEPENDÊNCIA PÁTRIA - BATALHA DE S. MAMEDE
Foi no dia 24 de Junho de 1128 que D. Afonso Henriques assumiu a liderança do Condado Portucalense ao derrotar as forças da sua mãe, D. Teresa de Leão, e do respectivo amante, o conde galego Fernão Peres de Trava.
Aquele que viria a ser o primeiro rei português contou nesta batalha com a força e lealdade de Afonso Nunes de Barbosa, D. Paio Soares da Maia (arcebispo de Braga), Egas Moniz de Cresconhe, Egas Moniz de Ribadouro, Ermígio Moniz de Ribadouro, Fernão Captivo (Alféres-Mor), Garcia Soares, Godinho Fafes de Lanhoso, Gonçalo Mendes da Maia «O Lidador», Gonçalo Mendes de Sousa, Nuno Soares Velho, Paio Mendes, Paio Ramires Ramirão, Sancho Nunes de Barbosa, Soeiro Mendes de Sousa...É ao vencer a batalha que D. Afonso Henriques se proclama «Príncipe de Portugal» e declara a independência do seu reino, tendo depois tomado o título de «rei» em 1139, condição que após uma gesta de incessantes combates conseguiu ver reconhecida pelo rei de Leão e Castela em 1143, ao passo que a Igreja só em 1179 o aceitou como monarca.
Este episódio da História Nacional tem aliás sido injustamente esquecido, quando na verdade se afigura talvez o mais determinante e seguramente o mais simbólico de todos. É quando proclama que o seu condado passa a ser reino que o fundador da Pátria atravessa o Rubicão, por assim dizer - dá um passo decisivo e irreversível, matriz da independência política da Nação.
10 Comments:
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
(...)
Heróis do Mar, Nobre Povo,
Nação Valente e Imortal
Levantai hoje de novo
O Esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a Voz
Dos Teus Egrégios Avós,
Que hão-de guiar-te à Vitória!
Às armas! Às armas!
Sobre a terra, sobre o mar!
Às armas! Às armas!
Pela Pátria Lutar!
Contra os canhões marchar, marchar!
Desfralda a Invicta Bandeira
À Luz Viva do teu Céu
Brade à Europa, à Terra inteira!
Portugal não pereceu!
Beija o Solo teu jucundo
O Oceano a rugir de amor
E o teu braço vencedor
Deu novos mundos ao mundo!
Às armas! Às armas!
Sobre a terra, sobre o mar!
Às armas! Às armas!
Pela Pátria Lutar!
Contra os canhões marchar, marchar!
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir!
Seja o eco duma afronta
O sinal de Ressurgir!
Raios dessa Aurora forte
São como beijos de Mãe
Que nos guardam nos sustêm
Contra as injúrias da sorte!
Às armas! Às armas!
Sobre a terra, sobre o mar!
Às armas! Às armas!
Pela Pátria Lutar!
Contra os canhões marchar, marchar!
GOSTEI!
mais valia termos ficado com a Galiza e dependentes de Espanha.
Estavamos melhor e o repovoamento teria sido melhor feito. Ao menos nao deixariam ficar mourarias.
Ainda hoje estaríamos submetidos a Castela, como está a Galiza. E Castela tem ao fim ao cabo tanto (ou mais) sangue mouro como Portugal.
Portanto, mais vale a soberania, que não há nada de tão belo como a independência. Já Viriato dizia que «a Pátria está na liberdade».
"A MINHA PÁTRIA É A MINHA LÍNGUA."
Fernando Pessoa
A MINHA, NÃO.
Caturo
A tua pátria é Israel.Podes ir para lá,vai,vai...
Não é um anónimo apátrida quem me diz qual é a minha pátria.
D.Afonso Henriques não lutou sozinho.A seu lado estavam os barões portucalenses, pelo que as raízes da nossa pátria têm um pendor claramente nacionalista.A posição de D. Teresa baseava a sua força na partilha do tálamo com o Trava.
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