«DISSE QUE O ISLÃO PODE SER INTERPRETADO DUM MODO LIBERAL? CRIMINOSA!!!»

Lá para o Hindustão, consta que uma jornalista paquistanesa de credo muçulmano, Aroosa Alam, possa estar romanticamente envolvida com um político de religião Sikh. Por causa disso, um imã indiano emitiu uma fatwa contra a senhora, visto que esta quebrou a lei da chária ao visitar um homem sem ser acompanhada por um familiar do sexo masculino.

O imã apela ao boicote social contra a jornalista e diz que se o caso tivesse lugar na Arábia Saudita, ela já tinha sido apedrejada até à morte...

Apelou também a que o clero muslo do Paquistão a excomungue.

Aroosa Alam respondeu que, na sua opinião, o Islão não proíbe uma amizade, e que a interpretação religiosa do Islão é errada, visto que esta religião é muito liberal.
Estas palavras motivaram a ira da população islâmica, que, no Estado indiano em que a fatwa foi emitida, foram para as ruas queimar a efígie da jornalista. Um porta-voz do movimento chegou mesmo a declarar que «as afirmações dela não são toleráveis, e por isso as nossas organizações em todo o norte da Índia vão queimar efígies dela.»


Curioso - faz-se tanta barulheira por causa duma jornalista que pode estar a ter um caso amoroso com um político sikh, e não há nenhuma multidãozinha, por pequena que seja, a vir para a rua queimar efígies de Osama bin Laden, visto que este faz intepretações violentas do Alcorão?...
«««Se calhar, mas só se calhar»»», bin Laden não é visto pelas massas muslas (aquela «minoriazinha» microscópica...) como um deturpador do Islão, mas sim com um fiel soldado de Alá...