segunda-feira, dezembro 03, 2007

MAIS UM DIMIESCO RECUO DA PARTE DE «INTELECTUAIS» PERANTE A AMEAÇA ISLÂMICA...

O Gemeentemuseum, museu de arte moderna da cidade de Haia, na Holanda, decidiu não incluir numa exibição um trabalho que pode ser considerado ofensivo para os muçulmanos - trata-se duma imagem da autoria de uma artista iraniana que representa dois homossexuais a usar máscaras de Maomé e do seu sobrinho Ali.

Segundo o director do museu, o museu não irá expor esta obra nos próximos anos porque «certas pessoas da nossa sociedade podem considerá-la ofensiva

A autora da peça lamentou esta decisão, dizendo que «aparentemente, uma minoria muçulmana decide o que é que o museu exibe

Geert Wilders, por seu turno, já condenou esta tibieza da parte da direcção do Gemeentemuseum, afirmando que tal recusa em expor o trabalho da artista iraniana é «baseada no medo».

42 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E tu concordas com semelhante exposição? Uma coisa é fazer a crítica do credo islâmico, outra é insultar a sua crença. Não morro de amores por muçulmanos mas aqui dou-lhes inteira razão. Se aos holandeses não lhes importa que conspurquem e corrompam a sua religião, a sua cultura, as suas instituições, os valores, em suma, a sua nação, problema o deles. Agora que não venham exigir a mesma impassibilidade aos muçulmanos em relação àquilo que consideram de mais sagrado.

3 de dezembro de 2007 às 19:48:00 WET  
Blogger Caturo said...

Uma pessoa pode não gostar de uma obra de arte, mas não tem o direito de exercer violência repressora por causa disso.

Quem não percebe isto não sabe viver em Democracia.

Além do mais, o Islão é estrangeiro na Holanda. Não tem direitos especiais. O muçulmano que lá viva e não goste da liberdade que por lá se vive, só tem é de ir embora dali para fora.

3 de dezembro de 2007 às 20:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Alguém exerceu violência? Não me parece. Para mais, não sabia que quem é muçulmano é considerado estrangeiro na Holanda. Isso inclui holandeses convertidos ao islamismo?

3 de dezembro de 2007 às 20:10:00 WET  
Blogger Treasureseeker said...

Por vezes torna-se tão ténue a fronteira entre a liberdade artística e a provocação pura e simples,assim como entre censura e indignação devida a serem atingidos símbolos,no caso,de fé.
Acho que tudo estará na forma e intenção com que se reveste a forma artística,na mensagem que o artista pretende fazer passar,mas isto é um bocado complicado,dão-se sempre choques.Mas a liberdade de expressão é um bem precioso e uma conquista da nossa sociedade,e as pessoas estão no direito de não gostar,se terem que exercer violência de qualquer espécie.

3 de dezembro de 2007 às 20:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Sem dúvida, mas como tudo tem um limite. Levado ao extremo, esse argumento possibilitaria, por exemplo, o direito a caluniar quem eu bem entendesse. Já imaginaste uma sociedade em que qualquer um podia chamar publicamente pedófilo, paneleiro, assassino, etc., a um gajo porque não ia com a cara dele?

3 de dezembro de 2007 às 21:06:00 WET  
Blogger Treasureseeker said...

Com certeza.As leis existem,elas estão aí para restringir precisamente situações de claros abusos de linguagem,mas então,já se tratará de uma questão de bom senso.Há uma fronteira entre a denúncia com pés e cabeça e a ameaça,ou insulto,sem qualquer base lógica ou firme.Esta questão quando transposta para os meios de comunicação social tem outro tratamento e outra natureza que não terá ao nível particular.
Não se pode descer ao patamar da ofensa gratuita sem mais nem menos,agora,pode-se e deve-se chamar "os bois pelos nomes",mas com discernimento.

3 de dezembro de 2007 às 21:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Estamos de acordo. Mas dificilmente uma exposição que retrata Maomé como um homossexual pode ser considerada uma apreciação séria da religião muçulmana.

3 de dezembro de 2007 às 21:27:00 WET  
Blogger Treasureseeker said...

Entramos,assim,no campo dos dogmas,ou "verdades inquestionáveis",que são as verdades de quem crê.A abordagem que a artista fez teria a intenção de ser levada a sério?Não sei dizer.Mas onde é que,nesse caso,se legitima a censura,e até onde era suposto a artista ir?
Quem pode definir os limites de uma coisa tão subjectiva como a Arte,terá o poder para decidir,estando em sintonia com a sensibilidade do espectador que vai ver a obra?
Ao mexer em dogmas,os artistas(e não só)entram em choque com sensibilidades diferentes umas das outras,é verdade,mas como se poderá fixar a linha de separação do "certo" e do "errado"?

3 de dezembro de 2007 às 21:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Flavio estamos à espera da tua opnião.
Obrigado

3 de dezembro de 2007 às 22:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Essa questão só é válida se entendermos que a arte tem valor em si mesma independentemente do seu conteúdo moral. O que justifica, por exemplo, o caso de natividad, o cão morto à fome e à sede por um filho-da-puta convencido que é artista. Acho que nenhuma pessoa normal atribui valor a «obras» dessas dignas do repúdio geral, tal como acho que nenhuma pessoa de carácter bem formado atribui valor ao ultraje puro e simples.
À laia de curiosidade, reparo que embora os fundamentalistas religiosos tendem geralmente a impor os seus valores religiosos a todos por via de lei, neste caso, paradoxalmente, os fundamentalistas laicos como Geert Wilders pretendem impor os seus valores morais a todos por via de lei, com a perversão de o fazerem em nome da liberdade e da tolerância. Wilders e o museu querem dos muçulmanos uma profissão de fé sobre a bondade moral da homossexualidade e da dessacralização do islamismo. Isto significa exercer uma violência sobre as suas consciências.

3 de dezembro de 2007 às 22:35:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ó Caturo, agora que finalmente vi a tua cara compreendo porque és pró-sionista. És judeu por parte de pai e mãe ou só da tua mãe?

3 de dezembro de 2007 às 22:36:00 WET  
Blogger Silvério said...

Treasureseeker não creio que essa questão seja muito importante. É compreensível que qualquer pessoa que não pertença a uma religião possa fazer observações provocatórias a respeito disso. O que acontece é que normalmente pessoas com interesses comuns vivem em comunidades com os mesmos interesses e neste modelo de sociedade temos de gramar todos uns com os outros. E não consigo ver este comportamento muçulmano de forma a que não pareça falso, é uma utilização do sistema, porque ninguém com este tipo de personalidade sobrevive numa sociedade em que o prato do dia são os insultos às especificidades de cada um. Até acho mesmo que no estado de direito que temos existe uma sobre utilização dessa regra de que a liberdade de um acaba quando começa a do outro, quando devia imperar nas situações menos extremas apenas o bom senso. Se andássemos na primária diríamos que os muçulmanos são uns queixinhas. =)

3 de dezembro de 2007 às 22:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Nesse caso não seriam menos queixinhas de que os nacionalistas que pedem liberdade de expressão, não é?

3 de dezembro de 2007 às 22:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Olha o Silvério, o escravo do Caturo! Isto por aqui vai animado, vai...
Ó Silvério, o teu dono já lavou o cabelo?

3 de dezembro de 2007 às 22:43:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Sarkozy em África:

"There is nothing that more closely resembles anti-Semitism than Islamophobia. Both have the same face: that of stupidity and hate."

Porra, Caturo... o Zarkozy é um ganda nacionalista, não é? Porra, com nacionalistas destes quem precisa de antifas... não acertas com nenhuma!!!

3 de dezembro de 2007 às 22:43:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Então não dá para ver que o Sarkozy ganhou as últimas presidências francesas à pala desse discurso nacionalista, pá? É como esses grandes nacionalistas suiços da UDC que rejeitam a adesão de militantes com um passado em grupos neo-nazis. É o nacionalismo sempre a crescer!

3 de dezembro de 2007 às 22:49:00 WET  
Blogger Silvério said...

Nesse caso não seriam menos queixinhas de que os nacionalistas que pedem liberdade de expressão, não é?

Se é ou não não sei, pelo que vejo existe censura, não eram os comunistas também queixinhas quando cantavam sobre isso?
Eu todo o caso não é a queixar-se que ninguém resolve nada, como não foi assim que os comunistas resolveram.

3 de dezembro de 2007 às 22:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Para quem nunca o tinha visto ao vivo o homem da foto é de facto o lendário CATURO, o grande teorico e intelectual do racialismo no PNR, de que aliás é dirigente.
Internar o CATURO no Julio de Matos? Não há motivo para isso. Ele é inofensivo, ladra muito mas não morde nada."

Quem diz isto são os antifas lá no forum deles, Ninguém te respeita, devias pintar a cara de preto. Que vergonha!

3 de dezembro de 2007 às 22:50:00 WET  
Blogger Silvério said...

Olha o Silvério, o escravo do Caturo!

Olha o anómino, a meretriz que vende o cú para comprar um casaco.

3 de dezembro de 2007 às 22:51:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Olhó queixinhas, olhó coninhas!
Cócó pra ti! E toma lá o sinal da pilinha! .|.

3 de dezembro de 2007 às 22:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Silvério, ouvi dizer que és tu quem lava a trunfa ao teu dono, pois olha que tens feito um serviço de merda. Na manifestação houve quem visse os piolhos a passear naqueles cabelos nojentos.

3 de dezembro de 2007 às 22:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Onde é que anda o Pantera (cor de rosa)?

3 de dezembro de 2007 às 22:58:00 WET  
Blogger Silvério said...

anónimo era capaz de dizer que tu é que andas mortinho por lhe lavar a trunfa, andas lá metido com os teus amigos do bloco de esterco em cantos escuros dá nisso.

3 de dezembro de 2007 às 22:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ó Silvério, conta lá à gente a que é que sabe o nalguedo peludo do Caturo.

3 de dezembro de 2007 às 23:03:00 WET  
Blogger Silvério said...

Gostas de nalguedos peludos é?

3 de dezembro de 2007 às 23:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Tu pelos vistos gostas. Tanto é assim que não desmentiste o facto.

3 de dezembro de 2007 às 23:16:00 WET  
Blogger Silvério said...

Ahahaha, se estivesse para andar a desmentir todas as tuas imaginativas verborreias andava bem tramado. Tu é que pelos vistos aceitaste bem a ideia de venderes o cu por uns trocados.

3 de dezembro de 2007 às 23:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://map.freehostia.com/forum/index.php?PHPSESSID=989761de2d246ca5441147bb2e177613&topic=1473.0

Caturo vê esse link os antifas do forum antifascistas onde o flavio gonçalves está registado com o nick esquerda nacional publicaram a tua foto, nome e outros comentários merdosos.

4 de dezembro de 2007 às 00:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Porque quer o João Martins( arqueofuturista) meter as pessoas contra o Flávio?
O que move o homicida?

4 de dezembro de 2007 às 00:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

XUPA FLÁVIO FILHADAPUTA!!!

4 de dezembro de 2007 às 09:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Flavinho, essa de andares a meter pessoal contra o o JM é coisa feia. tenho a sensação que te vais dar mal, ai se tenho...

4 de dezembro de 2007 às 10:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Sim, eu tenho andado a picar as pessoas contra o arqueofuturista e chibei-me todo no forum antifa não só dele mas de voces todos, seus nazos de merda.
Viva o camarada Chavez.
Viva o Hamas.
Alá é grande!

Flávio Gonçalves

4 de dezembro de 2007 às 10:09:00 WET  
Blogger Caturo said...

Alguém exerceu violência? Não me parece

Pois é, assim funciona a ameaça islâmica: o terror está de tal modo instituído que qualquer um tem à partida receio de criticar o Islão, receando que lhe aconteça o mesmo que aconteceu a Theo van Gogh, que acontece neste momento a caricaturistas escandinavos (vários dinamarqueses e um sueco), que acontece a um professor francês que ainda vive escondido, que aconteceu e acontece a Salman Rushdie, que acontece a Geert Wilders e a Hirsi Ali, que ainda precisam de viver rodeados de guarda-costas, temendo pela sua própria vida a cada instante, só porque se atreveram a criticar o Islão.



Para mais, não sabia que quem é muçulmano é considerado estrangeiro na Holanda

Devia sê-lo.


Isso inclui holandeses convertidos ao islamismo?

Não; mas se houver holandeses convertidos ao Islão, isso não altera o facto de que o Islão é alienígena.

4 de dezembro de 2007 às 10:48:00 WET  
Blogger Caturo said...

Levado ao extremo, esse argumento possibilitaria, por exemplo, o direito a caluniar quem eu bem entendesse.

Pois, mas não se trata disso, e sim da crítica, ou sátira, a uma religião. Não há maneira de misturar isto com a calúnia pessoal pura e simples.

Enquanto não se aprender a distinguir entre Ideologias e pessoas, não se consegue viver em Democracia.

4 de dezembro de 2007 às 10:51:00 WET  
Blogger Caturo said...

Mas dificilmente uma exposição que retrata Maomé como um homossexual pode ser considerada uma apreciação séria da religião muçulmana.

Não tem de ser séria, e pode até ser imbecil. Não interessa. A Liberdade de Expressão exige que as parvoíces também possam ser ditas.

4 de dezembro de 2007 às 10:53:00 WET  
Blogger Caturo said...

mas como se poderá fixar a linha de separação do "certo" e do "errado"?

Na diferença entre caluniar pessoas ou atacar ideologias...

4 de dezembro de 2007 às 11:03:00 WET  
Blogger Caturo said...

À laia de curiosidade, reparo que embora os fundamentalistas religiosos tendem geralmente a impor os seus valores religiosos a todos por via de lei, neste caso, paradoxalmente, os fundamentalistas laicos como Geert Wilders pretendem impor os seus valores morais a todos por via de lei, com a perversão de o fazerem em nome da liberdade e da tolerância. Wilders e o museu querem dos muçulmanos uma profissão de fé sobre a bondade moral da homossexualidade e da dessacralização do islamismo. Isto significa exercer uma violência sobre as suas consciências.

Não é absolutamente nada disso, e só quem não entende a Democracia é que pode fazer afirmações dessa natureza.
Na verdade, Wilders não exige qualquer profissão de fé aos muçulmanos, que imbecilidade. Wilders só exige o direito de poder dizer o que lhe apetece sobre o Islão - e se os muçulmanos não gostarem, azar o deles. Não os obriga a aceitar nada, apenas os obriga a não exercer violência ou qualquer tipo de ameaça contra quem critica o Islão.

Quem não percebe a diferença entre ser obrigado a concordar com,
ou
ser obrigado a ter de aceitar que outros digam algo com que não concorda,
não sabe viver em Democracia.

4 de dezembro de 2007 às 11:09:00 WET  
Blogger Caturo said...

Nesse caso não seriam menos queixinhas de que os nacionalistas que pedem liberdade de expressão, não é?

Claro que são muito mais queixinhas, mas é absolutamente óbvio que são muito mais queixinhas - porque os Nacionalistas só exigem o direito de expor livremente as suas ideias, ao passo que os muçulmanos exigem que ninguém possa criticar as suas ideias.

4 de dezembro de 2007 às 11:11:00 WET  
Blogger Caturo said...

Porra, Caturo... o Zarkozy é um ganda nacionalista, não é? Porra, com nacionalistas destes quem precisa de antifas...

Traz-me aqui alguma citação minha a dizer que o Sarkozy é um nacionalista.

4 de dezembro de 2007 às 11:13:00 WET  
Blogger Caturo said...

Para quem nunca o tinha visto ao vivo o homem da foto é de facto o lendário CATURO, o grande teorico e intelectual do racialismo no PNR, de que aliás é dirigente.
Internar o CATURO no Julio de Matos? Não há motivo para isso. Ele é inofensivo, ladra muito mas não morde nada."

Quem diz isto são os antifas lá no forum deles, Ninguém te respeita, devias pintar a cara de preto.


Ninguém me respeita, só porque meia dúzia de mal lavados falam contra mim? Ó capado, se é uma questão de respeito, então eu cago-te em cima. E agora? Já viste? Cagarem-te em cima? Mais vale pintares a cara de preto... mas antes toma banho.

4 de dezembro de 2007 às 11:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não tem de ser séria, e pode até ser imbecil. Não interessa. A Liberdade de Expressão exige que as parvoíces também possam ser ditas.

Caturo, com frases destas só te enterras, por essa ordem de ideias, tenho toda a liberdade de, para te insultar, desatar a chamar nomes à tua mãe, que não tem culpa dos designios divinos que a fizeram que desse à luz um imbeciloide como tu.

5 de dezembro de 2007 às 15:03:00 WET  
Blogger Caturo said...

Caturo, com frases destas só te enterras,

Não, meu atrasado mental, meu esterco, meu ignorante de merda, já te expliquei que uma coisa são as ideologias, outra são as pessoas. Um ataque a uma ideologia, por mais idiota que seja, não é igual a um insulto pessoal. É por causa de haver demasiados merdas como tu, sem instrução nem cultura democrática, que há tantas chatices e limitações à liberdade de expressão.

5 de dezembro de 2007 às 16:37:00 WET  

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