A VERDADEIRA NATUREZA DA GUERRA NA TCHETCHÉNIA - E EM TODA A REGIÃO DO CÁUCASO
Em complemento deste tópico, vale a pena ler o discurso integral do emir do Norte do Cáucaso, o xeque Dokku Khamatovich Umarov, que declara o Estado islâmico do Emirato do Cáucaso, que inclui, não apenas a Tchetchénia (Nokhchiycho), mas também o Daguestão, a Inguchétia (Ghalghaycho), o norte da Ossétia (Iriston), a estepe de Nogay (que inclui partes do norte da Tchetchénia, do Daguestão e de Stavropol), bem como as áreas de Kabarda, Bulkar e Karachay.
A questão do nacionalismo tchetcheno foi pois ultrapassada - na verdade, a Rússia já tinha abandonado a região, no tempo de Yeltsin, mas, visto que a Tchetchénia revelou ter-se tornado num foco de difusão do Islão em toda a área, a hoste do Urso eslavo viu-se obrigada a retornar em força à região para apagar de vez a acção «incendiária» do crescente verde.
Tome-se nota do que diz o xeque Dokku Khamatovich Umarov quando fala no imperativo ético de impôr a lei islâmica a tudo e a todos, não apenas na Tchetchénia, mas a nível global, elegendo os EUA, o Reino Unido e Israel como obstáculos a abater. É aliás isto que muitos nacionalistas pró-islâmicos e anti-sionistas não entendem nem à lei da bala: é que o ódio islâmico aos Ianques e aos «Bifes» (e aos Judeus) não deriva de qualquer «revolta contra a opressão capitalista/sionista», mas sim do simples facto de que, a nível mundial, os Anglo-Saxónicos (Ingleses e Norte-Americanos sobretudo, mas também Australianos) são os que no Ocidente mostram ter mais poder militar e anímico para resistir à jihad. Os líderes da cambada de Mafoma sabem bem que se as pátrias do Tio Sam e do John Bull soçobrarem ou recuarem, o Ocidente não terá neste momento quem o defenda com vigor contra a crescente arrogância e violência da hoste verde.
A questão do nacionalismo tchetcheno foi pois ultrapassada - na verdade, a Rússia já tinha abandonado a região, no tempo de Yeltsin, mas, visto que a Tchetchénia revelou ter-se tornado num foco de difusão do Islão em toda a área, a hoste do Urso eslavo viu-se obrigada a retornar em força à região para apagar de vez a acção «incendiária» do crescente verde.
Tome-se nota do que diz o xeque Dokku Khamatovich Umarov quando fala no imperativo ético de impôr a lei islâmica a tudo e a todos, não apenas na Tchetchénia, mas a nível global, elegendo os EUA, o Reino Unido e Israel como obstáculos a abater. É aliás isto que muitos nacionalistas pró-islâmicos e anti-sionistas não entendem nem à lei da bala: é que o ódio islâmico aos Ianques e aos «Bifes» (e aos Judeus) não deriva de qualquer «revolta contra a opressão capitalista/sionista», mas sim do simples facto de que, a nível mundial, os Anglo-Saxónicos (Ingleses e Norte-Americanos sobretudo, mas também Australianos) são os que no Ocidente mostram ter mais poder militar e anímico para resistir à jihad. Os líderes da cambada de Mafoma sabem bem que se as pátrias do Tio Sam e do John Bull soçobrarem ou recuarem, o Ocidente não terá neste momento quem o defenda com vigor contra a crescente arrogância e violência da hoste verde.
Oiça-se pois o que diz esta voz do Islão - é um xeque que fala e não apareceu nenhum muçulmano «moderado» a contestar, com argumentos doutrinários islâmicos, aquilo que o sujeito afirma:
«Nós, os Mujahidin (guerreiros de Deus), viemos lutar contra os infiéis não pela luta em si mas sim para restaurar a lei de Alá na nossa terra. (...) Hoje, tal como ao longo da História, a nossa condição só pode ser alterada de arma na mão. Se a religião de Alá pudesse ser estabelecida na Terra usando outro método, então o nosso profeta, abençoado seja e a paz esteja com ele, não se teria envolvido em vinte e sete batalhas. Não há poder nem aquisição de poder sem ser por Alá. Ao mesmo tempo, Alá diz-nos que nos devemos preparar para fazer a guerra, tanto quanto pudermos. (...) a vitória virá por causa do nosso medo de Alá. E o medo de Alá vem à alma e altera o comportamento quando um muçulmano tem medo de violar os limites daquilo que é permitido e proibido tal como estabelecido por Alá. A mais importante proibição está contida na fórmula da própria fé: "não há outro Deus para além de Alá" ("La Ilaha Illa Allah"). (...) Alá o Mais Alto avisa-nos no Alcorão de que não irá perdoar o chirque (o acto de associar parceiros a Alá, isto é, politeísmo) mas pode perdoar tudo o resto além disto, se quiser. Os muçulmanos têm de ter sempre medo do chirque ao longo das suas vidas. Portanto, nós os mujahidin rejeitamos quaisquer leis, regras ou instituições que não venham de Alá. A jihad (guerra santa) contra os infiéis russos nunca parou (...). Quaisquer que tenham sido os slogans políticos proclamados e quaisquer que tenham sido as palavras usadas, aqueles que foram lutar contra os infiéis russos falaram apenas da jihad e do martírio por Alá e serão recompensados de acordo com as suas intenções, se Deus quiser. (...) Como emir do Cáucaso (...) rejeito todas as leis e sistemas estabelecidos por infiéis na terra do Cáucaso. (...) Declaro que as zonas étnicas, territoriais e coloniais, que têm nomes como «República do Norte do Cáucaso», «Repúblicas Trans-Caucasianas» e afins, são ilegalizados. Todas as terras do Cáucaso onde os mujahidin me prestaram juramento de fazer a guerra, eu declaro como Estados do Emirato do Cáucaso Islâmico (...).»
Confirma-se assim que o Nacionalismo tchetcheno fica ultrapassado e aniquilado no turbilhão da onda islâmica que, por um dos seus mais proeminentes porta-vozes, afirma categoricamente o seu imperialismo espiritual e político, porque o Islão visa controlar os espíritos e todas as vidas de todos os que não lhe puderem resistir pela força.
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