OS EFEITOS DA CENSURA E DA CAMPANHA DE INTIMIDAÇÃO ME(R)DIÁTICA E ESTATAL

Do «Sol», via Fórum Nacional (texto a itálico):

Ligado à Opus Dei
Líder do PNR embaraça colégio em Lisboa
As recentes polémicas e a exposição pública do líder do Partido Nacional Renovador (PNR), José Pinto Coelho, levaram o Colégio Planalto, onde lecciona, a tomar medidas. A direcção da escola decidiu escrever uma carta aos pais dos alunos, garantindo que o estabelecimento de ensino – ligado ao Opus Dei – nada tem a ver com as posições políticas tornadas públicas por Pinto Coelho.
Ao mesmo tempo, a direcção do Planalto decidiu afastar o líder do PNR dos alunos mais velhos. «Fizemos reformulações e, por questões pedagógicas e de habilitações, decidimos retirar-lhe a turma do 7.º ano. Mas é óbvio que toda essa situação pesou na nossa decisão», adiantou ao SOL o director do Colégio Planalto, António Sarmento, explicando que se tratou de uma forma de «evitar preocupações» de alguns pais.

É assim que em Portugal se vive a luta contra o totalitarismo doutrinal.

Há imensa liberdade, olá se há (desde que, bem entendido, não se defendam ideologias criminalizadas, porque quem o fizer vai preso, isso já se sabe), enquanto escasseiam as leis para proteger os dissidentes ideológicos contra os efeitos da campanha de medo e de ódio, de ostracização social, profissional e até familiar que os pretensos donos da Democracia levantam contra quem lhes deita abaixo as mentiras.

À REVOLTA, PORTUGUESES