domingo, novembro 05, 2006

GRANDE MANIFESTAÇÃO NACIONALISTA NA RÚSSIA, BALUARTE DA ARIANIDADE


A multidão nacionalista russa, empunhando estandartes variados, alguns deles ostentando o Machado Duplo ou Bipene, também chamado «Labris», que pelo menos na Europa Meridional é um símbolo pagão do Raio.


A SIC Online noticiou-a assim.

Acho no entanto que a notícia do camarada Arqueofuturista é mais esclarecedora e completa (atenção ao link para o DPNI):
Não obstante a vergonhosa proibição por parte da Administração Central, milhares de militantes, activistas e simpatizantes de diversos partidos e movimentos identitários da Rússia comemoraram o Dia da Unidade do Povo Russo, enchendo maciçamente as artérias e praças de Moscovo e São Petersburgo, demostrando desse modo a sua determinação e capacidade organizativa.

Aos gritos “A Rússia é dos russos!” e “Basta de imigrantes!”, os identitários russos, na sua maioria membros do DPNI, uma plataforma contra a imigração ilegal, provaram uma vez mais que não cedem perante a ditadura camuflada do ex-KGB Putin. Esta demonstração de orgulho identitário convocou os manifestantes a reunirem-se nas estações de metro de Moscovo , recuperando assim uma tradição russa que teve origem na II Guerra Mundial. Uma vez aí concentrados, os manifestantes dirigiram-se para a Praça Gorki onde foram ouvidas em unisssono as palavras de ordem acima referidas e escutados alguns dos organizadores, havendo notícias de que as forças repressivas detiveram mais de 200 identitários russos. Para cúmulo da pouca vergonha uma manifestação anti-fascista havia sido autorizada a qual conheceu, além da absência dos seus prosélitos, uns “mimos” por parte de alguns identitários incomodados pelo odor nauseante emanado pela cáfila esquerdista.

O Nacionalismo Identitário russo está vivo, de boa saúde e é um exemplo a seguir pelos congéneres ocidentais.


Há entretanto quem diga que os duzentos detidos não eram nacionalistas mas sim antifas...

48 Comments:

Blogger Vera said...

No telejornal, como sempre, distorceram a situação..Dando a entender que o objectivo dos nacionalistas era "desafiar a polícia" e que no fim gritaram frases de contentamento por terem atingido esse objectivo.. Como se o objectivo fosse causar o caos, sempre movidos pelo ódio.

6 de novembro de 2006 às 09:48:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Curioso, que vocês nem mencionam que uma grande parte dos nacionalistas que lá estavam eram skinheads e neonazis... aqueles meninos que mataram uma miuda de 9 anos, só por ser de uma etnia diferente.

Ah... os valores arianos.

6 de novembro de 2006 às 11:38:00 WET  
Blogger Caturo said...

Sim, e foram três mil skinheads que mataram uma menina de nove anos, todos os dias, durante uns meses, comendo-as ao pequeno-almoço...

6 de novembro de 2006 às 14:19:00 WET  
Blogger Vera said...

Cá para mim tu ainda tens aí um pézinho no congelador...
Aliás, o PNR até defende a morte deles todos...e para equilibrar a Balança comercial, já que os matam, também os podem comer.. Saímos todos da crise.

6 de novembro de 2006 às 19:58:00 WET  
Blogger Arqueofuturista said...

Oh anónimo imbecil, também foram os neo nazis e skinheads que fizeram o que se descreve neste link?
http://vanguardanacional.blogspot.com/2006/10/conhecem-kriss-donald.html

Que valores imperavam nesses nojentos que não sabem respeitar quem lhes abriu a porta para que possam viver e não sobreviver atolados em dejectos como acontece na sua terra natal?

6 de novembro de 2006 às 20:18:00 WET  
Blogger Vera said...

110 milhões para reabilitar a Cova da Moura. E o que é que recebes em troca? Não é difícil adivinhar...

6 de novembro de 2006 às 20:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"diversos partidos e movimentos identitários da Rússia comemoraram o Dia da Unidade do Povo Russo,"

unidade?
chamo-lhe mais imperialismo
A Russia é uma nação multiétnica, à semelhança de Portugal e Espanha.
A Russia tem mais de 1000 linguas e imensas etnias.
Devia era ser dividida por etnias (o que nem sempre corresponde a divisão de linguas como o senhor Caturo gosta de fazer).

Europa das Etnias

6 de novembro de 2006 às 21:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Sim, sim, é isso e o pai natal.

Se dividrmos a Rússia por cada etnia que a compôe lá se vai a única possibilidade de sobrevivência da Europa enquanto entidade étnica e cultural.

Além do mais a tua Europa das etnias está assente nessa fantasia de uma pseudo Galiza do sul...

6 de novembro de 2006 às 22:24:00 WET  
Blogger Vera said...

Oh não.... Voltamos à história da freguesia-nação?

6 de novembro de 2006 às 22:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Que valores imperavam nesses nojentos que não sabem respeitar quem lhes abriu a porta para que possam viver e não sobreviver atolados em dejectos como acontece na sua terra natal?

Nenhuns, pelos vistos. O que não justifica a falta de valores ou de pudor quando os neo-nazis troçam ou tentam justificar o assassinato da criança tadjique na Rússia ou do dirigente trotsquista José Carvalho ou de Alcindo Monteiro. Radicais islâmicos e neo-nazis estão é bons uns para os outros.

6 de novembro de 2006 às 23:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

OPORTO É UMA NAÇÃO!!!!!!!!
INDEPENDÊNCIA SIM!!! IMPERIALISMO NÃO!!!

6 de novembro de 2006 às 23:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

PP= Puta que te Pariu.

És um real filho da puta.

7 de novembro de 2006 às 00:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Sim, e foram três mil skinheads que mataram uma menina de nove anos"

Sim, e foram os 3 mil skinheads e neonazis que continuam a aterrorizar, incitar o ódio, e sim alguns chegam a assassinar pessoas de outras etnias.

E em Portugal temos o PNR que dá medalhas de activismo político a skinheads e ainda defende-os até quando ameaçam a ordem pública e violência armada.

Obrigado Malvado por destruires o PNR. :)

7 de novembro de 2006 às 08:28:00 WET  
Blogger Caturo said...

O que não justifica a falta de valores ou de pudor quando os neo-nazis troçam ou tentam justificar o assassinato da criança tadjique na Rússia ou do dirigente trotsquista José Carvalho ou de Alcindo Monteiro

Nunca vi ninguém no Movimento Nacionalista a justificar o assassinato de José Carvalho ou de Alcindo Monteiro - explicar sim, porque, de facto, o negro Monteiro foi-se meter no barulho e a coisa correu-lhe mal, com consequências trágicas para ele e para alguns skinheads.

Quanto à suposta justificação do assassinato da criança tadjique, nenhuma organização nacionalista o fez.

Não se passa o mesmo com a escumalha islâmica, que justifica os seus actos terroristas - mas, contra esses, os lacaios da tua laia nada dizem. Só falam contra os fundamentalistas quando podem também falar contra os Nacionalistas, que é para mostrarem que são «imparciais». Até metem nojo na sua indigente desonestidade mal disfarçada de «sentido de justiça».

7 de novembro de 2006 às 11:55:00 WET  
Blogger Caturo said...

E em Portugal temos o PNR que dá medalhas de activismo político a skinheads e ainda defende-os até quando ameaçam a ordem pública e violência armada

Falso - nenhum skinhead ameaçou a ordem pública, como a própria polícia admite (para vossa grande frustração). O que se passou foi que MM afirmou que, se sucedesse em Portugal o mesmo que sucedeu em França, haveria skinheads dispostos a enfrentar a escumalha imigrante nas ruas. Mas aí não haveria uma infracção contra a ordem pública, a menos que se considere que haver hordas de africanos a queimar carros é «ordem pública».

7 de novembro de 2006 às 11:58:00 WET  
Blogger Caturo said...

Devia era ser dividida por etnias (o que nem sempre corresponde a divisão de linguas

Corresponde à divisão de línguas corresponde, aí podes tirar já o cavalinho da chuva porque a divisão por línguas étnicas corresponde efectivamente à divisão das etnias.

Tem paciência, mas a realidade não é o que querias que fosse - por mais que o peças ao Pai Natal, as regiões não se transformam em nações.

7 de novembro de 2006 às 12:00:00 WET  
Blogger Caturo said...

A Russia é uma nação multiétnica, à semelhança de Portugal e Espanha

Não, Portugal não é multiétnico.

7 de novembro de 2006 às 12:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

É mentira. Tentaram justificar, sim senhor, numa entrevista da J&L. E recordo-me de diversos comentários depreciativos sobre Alcindo, José Carvalho e da criança de etnia tadjique publicados no fórum nacional. Recordo-me de um tal de 'Charlemagne', um francês descendente de portugueses, afirmar que era bem feito, porque os tadjiques e restantes etnias asiáticas (o termo que utilizou foi escumalha, se não me falha a memória) se reproduziam como coelhos.
A parte do 'lacaio' não merece o mínimo juízo da minha parte. Sou apartidário e nunca tentei justificar crimes de espécie alguma, venham eles de onde vierem.

7 de novembro de 2006 às 12:17:00 WET  
Blogger Caturo said...

É mentira. Tentaram justificar, sim senhor, numa entrevista da J&L.

Cita aí o que foi dito nessa entrevista e por quem:



E recordo-me de diversos comentários depreciativos sobre Alcindo, José Carvalho e da criança de etnia tadjique publicados no fórum nacional

Isso já não conta. Há toda a espécie de pessoas em toda a parte. Mas eu falei em grupos, não em comentadores desgarrados que, de resto, ninguém sabe ao certo quem são. Qualquer comuna pode ali aparecer e dizer o que quiser. Mas ainda que haja skinheads a pensar assim, é conveniente lembrar que noutros quadrantes políticos há gente que apoia o terrorismo e matança de inocentes.

7 de novembro de 2006 às 12:23:00 WET  
Blogger Vera said...

"Nenhuns, pelos vistos. O que não justifica a falta de valores ou de pudor quando os neo-nazis troçam ou tentam justificar o assassinato da criança tadjique na Rússia ou do dirigente trotsquista José Carvalho ou de Alcindo Monteiro. Radicais islâmicos e neo-nazis estão é bons uns para os outros."

Dizes que um nacionalista mata uma criança ou um opositor político, e que portanto os nacionalistas são uns assassínos, uns fora da lei, etc,etc...Mas achas que todos os nacionalistas concordam com isso?? Achas que todos agem assim?
Bem, então, O que dirás dos imigrantes que fazem muito pior? O que dirás da linha de Sintra, da Cova da Moura, das escolas públicas, dos agrupamentos ciganos...? É que se a partir da acção de um generalizas para milhares..o que dirás da acção de dezenas e dezenas...

7 de novembro de 2006 às 14:39:00 WET  
Blogger Arqueofuturista said...

OH PP, deixe lá de armar em Madre Teresa de Calcutá.

Ninguém na J&L tentou justificar a morte do Alcindo ou se quer desvalorizar o sucedido, apenas se procurou demonstrar como o sistema tem dois pesos e duas medidas e que o Estado, esse sim, vê a preto e branco, tendo nítida preferência pelo negro...

Quanto ao que se escreve no Fórum Nacional, o Caturo já respondeu.

Agora, num confronto civilizacional, cultural e étnico como aquele que se desenrola actualmente por toda a Europa, se bem que de baixa intensidade, por vezes ocorrem aquilo que os americanos designaram por danos colaterais. Infelizmente é assim, e nenhum nacionalista no seu perfeito juizo se gabaria de tal coisa.

7 de novembro de 2006 às 17:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não consegui encontrar a revista. Em todo o caso, recordo-me de alguns excertos. Para começar, acusaram o Alcindo de os provocarem com insultos. Ora, e conforme foi provado em tribunal, foi um grupo de 20 cabeças-rapadas que no dia 10 de Junho tomaram rumo ao Bairro Alto, onde encontraram e espancaram com violência Alcindo Monteiro aos gritos de "morte aos pretos" e "Portugal é nosso".

Isso já não conta. Há toda a espécie de pessoas em toda a parte. Mas eu falei em grupos, não em comentadores desgarrados que, de resto, ninguém sabe ao certo quem são. Qualquer comuna pode ali aparecer e dizer o que quiser. Mas ainda que haja skinheads a pensar assim, é conveniente lembrar que noutros quadrantes políticos há gente que apoia o terrorismo e matança de inocentes.

Com certeza que há toda a espécie de pessoas em toda a parte. Mas tenho a certeza que a maioria dos muçulmanos e asiáticos imigrados na Europa condena o assassínio de Kris Donald, com excepção de uma minoria fundamentalista que se aproveita das leis demasiado permissivas da Grã-Bretanha. Mas não tenho dúvidas em afirmar que ninguém da extrema-direita portuguesa lamenta o que sucedeu com Alcindo Monteiro, José Carvalho ou a criança de etnia tadjique. Não só não lamentam como convivem com alguns dos responsáveis pelo homicídio do Alcindo no vosso seio, como o Mário Machado na FN ou o João Martins na Causa Identitária. E ainda há outros.
E se não concordavam com os comentários, alguns deles verdadeiramente abjectos e moralmente repreensíveis, por que motivo não os apagaram? No fundo, é porque estavam de acordo. Afinal, as vítimas ou pertenciam a minorias étnicas ou a correntes políticas antagónicas.

Dizes que um nacionalista mata uma criança ou um opositor político, e que portanto os nacionalistas são uns assassínos, uns fora da lei, etc,etc...Mas achas que todos os nacionalistas concordam com isso?? Achas que todos agem assim?

Muito sinceramente, acho. O Fórum Nacional é visitado por centenas, talvez milhares de pessoas e nenhum deles repudiou os comentários desprezíveis sobre as circunstâncias da morte da criança. Apareceu um ou outro exigindo contenção na língua ou implicitamente a censurar o nível de linguagem. Não porque houvesse um juízo moral de reprovação, mas porque não é desejável que situações destas transveguem para público, evidenciando a verdadeira natureza da extrema-direita.

Bem, então, O que dirás dos imigrantes que fazem muito pior? O que dirás da linha de Sintra, da Cova da Moura, das escolas públicas, dos agrupamentos ciganos...? É que se a partir da acção de um generalizas para milhares..o que dirás da acção de dezenas e dezenas...

Já respondi sobre isto acima. Reconheço que existe um fenómeno de criminalidade por parte de alguns imigrantes desinseridos na nossa sociedade. Mas tenho a certeza que a maioria dos imigrantes reprova esses delitos cometidos por alguns dos seus conterrâneos.

Ninguém na J&L tentou justificar a morte do Alcindo ou se quer desvalorizar o sucedido, apenas se procurou demonstrar como o sistema tem dois pesos e duas medidas e que o Estado, esse sim, vê a preto e branco, tendo nítida preferência pelo negro...

É verdade que existe alguma imparcialidade nos casos de homicídio motivados por racismo, dependendo da etnia dos homicidas e das vítimas. O caso de Kris Donald é um exemplo. Mas isso não torna casos como o do Bairro Alto mais aceitáveis.

Agora, num confronto civilizacional, cultural e étnico como aquele que se desenrola actualmente por toda a Europa, se bem que de baixa intensidade, por vezes ocorrem aquilo que os americanos designaram por danos colaterais. Infelizmente é assim, e nenhum nacionalista no seu perfeito juizo se gabaria de tal coisa.

A Europa está longe de um confronto civilizacional dentro das suas fronteiras, embora exista alguma fricção com um número inferior de muçulmanos e imigrantes de segunda geração que não se querem integrar nos países de acolhimento.
Não conheço uma definição exacta de dano colateral, mas quer-me parecer que é um dano não intencionalmente causado resultante de um erro humano dificilmente evitável (ex. os bombardeamentos a cidades civis) num cenário de guerra. Ora, não é claramente o caso de Alcindo, José Carvalho ou da criança tadjique porque: 1) - Não se integram num panorama de confronto bélico; 2) - Os seus homicídios foram deliberados e, nalguns casos, podiam ter sido evitados. Mesmo que, por hipótese, Alcindo Monteiro tivesse insultado o grupo de cabeças-rapadas estes, sendo em número superior, poderiam ter facilmente dominado Alcindo sem necessidade de recorrer à violência desproporcional (Alcindo morreu de fracturas no crâneo e na coluna) que culminou na sua morte.

7 de novembro de 2006 às 23:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

PP sabemos quem tu és seu porco.

Não tarda muito terás a resposta adequada ás tuas mentiras nojentas.

Andaste demasiado tempo infiltrado no meio nacionalista a envenenar, e agora difamas nacionalistas armado em arrependido.

As mentiras que difundes vão te custar uma estadia grátis num Hospital.

7 de novembro de 2006 às 23:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Se dividrmos a Rússia por cada etnia que a compôe lá se vai a única possibilidade de sobrevivência da Europa enquanto entidade étnica e cultural."

pura estupidez
então qual é aquele pais que se livrou da Russia e hoje apoia o nazismo e até faz homenagens aos combatentes nazis da 2 guerra mundial?
Que eu saiba é uma lufada de ar fresco no movimento de defesa racial.

Se esse país estivesse anexado à Russia nao havia nada disso.
Portanto claro que uma Russia dividida faz com que surjam mais oportunidades como a desse pais.

Estupidez enorme dizer que uma Russia dividida acaba com a única possibilidade de sobrevivência da Europa enquanto entidade étnica e cultural. É ridiculo, acho que não vi nada tão ridiculo ultimamente.
Como ja disse atras, tens o caso desse pais que homenageia os nazis. Se estivesse unido à Russia nao acontecia isso.

8 de novembro de 2006 às 05:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

PP sabemos quem tu és seu porco. [...] Andaste demasiado tempo infiltrado no meio nacionalista a envenenar, e agora difamas nacionalistas armado em arrependido.

Evidentemente, confundes-me com alguém. Nunca andei no vosso 'meio'. Quanto mais não fosse por uma questão de higiene.

Não tarda muito terás a resposta adequada ás tuas mentiras nojentas.
As mentiras que difundes vão te custar uma estadia grátis num Hospital.


Pois é, acho que isto responde às reservas de Vera na perfeição. Eles são muito correctos, muito beatos, mas anseiam sempre é por dar uso à matraca, mesmo quando não passa de coragem da boca para fora, portuguesinha, «agarrem-me senão bato-lhes».

8 de novembro de 2006 às 10:13:00 WET  
Blogger Caturo said...

Para começar, acusaram o Alcindo de os provocarem com insultos. Ora, e conforme foi provado em tribunal, foi um grupo de 20 cabeças-rapadas que no dia 10 de Junho tomaram rumo ao Bairro Alto, onde encontraram e espancaram com violência Alcindo Monteiro aos gritos de "morte aos pretos" e "Portugal é nosso"

Tanto quanto sei, o que ficou realmente provado em tribunal foi que o Alcindo Monteiro era um dos negros provocadores - e que a coisa começou a correr mal aos negros e antifas quando chegaram mais skinheads e a situação ficou equilibrada, mesmo sendo os nacionalistas em minoria...



Isso já não conta. Há toda a espécie de pessoas em toda a parte. Mas eu falei em grupos, não em comentadores desgarrados que, de resto, ninguém sabe ao certo quem são. Qualquer comuna pode ali aparecer e dizer o que quiser. Mas ainda que haja skinheads a pensar assim, é conveniente lembrar que noutros quadrantes políticos há gente que apoia o terrorismo e matança de inocentes.

Com certeza que há toda a espécie de pessoas em toda a parte. Mas tenho a certeza que a maioria dos muçulmanos e asiáticos imigrados na Europa condena o assassínio de Kris Donald,

Não vejo grande base para essa certeza, num país onde grande parte dos muçulmanos concorda com o terrorismo islâmico, como já foi demonstrado em sondagens.



Mas não tenho dúvidas em afirmar que ninguém da extrema-direita portuguesa lamenta o que sucedeu com Alcindo Monteiro, José Carvalho ou a criança de etnia tadjique

Falas, mais uma vez, gratuitamente. Nada disso tem qualquer valor argumentativamente.



E se não concordavam com os comentários, alguns deles verdadeiramente abjectos e moralmente repreensíveis, por que motivo não os apagaram? No fundo, é porque estavam de acordo

Mau argumento. Os donos do Fórum Nacional discordaram muitas vezes do que se dizia mas nem por isso apagaram as mensagens das quais discordavam.



Muito sinceramente, acho. O Fórum Nacional é visitado por centenas, talvez milhares de pessoas e nenhum deles repudiou os comentários desprezíveis sobre as circunstâncias da morte da criança

Isto é completa e visceralmente falso. Houve de facto quem repudiasse os comentários desprezíveis a que te referes - e houve também quem lamentasse a morte da criança.

Ou seja, foste agora apanhado a mentir.


A Europa está longe de um confronto civilizacional dentro das suas fronteiras,

Não, não está longe.
A Europa está realmente em situação de início de confronto civilizacional, racial, étnico, dentro das suas fronteiras, como é já visível em França e no Reino Unido. Os factos demonstram-no.


Ora, não é claramente o caso de Alcindo, José Carvalho ou da criança tadjique porque: 1) - Não se integram num panorama de confronto bélico;

Por acaso integram-se sim, pelo menos nos dois primeiros casos, uma vez que tanto Alcindo Monteiro como José Carvalho morreram na sequência de confrontos, particularmente o segundo, caído no meio da refrega.


2) - Os seus homicídios foram deliberados

Não. Nem no caso de Alcindo Monteiro nem no de José Carvalho se aplica essa definição.


Mesmo que, por hipótese, Alcindo Monteiro tivesse insultado o grupo de cabeças-rapadas estes,

Não é «por hipótese». Ficou provado em tribunal que as coisas assim se passaram.

8 de novembro de 2006 às 12:07:00 WET  
Blogger Vera said...

"Muito sinceramente, acho. "

Estás mt enganado.
Eu só passei uma vez pelo forúm Nacional e nunca mais lá fui porque pedem registo, e como não tinha intenção de me registar e já sei que quando lei tenho sempre que comentar, principalmente post ou argumentos mais polémicos, decidi nunca mais lá ir. Mas sejamos sinceros: há bons e maus nacionalistas, e quando digo maus refiro-me àqueles que nem ligam mt ao plano e ideologias políticas, dizem aquilo só por dizer. Assim como também há maus esquerdistas que tb fazem mts asneiras. Mas não compares a % de crimes praticadas por gangs ou jovens imigrantes com a % de crimes nacionalistas! Na ideologia nacionalista o crime não é aceitável....já os outros...fazem disso vida.

8 de novembro de 2006 às 13:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O que ficou provado em tribunal foi que um grupo de cabeças rapadas atacou Alcindo Monteiro, assassinando-o, e ferindo dois negros. E isto foi relatado por todos os meios de comunicação social. Se tens alguma prova do envolvimento de um número superior de indivíduos e do seu papel no acontecimento, agradecia que ma indicasses e à sua fonte.

[...]grande parte dos muçulmanos concorda com o terrorismo islâmico, como já foi demonstrado em sondagens.

Também agradecia se me indicasses essas sondagens.

Falas, mais uma vez, gratuitamente. Nada disso tem qualquer valor argumentativamente.

Não falo gratuitamente. Costumo frequentar páginas de internet, «chats», fóruns e blogues há anos, e nunca apreciei a mínima condenação pelo sucedido. E os homicidas continuam entre vós.

Mau argumento. Os donos do Fórum Nacional discordaram muitas vezes do que se dizia mas nem por isso apagaram as mensagens das quais discordavam.

Não é verdade. No meu caso baniram-me pura e simplesmente do fórum, e nunca fui desrespeitoso para com ninguém, excepto quando me insultavam sem razão o que, diga-se, era bastante frequente.

Isto é completa e visceralmente falso. Houve de facto quem repudiasse os comentários desprezíveis a que te referes - e houve também quem lamentasse a morte da criança.

Ou seja, foste agora apanhado a mentir.


Eu não recorro à mentira. Da última vez que consultei esse tópico, as únicas pessoas que de alguma forma condenaram os comentários, fizeram-no por uma questão de conveniência ou, pelo menos, assim deram a entender nos seus comentários.

A Europa está realmente em situação de início de confronto civilizacional, racial, étnico, dentro das suas fronteiras, como é já visível em França e no Reino Unido. Os factos demonstram-no.

Os factos demonstram que há um fenómeno de criminalidade e de confronto no caso da França, mas comparar isso a um conflito bélico é absurdo. Apesar de graves, os conflitos nos banlieue franceses, não são a regra nos subúrbios e muito menos no resto de França.

Por acaso integram-se sim, pelo menos nos dois primeiros casos, uma vez que tanto Alcindo Monteiro como José Carvalho morreram na sequência de confrontos, particularmente o segundo, caído no meio da refrega.

Em conflitos encetados pelos cabeças-rapadas, bem entendido, e de maneira nenhuma bélicos.

Não. Nem no caso de Alcindo Monteiro nem no de José Carvalho se aplica essa definição.

Ai não? Então no caso de José Carvalho, os cabeças-rapadas por acaso decidiram passar junto à sede do PSR. E no caso do Bairro Alto, por acaso decidiram ir comemorar o dia de Portugal e da raça num dos bairros mais cosmopolitas de Lisboa. Coincidências...

Não é «por hipótese». Ficou provado em tribunal que as coisas assim se passaram.

Como disse acima, espero que demonstres aquilo que afirmas. E noto que não respondeste à observação acerca da desproporcionalidade da violência utilizada pelos homicidas.

8 de novembro de 2006 às 13:15:00 WET  
Blogger Vera said...

Aliás, se fores imparcial, és capaz de de dar conta que na esquerda esse tipo de coisas também acontece. A situação que descreveste (neonazis que mataram uma criança de outra étnia e outros tantos neonazis que não se manifestaram contra esta atitutide) pode ser comparada com as atitudes, por exemplo, da Ana Drago do BE, que tenta, constantemente, desculpabilizar ciganos e negros de crimes de agressão grave ou morte. Assim como muitos outros esquerdistas tenta justificar a violência da Cova da Moura e dos gangs de jovens da Linha de Sintra com a falta de inserção social.

Como vês, não são só os neonazis que por vezes têm esse tipo atitudes.... Por isso, também podes chegar à conclusão que, tal como a esquerda não tem esse tipo de valores na sua ideologia, a Direita também não...

8 de novembro de 2006 às 14:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mas sejamos sinceros: há bons e maus nacionalistas, e quando digo maus refiro-me àqueles que nem ligam mt ao plano e ideologias políticas, dizem aquilo só por dizer.

Não concordo. Há «nacionalistas» maus e, dentro destes, há aqueles que estão decididos a recorrer a extremos. Digo isto porque qualquer pessoa moralmente sã e que quer divulgar as suas ideias num quadro de tolerância e respeito pela lei, não permitiria a convivência de gente criminosa no seu meio, que não é tão pouca quanto isso.

Assim como também há maus esquerdistas que tb fazem mts asneiras.

Eu não insinuei o contrário. Por exemplo, o PCP ainda hoje não se desassocia das suas referências estalinistas.

Mas não compares a % de crimes praticadas por gangs ou jovens imigrantes com a % de crimes nacionalistas!

Não posso comparar pelos simples facto de não ter estatísticas que me indiquem a percentagem de imigrantes e de «nacionalistas» que cometeram crimes. Mas posso asseverar que, num caso e noutro, não são tão poucos como isso.

Na ideologia nacionalista o crime não é aceitável...

Não é que parece. Por exemplo, por que motivo o PNR continua a apoiar o Mário Machado apesar deste ter sido condenado da co-autoria de tentativa de extorsão a um advogado, dois crimes de sequestro e posse ilegal de arma? Por que motivo o PNR se encosta a movimentos como os Hammerskins apesar de muitos dos seus militantes estarem referenciandos pelo SIS e PJ pelo crime de homicídio? E o que dizer do hammerskin que foi detido no aeroporto com quilo e meio de droga? E as relações próximas de Machado com elementos da «criminalidade organizada» durante o período em que foi condenado a quatro anos de prisão por participação em rixa, no caso da morte de Alcindo Monteiro no Bairro Alto de Lisboa?
Porque é que ainda correram com essa gente?

Aliás, se fores imparcial, és capaz de de dar conta que na esquerda esse tipo de coisas também acontece. A situação que descreveste (neonazis que mataram uma criança de outra étnia e outros tantos neonazis que não se manifestaram contra esta atitutide) pode ser comparada com as atitudes, por exemplo, da Ana Drago do BE, que tenta, constantemente, desculpabilizar ciganos e negros de crimes de agressão grave ou morte.

Não creio que a Ana Drago alguma vez tenha desculpabilizado os crimes de quem quer que seja. Pode, isso sim, ter afirmado que a origem desses crimes se deve a fenómenos de discriminação, que é algo completamente diferente e é um ponto de vista com o qual não concordo. Ou seja, está a apontar o que entende serem as causas da criminalidade por parte de minorias étnicas, não está a desculpabilizar os crimes que foram cometidos. Em todo o caso, volto a repetir o que afirmei anteriormente: Nunca justifiquei crimes de espécie alguma venham eles de onde vierem. E é verdade que o Bloco de Esquerda também não escapa incólume à mesma crítica que vos estou a fazer.

Por isso, também podes chegar à conclusão que, tal como a esquerda não tem esse tipo de valores na sua ideologia, a Direita também não...

Não é inteiramente assim. O Nacional-Socialismo, fonte ideológica da maioria dos «nacionalistas» portugueses determinou a defesa da pureza biológica da raça ariana ao ponto de justificar o extermínio étnico de outras raças que a pudessem corromper. E o marxismo determinou que para se alcançar o último estádio do comunismo propriamente dito, houvesse uma fase de transição de ditadura do proletariado, que foi responsável pelo extermínio de milhões de seres humanos considerados «burgueses» ou «inimigos do povo».

8 de novembro de 2006 às 15:45:00 WET  
Blogger Caturo said...

O que ficou provado em tribunal foi que um grupo de cabeças rapadas atacou Alcindo Monteiro, assassinando-o,

Ficou provado em tribunal que Alcindo Monteiro tinha participado da provocação. Claro que a comunicação sucial noticiou as coisas à sua maneira.

O outro lado da história, directamente do Fórum Nacional:
Testemunho de J.M. :

" Durante os 4 meses de julgamento, toda a acusação contra mim foi baseada no facto de me terem sido apreendidos, em casa, cerca de 50 livros "fascistas", adquiridos legalmente em lojas autorizadas. O que queria o Ministério Público provar?
Obviamente que vivemos num estado repressivo, onde a justiça é um conceito moldado ao bel-prazer de cada um e consoante as circunstâncias. Que o nosso povo não se iluda : em Portugal existe liberdade de expressão...mas somente para as opiniões permitidas!
No fim do Julgamento o Juiz afirmou:
"Não ficou provado que os arguidos quissessem assassinar alguém!". Nada foi provado, mas isso não impediu que 15 jovens fossem condenados a 201 anos de prisão.
Nós somos presos políticos!


Testemunho de M.M. :

"(...) A primeira grande distorção dos meios de comunicação social foi afirmarem que tinhamos ido para o Bairro Alto para, propositadamente, batermos em negros, quando o que sucedeu foi a tentativa de agressão de aproximadamente 10 ou 13 indivíduos de raça negra a 3 jovens brancos, entre os quais eu me encontrava.
Esses negros, que exibiam armas brancas como facas, dirigiram-se a nós de forma insultuosa e ameaçando-nos de morte, devido ao nosso aspecto Skinhead.
A nossa única alternativa foi fugir, pelo que, fomos perseguidos por esse grupo de negros. Aproximadamente 30 metros, encontravam-se 20 e 30 nacionalistas que nos vieram socorrer e a situação inverteu-se.
É de notar que em tribunal ficou provado que os negros nos provocaram e nos tentaram agredir. No entanto, foram testemunhar sem que nenhum processo lhes fosse movido.
As irregularidades começaram com o Agente Xavier, que no momento da nossa detenção, agrediu-nos ao mesmo tempo que gritava frases racistas como "Brancos de *****, virem-se a mim!" ou "Agora vão ver o que é um preto enraivecido!".
(...)esse agente partiu uma soqueira na cabeça de um camarada nosso, e atirou uma pedra da calçada á cabeça de outro. A minha namorada ao deparar-se que um camarada nosso, o Alexandre, estava com um forte ataque de asma, pegou na bomba como forma de o socorrer, de pronto foi agredida pelo agente negro, partindo-lhe um dedo e provocando lesões externas nos rins.
A justificação foi " Este *****s não precisa de ajuda, ele que morra sozinho"
(...) Já no Tribunal de Instrução Criminal, tivemos a "sorte" de ter pela frente um juiz, que é um conhecido homosexual assumido. O seu ódio às mulheres foi tão notório, que decidiu decretar prisão preventiva das 2 raparigas. Tal provocou grande surpresa nos advogados, pois no processo constava apenas de agressões efectuadas por indivíduos do sexo masculino.(...) As mesmas seriam libertadas 6 meses depois , sem qualquer pedido de desculpas.
(...) Nas buscas ás nossas residências, apreenderam mais de uma centena de livros, numa autêntica busca de temas Nacionalistas, NS ou Revisionistas.É de notar que em buscas a cerca de 30 residências, não foram encontradas armas de fogo, mas LIVROS, esse sim o nosso maior crime.
(...) A Agente Filomena da DCCB, tentou alterar alguns dos nossos depoimentos , segundo palavras dela "As vossas ideias nacionalistas são um perigo, não têm sentimentos humanos", "mereciam todos ser condenados á pena máxima e as raparigas só pelo facto de serem vossas namoradas, compactuam com vocês".
Segundo o Agente Basílio e a Doutora Maria Alice (responsável pelo departamento), a Agente Filomena foi a responsável pelo atraso da libertação das raparigas, pelo que, teve que ser afastada do processo passados 5 meses.
Por último a cadeia. Se a cadeia é dificíl para qualquer pessoa, é pior para um Branco que ainda por cima é referenciado como Nacionalista. Cerca de 50% dos reclusos são negros, e, dos brancos uma grande parte são toxicodependentes.
Tivemos grandes confrontos com os negros e existiram mesmo esfaqueamentos, que tiveram que ser prontamente respondidos por nós, de forma a assegurar a nossa sobrevivência.
A assistência médica regular é uma mera ilusão, e com isso, agravei um problema de saúde que tenho, devido á falta de consultas e atrasos nos exames.(...).




[...]grande parte dos muçulmanos concorda com o terrorismo islâmico, como já foi demonstrado em sondagens.

Também agradecia se me indicasses essas sondagens.

Não foi há muito tempo que publiquei este artigo:
http://gladio.blogspot.com/2006/08/mas-ca-ganda-pequena-minoria-de.html

Ou andas aqui há pouquíssimo tempo, ou esqueces-te do que não te convém.



Costumo frequentar páginas de internet, «chats», fóruns e blogues há anos, e nunca apreciei a mínima condenação pelo sucedido

É porque não viste com atenção ou então tens um problema de esquecimento selectivo.


E os homicidas continuam entre vós

Não. Pagaram pelos seus crimes. Ou um criminoso não pode regenerar-se?...



Mau argumento. Os donos do Fórum Nacional discordaram muitas vezes do que se dizia mas nem por isso apagaram as mensagens das quais discordavam.

Não é verdade

É verdade é. Eu discuti com os donos do Fórum em dois temas delicados, dizendo, numa das vezes, que os homossexuais podiam ser nacionalistas, e, noutro, que as drogas deviam ser de consumo livre. Nenhuma das minhas mensagens foi apagada.



Isto é completa e visceralmente falso. Houve de facto quem repudiasse os comentários desprezíveis a que te referes - e houve também quem lamentasse a morte da criança.

Ou seja, foste agora apanhado a mentir.

Eu não recorro à mentira. Da última vez que consultei esse tópico, as únicas pessoas que de alguma forma condenaram os comentários, fizeram-no por uma questão de conveniência

Não. Isso da «mera questão de conveniência» é interpretação tua. O que é certo é que houve quem condenasse esse assassinato como crime horrível e inaceitável.


A Europa está realmente em situação de início de confronto civilizacional, racial, étnico, dentro das suas fronteiras, como é já visível em França e no Reino Unido. Os factos demonstram-no.

Os factos demonstram que há um fenómeno de criminalidade e de confronto no caso da França, mas comparar isso a um conflito bélico é absurdo

Não é absurdo não. Já há gente na polícia francesa que o declara - os «jovens» norte-africanos andam armados, disparam armas reais contra a polícia e montam autênticos cenários de guerra urbana. Quando, a partir daqui, centenas de milhar de veículos são queimados, e se deita fogo a lojas, então está-se perante um cenário de pré-guerra civil. Isto ocorreu, não apenas em Paris, mas um pouco por toda a França, incluindo Marselha e Lyon.



Por acaso integram-se sim, pelo menos nos dois primeiros casos, uma vez que tanto Alcindo Monteiro como José Carvalho morreram na sequência de confrontos, particularmente o segundo, caído no meio da refrega.

Em conflitos encetados pelos cabeças-rapadas,

O do Alcindo Monteiro não foi iniciado pelos cabeças-rapadas.
De resto, é indiferente se se lhe chama «bélico» ou não - é um confronto entre grupos.



Não. Nem no caso de Alcindo Monteiro nem no de José Carvalho se aplica essa definição.

Ai não? Então no caso de José Carvalho, os cabeças-rapadas por acaso decidiram passar junto à sede do PSR.

Não foram lá para o matar, mas para dar porrada. José Carvalho apareceu à porta e, no meio da escaramuça, acabou mortalmente ferido e, pelo que li, nem o próprio indivíduo que o esfaqueou teve a certeza de o ter feito.



E no caso do Bairro Alto, por acaso decidiram ir comemorar o dia de Portugal e da raça num dos bairros mais cosmopolitas de Lisboa.

Evidentemente. Era o que faltava que os Nacionalistas não pudessem ir onde lhes apetecesse no seu próprio País. Nem que fosse à Cova da Moura. A Cova da Moura é Portugal, não é Cabo Verde, ao contrário do que a atitude suja e aviltante de Jorge Sampaio deu a entender.



Não é «por hipótese». Ficou provado em tribunal que as coisas assim se passaram.

Como disse acima, espero que demonstres aquilo que afirmas. E noto que não respondeste à observação acerca da desproporcionalidade da violência utilizada pelos homicidas.

Não reparei nesse da desproporcionalidade, mas de qualquer modo não apoiei nenhum desses actos. E os seus autores já foram punidos.

8 de novembro de 2006 às 16:51:00 WET  
Blogger Vera said...

"Não é que parece. Por exemplo, por que motivo o PNR"

Uma coisa é um partido político, outra é uma ideologia política.

"Não creio que a Ana Drago alguma vez tenha desculpabilizado os crimes de quem quer que seja. Pode, isso sim, ter afirmado que a origem desses crimes se deve a fenómenos de discriminação, que é algo completamente diferente e é um ponto de vista com o qual não concordo. Ou seja, está a apontar o que entende serem as causas da criminalidade por parte de minorias étnicas, não está a desculpabilizar os crimes que foram cometidos. Em todo o caso, volto a repetir o que afirmei anteriormente: E é verdade que o Bloco de Esquerda também não escapa incólume à mesma crítica que vos estou a fazer."

Dizer que esses crimes se deram porque as minorias não estão bem integradas, no caso do BE, está claramente a dizer "Se vocês os integrassem bem, os coitadinhos vítimas da desintegração social, não tinham cometido aqueles crimes" E que eu saiba isso é uma forma de desculpabilização.

"Nunca justifiquei crimes de espécie alguma venham eles de onde vierem."

Se salientares a parte de crimes contra inocentes, concordo contigo.

"Não é inteiramente assim. O Nacional-Socialismo, fonte ideológica da maioria dos «nacionalistas» portugueses determinou a defesa da pureza biológica da raça ariana ao ponto de justificar o extermínio étnico de outras raças que a pudessem corromper."

Há 80 anos atrás....
Hoje em dia, quem defender isso não só está contra o mundo todo mas está contra as leis universais. Uma coisa é expulsá-los, outra é matá-los... E acho que nenhum partido político nacionalista Europeu, decente, chegará a defender isso. Até porque qualquer europeu sabe que o crime de morte vai contra os valores europeus, logo não faz sentido querer adoptar essas práticas na Europa.
Toda a gente que num blog, quer seja o Forúm Nacional ou não, as pessoas dizem o que lhes vai na cabeça...ma sisso não quer dizer que se um neonazi disser "mata-os todos" a ideologia nacionalista tb o diz.
(e já agora..exterminar as minorias onde? Na terra deles ou cá?)

8 de novembro de 2006 às 17:32:00 WET  
Blogger Caturo said...

Dizer que esses crimes se deram porque as minorias não estão bem integradas, no caso do BE, está claramente a dizer "Se vocês os integrassem bem, os coitadinhos vítimas da desintegração social, não tinham cometido aqueles crimes" E que eu saiba isso é uma forma de desculpabilização.

Correctíssimo.



Toda a gente que num blog, quer seja o Forúm Nacional ou não, as pessoas dizem o que lhes vai na cabeça...ma sisso não quer dizer que se um neonazi disser "mata-os todos" a ideologia nacionalista tb o diz.


Resposta realmente inteligente.

8 de novembro de 2006 às 17:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Boa tarde.
Começo por responder à Vera e, simultaneamente, à última mensagem do Caturo:

Uma coisa é um partido político, outra é uma ideologia política.

De onde se conclui que o PNR não é um partido nacionalista. Não, não me parece. Como demonstrei na última mensagem, há ideologias nacionalistas que entram em defesa de actos criminosos, caso do Nacional-Socialismo.

Dizer que esses crimes se deram porque as minorias não estão bem integradas, no caso do BE, está claramente a dizer "Se vocês os integrassem bem, os coitadinhos vítimas da desintegração social, não tinham cometido aqueles crimes" E que eu saiba isso é uma forma de desculpabilização.

Não necessariamente. Pode ser uma forma de identificar as causas da criminalidade para melhor a prevenir. Mas admito que esse ponto de vista do BE é algo controverso e sujeito a interpretações diferentes.

Há 80 anos atrás....
Hoje em dia, quem defender isso não só está contra o mundo todo mas está contra as leis universais. Uma coisa é expulsá-los, outra é matá-los... E acho que nenhum partido político nacionalista Europeu, decente, chegará a defender isso. Até porque qualquer europeu sabe que o crime de morte vai contra os valores europeus, logo não faz sentido querer adoptar essas práticas na Europa.


Não estou tão certo quanto isso, e a prová-lo está a «questão judaica» na actualidade.

Toda a gente que num blog, quer seja o Forúm Nacional ou não, as pessoas dizem o que lhes vai na cabeça.

Exactamente.

ma sisso não quer dizer que se um neonazi disser "mata-os todos" a ideologia nacionalista tb o diz.

Vera, os cabeças-rapadas que mataram Alcindo Monteiro, José Carvalho ou a criança tadjique, fizeram-no por puro preconceito ideológico ou racista que resultam das ideologias que defendem.

Agora ao Caturo:

Ficou provado em tribunal que Alcindo Monteiro tinha participado da provocação.

Não é aquilo que a comunicação social diz. Mas estás à vontade para demonstrares o contrário com base em fontes informadas e imparciais. O João Martins e o Mário Machado não são fontes imparciais porque, as pessoas que têm qualquer coisa a ganhar ou a perder num assunto em disputa não são normalmente as melhores fontes de informação sobre esse assunto. Por vezes, podem até não dizer a verdade. Uma pessoa acusada num julgamento é presumida inocente até se provar que é culpada, mas raramente acreditamos completamente na sua declaração de inocência sem a confirmação de algumas testemunhas imparciais.

Não foi há muito tempo que publiquei este artigo:
http://gladio.blogspot.com/2006/08/mas-ca-ganda-pequena-minoria-de.html

Ou andas aqui há pouquíssimo tempo, ou esqueces-te do que não te convém.


Não é a primeira vez que visito o teu blogue, mas não o faço regularmente. E agradecia que cessasses com as provocações tendenciosas.

Sobre o artigo tenho a apontar o seguinte:

1. A fonte é genuinamente independente e não apenas um grupo de interesses mascarado por detrás de um nome que soa a organização independente? É algo que tentarei verificar.

2. Os exemplos são representativos? Não necessariamente. Mesmo um número elevado (1,000) de exemplos pode não ser representativo do conjunto sobre o qual estamos a generalizar. O artigo não esclarece sobre a escala de opinião. Se o inquérito fosse realizado num bairro social muçulmano, por exemplo, mesmo um número elevado de exemplos de muçulmanos desse bairro, unicamente, estabelece muito pouco acerca dos muçulmanos em geral, uma vez que esses muçulmanos não são necessariamente representativos dos muçulmanos a viver no Reino Unido. Preciso dessa informação de fundo para fazer um juízo sobre o inquérito.

É porque não viste com atenção ou então tens um problema de esquecimento selectivo.

Outra vez as provocações tendenciosas. Repito: Estás à vontade para demonstrar aquilo que afirmas.

Não. Pagaram pelos seus crimes. Ou um criminoso não pode regenerar-se?...

Em primeiro lugar, o Mário Machado não se regenerou coisíssima nenhuma. Pelo contrário, foi recentemente condenado da co-autoria de tentativa de extorsão a um advogado, dois crimes de sequestro e posse ilegal de arma. É, portanto, um reincidente.
Em segundo lugar, a violação do direito não é "apagada" com a aplicação e a sujeição à respectiva sanção. A violação do direito deve ser vista como algo de patológico de indesejável. Quando uma regra jurídica impõe uma determinada conduta e ameaça a aplicação de uma sanção ao agente pela sua violação, isso não pode ser entendido como significando que o legislador quer a observância da conduta ou o cumprimento da sanção. Uma tal alternativa deturpa completamente o sentido de dever ser que é inerente ao direito.

É verdade é. Eu discuti com os donos do Fórum em dois temas delicados, dizendo, numa das vezes, que os homossexuais podiam ser nacionalistas, e, noutro, que as drogas deviam ser de consumo livre. Nenhuma das minhas mensagens foi apagada.

Pois bem, eu comentei que o anti-judaísmo é irracional, apresentei argumentos, não insultei ninguém (excepto quando insultado) e fui expulso.

Não. Isso da «mera questão de conveniência» é interpretação tua. O que é certo é que houve quem condenasse esse assassinato como crime horrível e inaceitável.

Tenho consciência do que li da última vez que visitei o fórum. Mas, lá está, estás à vontade para me provares o contrário.

Não é absurdo não. Já há gente na polícia francesa que o declara - os «jovens» norte-africanos andam armados, disparam armas reais contra a polícia e montam autênticos cenários de guerra urbana. Quando, a partir daqui, centenas de milhar de veículos são queimados, e se deita fogo a lojas, então está-se perante um cenário de pré-guerra civil. Isto ocorreu, não apenas em Paris, mas um pouco por toda a França, incluindo Marselha e Lyon.

Uma guerra civil é uma luta pelo poder da comunidade política entre facções rivais que é decidida através da violência. Os jovens magrebinos não ambicionam conquistar o poder, mas insurgirem-se pela violência, reinvindicando aquilo que eles consideram justo, uma repartição mais igualitária dos bens e da riqueza.
E alguns bairros dos arredores de Paris, de Marselha e de Lyon estão muito longe de perfazerem o resto da França.

O do Alcindo Monteiro não foi iniciado pelos cabeças-rapadas.
De resto, é indiferente se se lhe chama «bélico» ou não - é um confronto entre grupos.


Não é indiferente, porque um simples confronto, ainda para mais começado pelos cabeças-rapadas, não justificam ou tornam mais aceitáveis os danos colaterais.

Não foram lá para o matar, mas para dar porrada.

Não, que ideia. Levaram armas brancas para usarem como enfeite.

[...]pelo que li, nem o próprio indivíduo que o esfaqueou teve a certeza de o ter feito.

Sinceramente...
Isso é o quê? Amnésia selectiva?

Evidentemente. Era o que faltava que os Nacionalistas não pudessem ir onde lhes apetecesse no seu próprio País. Nem que fosse à Cova da Moura. A Cova da Moura é Portugal, não é Cabo Verde, ao contrário do que a atitude suja e aviltante de Jorge Sampaio deu a entender.

Longe de mim querer proibir quem quer que seja de ir ao Bairro Alto. Simplesmente, o que eu quis transmitir, foi que a motivação que levou os cabeças-rapadas a escolherem o Bairro Alto para festejarem o 10 de Junho, foi a de arranjarem encrencas.

8 de novembro de 2006 às 20:48:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Como é que sabes disso?
Algum deles te disse isso?
Com que rigor e credibilidade podem as tuas afirmações serem aceites?
Acaso estavas no dia 10 de Junho no BA e testemunhaste isso?
Porque te referes a um caso que os próprios jornalistas (Revista Jornal Expresso em 1997, Sic, etc)afirmaram ter tido contornos pouco claros e que as sentenças foram desmesuradas perante o que se "comprovou" em tribunal?
Pois é, tantas as questões, mas tu, PP, pareces saber mais do que toda a gente, sem no entanto provares o quer que seja. Lanças uns nomes para o palco, mas nem conheces as pessoas nem sabes do que falas.
Será fetiche? Será obsessão resultante de alguma frustração?
Porque não assinas com o teu nome e apelido? Do que tem medo um homem tão certo de possuir a verdade?

8 de novembro de 2006 às 22:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Eu vi a entrevista da SIC a que te referes e não me recordo de ter mencionado quaisquer contornos pouco claros. Entrevistaram um dos autores do crime que disse estar inocente e o João Nabais que afirmou estar convencido da premeditação do crime conforme tinha sido provado em tribunal.

Será fetiche? Será obsessão resultante de alguma frustração?
Porque não assinas com o teu nome e apelido? Do que tem medo um homem tão certo de possuir a verdade?


Não é obsessão, é a procura da verdade e da justiça. Aborrece-me esse pateta discurso de ressentimento social, sobre a ostracização de que são alvo, quando são vocês os culpados das vossas vicissitudes.

Quanto à minha identidade, não a revelo para me proteger de rancores extremistas.

8 de novembro de 2006 às 22:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

Uma coisa é um partido político, outra é uma ideologia política.

De onde se conclui que o PNR não é um partido nacionalista

Má lógica... não é nada disso que se conclui da frase da Vera, mas simplesmente que um partido nacionalista fala apenas em nome de si mesmo, não em nome da ideologia que perfilha.



Como demonstrei na última mensagem, há ideologias nacionalistas que entram em defesa de actos criminosos,

Não veio a propósito, tal demonstração, uma vez que o PNR não é nacional-socialista, aplicando-se o mesmo a grande número de Nacionalistas.



Dizer que esses crimes se deram porque as minorias não estão bem integradas, no caso do BE, está claramente a dizer "Se vocês os integrassem bem, os coitadinhos vítimas da desintegração social, não tinham cometido aqueles crimes" E que eu saiba isso é uma forma de desculpabilização.

Não necessariamente. Pode ser uma forma de identificar as causas da criminalidade

Não, não é só isso, uma vez que tais declarações «em busca de causas» são constantemente proferidas em contextos nos quais se tenta culpar «a sociedade racista» pelos crimes dos coitadinhos dos discriminadinhos.



Há 80 anos atrás....
Hoje em dia, quem defender isso não só está contra o mundo todo mas está contra as leis universais. Uma coisa é expulsá-los, outra é matá-los... E acho que nenhum partido político nacionalista Europeu, decente, chegará a defender isso. Até porque qualquer europeu sabe que o crime de morte vai contra os valores europeus, logo não faz sentido querer adoptar essas práticas na Europa.

Não estou tão certo quanto isso, e a prová-lo está a «questão judaica» na actualidade.

O que quer isto dizer?



Mas isso não quer dizer que se um neonazi disser "mata-os todos" a ideologia nacionalista tb o diz.

Vera, os cabeças-rapadas que mataram Alcindo Monteiro, José Carvalho ou a criança tadjique, fizeram-no por puro preconceito ideológico

Mas são eles que o fazem, porque interpretam assim a sua ideologia.
A ideologia em si, todavia, continua a não implicar a prática de violência alguma.



Ficou provado em tribunal que Alcindo Monteiro tinha participado da provocação.

Não é aquilo que a comunicação social diz. Mas estás à vontade para demonstrares o contrário com base em fontes informadas e imparciais

Não vejo porque é que a comunicação sucial há-de ser considerada imparcial a respeito desta questão, sabendo-se que afinal ocultou ou falsificou a questão.


O João Martins e o Mário Machado não são fontes imparciais porque,

Mas devem ser ouvidos, coisa que nunca aconteceu nos mé(r)dia.



Não foi há muito tempo que publiquei este artigo:
http://gladio.blogspot.com/2006/08/mas-ca-ganda-pequena-minoria-de.html

Sobre o artigo tenho a apontar o seguinte:

1. A fonte é genuinamente independente e não apenas um grupo de interesses mascarado por detrás de um nome que soa a organização independente? É algo que tentarei verificar.

Curioso - então e não levantas a mesma questão relativamente à imprensa tuga que queimou os skinheads?...

Ou só a imprensa que diz verdades sobre os muçulmanos é que deve ser «questionada nas suas motivações e origens» antes de se poder contar com as suas informações, que é o que estás a dizer?



2. Os exemplos são representativos? Não necessariamente. Mesmo um número elevado (1,000) de exemplos pode não ser representativo do conjunto sobre o qual estamos a generalizar. O artigo não esclarece sobre a escala de opinião. Se o inquérito fosse realizado num bairro social muçulmano, por exemplo,

Especulações tuas. De facto, não tens demonstração alguma de que tal defeito de generalização se encontre no método da sondagem. Pura e simplesmente resolves, arbitrariamente, levantar essa reserva.

Certo é que as manifestações islamistas em Inglaterra contam com bom número de gente a ostentar cartazes que ameaçam a Europa com um «11/9» e coisas assim... e não se vê nenhum muçulmano a demarcar-se de tais atitudes.

A propósito - mais uma sondagem interessante:
http://www.jihadwatch.org/dhimmiwatch/archives/010296.php


Outra vez as provocações tendenciosas. Repito: Estás à vontade para demonstrar aquilo que afirmas

Não. Tu é que tens de demonstrar o que afirmas, apresentando provas, coisa que nunca fazes mas exiges aos outros que façam. Neste caso, por exemplo, podias ter apresentado um link para os tais tópicos nos quais «ninguém» condenou o assassinato da criança tadjique... fizeste-o? Não.



Não. Pagaram pelos seus crimes. Ou um criminoso não pode regenerar-se?...

Em primeiro lugar, o Mário Machado não se regenerou coisíssima nenhuma. Pelo contrário, foi recentemente condenado da co-autoria de tentativa de extorsão a um advogado,

Mau argumento, porque se está a falar de crimes cometidos por motivos ideológicos e não de crimes cometidos noutro contexto qualquer.
E, ideologicamente, a própria polícia portuguesa informa, sem ser minimamente contestada, que os skinheads portugueses estão a crescer politicamente e já deixaram a violência política para trás.

Por isso é que os antifas, quando querem falar mal do Movimento Nacionalista em Portugal, só conseguem falar do que aconteceu há dez anos no Bairro Alto...



Em segundo lugar, a violação do direito não é "apagada" com a aplicação e a sujeição à respectiva sanção

Mas é redimida. Um criminoso deixa de poder ser chamado criminoso após cumprir a punição que lhe foi administrada.



É verdade é. Eu discuti com os donos do Fórum em dois temas delicados, dizendo, numa das vezes, que os homossexuais podiam ser nacionalistas, e, noutro, que as drogas deviam ser de consumo livre. Nenhuma das minhas mensagens foi apagada.

Pois bem, eu comentei que o anti-judaísmo é irracional, apresentei argumentos, não insultei ninguém (excepto quando insultado) e fui expulso.

O que significa que as acções de alguns (moderadores) não falam em nome de todo o Movimento.



Não. Isso da «mera questão de conveniência» é interpretação tua. O que é certo é que houve quem condenasse esse assassinato como crime horrível e inaceitável.

Tenho consciência do que li da última vez que visitei o fórum. Mas, lá está, estás à vontade para me provares o contrário

Não, és tu quem tem de provar que as coisas se passaram como dizes. Ou será que afinal te esqueceste do sítio em que leste isso?

Olha que o Fórum Nacional tem no seu funcionamento técnico uma função de pesquisa.



Não é absurdo não. Já há gente na polícia francesa que o declara - os «jovens» norte-africanos andam armados, disparam armas reais contra a polícia e montam autênticos cenários de guerra urbana. Quando, a partir daqui, centenas de milhar de veículos são queimados, e se deita fogo a lojas, então está-se perante um cenário de pré-guerra civil. Isto ocorreu, não apenas em Paris, mas um pouco por toda a França, incluindo Marselha e Lyon.

Uma guerra civil é uma luta pelo poder da comunidade política entre facções rivais que é decidida através da violência. Os jovens magrebinos não ambicionam conquistar o poder,

Ambicionam sim - ambicionam exercer o Poder e é precisamente por isso que actuam como actuam: porque estão a querer mostrar «quem é que manda nas ruas» dos bairros onde moram. E não o fazem apenas em França, mas também noutros países como a Inglaterra e a Suécia, por exemplo, onde atacam qualquer elemento fardado (símbolo da autoridade do Estado), incluindo bombeiros, que entre nas áreas pretensamente controladas pelos muçulmanos.


mas insurgirem-se pela violência, reinvindicando aquilo que eles consideram justo, uma repartição mais igualitária dos bens e da riqueza

Treta destinada a agradar à Esquerda e às «sensibilidadezinhas» sociais dos Europeus «compassivos».
Na verdade, não foi nada disso que motivou a violência do ano passado contra a polícia e contra a sociedade francesa, mas sim o facto de as forças da autoridade terem «provocado» a morte de dois jovens que desobedeceram à polícia quando esta os mandou parar. E, ao mesmo tempo, havia jovens a gritar «Alah akbar» enquanto cometiam distúrbios... porque seria?....

Enquanto isso, dirigentes de organizações islâmicas reuniam-se com representantes governamentais a pedir para que certas regiões francesas passassem a ser controladas por «líderes locais»...

http://gladio.blogspot.com/2005/11/um-estado-dentro-de-um-estado.html


E alguns bairros dos arredores de Paris, de Marselha e de Lyon estão muito longe de perfazerem o resto da França

Não, não estão longe, se se tiver em conta que se trata de cidades importantíssimas, centros nevrálgicos e culturais do País.


O do Alcindo Monteiro não foi iniciado pelos cabeças-rapadas.
De resto, é indiferente se se lhe chama «bélico» ou não - é um confronto entre grupos.

Não é indiferente, porque um simples confronto, ainda para mais começado pelos cabeças-rapadas, não justificam ou tornam mais aceitáveis os danos colaterais

É indiferente sim, porque num confronto é muito provável que haja feridos graves ou até mortos. É bem sabido que grande parte dos mortos em rixas são vítimas de situações de conflito generalizado.


Não foram lá para o matar, mas para dar porrada.

Não, que ideia. Levaram armas brancas

Por essa ordem de ideias, todo o negro das gangues que ande com facas ou até com pistolas deve ser considerado como intencional homicida.


[...]pelo que li, nem o próprio indivíduo que o esfaqueou teve a certeza de o ter feito.

Sinceramente...
Isso é o quê? Amnésia selectiva?


Não. É informação recolhida em reportagem lida na época: um dos skinheads lembra-se de ter ouvido um camarada a dizer, aquando da correria posterior à escaramuça, «Eh pá, acho que xinei um gajo».
Ou seja, não só não ia com intenção de o fazer, como nem sequer se lembrou do nome de quem tinha sido esfaqueado.



Evidentemente. Era o que faltava que os Nacionalistas não pudessem ir onde lhes apetecesse no seu próprio País. Nem que fosse à Cova da Moura. A Cova da Moura é Portugal, não é Cabo Verde, ao contrário do que a atitude suja e aviltante de Jorge Sampaio deu a entender.

Longe de mim querer proibir quem quer que seja de ir ao Bairro Alto. Simplesmente, o que eu quis transmitir, foi que a motivação que levou os cabeças-rapadas a escolherem o Bairro Alto para festejarem o 10 de Junho, foi a de arranjarem encrencas

Não. Foi a de marcarem o seu território.

9 de novembro de 2006 às 12:49:00 WET  
Blogger Vera said...

"Não estou tão certo quanto isso, e a prová-lo está a «questão judaica» na actualidade."

O que é que tem a questão judaica? E o que é que queres dizer com questão judaica?

"Vera, os cabeças-rapadas que mataram Alcindo Monteiro, José Carvalho ou a criança tadjique, fizeram-no por puro preconceito ideológico ou racista que resultam das ideologias que defendem."

Desculpa,a ideologia nacionalista cria diferenças..mas não diz para os matarmos. Apenas defende "cada macaco no seu galho", não os pretende, ou pelo menos eu não pretendo, extingui-los, matá-los todos. MAs se queres entrar por aí, então também tens que admitir que o Corão, ou a religião muçulmana, é aidan mais preconceituosa e ainda incita mais à morte que o nacionalismo. E como tal, quererás vê-los fora da europa. É ou não é? Imagina que eram 10 nacionalistas a agarrar em aviões e mandá-los contra arranha céus cheios de negros ou cheios de muçulmanos. O que é que dizias? Dizias que os actos deles tinham sido cometidos devido à sua ideologia que incitava ao crime. Então, segundo o teu raciocínio, o Islão é das coisas masi porcas que existe... (e não me venhas com desculpas de Iraques e afeganistões..)



"Tenho consciência do que li da última vez que visitei o fórum. Mas, lá está, estás à vontade para me provares o contrário."

Já pensaste que o Forúm nacional pode não ser o nacionalismo perfeito? (eu não estou a dizer que é ou que não é, nem conheço aquilo, mas acho que um blog na net não é a fonte de verdades absolutas e não ilustra na totalidade uma ideologia política...Não vamos agora acreditar que se houvesse um partido nacionalista com deputados, estes iriam argumentar como qualquer pessoa que tenha dedos que escreve no Forum Nacional..não exagerem.)

9 de novembro de 2006 às 14:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Má lógica... não é nada disso que se conclui da frase da Vera, mas simplesmente que um partido nacionalista fala apenas em nome de si mesmo, não em nome da ideologia que perfilha.

Um partido nacionalista (ou qualquer outro) é formado pelos seus militantes. Se estes são indulgentes com criminosos racistas, então isso manifesta aquilo a que dão crédito. Cada árvore se conhece pelo seu fruto.

Não veio a propósito, tal demonstração, uma vez que o PNR não é nacional-socialista, aplicando-se o mesmo a grande número de Nacionalistas.

Mas a maioria dos militantes do PNR, dirigentes incluídos, são nacional-socialistas. Aplicando o juízo acima...

Não, não é só isso, uma vez que tais declarações «em busca de causas» são constantemente proferidas em contextos nos quais se tenta culpar «a sociedade racista» pelos crimes dos coitadinhos dos discriminadinhos.

As declarações da Ana Drago podem ser ambíguas. A melhor maneira de saber o que ela quis dizer, é perguntando-lhe.

O que quer isto dizer?

Que o facciosismo dos neo-nazis evidencia o fim que aplicariam aos judeus caso chegassem ao poder.

Mas são eles que o fazem, porque interpretam assim a sua ideologia.
A ideologia em si, todavia, continua a não implicar a prática de violência alguma.


O nazismo postula um Estado étnico ou Estado racista. Um Estado cuja agregação da comunidade popular se estrutura em torno de factores biológicos, encontrando-se empenhado na afirmação de uma raça, no aniquilamento de uma outra e na subjugação das demais.
Compreende-se, neste preciso contexto ideológico, que os judeus se tornem destinatários das leis de Nuremberga que os eliminaram da vida ncional e, por fim, o seu extermínio se tenha transformado num objectivo de acção do próprio Estado.
Por outras palavras, os crimes de ódio são uma consequências natural da ideologia que os neo-nazis propugnam.

Ficou provado em tribunal que Alcindo Monteiro tinha participado da provocação.

Não vejo porque é que a comunicação sucial há-de ser considerada imparcial a respeito desta questão, sabendo-se que afinal ocultou ou falsificou a questão.

Demonstra as tuas afirmações.

Mas devem ser ouvidos, coisa que nunca aconteceu nos mé(r)dia.

Nenhum arguido deve ser ouvido pelos media, pelo simples facto de que os media não são nenhum órgão com competência judicial. Os media devem reportar os factos provados em tribunal e, consoante o resultado, conhecer as impressões dos advogados de defesa e de acusação.

Curioso - então e não levantas a mesma questão relativamente à imprensa tuga que queimou os skinheads?...

Tenho mais confiança na imparcialidade dos jornalistas do que numa página de internet que qualquer pessoa pode ter criado, até porque todos eles foram unânimes no relato dos factos e é pouco provável que todos os jornalistas sejam tendenciosos.

Ou só a imprensa que diz verdades sobre os muçulmanos é que deve ser «questionada nas suas motivações e origens» antes de se poder contar com as suas informações, que é o que estás a dizer?

Especulações tuas. De facto, não tens demonstração alguma de que tal defeito de generalização se encontre no método da sondagem. Pura e simplesmente resolves, arbitrariamente, levantar essa reserva.

Eu não questionei a motivação da notícia apresentada pela página que recomendaste, afirmei que não apresentou informação de fundo que me permita avaliar se o inquérito é representativo dos britânicos muçulmanos.
Por exemplo: Em 1936 a Literary Digest conduziu a primeira sondagem de opinião em larga escala, prevendo o resultado das eleições presidenciais americanas em que se defrontavam Roosevelt e Landon. Os nomes dos eleitores foram retirados, como ainda hoje acontece, de listas telefónicas, bem como de registos de propriedade automóvel. O número de pessoas escolhidas não era certamente muito pequeno: apuraram-se mais de 2 milhões de intenções de voto. A sondagem previu uma vitória por larga margem para Landon. No entanto, Roosevelt ganhou facilmente. Retrospectivamente, é fácil ver onde esteve o erro. Em 1936 só uma pequena e distinta parcela da população tinha telefone ou automóvel. A amostra era fortemente tendenciosa a favor dos eleitores ricos das cidades, a maior parte dos quais apoiava Landon.
Conclusão: A estatística que apresentaste é fraca porque, tanto quanto sabemos, os exemplos podem ter sido retirados de uma amostra minoritária, por exemplo, de bairros sociais islâmicos onde as opiniões tendem a ser mais extremadas. Mas o número de muçulmanos a viver nesses bairros sociais, apesar de elevado, não é necessariamente representativo dos muçulmanos que vivem no Reino Unido. Qualquer juízo que retirasse da tua estatística, tal e qual o exemplo que apresentei, seria tendencioso.

A propósito - mais uma sondagem interessante:
http://www.jihadwatch.org/dhimmiwatch/archives/010296.php


Então esta sondagem é mesmo interessante, mas pelos piores motivos. É que simplesmente não apresenta dados nenhuns. Nem números nem nada. :)

Não. Tu é que tens de demonstrar o que afirmas, apresentando provas, coisa que nunca fazes mas exiges aos outros que façam. Neste caso, por exemplo, podias ter apresentado um link para os tais tópicos nos quais «ninguém» condenou o assassinato da criança tadjique... fizeste-o? Não.

[...]

Não, és tu quem tem de provar que as coisas se passaram como dizes. Ou será que afinal te esqueceste do sítio em que leste isso?

Olha que o Fórum Nacional tem no seu funcionamento técnico uma função de pesquisa.


Gostava muito, mas como te dissera anteriormente os teus amigos baniram-me do fórum.

Mau argumento, porque se está a falar de crimes cometidos por motivos ideológicos e não de crimes cometidos noutro contexto qualquer.
E, ideologicamente, a própria polícia portuguesa informa, sem ser minimamente contestada, que os skinheads portugueses estão a crescer politicamente e já deixaram a violência política para trás.


O Mário Machado não cometeu nenhum crime ideológico, isso não existe no código penal. Cometeu, isso sim, um crime de ódio firmado na ideologia nazi. E o contexto dos crimes que ele comete é irrelevante para a discussão. O que me interessa provar é que o PNR apoia criminosos.

Por isso é que os antifas, quando querem falar mal do Movimento Nacionalista em Portugal, só conseguem falar do que aconteceu há dez anos no Bairro Alto...

E a posse ilegal da arma e sequestro? E o tráfico de droga de um Hammerskin? E a fuga aos impostos? E o tiroteiro na mata de alvalade? E as agressões a comunistas de que o Mário tanto se gabava no fórum?

E acredito que tudo isso seja a ponta do icebergue.

Mas é redimida. Um criminoso deixa de poder ser chamado criminoso após cumprir a punição que lhe foi administrada.

Mas isso não apaga o seu passado.

O que significa que as acções de alguns (moderadores) não falam em nome de todo o Movimento.

Eu tenho outra tese. Mas escuso-me de a comentar aqui.

Ambicionam sim - ambicionam exercer o Poder e é precisamente por isso que actuam como actuam: porque estão a querer mostrar «quem é que manda nas ruas» dos bairros onde moram. E não o fazem apenas em França, mas também noutros países como a Inglaterra e a Suécia, por exemplo, onde atacam qualquer elemento fardado (símbolo da autoridade do Estado), incluindo bombeiros, que entre nas áreas pretensamente controladas pelos muçulmanos.

Concedo-te que há um problema de autoridade nesses bairros. Em todo o caso, é uma situação incomparável ao caso do Bairro Alto, quando o Arqueofuturista pretendia justificar a morte do Alcindo com «danos colaterais».

Treta destinada a agradar à Esquerda e às «sensibilidadezinhas» sociais dos Europeus «compassivos».

É uma posição ideológica com a qual, como já havia dito, não concordo.

Na verdade, não foi nada disso que motivou a violência do ano passado contra a polícia e contra a sociedade francesa, mas sim o facto de as forças da autoridade terem «provocado» a morte de dois jovens que desobedeceram à polícia quando esta os mandou parar. E, ao mesmo tempo, havia jovens a gritar «Alah akbar» enquanto cometiam distúrbios... porque seria?...

Muito sinceramente, julgo que é um fenómeno que extravasa a religião embora esta possa servir de condutor à rebelião.

Enquanto isso, dirigentes de organizações islâmicas reuniam-se com representantes governamentais a pedir para que certas regiões francesas passassem a ser controladas por «líderes locais»...

http://gladio.blogspot.com/2005/11/um-estado-dentro-de-um-estado.html


Eu não neguei a existência de radicais islâmicos islâmicos na Europa. Resta saber se esses dirigentes islâmicos são representativos da comunidade islâmica francesa.

Não, não estão longe, se se tiver em conta que se trata de cidades importantíssimas, centros nevrálgicos e culturais do País.

Alguns bairros não fazem uma cidade, nada de generalizações.

É indiferente sim, porque num confronto é muito provável que haja feridos graves ou até mortos. É bem sabido que grande parte dos mortos em rixas são vítimas de situações de conflito generalizado.

Não é indiferente, porque foi um confronto desnecessário, provocado pelos cabeças-rapadas e porque o Alcindo foi espancado até à morte mesmo estando inconsciente. Houve premeditação na sua morte, morte essa que foi desnecessária.

Por essa ordem de ideias, todo o negro das gangues que ande com facas ou até com pistolas deve ser considerado como intencional homicida.

Depende das cicunstâncias. Se alguém leva armas para um confronto que o próprio provocou e acaba por matar alguém, é inverosímil afirmar que não havia intenção de matar.

[...] um dos skinheads lembra-se de ter ouvido um camarada a dizer, aquando da correria posterior à escaramuça, «Eh pá, acho que xinei um gajo».

Pois é, coitado, ia a passar inadvertidamente frente à sede do PSR, inadvertidamente começou um confronto entre cabeças-rapadas e trotsquistas, inadvertidamente um deles sacou de uma faca, inadvertidamente não sabia que podia matar alguém com aquilo, inadvertidamente espetou-a em alguém e só depois quando se pôs em fuga é que se lembrou (Ena pá, chinei um gajo!...)
Até dava vontade para rir se não tivesse culminado nas circunstâncias trágicas que conhecemos.

Não. Foi a de marcarem o seu território.

E de que maneira.

Vera
O que é que tem a questão judaica? E o que é que queres dizer com questão judaica?

Já respondi acima.

Desculpa,a ideologia nacionalista cria diferenças..mas não diz para os matarmos. Apenas defende "cada macaco no seu galho" [...] ou pelo menos eu não pretendo, extingui-los, matá-los todos.

Idem.

ou pelo menos eu não pretendo

Óptimo, então espero que sejas coerente com o teu pensamento e que decidas correr com os criminosos e seus condescendentes fora do nacionalismo português. Mas aconselho-te a teres cuidado com quem te metes.

MAs se queres entrar por aí, então também tens que admitir que o Corão, ou a religião muçulmana, é aidan mais preconceituosa e ainda incita mais à morte que o nacionalismo. E como tal, quererás vê-los fora da europa. É ou não é? Imagina que eram 10 nacionalistas a agarrar em aviões e mandá-los contra arranha céus cheios de negros ou cheios de muçulmanos. O que é que dizias? Dizias que os actos deles tinham sido cometidos devido à sua ideologia que incitava ao crime. Então, segundo o teu raciocínio, o Islão é das coisas masi porcas que existe... (e não me venhas com desculpas de Iraques e afeganistões..)

A observação que colocas é pertinente. Sinceramente, não te sei responder se o Islão é, ou não, uma religião intrinsecamente intolerante, isso são questões teológicas e de teologia percebo muito pouco. O que te posso responder é que, na minha opinião, existe uma maioria islâmica integrada na Europa (não digo assimilada, mas isso é outra questão) e uma minoria fanatizada que culpa o ocidente dos seus males (embora não veja nenhuma censurabilidade em permanecer em território inimigo). Desde que os islâmicos adoptem genuinamente viver de acordo com os princípios e valores ocidentais, não me preocupa a religião que professem. O cristianismo foi, a seu tempo, uma religião intolerante, mas nenhum (ou quase nenhum) cristão pretende impor a sua crença e valores.
Observemos o caso dos nacionalistas: O nacionalismo é uma doutrina intolerante? Não necessariamente. Existem, isso sim, ideologias nacionalistas intolerantes e criminosas. O Nacional-Socialismo é uma delas. O problema que se põe, é que a maioria dos nacionalistas portugueses são nacional-socialistas. E os outros? Esses, por se reunirem com nacional-socialistas e criminosos, acabam por evidenciar as mesmas convicções e valores (ou a falta deles) dos criminosos. Digo isto porque não dou crédito a pessoas que condenam a criminalidade, mas travam relações com delinquentes.

Não vamos agora acreditar que se houvesse um partido nacionalista com deputados, estes iriam argumentar como qualquer pessoa que tenha dedos que escreve no Forum Nacional..não exagerem.

Acredito que não o fizessem por uma questão de pragmatismo, não de convicção.

11 de novembro de 2006 às 13:41:00 WET  
Blogger Vera said...

"Que o facciosismo dos neo-nazis evidencia o fim que aplicariam aos judeus caso chegassem ao poder."

Com que bases afirmas que a maioria dos militantes do PNR são nacional socialistas?
Achas mesmo que o mundo ia admitir que houvessem governos a chacinar judeus na Europa...? Do querer ao fazer vai muito. E depois, nem todos os nacionalistas têm que ser movidos por esse ódio anti-judeus.. A meu ver isso nem é uma questão relevante nos dias de hoje, há ameaças piores..eu quero lá saber dos judeus.


"Desculpa,a ideologia nacionalista cria diferenças..mas não diz para os matarmos. Apenas defende "cada macaco no seu galho" [...] ou pelo menos eu não pretendo, extingui-los, matá-los todos.

Idem."

Nacionalismo não é só nacional Socialismo...

"ou pelo menos eu não pretendo

Óptimo, então espero que sejas coerente com o teu pensamento e que decidas correr com os criminosos e seus condescendentes fora do nacionalismo português. Mas aconselho-te a teres cuidado com quem te metes."

Eu não estou metida no meio nacionalista..Apenas concordo com muitas ideias e comento em blogs.. Até me considero mais Europeísta. Quanto ao resto que disseste, em particular falaria melhor sobre isso.

"uma minoria fanatizada que culpa o ocidente dos seus males"

Aí está..não é uma minoria, é uma característica comum na cultura expansionista que eles defendem...


"O cristianismo foi, a seu tempo, uma religião intolerante, mas nenhum (ou quase nenhum) cristão pretende impor a sua crença e valores."

Nenhum cristão, actualmente, pretende impor a sua crença..através da força. MAs já o fez na sua época de maior intolerância. Assim como o Islão está a fazer, actualmente, na sua época(?) de intolerância, se é que algum dia irá ser mais tolerante... (e não, o Islão não tem esse direito, através da justificação de que o cristianismo já fez o mesmo, como algumas pessoas querem fazer querer...à atitude do Islão chama-se burrice: não aprender com os erros dos outros.)


"Desde que os islâmicos adoptem genuinamente viver de acordo com os princípios e valores ocidentais, não me preocupa a religião que professem."

Aí está o grande problema. Os valores islâmicos chocam com os valores Ocidentais..e nós aqui criticamos, sobretudo, a maneira como a Europa está a ceder aos desejos islâmicos..e, consequentemente, a maneira como estão a pôr em causa a cultura e valores europeus.
Pelo menos para mim, o grande problema é a perda dos valores e cultura, e o incómodo que as práticas deles causam um pouco por toda a Europa... estando em território alheio e recebendo todo o tipo de ajudas e compreensão..isso é revoltante!
Já pensaste que nos EUA, os terrroristas podem ter sido, e poderão estar a ser, alimentados por dinheiro de impostos de cidadãos americanos cujos familiar mataram no WTC, ou poderão vir a matar noutros ataques terroristas? Que o governo dá subsídios e casas a pessoas que apoiam este tipo de ataques? Isso não te revoltava, se tivesses no lugar de um amaericano? É que se tivessem na erra deles..a história era diferente..mas não! estão cá, estão-nos a prejudicar, estão a abusar, e "nós" parece é que pedimos mais e mais...

11 de novembro de 2006 às 23:08:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Se quiseres divulgar o teu endereço de correio electrónico, podemos falar em privado.
As tuas observações são interessantes, mas fogem um pouco do tópico. Em todo o caso, aprecio-as melhor amanhã que agora já é tarde e vou-me deitar.

11 de novembro de 2006 às 23:28:00 WET  
Blogger Vera said...

vera123456789@sapo.pt

Acabei de criar e vou apagar depois..manda para lá qq coisa, nem que seja um ponto..dps ponho-te no msn.

11 de novembro de 2006 às 23:54:00 WET  
Blogger Caturo said...

Eu disse:
Má lógica... não é nada disso que se conclui da frase da Vera, mas simplesmente que um partido nacionalista fala apenas em nome de si mesmo, não em nome da ideologia que perfilha.

Ora o que é que isto tem a ver com isto:
Um partido nacionalista (ou qualquer outro) é formado pelos seus militantes. Se estes são indulgentes com criminosos racistas, então isso manifesta aquilo a que dão crédito. Cada árvore se conhece pelo seu fruto.

Mas enfim, respondo à mesma - não há criminosos racistas no PNR uma vez que ninguém no PNR pode neste momento ser acusado de crimes racistas.



Não veio a propósito, tal demonstração, uma vez que o PNR não é nacional-socialista, aplicando-se o mesmo a grande número de Nacionalistas.

Mas a maioria dos militantes do PNR, dirigentes incluídos, são nacional-socialistas

Não é verdade.


Não, não é só isso, uma vez que tais declarações «em busca de causas» são constantemente proferidas em contextos nos quais se tenta culpar «a sociedade racista» pelos crimes dos coitadinhos dos discriminadinhos.

As declarações da Ana Drago podem ser ambíguas

Não me refiro apenas ao que diz a Ana Drago.



Que o facciosismo dos neo-nazis evidencia o fim que aplicariam aos judeus caso chegassem ao poder

Nem todos os neo-nazis são visceralmente anti-sionistas. Cresce aliás o número daqueles que o não são.



Mas são eles que o fazem, porque interpretam assim a sua ideologia.
A ideologia em si, todavia, continua a não implicar a prática de violência alguma.

O nazismo postula um Estado étnico ou Estado racista. Um Estado cuja agregação da comunidade popular se estrutura em torno de factores biológicos, encontrando-se empenhado na afirmação de uma raça,

Sim,

no aniquilamento de uma outra

Não necessariamente. Nenhum nacional-socialista que eu conheça afirma a necessidade de aniquilar seja que raça for.


Por outras palavras, os crimes de ódio são uma consequências natural da ideologia que os neo-nazis propugnam

Por essa ordem de ideias, o mesmo se aplica ao Islão e ao Cristianismo, que, convencidos de serem os detentores exclusivos da verdade absoluta, sentiram-se no direito de imporem a toda a gente a sua religião. Logo, os crimes de sangue em nome da religião são consequências naturais das próprias doutrinas religiosas em si, etc....


Demonstra as tuas afirmações

Só falei do que li. E, afinal, parece que Alcindo Monteiro não participou nas provocações, foi simplesmente apanhado no meio da confusão. De qualquer modo, não houve intenção homicida.



Mas devem ser ouvidos, coisa que nunca aconteceu nos mé(r)dia.

Nenhum arguido deve ser ouvido pelos media, pelo simples facto de que os media não são nenhum órgão com competência judicial

Deve ser ouvido sim, pelo menos depois de ser julgado, para que o Povo saiba das duas versões do caso.



Curioso - então e não levantas a mesma questão relativamente à imprensa tuga que queimou os skinheads?...

Tenho mais confiança na imparcialidade dos jornalistas do que numa página de internet que qualquer pessoa pode ter criado, até porque todos eles foram unânimes no relato dos factos

Mas nenhum deles o viu. Basearam-se nas descrições uns dos outros.



e é pouco provável que todos os jornalistas sejam tendenciosos

Tal como é pouco provável que a sondagem que referi tivesse sido feita em cima do joelho, uma vez que já foi citada por gente de renome.


Ou só a imprensa que diz verdades sobre os muçulmanos é que deve ser «questionada nas suas motivações e origens» antes de se poder contar com as suas informações, que é o que estás a dizer?

Especulações tuas. De facto, não tens demonstração alguma de que tal defeito de generalização se encontre no método da sondagem. Pura e simplesmente resolves, arbitrariamente, levantar essa reserva.

Conclusão: A estatística que apresentaste é fraca porque, tanto quanto sabemos, os exemplos podem ter sido retirados de uma amostra minoritária,

Não. Tu é que estás a partir do princípio de que os exemplos podem ter sido retirados de uma amostra minoritária e que, por isso, a sondagem não serve à partida. Ora eu duvido que analises do mesmo modo todas as sondagens que por aí são divulgadas.
Aliás, o teu próprio método de avaliar as questões mostra-se bastante deficitário, uma vez que passas a vida a chamar criminosos a todos os nacionalistas por causa dum crime cometido por meia dúzia de rapazes há dez anos.



A propósito - mais uma sondagem interessante:
http://www.jihadwatch.org/dhimmiwatch/archives/010296.php

Então esta sondagem é mesmo interessante, mas pelos piores motivos. É que simplesmente não apresenta dados nenhuns. Nem números nem nada. :)

Sim, faz de contas que não existe... e que aquilo foi meia dúzia de gajos que resolveu fazer aquelas afirmações. E fizeram-no sem base alguma, porque nunca lhes passou pela cabeça que aparecesse alguém como tu a querer ver os números...

Ainda outra:
http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2006/02/19/nsharia19.xml&DCMP=EMC-new_19022006

E esta, também não é credível?...



Não. Tu é que tens de demonstrar o que afirmas, apresentando provas, coisa que nunca fazes mas exiges aos outros que façam. Neste caso, por exemplo, podias ter apresentado um link para os tais tópicos nos quais «ninguém» condenou o assassinato da criança tadjique... fizeste-o? Não.

[...]

Não, és tu quem tem de provar que as coisas se passaram como dizes. Ou será que afinal te esqueceste do sítio em que leste isso?

Olha que o Fórum Nacional tem no seu funcionamento técnico uma função de pesquisa.

Gostava muito, mas como te dissera anteriormente os teus amigos baniram-me do fórum

Pois, mas nada te impede de criar um novo nick, manteres-te «silencioso» e ires lendo tudo o que se escreve. Qualquer um o pode fazer.

Por conseguinte, aguardo...



Mau argumento, porque se está a falar de crimes cometidos por motivos ideológicos e não de crimes cometidos noutro contexto qualquer.
E, ideologicamente, a própria polícia portuguesa informa, sem ser minimamente contestada, que os skinheads portugueses estão a crescer politicamente e já deixaram a violência política para trás.

O Mário Machado não cometeu nenhum crime ideológico, isso não existe no código penal

Por acaso até existe, contraditoriamente, porque a Lei manda para a cadeia qualquer líder ou militante importante dum movimento considerado fascista.
Mas enfim, deixa-te de coisas - está-se a falar de crimes cometidos em nome duma ideologia. E Mário Machado não os cometeu depois de sair da cadeia.



O que me interessa provar é que o PNR apoia criminosos

Não, não apoia. Apoia militantes. A vida pessoal e profissional dos militantes é coisa que só a eles diz respeito.



Por isso é que os antifas, quando querem falar mal do Movimento Nacionalista em Portugal, só conseguem falar do que aconteceu há dez anos no Bairro Alto...

E a posse ilegal da arma e sequestro?

Não foi feito em nome do Nacionalismo.



E o tráfico de droga de um Hammerskin?

Nem sequer era hammerskin. De qualquer modo, também não foi feito em nome do Nacionalismo.


E o tiroteiro na mata de alvalade?

Não foi feito em nome do Nacionalismo.



E as agressões a comunistas de que o Mário tanto se gabava no fórum?

Não sei em que contexto aconteceram - se foram iniciativa do Mário Machado, se foram encontros proporcionados por ambas as partes.



Mas é redimida. Um criminoso deixa de poder ser chamado criminoso após cumprir a punição que lhe foi administrada.

Mas isso não apaga o seu passado.

Mas faz com que o seu passado deixe de poder ser usado para lhe chamar criminoso.



O que significa que as acções de alguns (moderadores) não falam em nome de todo o Movimento.

Eu tenho outra tese. Mas escuso-me de a comentar aqui.

Quem te impede de falar?



Ambicionam sim - ambicionam exercer o Poder e é precisamente por isso que actuam como actuam: porque estão a querer mostrar «quem é que manda nas ruas» dos bairros onde moram. E não o fazem apenas em França, mas também noutros países como a Inglaterra e a Suécia, por exemplo, onde atacam qualquer elemento fardado (símbolo da autoridade do Estado), incluindo bombeiros, que entre nas áreas pretensamente controladas pelos muçulmanos.

Concedo-te que há um problema de autoridade nesses bairros. Em todo o caso, é uma situação incomparável ao caso do Bairro Alto, quando o Arqueofuturista pretendia justificar a morte do Alcindo com «danos colaterais».

Tratou-se duma vítima apanhada no meio duma refrega, como acontece desde sempre. É de lamentar, evidentemente. Mas não tira razão a quem se defende se não for propositada.



É indiferente sim, porque num confronto é muito provável que haja feridos graves ou até mortos. É bem sabido que grande parte dos mortos em rixas são vítimas de situações de conflito generalizado.

Não é indiferente, porque foi um confronto desnecessário, provocado pelos cabeças-rapadas

Não, o confronto foi provocado por negros e antifas.



e porque o Alcindo foi espancado até à morte mesmo estando inconsciente. Houve premeditação na sua morte,

Não se provou que tenha havido premeditação.


Por essa ordem de ideias, todo o negro das gangues que ande com facas ou até com pistolas deve ser considerado como intencional homicida.

Depende das cicunstâncias. Se alguém leva armas para um confronto que o próprio provocou e acaba por matar alguém,

Algum skinhead tem feito isso?

13 de novembro de 2006 às 13:02:00 WET  
Blogger Caturo said...

O que te posso responder é que, na minha opinião, existe uma maioria islâmica integrada na Europa (não digo assimilada, mas isso é outra questão)

Ora aí está - em que te baseias para dizer isso?



O cristianismo foi, a seu tempo, uma religião intolerante, mas nenhum (ou quase nenhum) cristão pretende impor a sua crença e valores.

Não pretende agora, que o Cristianismo já não tem a força que teve em tempos. Na verdade, o Cristianismo e o Islão partem da mesma raiz semita universalista intolerante, só que o Cristianismo, uma vez em queda, está já a ficar neutralizado nessa sua vertente intolerantemente expansionista (pelo menos na Europa). O mesmo não sucede com o Islão, que é a religião mais pujante e expansionista de todas.

13 de novembro de 2006 às 14:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não fui suficientemente claro. Vejamos: O PNR é formado pelos seus militantes e os militantes do PNR são partidários do nacionalismo. E, como é evidente, as acções de um partido são o reflexo das crenças dos seus militantes. Por conseguinte, podemos deduzir que a facilitação de criminosos dentro do partido é resultante do sistema de ideias dos nacionalistas, que serve de base a uma luta política.

Mas enfim, respondo à mesma - não há criminosos racistas no PNR uma vez que ninguém no PNR pode neste momento ser acusado de crimes racistas.

Numa entrevista à edição d'"O Crime" de 15 de Junho de 2006, o Mário Machado afirma:

"Nenhum. Não posso falar em nome do PNR (Partido Nacional Renovador), mas como militante do único partido nacionalista legalizado.

E volto a repetir: Não me interessa a particularidade dos crimes. Interessa-me fazer ver que o PNR apoia criminosos.

Não veio a propósito, tal demonstração, uma vez que o PNR não é nacional-socialista, aplicando-se o mesmo a grande número de Nacionalistas.

Mas é um partido racista e defensor de regimes políticos ditatoriais, ainda que não o assuma publicamente por razões óbvias.

Mas a maioria dos militantes do PNR, dirigentes incluídos, são nacional-socialistas
***
Não é verdade.


A maioria dos militantes do PNR faz parte da FN, organização eminentemente nacional-socialista. E alguns dirigentes como Humberto Nuno de Oliveira, Bruno Oliveira Santos, Vasco Leitão e Emanuel Guerreiro são assumidamente nacional-socialistas.

Nem todos os neo-nazis são visceralmente anti-sionistas. Cresce aliás o número daqueles que o não são.

O que eu quis dizer foi que a lógica totalitária dos movimentos nacionalistas xenófobos leva a cabo invariavelmente a eliminação daqueles que arriscam pôr em perigo a nova ordem, induzindo aos extremos mais desumanos, sejam eles o exemplo histórico dos inimigos «inventados» como os «judeus» ou os «burgueses», ou sejam eles inimigos «reais» como os comunistas, social-democratas ou liberais.

Não necessariamente. Nenhum nacional-socialista que eu conheça afirma a necessidade de aniquilar seja que raça for.

Não, que ideia. Basta dar uma vista de olhos em algumas mensagens do Fórum Nacional.

Logo, os crimes de sangue em nome da religião são consequências naturais das próprias doutrinas religiosas em si, etc...

Lamentavelmente, é um facto que muitos atrocidades foram cometidas no passado devido ao ardor religioso. Enquanto católico, julgo que a violência e a intolerância religiosa é diametralmente oposta aos ensinamentos de Cristo.

Só falei do que li.

E onde leste isso?

Mas nenhum deles o viu. Basearam-se nas descrições uns dos outros.

Nada disso, limitaram-se a relatar os factos provados em tribunal.

Tal como é pouco provável que a sondagem que referi tivesse sido feita em cima do joelho, uma vez que já foi citada por gente de renome.

Quem?

Não. Tu é que estás a partir do princípio de que os exemplos podem ter sido retirados de uma amostra minoritária e que, por isso, a sondagem não serve à partida. Ora eu duvido que analises do mesmo modo todas as sondagens que por aí são divulgadas.
Aliás, o teu próprio método de avaliar as questões mostra-se bastante deficitário, uma vez que passas a vida a chamar criminosos a todos os nacionalistas por causa dum crime cometido por meia dúzia de rapazes há dez anos.


Não parto de princípio nenhum, limito-me a constatar a falta de informação de fundo que me permita comentar a sondagem.
E eu não afirmei que todos os nacionalistas são criminosos. Disse, isso sim, que os toleram no seu meio.

Sim, faz de contas que não existe... e que aquilo foi meia dúzia de gajos que resolveu fazer aquelas afirmações. E fizeram-no sem base alguma, porque nunca lhes passou pela cabeça que aparecesse alguém como tu a querer ver os números...
Qualquer sondagem deve citar fontes informadas, imparciais, possuir informação de fundo, exemplos representativos, etc., para que eu ou alguém possa produzir um conjunto de razões a favor de uma conclusão ou oferecer dados favoráveis a uma conclusão. De outra maneira, é impossível sustentar certos pontos de vista.

E esta, também não é credível?...

Gostaria de ter acesso aos dados da sondagem. Apesar disso, 41 por cento (a maioria) não aprova a implementação da «Charia» (que é feito dos restantes 19 por cento?) e 75 por cento não concordaram com os pretextos dos bombistas dos ataques terroristas em Londres. Mas enfim, concordo com a deportação dos imigrantes que não estejam dispostos a integrarem-se no Reino Unido.

Pois, mas nada te impede de criar um novo nick, manteres-te «silencioso» e ires lendo tudo o que se escreve. Qualquer um o pode fazer.

Por conseguinte, aguardo...


Já o tentei fazer por várias ocasiões, mas de cada vez que enviava os dados de registo, a página simplesmente «bloqueava». Parto do princípio que me bloquearam o IP.

Por acaso até existe, contraditoriamente, porque a Lei manda para a cadeia qualquer líder ou militante importante dum movimento considerado fascista.

Não, o que não é consentido é a existência de associações (ou partidos: a formulação é a mesma) armadas, de tipo militar ou para-militar e entes que perfilhem a ideologia fascista.

Mas enfim, deixa-te de coisas - está-se a falar de crimes cometidos em nome duma ideologia. E Mário Machado não os cometeu depois de sair da cadeia.

Não, está-se a falar de um partido que apoia criminosos de delito comum.

Não, não apoia. Apoia militantes. A vida pessoal e profissional dos militantes é coisa que só a eles diz respeito.

E continuaria a apoiá-los de fossem pedófilos, traficantes e homicidas (espera aí, os dois últimos já são!)?

Mas faz com que o seu passado deixe de poder ser usado para lhe chamar criminoso.

Mas o Mário Machado é um criminoso, encontrando-se a cumprir uma pena suspensa de quatro anos.

Mas não tira razão a quem se defende se não for propositada.

Ai agora os cabeças-rapadas estavam a defender-se?

Não, o confronto foi provocado por negros e antifas.
Não se provou que tenha havido premeditação.

E continuamos nesta lenga-lenga. Prova-o.

«Informe del Relator Especial de las Naciones Unidas

74. En Portugal, país donde la violencia racista es menos frecuente, la mala situación económica y el aumento del paro contribuyen a que un número cada vez mayor de personas se sientan atraídas por los círculos de extrema derecha. Las primeras víctimas de esos cambios sociopolíticos son los inmigrantes procedentes de las antiguas colonias africanas de Portugal. Así, en la noche del 11 de junio de 1995, unas 50 cabezas rapadas atacaron a personas de origen africano en el centro de Lisboa. Doce de esas personas tuvieron que ser hospitalizadas, entre ellas Alcindo Monteiro, portugués de Cabo Verde, que murió al día siguiente como resultado de sus heridas. El 16 de junio unas 10.000 personas se manifestaron en Lisboa para protestar contra el racismo en su país y el asesinato de su compatriota negro35. Al día siguiente fueron apuñalados dos portugueses blancos, según la policía como reacción contra el asesinato de Monteiro.»

Algum skinhead tem feito isso?

«Ao final da tarde de terça-feira, Mário Machado foi detido pela PSP, na sua casa de Loures, horas depois de ter aparecido na promoção de uma reportagem da RTP 1 a manusear uma caçadeira – e a dizer que a Extrema-direita estava preparada para tomar as ruas de assalto.

O dirigente da FN passou a noite nos caloabouços da PSP e, ontem à tarde, foi interrogado durante uma hora por um juiz de Instrução Criminal. Mário Machado saiu em liberdade, com termo de identidade e residência: não pode ausentar-se da comarca de residência até ao julgamento por posse ilegal de armas, durante mais de cinco dias sem autorização de judicial. A caçadeira semi-automática, o revólver, a besta, a máquina de choques eléctricos e as munições que anteontem lhe foram apreendidos vão continuar na posse da Polícia.

***

«Um grupo de dez ‘skinheads’ deixou um rasto de destruição e violência em dois bares de Peniche, durante um ritual de iniciação de novos membros da facção ‘boneheads’ – mais radicais, de tendência nazi, extremamente racistas. Os atacantes agrediram funcionários e clientes, um dos quais foi hospitalizado.»

***

Um grupo de ‘skinheads’, os conhecidos cabeças-rapadas, semeou ontem a confusão numa casa habitada pelo movimento ‘Okupa’, em Queluz. Quinze indivíduos entraram no piso térreo da residência e destruíram tudo o que lhes apareceu pela frente.

(...) os indivíduos receberam a companhia de mais doze ou treze homens, com as cabeças rapadas, vestidos com calças de ganga, botas, e blusões, e armados com tacos de basebol e cassetetes.

(...)

Foi então encetada a perseguição, que veio a culminar com a detenção, ainda em Queluz, de quatro dos agressores, que seguiam num Ford Fiesta preto. Aos indivíduos foram apreendidas duas armas de fogo e tacos de basebol.

13 de novembro de 2006 às 23:40:00 WET  
Blogger Caturo said...

O PNR é formado pelos seus militantes e os militantes do PNR são partidários do nacionalismo. E, como é evidente, as acções de um partido são o reflexo das crenças dos seus militantes. Por conseguinte, podemos deduzir que a facilitação de criminosos dentro do partido é resultante do sistema de ideias dos nacionalistas,

Não, não podemos, ou então teríamos de deduzir que todos os crimes cometidos por cristãos, muçulmanos, comunistas, social-democratas e até simples democratas resultam dum sistema de ideias corrupto.



Mas enfim, respondo à mesma - não há criminosos racistas no PNR uma vez que ninguém no PNR pode neste momento ser acusado de crimes racistas.

E volto a repetir: Não me interessa a particularidade dos crimes

Interessa-me a mim. O partido tem uma actividade puramente política. Nada tem a ver com as vidas privadas e profissionais dos seus militantes.



Não veio a propósito, tal demonstração, uma vez que o PNR não é nacional-socialista, aplicando-se o mesmo a grande número de Nacionalistas.

Mas é um partido racista e defensor de regimes políticos ditatoriais,

Não, não defende nem o racismo nem a ditadura. Ou tens provas do que afirmas?



ainda que não o assuma publicamente

Então baseias-te na especulação e na insinuação, o que, como argumento, não serve.



Mas a maioria dos militantes do PNR, dirigentes incluídos, são nacional-socialistas

Não é verdade.

A maioria dos militantes do PNR faz parte da FN,

Também não é verdade.

Ou queres apresentar provas do que falas?

Estou à espera.


E alguns dirigentes como Humberto Nuno de Oliveira, Bruno Oliveira Santos,

Erradíssimo. Nenhum desses dois é nacional-socialista. Longe disso...


Nem todos os neo-nazis são visceralmente anti-sionistas. Cresce aliás o número daqueles que o não são.

O que eu quis dizer foi que a lógica totalitária dos movimentos nacionalistas xenófobos leva a cabo invariavelmente a eliminação daqueles que arriscam pôr em perigo a nova ordem,

Em todos os regimes se cometeram abusos. E nada há no Nacionalismo Racial que implique a imposição do totalitarismo.



Não necessariamente. Nenhum nacional-socialista que eu conheça afirma a necessidade de aniquilar seja que raça for.

Não, que ideia. Basta dar uma vista de olhos em algumas mensagens do Fórum Nacional.

Não se sabe quem escreve aquilo. Dum modo ou doutro, tudo isso é dito como desabafo, nunca a frio ou como exigência doutrinal.



Logo, os crimes de sangue em nome da religião são consequências naturais das próprias doutrinas religiosas em si, etc...

Lamentavelmente, é um facto que muitos atrocidades foram cometidas no passado devido ao ardor religioso. Enquanto católico, julgo que a violência e a intolerância religiosa é diametralmente oposta aos ensinamentos de Cristo

Pois, mas há católicos que interpretam a doutrina dum modo bem diferente desse. E olha que foram católicos (e se calhar ainda são...) muito mais importantes do que tu.


Só falei do que li.

E onde leste isso?

No Fórum Nacional, por exemplo. Mas tu, tão atento a essas coisas, não viste...



Mas nenhum deles o viu. Basearam-se nas descrições uns dos outros.

Nada disso, limitaram-se a relatar os factos provados em tribunal

Não todos os factos.



Tal como é pouco provável que a sondagem que referi tivesse sido feita em cima do joelho, uma vez que já foi citada por gente de renome.

Quem?

Este renomado jornalista, por exemplo:
http://www.nysun.com/pf.php?id=41106



Não. Tu é que estás a partir do princípio de que os exemplos podem ter sido retirados de uma amostra minoritária e que, por isso, a sondagem não serve à partida. Ora eu duvido que analises do mesmo modo todas as sondagens que por aí são divulgadas.
Aliás, o teu próprio método de avaliar as questões mostra-se bastante deficitário, uma vez que passas a vida a chamar criminosos a todos os nacionalistas por causa dum crime cometido por meia dúzia de rapazes há dez anos.

Não parto de princípio nenhum, limito-me a constatar a falta de informação de fundo que me permita comentar a sondagem.
E eu não afirmei que todos os nacionalistas são criminosos. Disse, isso sim, que os toleram no seu meio.


Eu nem sequer tenho prova alguma de que haja nacionalistas comprovadamente criminosos.



Sim, faz de contas que não existe... e que aquilo foi meia dúzia de gajos que resolveu fazer aquelas afirmações. E fizeram-no sem base alguma, porque nunca lhes passou pela cabeça que aparecesse alguém como tu a querer ver os números...

Qualquer sondagem deve citar fontes informadas,

Uma das fontes é seguramente o próprio MI5, ou seja, uma fonte governamental inglesa:
http://www.islamonline.net/English/News/2006-07/03/04.shtml



E esta, também não é credível?...

Gostaria de ter acesso aos dados da sondagem. Apesar disso, 41 por cento (a maioria) não aprova a implementação da «Charia»

Mas a quantidade dos que aprovam (quarenta por cento) é muitíssimo elevada.


75 por cento não concordaram com os pretextos dos bombistas dos ataques terroristas em Londres

O que significa que vinte e cinco por cento concordaram...

Ou seja, o Reino Unido tem no seu seio cerca de trezentos e setenta mil muçulmanos que apoiam o terrorismo. Bom augúrio para o futuro, não haja dúvida...



Pois, mas nada te impede de criar um novo nick, manteres-te «silencioso» e ires lendo tudo o que se escreve. Qualquer um o pode fazer.

Por conseguinte, aguardo...

Já o tentei fazer por várias ocasiões, mas de cada vez que enviava os dados de registo, a página simplesmente «bloqueava». Parto do princípio que me bloquearam o IP.

Tentas doutro computador...



Por acaso até existe, contraditoriamente, porque a Lei manda para a cadeia qualquer líder ou militante importante dum movimento considerado fascista.

Não, o que não é consentido é a existência de associações

E também é afirmado, na lei, que qualquer líder ou membro importante duma organização considerada fascista ou racista, pode apanhar até dez anos de cadeia.



Está-se a falar de crimes cometidos em nome duma ideologia. E Mário Machado não os cometeu depois de sair da cadeia.

Não, está-se a falar de um partido que apoia criminosos de delito comum.

Não, não apoia. Apoia militantes. A vida pessoal e profissional dos militantes é coisa que só a eles diz respeito.

E continuaria a apoiá-los de fossem pedófilos, traficantes e homicidas (espera aí, os dois últimos já são!)?

Não é coisa que diga respeito ao partido.



Mas faz com que o seu passado deixe de poder ser usado para lhe chamar criminoso.

Mas o Mário Machado é um criminoso, encontrando-se a cumprir uma pena suspensa de quatro anos

Se é pena suspensa, não pode ser considerado criminoso.



Mas não tira razão a quem se defende se não for propositada.

Ai agora os cabeças-rapadas estavam a defender-se?

Sim, estavam.


Não, o confronto foi provocado por negros e antifas.
Não se provou que tenha havido premeditação.

E continuamos nesta lenga-lenga. Prova-o.

Prova tu o contrário. Tu é que vens fazer afirmações sobre o tema.
Apresenta aí trechos do processo em tribunal.
Ou agora aquilo que a imprensa diz já é suficiente, quando no caso da sondagem acima referida não o seria?


«Ao final da tarde de terça-feira, Mário Machado foi detido pela PSP, na sua casa de Loures, horas depois de ter aparecido na promoção de uma reportagem da RTP 1 a manusear uma caçadeira – e a dizer que a Extrema-direita estava preparada para tomar as ruas de assalto.

Repito: algum skinhead tem atacado minorias?


«Um grupo de dez ‘skinheads’ deixou um rasto de destruição e violência em dois bares de Peniche, durante um ritual de iniciação de novos membros da facção ‘boneheads’

Isso é conversa da treta, não confirmada por skinhead algum. Trata-se de conflitos pessoais que a imprensa aproveita para especular, mentindo descaradamente, como no caso daquela aldrabice infantilóide de que todo o militante hammerskin tem de matar um negro para ser admitido - ora, uma vez que Portugal tem vários hammerskins, deduz-se que houve vários negros mortos... ou então partilham todos o assassinato do Alcindo Monteiro...


Enfim, aldrabices há muitas.

15 de novembro de 2006 às 18:42:00 WET  
Blogger Nacionalista said...

Tenho estado a ler este tópico por alto e estou a achar um “piadão” ao PP&I. Toda a sua argumentação se baseia no que viu ou ouviu na imprensa – imprensa essa quase toda tendenciosamente esquerdista e «anti-nazi» na sua totalidade. E depois ainda tem a lata de chamar tendenciosos aos outros! Então a citação do Nabais – advogado de acusação e conhecido bloquista – é de ir às lágrimas! Esse de certeza absoluta que é imparcialíssimo, ao contrário dos arguidos que, pelos vistos, são logo à partida “presumíveis culpados”. Achei também uma certa “piada” à preocupação com a representatividade das amostras – até porque deu para recordar com certa nostalgia a faculdade… Pena é que essa mesma preocupação com a representatividade da amostra não exista quando se trata de extrapolar sobre os nacionalistas ou sobre o nacional-socialismo dos militantes do PNR (onde estão, neste caso, os estudos e as provas que tão veementemente exiges aos outros?).

E não resisto a comentar algumas das últimas bocas. Primeiro, o que aconteceria se substituíssemos PNR por PS e nacionalismo por socialismo? «Vejamos: o PS é formado pelos seus militantes e os militantes do PS são partidários do socialismo. E, como é evidente, as acções de um partido são o reflexo das crenças dos seus militantes. Por conseguinte, podemos deduzir que a facilitação da pedofilia dentro do partido é resultante do sistema de ideias dos socialistas, que serve de base a uma luta política.» E não vale dizer que não está provado ou algo do género… se o que imprensa diz num caso te basta, também te deve bastar neste.

«Mas é um partido racista e defensor de regimes políticos ditatoriais, ainda que não o assuma publicamente por razões óbvias.» Esta então é de antologia!… É o que se chama ser preso por ter cão e preso por não ter. Não interessa o que o PNR diz ou defende o que interessa é que tu e outros como tu, dizem que o PNR defende. Sim senhor, não haja dúvida que a preocupação com a cientificidade das sondagens e a apresentação de provas é mesmo legítima.

E vê lá se metes isto na cabeça: o que se passou no Bairro Alto foi lamentável, ninguém o legitima ou aprova, mas infelizmente todos os fins-de-semana acontecem casos semelhantes por este país; ou porque o tipo se meteu com a namorada do outro, ou porque bebeu uns copos a mais, ou porque tem as hormonas aos saltos, ou porque um preto o insultou… rixas em bares ou discotecas são o pão nosso de cada dia e quem se mete nelas nunca o faz com intenção de assassinar quem quer que seja, só que às vezes as coisas correm mal…

16 de novembro de 2006 às 03:53:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não interessa o que o PNR diz ou defende o que interessa é que tu e outros como tu, dizem que o PNR defende. Sim senhor, não haja dúvida que a preocupação com a cientificidade das sondagens e a apresentação de provas é mesmo legítima.

Boa malha... ;)

16 de novembro de 2006 às 12:48:00 WET  

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