ALIENÍGENAS AFRICANOS EM PORTUGAL
Eis aqui uma interessante pesquisa e debate que bem mostrou o que são de facto as minorias negróides em Portugal, mais especificamente, a dos cabo-verdeanos. O artigo merece comentários, ponto por ponto:
Um sociólogo mostrou, em números, que o insucesso escolar dos descendentes de imigrantes cabo-verdianos, afinal, não é tão diferente do dos “outros” - os autóctones, presumia-se - que também reprovam muito. E quanto mais escolarização aqueles jovens têm maior o sentimento de pertença, “mais cabo-verdianos são”.
Significativo - quanto mais estudam e auto-conscientes se tornam, mais os estrangeiros africanos se sentem... estrangeiros africanos. Óptimo sinal para preservar as devidas distâncias entre os Povos.
Num auditório, os discursos abordavam a “integração dos descendentes de cabo-verdianos na diáspora”, ou seja, falava-se de portugueses jovens, coloridos de ascendências várias, que começam agora a integrar o mercado de trabalho, mas que, embora constitucionalmente iguais, estão ausentes da cadeia de poderes. O fosso entre “Uns e Outros” sentia-se na plateia, perante uma mesa de oradores, representantes de várias autarquias, municípios de vastas populações de emigrantes, mas sem resquícios deles nos poderes de decisão. Preconceito das instituições portuguesas? Ou fragilidade destas novas gerações de “coração cabo-verdiano” e “razão portuguesa”?
Que treta é esta, «coração cabo-verdiano e razão portuguesa»? Sentimento africano e educação lusa? Ora o sentimento predomina, tarde ou cedo, sobre a racionalidade - e é por isso que, como se vê acima, quanto mais estudam e auto-conscientes se tornam, mais os estrangeiros africanos se sentem... estrangeiros africanos.
O sociólogo Luís Machado, exibiu, numa amostragem de 361 jovens “portugueses-cabo-verdianos” entre os 15 e os 29 anos, que há descendentes de imigrantes já em todos os níveis de ensino. 60 por cento nasceram em Portugal e têm nacionalidade portuguesa.
Mau precedente.
E como se sentem eles? Onde pertencem? O estudo do ISCTE revela: sentem-se primeiro “mais cabo-verdianos”, depois “africanos”, a seguir “portugueses” e no fim “europeus”.
Está bem explícito.
“Os mais escolarizados tem um sentimento de pertença mais forte, mas não há problema nisto. Pode haver problemas, sim, se os jovens se sentem pouco portugueses”,
Ora uma coisa conduz à outra. Ou se é africano ou se é português.
O Encontro que reuniu em Lisboa uma centena de descendentes da diáspora, diria que mais cabo-verdianos portugueses, com salpicos holandeses, franceses, luxemburgueses, norte-americanos e italianos. Foi um palco de “comunicações de doutores” e de espelho de “brilhos” uns dos outros . Os painéis deixaram o vazio, de quase nada se saber, sobre os “descendentes” nos outros países. É preciso saber para comparar.
Na plateia, os jovens portugueses de origem cabo-verdiana decidiram falar pouco de si próprios! Era delicado. “Se sou portuguesa, tenho os mesmos direitos que os outros, e se falo já estou a auto-descriminar-me!”,
Evidentemente. Se fala como cabo-verdiana, que quer ela para além de ser considerada cabo-verdiana, isto é, ser devidamente discriminada?
Ou quererá porventura direitos especiais?
disse uma jovem jurista, que ousou, sem resposta, perguntar às Câmaras: “O que decidimos nós, sobre nós?”
Foi pena que alguém não lhe desse a devida resposta, em forma de pergunta: «Mas "nós" quem? Querem porventura formar um lóbi/pequena comunidade cabo-verdiana no seio da Nação, com direitos específicos, ou querem afinal "não serem discriminados!!!"?»
Pela boca morre o peixe, jovem jurista africana...
O Francisco, sociólogo, com origem em Santiago, falou de descriminação. Há “portugueses-cabo-verdianos” que tem estudos, mas não conseguem sair da construção civil... não temos na prática os mesmos direitos”.
Pois... e os milhares de jovens que estão em sub-emprego neste País, muitas vezes com cursos de Letras a servir à mesa, também são discriminados... valia a pena estudar as suas proveniências para saber porque raio é que estavam a ser «discriminados»... seria porque em Portugal não há investimento na cultura, logo, não há lugar profissional para quem tem licenciaturas em História, Filosofia, Antropologia, etc.? Pois, estão a ser discriminados por terem nascido em Portugal...
Depois há outros como a Carla e a Conceição, estudantes, na casa dos 20, que nasceram em Portugal e ainda não conseguiram a respectiva nacionalidade...
Casos verdadeiramente exemplares, que se deveriam aplicar ao restante da população negra de Portugal.
”os documentos estão lá (no gabinete) há mais de três anos... se calhar só com a nova lei que vem aí...” Mas, por causa disso, uma delas não pode entrar para a Força Aérea, ramo a que se candidatara.
Os desabafos foram muitos: deselegâncias, descriminação, secundarização, dificuldades de aprendizagem do português, burocracias., mas também relatos de escolas onde há dezenas de nacionalidades e onde 70% dos alunos são de origem cabo-verdiana. “Há lusos (autóctones) que já falam crioulo”, disse Elizabete Ramos.
Isto sim, é verdadeiramente grave e preocupante - é autêntica colonização africana na Europa.
Nos bastidores deste seminário - cujas conclusões saídas de reuniões de grupos fechados, pouco perceptíveis, são no entanto reveladoras de uma imperiosa necessidade de “educação, educação, educação”, - Grace, da Holanda, notou que neste país se vive melhor, “os cabo-verdianos são mais livres, não têm medo, falam mais...
Mesmo correndo o risco de parecer pouco solidário para com os Holandeses, tenho de dizer - se os africanos se sentem melhor na Holanda do que em Portugal, então que vão todos para lá. Não fazem cá falta.
Em Portugal, são pouco solidários, têm receio de ofender os doutores, não chamam as coisas pelos nomes”. Posição diferente expressou David Leite, da França: “em Portugal os cabo-verdianos têm uma relação próxima com os políticos e até conseguem influenciar as leis”.
Ai sim?... Bem, não é nenhum racista nazi xenófobo quem assim fala... não se trata pois de nenhuma «paranóia» nacionalista...
Em França, diz “perante outras comunidades maiores, os cabo-verdianos nem se notam, diluem-se, não fazem eco”. Dos Estados Unidos, Ambrizeth nota que ali as coisas são diferentes.:os cabo-verdianos juntam-se muito com os portugueses. Há maior esclarecimento sobre as leis e quando Condoleza Rice foi eleita “todos os cabo-verdianos apoiaram. Sentiram-se bem”.
Claro. Negros serão sempre negros, por melhor integração, escolarização e bem-estar que alcancem.
Do Luxemburgo, Albano Graça, disse que “os jovens de ascendência cabo-verdiana têm muita dificuldade na escola, igual para todos, e onde têm de aprender o luxemburguês, o inglês, o francês e o crioulo. Por isso, têm de ir para a Bélgica estudar”.
Foram relatos de angústias, comuns aos povos que circulam entre territórios de culturas diferentes, numa sociedade global multicultural. Por isso começa a evidenciar-se a necessidade de uma evolução para um patamar de cidadania, para além das raças e cores, cimentada em direitos e deveres iguais, para que os seres humanos vivam com dignidade.
Em Portugal fica o repto: É preciso educar os portugueses e perguntar o que pensam e como aceitam os “Outros”. É um estudo por fazer.
Ora educar em que sentido? Dar ainda mais lavagem (comida para porcos) cerebral aos Portugueses para que a maior parte da população nacional se converta numa chusma de anormais aberrantes «anti-racistas» e genericamente «antifas»?
Não foi explicado pelo artigo...
Um sociólogo mostrou, em números, que o insucesso escolar dos descendentes de imigrantes cabo-verdianos, afinal, não é tão diferente do dos “outros” - os autóctones, presumia-se - que também reprovam muito. E quanto mais escolarização aqueles jovens têm maior o sentimento de pertença, “mais cabo-verdianos são”.
Significativo - quanto mais estudam e auto-conscientes se tornam, mais os estrangeiros africanos se sentem... estrangeiros africanos. Óptimo sinal para preservar as devidas distâncias entre os Povos.
Num auditório, os discursos abordavam a “integração dos descendentes de cabo-verdianos na diáspora”, ou seja, falava-se de portugueses jovens, coloridos de ascendências várias, que começam agora a integrar o mercado de trabalho, mas que, embora constitucionalmente iguais, estão ausentes da cadeia de poderes. O fosso entre “Uns e Outros” sentia-se na plateia, perante uma mesa de oradores, representantes de várias autarquias, municípios de vastas populações de emigrantes, mas sem resquícios deles nos poderes de decisão. Preconceito das instituições portuguesas? Ou fragilidade destas novas gerações de “coração cabo-verdiano” e “razão portuguesa”?
Que treta é esta, «coração cabo-verdiano e razão portuguesa»? Sentimento africano e educação lusa? Ora o sentimento predomina, tarde ou cedo, sobre a racionalidade - e é por isso que, como se vê acima, quanto mais estudam e auto-conscientes se tornam, mais os estrangeiros africanos se sentem... estrangeiros africanos.
O sociólogo Luís Machado, exibiu, numa amostragem de 361 jovens “portugueses-cabo-verdianos” entre os 15 e os 29 anos, que há descendentes de imigrantes já em todos os níveis de ensino. 60 por cento nasceram em Portugal e têm nacionalidade portuguesa.
Mau precedente.
E como se sentem eles? Onde pertencem? O estudo do ISCTE revela: sentem-se primeiro “mais cabo-verdianos”, depois “africanos”, a seguir “portugueses” e no fim “europeus”.
Está bem explícito.
“Os mais escolarizados tem um sentimento de pertença mais forte, mas não há problema nisto. Pode haver problemas, sim, se os jovens se sentem pouco portugueses”,
Ora uma coisa conduz à outra. Ou se é africano ou se é português.
O Encontro que reuniu em Lisboa uma centena de descendentes da diáspora, diria que mais cabo-verdianos portugueses, com salpicos holandeses, franceses, luxemburgueses, norte-americanos e italianos. Foi um palco de “comunicações de doutores” e de espelho de “brilhos” uns dos outros . Os painéis deixaram o vazio, de quase nada se saber, sobre os “descendentes” nos outros países. É preciso saber para comparar.
Na plateia, os jovens portugueses de origem cabo-verdiana decidiram falar pouco de si próprios! Era delicado. “Se sou portuguesa, tenho os mesmos direitos que os outros, e se falo já estou a auto-descriminar-me!”,
Evidentemente. Se fala como cabo-verdiana, que quer ela para além de ser considerada cabo-verdiana, isto é, ser devidamente discriminada?
Ou quererá porventura direitos especiais?
disse uma jovem jurista, que ousou, sem resposta, perguntar às Câmaras: “O que decidimos nós, sobre nós?”
Foi pena que alguém não lhe desse a devida resposta, em forma de pergunta: «Mas "nós" quem? Querem porventura formar um lóbi/pequena comunidade cabo-verdiana no seio da Nação, com direitos específicos, ou querem afinal "não serem discriminados!!!"?»
Pela boca morre o peixe, jovem jurista africana...
O Francisco, sociólogo, com origem em Santiago, falou de descriminação. Há “portugueses-cabo-verdianos” que tem estudos, mas não conseguem sair da construção civil... não temos na prática os mesmos direitos”.
Pois... e os milhares de jovens que estão em sub-emprego neste País, muitas vezes com cursos de Letras a servir à mesa, também são discriminados... valia a pena estudar as suas proveniências para saber porque raio é que estavam a ser «discriminados»... seria porque em Portugal não há investimento na cultura, logo, não há lugar profissional para quem tem licenciaturas em História, Filosofia, Antropologia, etc.? Pois, estão a ser discriminados por terem nascido em Portugal...
Depois há outros como a Carla e a Conceição, estudantes, na casa dos 20, que nasceram em Portugal e ainda não conseguiram a respectiva nacionalidade...
Casos verdadeiramente exemplares, que se deveriam aplicar ao restante da população negra de Portugal.
”os documentos estão lá (no gabinete) há mais de três anos... se calhar só com a nova lei que vem aí...” Mas, por causa disso, uma delas não pode entrar para a Força Aérea, ramo a que se candidatara.
Os desabafos foram muitos: deselegâncias, descriminação, secundarização, dificuldades de aprendizagem do português, burocracias., mas também relatos de escolas onde há dezenas de nacionalidades e onde 70% dos alunos são de origem cabo-verdiana. “Há lusos (autóctones) que já falam crioulo”, disse Elizabete Ramos.
Isto sim, é verdadeiramente grave e preocupante - é autêntica colonização africana na Europa.
Nos bastidores deste seminário - cujas conclusões saídas de reuniões de grupos fechados, pouco perceptíveis, são no entanto reveladoras de uma imperiosa necessidade de “educação, educação, educação”, - Grace, da Holanda, notou que neste país se vive melhor, “os cabo-verdianos são mais livres, não têm medo, falam mais...
Mesmo correndo o risco de parecer pouco solidário para com os Holandeses, tenho de dizer - se os africanos se sentem melhor na Holanda do que em Portugal, então que vão todos para lá. Não fazem cá falta.
Em Portugal, são pouco solidários, têm receio de ofender os doutores, não chamam as coisas pelos nomes”. Posição diferente expressou David Leite, da França: “em Portugal os cabo-verdianos têm uma relação próxima com os políticos e até conseguem influenciar as leis”.
Ai sim?... Bem, não é nenhum racista nazi xenófobo quem assim fala... não se trata pois de nenhuma «paranóia» nacionalista...
Em França, diz “perante outras comunidades maiores, os cabo-verdianos nem se notam, diluem-se, não fazem eco”. Dos Estados Unidos, Ambrizeth nota que ali as coisas são diferentes.:os cabo-verdianos juntam-se muito com os portugueses. Há maior esclarecimento sobre as leis e quando Condoleza Rice foi eleita “todos os cabo-verdianos apoiaram. Sentiram-se bem”.
Claro. Negros serão sempre negros, por melhor integração, escolarização e bem-estar que alcancem.
Do Luxemburgo, Albano Graça, disse que “os jovens de ascendência cabo-verdiana têm muita dificuldade na escola, igual para todos, e onde têm de aprender o luxemburguês, o inglês, o francês e o crioulo. Por isso, têm de ir para a Bélgica estudar”.
Foram relatos de angústias, comuns aos povos que circulam entre territórios de culturas diferentes, numa sociedade global multicultural. Por isso começa a evidenciar-se a necessidade de uma evolução para um patamar de cidadania, para além das raças e cores, cimentada em direitos e deveres iguais, para que os seres humanos vivam com dignidade.
Em Portugal fica o repto: É preciso educar os portugueses e perguntar o que pensam e como aceitam os “Outros”. É um estudo por fazer.
Ora educar em que sentido? Dar ainda mais lavagem (comida para porcos) cerebral aos Portugueses para que a maior parte da população nacional se converta numa chusma de anormais aberrantes «anti-racistas» e genericamente «antifas»?
Não foi explicado pelo artigo...
1 Comments:
"Portuguêses-cabo-verdianos"? O que c... é isto?
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