segunda-feira, setembro 04, 2006

A «CONSPIRAÇÃO» POR DETRÁS DAS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO

Aqui está o artigo que deita por terra a teoria da conspiração segundo a qual o atentado terrorista de 11 de Setembro foi resultado duma operação organizada pelo próprio governo norte-americano.

Perante esta argumentação sistemática, os taradinhos da conspiração limitaram-se a dizer que o artigo foi escrito por gajos da C.I.A., e que o próprio artigo era parte da conspiração, e etc. - enfim, é o vórtice típico dos adeptos das teorias da conspiração: na sua visão das coisas, há de certeza um poder omnipotente por trás de tudo, que tudo controla, sem falhas nem lapsos de qualquer espécie; e, a partir daí, tudo se explica, não há acasos e até mesmo as provas em contrário servem, depois de distorcidas, para legitimar a teoria da conspiração... é um círculo vicioso mental no qual cai demasiada gente nos dias de hoje, sobretudo os que querem cair, ou seja, aqueles que, por vício ideológico, meteram na cabeça que os maus-da-fita têm de ser sempre os mesmos, e que todo o mal do mundo advém da mesma fonte.

A diferença entre o que agora sucede e o que acontecia há uns anos é que, enquanto ontem só os ideologicamente marginais se apegavam a tais teorias como explicação da realidade, agora até já algumas pessoas «intelectualmente respeitáveis» - fazedores de opinião dos grandes jornais, por exemplo - mostram algum tipo de inclinação para aderir às tais teorias conspirativas...

Dito por outras palavras, mais vernaculamente: dantes, só os desgraçadinhos e «eternamente injustiçados!» é que explicavam tudo por meio das teorias da conspiração, e toda a gente gozava com eles, ninguém os levava a sério; agora, até os «cultos» e «intelectualíssimos» mentores da esquerda escrita (imprensa comuna) mostram receptividade a um tipo de pensamento conspirativo, tal é o desespero de verem deitada por terra a sua visão esquerdóide da realidade. Bom exemplo disto foi por exemplo um artigo do bloquista Daniel Oliveira no Expresso a dizer que «Era uma estranha coincidência que o atentado falhado de 11 de Agosto tivesse acontecido mesmo numa altura em que Israel precisava do apoio da opinião pública ocidental»... ainda outro exemplo foram as palavras dum caganifrates qualquer a dizer, aquando do atentado de Londres em 7 de Julho, que «era significativo que o ataque só tivesse vitimado muçulmanos...», o que, aliás, era completamente falso, visto que a esmagadora maioria das vítimas do metro era constituída por ingleses de gema. Mas não me admiro muito que a atoarda tenha pegado, ou, pelo menos, influenciado, subliminarmente, as consciências daqueles que o ouviam.

Acima de tudo, esta tendência, generalizada no seio de certos grupos ideológicos, para dirigir toda a hostilidade de Ocidentais contra Ocidentais que defendem o Ocidente, esta tendência, dizia, evidencia, uma vez mais, até à exaustão, o verdadeiro problema do Ocidente: o veneno interno do internacionalismo militante, que manda amar o outro a todo o custo, inclusivamente ao ponto de dar a outra face ao agressor alienígena, como um certo Judeu Crucificado recomendou há dois mil anos. Muito significativo a este respeito é o facto de alguns dos teóricos-da-conspiração afirmarem que o atentado terrorista de 11 de Setembro foi «permitida» pelo governo norte-americano, como o teria sido, outrora, o ataque japonês a Pearl Harbour. Ora, perante tal facto hipotético... contra quem é que a cáfila «anti-bushista» se vira?

É óbvio, para qualquer pessoa minimamente equilibrada que, se tivesse havido um desleixo propositado da parte do aparelho securitário norte-americano, naturalmente que o governo norte-americano seria culpado dum crime horrendo... mas, de qualquer modo, os maiores inimigos do Ocidente continuavam a ser os autores do atentado, a saber, os muçulmanos radicais, e nunca os líderes ianques. Mas, para iludir este facto, os visceralmente traidores não poupam esforços - ele é «provas da conspiração», ele é «suspeitas» desonestas feitas de coincidências, ele é indignações públicas! contra os mesmos do costume («É o Bush é o Bush!», como quem diz «É o bicho é o bicho!»), só para fazer esquecer que o Islão está em guerra mortal, não apenas contra os «sionisto-americanos», mas também e sobretudo contra os Europeus.

3 Comments:

Blogger Vera said...

FAz parte da "cultura dos media"... Há sempre alguém do contra, e para tal tem que inventar situaçºoes mirambulantes para justificar as suas opiniões. Mesmo que ultrapsse o ridículo.
É como aqueles que dizem que o governo americano colocou bombas nos diques de Nova Orleães para uma limpeza etnica da cidade..... Será que o Bush tb criou o furacão em laboratório? Será que eles já previam o furacão há décadas e construiram diques que nem aguentavam um furacão de n+ivel 1, qt mais um de nível 5 cm o Katrina... Será que Nova Orleães não tinha um governador, eleito por mts negros da cidade, a quem competia zelar pela sua segurança.....
Existem mesmo ocidentais que nasceram no lado errado do planeta...

4 de setembro de 2006 às 15:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não tenho provas nem de que sim nem de que não, mas a disconfiança que tenho a judeus fazem-me acreditar que é possivel!

Seja como for está mais do que provado que quem armou a al-quaeda e outros, foram os eua (com a ajuda de alguns como israel e portugal).

5 de setembro de 2006 às 11:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Do mesmo modo que armaram os talibãs - depois, os muçulmanos voltaram-se contra quem os armou.

5 de setembro de 2006 às 12:01:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home