quarta-feira, agosto 23, 2006

UM POLÍTICO COM ALGUMA DIGNIDADE SABE DIZER QUE O REI VAI NU

Não admira que a súcia esquerdista do continente o odeie.

Do Diário de Notícias, via Fórum Nacional,

Fonte: Diario de Noticias online 22/08/06.

"A coesão nacional está permanentemente a ser desgastada em confrontos" transformando a região autónoma da Madeira "numa espécie de inimigo interno para enganar a opinião pública" disse o ontem Alberto João Jardim na sessão solene do Dia da Cidade do Funchal - feriado na cidade.

O líder madeirense, que interrompeu as férias na ilha do Porto Santo, criticou, de novo, o Governo da República, desta vez por "gastar dinheiro dos Portugueses em dádivas a fundo perdido, sem retorno, a países africanos, alguns destes vergonhosas cleptocracias, violadores dos Direitos Humanos, rindo-se de nós enquanto cedem as melhores fatias a outros países", reiterou o social-democrata.

As afirmações de Jardim surgiram em jeito de comentário às notícias de ontem dando conta do facto de Portugal "estar bem classificado, na perspectiva de um país em desenvolvimento", no compromisso de ajuda aos países mais desfavorecidos, conclusão de um estudo do Centro para o Desenvolvimento Global (CDG) que avalia áreas e características do apoio e que dão a Portugal o 16.º lugar.

Segundo dados do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, em 2005, a ajuda portuguesa atingiu os 303 milhões de euros, tendo sido privilegiados os países de lingua oficial portuguesa.
Esta não foi a primeira vez que o líder madeirense fez este tipo de comparação. Contudo, nos últimos tempos, tem vindo a repeti-la exaustivamente devido à revisão da Lei das Finanças Regionais, não prevista no capítulo dedicado às autonomias incluído no programa do XVII Governo Constitucional.

As críticas de Alberto João Jardim, em tom crescente (já incluindo apelos ao Presidente da República), surgiram pelo facto de com a revisão da lei a região poder vir a ser afectada em termos financeiros.

Mesmo assim, Jardim acredita que a Madeira tem a "continuidade garantida" em termos de "evolução e não de retrocesso" com as novas gerações. Por isso, "graças a Deus, o futuro será diferente. E nós, já não nesta etapa da passagem pelo mundo, temos fé de que estaremos integrados num 'Deus cósmico' donde cantaremos Hossanas à liberdade", disse.



Do Correio da Manhã:

APOIO PORTUGUÊS

36 millhões de euros foi quanto Portugal deu em ajudas financeiras a Cabo Verde, em 2005.

28 millhões de euros foi o que recebeu o povo de Timor-Leste no ano de 2005.

18 millhões de euros foi a ajuda dos Estado português ao governo moçambicano no ano passado.

16 millhões de euros receberam as autoridades de Luanda em apoios de Portugal.

10 millhões de euros em ajudas financeiras foi a fatia que coube à Guiné-Bissau
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