UM HINO NACIONAL E RELIGIOSO QUE DESAGRADA AOS ARAUTOS DUM CERTO UNIVERSALISMO...
Na Índia, há líderes e clérigos muçulmanos que não estão a gostar da exigência de os alunos islâmicos cantarem a «Vande Mataram» por ocasião da celebração, em Setembro, do aniversário centenário desta canção nacional.
Canção nacional que teria sido eleita como hino da Índia não fosse a oposição dos agachados de Alá, que não aceitavam cantar um louvor a uma Deusa nacional...
E, pelos vistos, estão na mesma.
Mais uma vez, um déja-vu... porque também na Europa houve uma situação destas, quando os cristãos se recusavam a prestar culto imperial - isto porque tanto o Islão como o Cristianismo consideram que toda e qualquer outra Divindade, para além do seu Deus único, é, ou um demónio, ou uma falsidade, e é pecado dirigir-Lhe qualquer espécie de adoração.
Um partido nacionalista indiano, o BJP, disse o óbvio: quem não quer cantar o Vande Mataram, deve sair da Índia.
Era o que Celso também dizia aos cristãos, na sua obra «Contra os Cristãos» - se não quereis sacrificar e prestar serviço, ide-vos embora de vez, deixai-nos (aos Romanos) em paz.
Aqui fica uma tradução (ligeiramente tosca, paciência) da Vande Mataram (Avé Mátria):
Mãe, vergo-me perante vós!
Rica com as vossas correntes(ribeiros) apressadas,
Luminosa com brilhos de pomares,
Fresca com os vossos ventos deliciosos,
Mãe de Poder com Campos Verdes ondulando,
Mãe livre.
Glória dos sonhos do Luar,
Sobre os vossos ramos e majestosas correntes (ribeiros),
Vestida nas vossas floridas árvores,
Mãe, dadora da tranquilidade
Rindo baixinho e docemente!
Mãe, eu beijo os vossos pés,
Falante doce e sussurrante!
Mãe, perante vós me vergo.
Quem é que disse que vós sois fraca nas vossas terras
Quando a espada se ergue em setenta milhões de mãos
E setenta milhões de vozes bradam
O vosso terrível nome, de costa a costa?
Com muitas forças que são poderosas e reservadas,
A vós eu chamo Mãe e Senhor!
Ainda que que sejais a mais segura, erguei-vos e salvai!
A ela eu grito, ela que sempre expulsou o seu inimigo
Da planície e do Mar
E tornou-se livre.
Vós sois sabedoria, tu és lei,
Vós sois coração, a nossa alma, o nosso sopro,
Vós sois amor divino, o respeito
Nos nosso corações que conquista a morte.
Vossa é a força que dá energia ao braço,
Vossa a beleza, vosso o encanto.
Toda a imagem tornada divina
Nos nossos templos é vossa.
Vós sois Durga, Senhora e Rainha,
Com as suas mãos que ataca e as suas
espadas esplendorosas,
Vós sois Lakshmi do trono de lótus,
E a Musa das cem vozes,
Pura e perfeita sem par,
Mãe, emprestai vossa orelha,
Rica com as vossas rápidas ribeiras,
Luminosa com os vossos brilhantes pomares,
De cor escura, ó clara e cândida
Na vossa alma, com jóias no cabelo
E o vosso glorioso sorriso divino,
A mais amorosa de todas as terras do mundo,
Derramando riqueza de mãos bem abastadas!
Mãe, minha mãe!
Mãe doce, vergo-me perante vós,
Mãe grande e livre!
Por curiosidade, é de notar que «Vande» é dito «Bonde» no dialecto Bengali, o que por sua vez faz lembrar o teónimo «Band», muito frequente na Lusitânia e na Galécia, considerada hoje como uma das principais Divindades dos povos dessas regiões do Ocidente Hispânico, estando eventualmente ligada ao conceito de Povo, ou de Estirpe.
Canção nacional que teria sido eleita como hino da Índia não fosse a oposição dos agachados de Alá, que não aceitavam cantar um louvor a uma Deusa nacional...
E, pelos vistos, estão na mesma.
Mais uma vez, um déja-vu... porque também na Europa houve uma situação destas, quando os cristãos se recusavam a prestar culto imperial - isto porque tanto o Islão como o Cristianismo consideram que toda e qualquer outra Divindade, para além do seu Deus único, é, ou um demónio, ou uma falsidade, e é pecado dirigir-Lhe qualquer espécie de adoração.
Um partido nacionalista indiano, o BJP, disse o óbvio: quem não quer cantar o Vande Mataram, deve sair da Índia.
Era o que Celso também dizia aos cristãos, na sua obra «Contra os Cristãos» - se não quereis sacrificar e prestar serviço, ide-vos embora de vez, deixai-nos (aos Romanos) em paz.
Aqui fica uma tradução (ligeiramente tosca, paciência) da Vande Mataram (Avé Mátria):
Mãe, vergo-me perante vós!
Rica com as vossas correntes(ribeiros) apressadas,
Luminosa com brilhos de pomares,
Fresca com os vossos ventos deliciosos,
Mãe de Poder com Campos Verdes ondulando,
Mãe livre.
Glória dos sonhos do Luar,
Sobre os vossos ramos e majestosas correntes (ribeiros),
Vestida nas vossas floridas árvores,
Mãe, dadora da tranquilidade
Rindo baixinho e docemente!
Mãe, eu beijo os vossos pés,
Falante doce e sussurrante!
Mãe, perante vós me vergo.
Quem é que disse que vós sois fraca nas vossas terras
Quando a espada se ergue em setenta milhões de mãos
E setenta milhões de vozes bradam
O vosso terrível nome, de costa a costa?
Com muitas forças que são poderosas e reservadas,
A vós eu chamo Mãe e Senhor!
Ainda que que sejais a mais segura, erguei-vos e salvai!
A ela eu grito, ela que sempre expulsou o seu inimigo
Da planície e do Mar
E tornou-se livre.
Vós sois sabedoria, tu és lei,
Vós sois coração, a nossa alma, o nosso sopro,
Vós sois amor divino, o respeito
Nos nosso corações que conquista a morte.
Vossa é a força que dá energia ao braço,
Vossa a beleza, vosso o encanto.
Toda a imagem tornada divina
Nos nossos templos é vossa.
Vós sois Durga, Senhora e Rainha,
Com as suas mãos que ataca e as suas
espadas esplendorosas,
Vós sois Lakshmi do trono de lótus,
E a Musa das cem vozes,
Pura e perfeita sem par,
Mãe, emprestai vossa orelha,
Rica com as vossas rápidas ribeiras,
Luminosa com os vossos brilhantes pomares,
De cor escura, ó clara e cândida
Na vossa alma, com jóias no cabelo
E o vosso glorioso sorriso divino,
A mais amorosa de todas as terras do mundo,
Derramando riqueza de mãos bem abastadas!
Mãe, minha mãe!
Mãe doce, vergo-me perante vós,
Mãe grande e livre!
Por curiosidade, é de notar que «Vande» é dito «Bonde» no dialecto Bengali, o que por sua vez faz lembrar o teónimo «Band», muito frequente na Lusitânia e na Galécia, considerada hoje como uma das principais Divindades dos povos dessas regiões do Ocidente Hispânico, estando eventualmente ligada ao conceito de Povo, ou de Estirpe.
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