PODERES MENTAIS COMO ARMA DE GUERRA?
Notícia bizarra que mais facilmente caberia numa história de ficção científica do que num blogue que fala de política: um ex-agente da KGB, Yuri Malov, diz que houve um departamento dos serviços secretos russos destinado a proteger o presidente e outros altos dignitários russos contra a influência psíquica hostil da parte de aparelhos sofisticados e agentes «psiquistas» norte-americanos que, por meio do psiquismo, poderiam alterar o comportamento de pessoas a distâncias colossais.
Conta Malov que certa vez foi encontrada uma antena no escritório do presidente. Esta antena seria destinada, de acordo com os especialistas, a influenciar a mente do líder russo.
Eu já nos anos oitenta (no tempo do regime soviético) me lembro de ter lido, num jornal português tomado como sério, um longo artigo sobre experiências com agentes do Estado Soviético possuidores de poderes psíquicos que se poderiam atacar mutuamente a milhares de quilómetros de distância (um na Sibéria e outro em Moscovo, se me não falha a memória).
É curioso o facto de que um país oficialmente ateu e materialista investiu entretanto fundos e esforços no sentido de criar defesas psíquicas contra ataques mentais: no dealbar da década de noventa, havia mais de vinte institutos na Rússia que desenvolviam aparelhos extra-sensoriais do género daquele que foi encontrado no gabinete presidencial.
Conta-se até que em eleições de 1995, houve candidatos a pagar por aparelhos desses para conseguirem os votos de populações inteiras.
Alegadamente, Boris Yeltsin investiu quinhentos milhões de rublos num programa para defender o governo contra manipuladores mentais; o seu sucessor, Vladimir Putin, aboliu o departamento, tal por considerá-lo absurdo.
Conta Malov que certa vez foi encontrada uma antena no escritório do presidente. Esta antena seria destinada, de acordo com os especialistas, a influenciar a mente do líder russo.
Eu já nos anos oitenta (no tempo do regime soviético) me lembro de ter lido, num jornal português tomado como sério, um longo artigo sobre experiências com agentes do Estado Soviético possuidores de poderes psíquicos que se poderiam atacar mutuamente a milhares de quilómetros de distância (um na Sibéria e outro em Moscovo, se me não falha a memória).
É curioso o facto de que um país oficialmente ateu e materialista investiu entretanto fundos e esforços no sentido de criar defesas psíquicas contra ataques mentais: no dealbar da década de noventa, havia mais de vinte institutos na Rússia que desenvolviam aparelhos extra-sensoriais do género daquele que foi encontrado no gabinete presidencial.
Conta-se até que em eleições de 1995, houve candidatos a pagar por aparelhos desses para conseguirem os votos de populações inteiras.
Alegadamente, Boris Yeltsin investiu quinhentos milhões de rublos num programa para defender o governo contra manipuladores mentais; o seu sucessor, Vladimir Putin, aboliu o departamento, tal por considerá-lo absurdo.
posted by Caturo at segunda-feira, junho 05, 2006
2 Comments:
"curioso o facto de que um país oficialmente ateu e materialista investiu entretanto fundos e esforços no sentido de criar defesas psíquicas contra ataques mentais: "
Os poderes psiquicos, poderes da mente, nada têm a ver com religião. Antes pelo contrário são coisas reais, são coisas que existem.
A psicologia e parapsicologia são ciências que já estudam e explicam em parte o fenomeno.
Já se sabe que poderes psiquicos como esse e telepatia são perfeitamente possiveis de fazer com o nosso cérebro. São coisas reais, é ciência, ao contrario de religiões e Deuses que são pura fantasia e invenção do ser humano e não existem.
Não percebo essa seu espanto do ser ateu e apostar nos poderes desconhecidos do nosso cerebro. São coisas completamente compativeis uma com a outra. Alias até é mais natural um ateu materialista e interessado na ciência apostar nessas coisas do que um lunático religioso que se preocupa com as suas divindades, cultos, e histórias escritas ha 2000 anos ou mais.
Já agora fique sabendo que eu sou ateu e materialista e desde cedo me interessei por essa area fascinante da ciência. E não vejo esse interesse por parte de amigos meus religiosos, antes pelo contrário, são os ateus e materialistas que conheço, que mais se interessam por essa area da ciencia.
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