sexta-feira, novembro 25, 2005

25 DE NOVEMBRO SEMPRE

Há trinta anos, a comunistagem armada lixou-se quando ia para tomar o país pela força (dado que, pelos votos, não iam além dos catorze por cento) e tiveram de apanhar pela frente com cerca de duzentos soldados dos Comandos, liderados por Jaime Neves, que puseram cobro à vilanagem revolucionária da foice e do martelo.

É sabido que este blogue não tem muito a ver com a Direita conservadora que esteve por detrás do contra-golpe anti-comunista, mas fica aqui um louvor a quem lutou pela salvaguarda da liberdade contra as pretensões anti-democráticas dos lacaios de Moscovo, que foi um dos mais sanguinários totalitarismos dos século XX, só ultrapassado, em matéria de opressão, pela China maoísta.

De qualquer modo, não é de crer que as forças abrilescas conseguissem transformar Portugal numa outra Albânia, dado que os E.U.A. e a O.T.A.N. em geral já estavam preparados para entrar por aqui dentro no sentido de evitar que um território de importância geoestratégica determinante fosse cair nas mãos das hostes comunistas - numa época em que a guerra fria estava ao rubro, seria desastroso para o Ocidente que Portugal passasse a ser mais um dos satélites soviéticos, representando para a Europa aquilo que Cuba representava para os E.U.A., especialmente porque, doravante, o poder militar comunista poderia controlar a passagem entre o Mediterrâneo e o Atlântico, além de que uma base soviética nas Lages representaria, não apenas menos um ponto estratégico dos E.U.A., mas também uma lança aguçada permanentemente apontada aos dois lados do Atlântico não comunista.

E, assim, instaurar-se-ia um clima de guerra civil em Portugal.

Tal foi evitado porque as forças nacionais anti-comunistas souberam erguer-se a tempo, não só na forma da intervenção directa dos militares acima referidos, mas também na do genuíno movimento popular que levantou barricadas em Rio Maior, ficando a célebre «Moca de Rio Maior» como símbolo desta reacção popular.

E hoje, haveria coragem, da parte do povo, para travar uma chusma de apátridas em revolta subversiva?

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

El general Ramalho Eanes, el embajador Mr. Frank Carlucci y Mr. Donald H. Rumsfeld salvaron a Portugal de un comunismo a la cubana.

25 de novembro de 2005 às 19:17:00 WET  
Blogger Suevo said...

Caturo ia ser uma divisão norte/sul hehehe

Mas admito que colocarem a barricada em Rio Maior foi arriscado, isso já fica demasiado no sul!

Portugal não ficaria comunista, no maximo ficaria o sul comunista, seria uma especie de Coreia em versão invertida.

Saudações racialistas!

26 de novembro de 2005 às 01:19:00 WET  
Blogger Flávio Santos said...

É curioso que Kissinger tinha as suas dúvidas sobre a resistência de Portugal ao comunismo, foi efectivamente Carlucci que deu o apoio à reacção. Só assim é que Soares levantou cabeça e arvorou uma suposta coragem escudada no apoio da CIA.

26 de novembro de 2005 às 14:57:00 WET  

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