sexta-feira, outubro 14, 2005

O PROBLEMA DO IRAQUE, DO ISLÃO E DO OCIDENTE VISTO DE FRENTE

Eis um texto longo mas de leitura compensatória, apresentando uma perspectiva invulgarmente lúcida sobre a guerra no Iraque, atribuindo o seu a seu dono e neutralizando culpabilizações que só têm servido para bloquear o correcto procedimento perante esta questão. Hugh Fitzgerald do Jihad Watch explica porque é que os Norte-Americanos não são moralmente obrigados a «consertar» o Iraque, que muito antes da invasão ianque, já era uma desgraça violenta e que, pelos vistos, vai continuar a ser - os Ocidentais já fizeram o que tinham a fazer: arrumaram a possibilidade de o Iraque produzir armas de destruição maciça (aí, Fitzgerald dá razão a Bush, porque, de facto, não se podia permitir que o Iraque possuísse meios de aniquilação em massa, que poderiam ser facilmente vendidos aos autores do terror islâmico), ofereceram ao povo um sistema político democrático, e agora, ala que se faz tarde, é tempo de partir.

Curioso é que Fitzgerald, embora pertencendo a uma hoste política diferente da que o Gladius perfilha, uma vez que é conservador cristão, acaba por dizer precisamente o que eu e outros camaradas temos afirmado:
Let's not "fix" anything. Let's not give more jizyah. Let's have as little as possible to do with the Muslim world. Let's end Muslim migration, and work to reverse it. Let's make our countries not Muslim-friendly, so that Da'wa and demands for changes in Infidel societies are not made easier, but rather Muslim-hostile, so that the conduct of Da'wa is monitored and countered in prisons, in schools, in immigrant communities. This can be done, but only if the enemy is properly identified -- even if that still must be done in a slightly oblique fashion.
Ou seja,
«Deixemos de querer «consertar» o Iraque. Deixemos de dar mais jizia. Tenhamos tão poucas relações quanto for possível com o mundo muçulmano. Acabemos com a migração muçulmana, e trabalhemos para a reverter. Façamos com que os nossos países não sejam aliados do Islão, de maneira a que a Da'wa (proselitismo muçulmano) e as exigências para que as sociedades infiéis mudem, não se tornem mais fáceis, mas em vez disso hostis ao Islão, de maneira a que a acção da Da'wa seja observada e combatida nas prisões, nas escolas, nas comunidades de imigrantes. Isto pode ser feito, mas só se o inimigo for devidamente identificado - mesmo que isto tenha de ser feito de uma maneira ligeiramente oblíqua


O melhor é, sempre foi, sempre será, a segregação racial e religiosa (relativamente ao Islão) mantida a nível intercontinental, porque não é verosímil nem sequer aceitável ir a casa alheia, em cascos de rolha, impor um modelo civilizacional. Que cada bloco étnico-cultural tenha pois os seus valores, separadamente e cada qual no lugar que ocupa na Terra - e, a partir daí, se houver porventura alguma ameaça séria contra o Ocidente, venha donde vier, o uso maciço de armas nucleares e, eventualmente, de meios de defesa ultra-sofisticados (o norte-americano IDE, popularmente conhecido como «guerra das estrelas»), constituirá a resposta mais adequada.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Dá vontade de rir. Não conseguem vencer, têm que arranjar desculpas para sairem do atoleiro em que se meteram. Se o problema fossem as armas, o alvo deveria ser o Irão e não Iraque, a ver vamos a coragem dos EUA. Mais relevante é hoje os muçulmanos têm uma nação que possui armas nucleares (paquistão), por isso tudo são desculpas esfarradas.

15 de outubro de 2005 às 16:35:00 WEST  

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