FALTA DE ABUTRES CAUSA PROBLEMA RELIGIOSO
O Parsismo conhece actualmente um obstáculo à sua prática - a falta de abutres.
O Parsismo é a religião dos Parses, minoria étnica que vive na Índia e é originária do Irão, país do qual fugiu no século VIII para escapar à intolerância islâmica que os invasores Árabes manifestaram para com a religião do profeta Zaratustra (Zaratustra é o nome persa, Zoroastro é a versão grega deste antropónimo). Os Parses são pois os Iranianos que escolheram manter-se fiéis ao culto do Deus celestial Ahura Mazda tal como Zaratustra o reformou, no século VI a.c. ou até muito antes. Trata-se de uma religião que se baseia no combate constante entre o Bem, a Luz, a Verdade, e o Mal, as Trevas e a Mentira.
O Deus único, Ahura Mazda ou Ormuzd, é especialmente representado pelo Sol e pelo Fogo, que ocupa neste religião um papel central nos aspectos teológico e ritual, a tal ponto que os seus sacerdotes costumavam ser chamados «Padres do Fogo».
Os mortos não podem ser cremados, para não macular o carácter sagrado do fogo; também não podem ser enterrados, para não macularem o carácter sagrado da terra - têm por isso de ser expostos em locais elevados (as chamadas «torres de silêncio») para poderem ser comidos pelos abutres, criaturas do céu (havia tribos celtibéricas que tinham o mesmo costume, curiosamente).
O problema é que em dada região da Índia, os abutres escasseiam...
Os Parses são geralmente gente com alto nível educacional, porque, na sua religião, aprender é considerado um combate contra a ignorância. Apesar de serem relativamente poucos, actualmente (se comparados numericamente com os adeptos das outras religiões monoteístas), contam-se entre eles figuras mais ou menos conhecidas das sociedades ocidentais, tais como o cantor de rock Freddie Mercury e o maestro Zubin Mehta, da orquestra filarmónica de Israel. No Irão, sobrevivem poucos e geralmente mal vistos pelo resto da população; na Índia, ocupam lugares cimeiros da sociedade (um dos seus cientistas está na origem do programa nuclear indiano) e não se misturam com nenhuma outra etnia, ao ponto de nem sequer admitirem conversões à sua fé, significando isto que só é parse quem nasce numa família parse.
O Parsismo é a religião dos Parses, minoria étnica que vive na Índia e é originária do Irão, país do qual fugiu no século VIII para escapar à intolerância islâmica que os invasores Árabes manifestaram para com a religião do profeta Zaratustra (Zaratustra é o nome persa, Zoroastro é a versão grega deste antropónimo). Os Parses são pois os Iranianos que escolheram manter-se fiéis ao culto do Deus celestial Ahura Mazda tal como Zaratustra o reformou, no século VI a.c. ou até muito antes. Trata-se de uma religião que se baseia no combate constante entre o Bem, a Luz, a Verdade, e o Mal, as Trevas e a Mentira.
O Deus único, Ahura Mazda ou Ormuzd, é especialmente representado pelo Sol e pelo Fogo, que ocupa neste religião um papel central nos aspectos teológico e ritual, a tal ponto que os seus sacerdotes costumavam ser chamados «Padres do Fogo».
Os mortos não podem ser cremados, para não macular o carácter sagrado do fogo; também não podem ser enterrados, para não macularem o carácter sagrado da terra - têm por isso de ser expostos em locais elevados (as chamadas «torres de silêncio») para poderem ser comidos pelos abutres, criaturas do céu (havia tribos celtibéricas que tinham o mesmo costume, curiosamente).
O problema é que em dada região da Índia, os abutres escasseiam...
Os Parses são geralmente gente com alto nível educacional, porque, na sua religião, aprender é considerado um combate contra a ignorância. Apesar de serem relativamente poucos, actualmente (se comparados numericamente com os adeptos das outras religiões monoteístas), contam-se entre eles figuras mais ou menos conhecidas das sociedades ocidentais, tais como o cantor de rock Freddie Mercury e o maestro Zubin Mehta, da orquestra filarmónica de Israel. No Irão, sobrevivem poucos e geralmente mal vistos pelo resto da população; na Índia, ocupam lugares cimeiros da sociedade (um dos seus cientistas está na origem do programa nuclear indiano) e não se misturam com nenhuma outra etnia, ao ponto de nem sequer admitirem conversões à sua fé, significando isto que só é parse quem nasce numa família parse.
2 Comments:
Os abutres mudaram-se para os EUA!
;)
Mas o Freddie Mercury era misturista! No "Innuendo" até pergunta "Why do you live acording to Race, colour or Creed?" - e porque não, perguntamos nós?...
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