DECLARAÇÃO DE DELEGADO DISTRITAL DO PORTO SOBRE A PERSEGUIÇÃO POLÍTICA QUE LHE É MOVIDA
Da Novo Press,
A minha constituição como arguido e a medida de coacção que me foi aplicada são a consequência natural de um sistema legislativo que tem como objectivo principal defender aqueles que em Portugal e por toda a Europa estão a destruir o nosso modus vivendi. Foi produzido um acervo legislativo que dificulta a defesa dos Portugueses contra a invasão económica, demográfica e cultural do nosso território.
Nunca nos insurgimos contra o aparecimento de comércio em pequena escala de origens diversas. Revoltamo-nos, isso sim, quando alguém vindo de fora começa a ocupar o lugar dos Portugueses, tendo como consequência a falência de empresas e o lançamento para o desemprego de milhares de compatriotas nossos, na maioria sem habilitações para vencerem noutra área económica. Cremos que nem os próprios chineses têm consciência dos dramas que estão a desencadear com a sua implantação nos circuitos comerciais.
Quanto às condições de trabalho na China, pessoalmente considero que são uma questão interna daquele país, que não difere muito do que ocorre na Indonésia, da Tailândia e da maioria dos países do Terceiro Mundo e o nosso tom crítico tem que ver com a nossa perspectiva ocidental sobre o mundo laboral. No entanto, e com vista ao futuro temos que ter em linha de conta que, mesmo que na China Continental se venham a implementar condições de trabalho aceitáveis segundo os nossos padrões, a verdade é que só o facto de o sector primário naquele país estar a libertar anualmente para as regiões industriais entre 25 a 30 milhões de trabalhadores, vai fazer com que durante dezenas de anos o custo da mão-de-obra naquela país se mantenha a um nível sem concorrência, gerando preços ao consumidor que no Ocidente só poderiam ser combatidos com recurso ao «dumping».
Quero ainda deixar um apelo: sempre que puderem optar, comprem «fabricado ou produzido em Portugal». Se tal não for possível, comprem «made in Europe», pois sempre que escolherem um produto com outra origem, seja ela asiática ou americana estão a apoiar economias que nos são estranhas e a contribuir para o desemprego em Portugal e na Europa.
Regressando ao tema que aqui me trás, quero lembrar o boicote pedido aos produtos indonésios aquando da questão de Timor, o boicote aos produtos e serviços franceses pedido pelos americanos por alturas da segunda invasão do Iraque e ainda a recente operação de fiscalização económica levada a efeito em Portugal e que teve como alvo específico os estabelecimentos comerciais de proprietários chineses.
Para terminar, julgo que o processo aberto relativamente aos cartazes do PNR-Porto será arquivado, pois não há qualquer matéria criminal. No entanto, se o caso for a tribunal, lá estarei, sem medos, e a situação será aproveitada para pôr a nu as ambiguidades do «Sistema» que nos governa, e que é democrático apenas para aqueles que não se atrevem a questionar o Poder…
Carlos Branco
Delegado da Distrital do Porto
Partido Nacional Renovador
15 Comments:
O problema deste país é que não está, nem nunca esteve, preperado para a Liberdade. Em Portugal, Liberdade é sinónimo de "faço o que me apetece", de "impunidade", do "deixa andar"...
Não chega apenas querer ser Livre, é preciso saber o que fazer com a Liberdade.
Num país em que a maioria que vota e gera governo é analfabeta, facilmente manipulável, sem formação cívica, adepta do pimba musical e televisivo, como é possível que a democracia funcione?
É esta a maioria que decide o modo como eu vou viver?!
Caro anónimo, o problema não está nem nunca esteve na maioria, no Povo, mas sim na «elite», isto é, naquela parte pretensamente intelectual e apátrida que todos os povos da Europa têm: a minoria dirigente, de mentalidade pária, militantemente cosmopolita, que pretende governar para o Povo, mas sem o Povo, ao estilo despótico iluminado, mas com máscara de «Democracia», tantas vezes chegando ao nojento descaramento de pretender falar em nome do Povo, mas sem permitir que o Povo fale com a sua própria voz.
Por alguma razão, um estudo recente revelou que a maioria dos povos do mundo não se sente representada nos seus governos...
Não é pois a maioria que em Portugal se opõe ao Nacionalismo - é a minoria ideologicamente internacionalista.
Caro Caturo, mas essa minoria é eleita com o vota da maioria.
O problema é esse!
Já não sei quem disse esta frase, mas ficou-me na cabeça. Foi a propósito do entusiasmo com que a Fátima Felgueiras foi recebida pela população:
«O problema não é a Democracia.. o problema são as pessoas»
Essa, senão foi o Marcelo, foi o Vitorino.
Também, neste partido são todos Brancos e Branquinhos! Será complexo?
Às pessoas como o Cisco convem-lhes manter o povo embrutecido: tomem lá mais uma novela brasuca, mais uns programas para gozar com gays, mais um referendo que já foi referendado e esqueçam lá a crise! O Governo agradece.
«Sera que 99.8% dos portugueses (a tal elite minoritaria) sao demasiado rascas para um grande partido como o PNR, ou o partido e' demasiado rasca para o resto da populacao?»
Para si, quem não gosta dum Valor não gosta dum Valor; se esse Valor for o Nacionalismo, já é porque é um mau Valor e não por pura e simplsmente não serem a favor!... Não votam por não se identificarem com a imagem exterior, ou por falta de publicidade, ou porque estão acomodados ao establishment, porque não têm consciência da ameaça ou porque são como você e gostam de chinesices!...
Nem todos os homossexuais são pedófilos, nem todos os imigrantes são criminosos. Mas são em nº suficiente para que seja notada uma relação entre ambos. É triste mas é verdadeiro. A Esquerda é que preferiria que assim não fosse.
"Ideais" entre aspas? Porquê ess agora? Existem Ideias que se defendem e não o são, ou as suas são superiores?...
"Não é pois a maioria que em Portugal se opõe ao Nacionalismo - é a minoria ideologicamente internacionalista."
Resta saber porque e' que o PNR nao consegue manipular a "elite" composta por 99.8% da populacao.
«Se calhar», é porque o PNR é dos partidos mais recentes, não tem grandes interesses por trás a fornecer-lhe meios avultados e é geralmente boicotado por essa «elite» internacionalista que controla a comunicação sucial... mas só «se calhar»...
Enfim, tudo subtilezas que escapam à análise dos jovens irreverentes de Esquerda pretensamente objectivos.
«Qualquer partido apresenta os seus ideais (visao, objectivos), e as suas ideias (accoes).
Ora pelo site do PNR, nao se percebe quais sao os seus ideais, nem as suas ideias.
De acordo com o site, os ideais do partido sao demasiado genericos e aplicam-se `a maioria dos partidos.
Todos partidos anunciam que querem um Portugal forte economicamente, seguranca, ambiente.»
Claro. Decerto não queria que defendêssemos o contrário!... A questão é que nos outros Partidos os Políticos (quase) só agem pelo tacho e para o tacho, mas nós, como somos Nacionalistas e temos todo este apego à nossa própria sobrevivência, ainda que fôssemos ou sejamos ambiciosos e tal, o que é certo é que, como o mais importante de tudo, e o que dá sentido à Vida, é a perpetuação do nosso sangue, acabamos mesmo por nos dedicar com mais convicção à defesa de Portugal, ao contrário dos outros que só pensam neles, e mal, pois, ao descurar o resto do país, apenas estão a cavar a sepultura da sua própria sobrevivência.
«No entanto, aonde esta' o ideal do Portugal "omo total" (branco mais branco nao ha'), nao esta' la'. Bem como outros ideais que sao distintos dos outros partidos. Portanto, ate' o partido definir os seus verdadeiros ideais, ficam os tais ideais entre aspas.»
Apesar de ser essa a convicção pessoal de muitos de nós, infelizmente entende-se que é proibido defendê-la. Mas o modo da sua realização na prática encontra-se referido nas propostas: aumento da natalidade, limite à imigração, pequenos Capitalismo Nacional, etc, etc, tudo para criar condições para cumprir os nossos objectivos, sem que seja preciso referir "marcas de detergentes"!...
«As ideias... estas pelos vistos tambem continuam desaparecidas.»
O programa tem conteúdos mais do que suficientes. Se não tem mais é porque cada caso é um caso, e cada questão deve ser resolvida na altura, com aquilo de que se dispõe e com o máximo de informações sobre a realidade.
«Enquanto voces nao se aperceberem que o problema e' vosso, e nao da comunicacao sucial... entao, nao chegam a parte alguma.»
Não, você é que não se apercebeu de que o Partido é boicotado, desde o arranque de cartazes à proibição de notícias em jornais como o "Diário de Notícias". E isto para não referir ataques sem darem hipótese de defesa.
«Nao sei porque e' que a Carlos Branco lhe foi aplicada uma medida de coaccao. Ficaria chocado se fosse apenas por defender o comercio Portugues contra os chineses.»
Talvez tenha sido pelo grafismo do cartaz: os olhos em bico com um ar ameaçador acabam por ser um bocado insultuosos em relação às características físicas dos Chineses.
«Entao, o AJJ nao disse o mesmo a bem pouco tempo?»
E foi processado, ou não leu as notícias? Não vê as críticas em todo o lado, de gente que acha que não se pode defender a sua Terra?...
«Ha' algo mais por detras disso, de certeza.»
Não há, leia atrás.
«O problema e' que saem do PNR muitas mentiras, como aquela do 80% dos pedofilos sao homosexuais. Aonde saiu esse numero? E portanto, arriscam-se sempre a ter um processo de difamacao.»
Nem por isso. Uma coisa é dizer que 80% dos pedófilos são homossexuais, o que se não é verdade anda lá perto, visto que a grande maioria dos abusos cometidos são cometidos sobre menores do sexo masculino; outra coisa é dizer que 80% dos homossexuais são pedófilos, algo que não se disse, mas como a esquerdelha já está de pé atrás, às vezes não ouve bem... Simplesmente, o facto de se trazerem os homossexuais à baila soa sempre como um ataque a eles.
«Por outro lado, diz-se que um grande numero de casos de pedofolia sao dentro da familia, e pela sua natureza muitos nao sao reportados.»
80% dos casos de pedofilia são dentro das Famílias - é o próprio Cardeal que o diz.
«E e' ironico que um dos entrevistados da manifestacao falou nos '80%' de homosexuais que sao pedofilos... portanto, esta-se a ver aqui o efeito dos numeros nas massas menos cultas...»
Problema deles: os dados são para se apresentar, e não para omitir.
As estatísticas erram apenas por aproximação, como as das sondagens - e a Universidade Católica raramente falha, apesar de, estranhamente, nivelar sempre por baixo o "seu" PP.
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