quarta-feira, junho 01, 2005

DE MAL A PIOR?

A França disse «NÃO!» à Constituição Europeia, o que também significa um repúdio pela entrada da Turquia na U.E..
Acto contínuo, deu-se nesse país um semi-terremoto político, donde resultou a substituição do primeiro-ministro. Quem ocupa agora essa posição, é Dominique Villepin.

Sobre isso, um dos autores do Jihad Watch escreveu este preciso artigo que, a partir de uma análise da mentalidade do novo primeiro ministro francês, tece um relatório sucinto e lúcido sobre as várias vertentes do problema que o Islão representa para a Europa - um problema sem solução à vista.

E sem solução à vista porque se apresenta como uma verdadeira hidra: tal como acontecia com o monstro lendário, cujas nove cabeças se renovavam sempre depois de serem cortadas, também o Islão faz guerra santa em várias frentes, não sendo o terrorismo a mais importante, e é disto que se esquecem muitos ocidentais.

De facto, a guerra santa islâmica ou jihad tem armas mais poderosas do que o terrorismo, sendo uma delas o dinheiro do petróleo que serve aos muçulmanos para construir cada vez mais mesquitas e madrassas (escolas islâmicas) por todo o Ocidente.

Outras armas, usadas em dupla, são a imigração e a alta taxa de natalidade dos muçulmanos em solo europeu, que é uma estratégia à qual os muçulmanos franceses chamam «guerra do ventre».
Como muitíssimo bem diz o autor do texto que comento, Hugh Fitzgerald, a Europa vive neste momento uma situação sem precedentes históricos: nunca na História do Mundo houve um bloco civilizacional a deixar entrar uma tão grande massa migratória composta de gente racial, étnica, linguística, civilizacional e religiosamente alienígenas e, em muitos casos, com atitudes crescentemente hostis para com os anfitriões.
Os Alemães e os Franceses permitiram a entrada nos seus territórios de milhões de turcos e de norte-africanos, respectivamente, porque pensavam, primeiro, que eles, depois de não serem precisos, ou de ganharem algum dinheiro, iam-se embora, e, segundo, que, em contacto com a maravilha que é o Ocidente, iam-se deixar ocidentalizar em todos os aspectos.

Ora nenhuma destas previsões se concretizou - antes pelo contrário.

De caminho, ainda há uns imbecis de Esquerda que, contra todas as evidências, e ignorando os factos, ainda acreditam que é possível amansar as feras alienígenas com desculpabilizações, regalias, pedidos de desculpa... não entendem que essa gente, quando lhes pedem desculpa, sentem-se mais fortes e ficam ainda mais exigentes. Lá diz o povo, quem muito se agacha, vê-se-lhe as nádegas.

Como resultado, aumenta a criminalidade directamente relacionada com esta imigração (que é é outro facto que a Esquerda tenta negar, a Esquerda suicidária e idioticamente apegada à luta contra o conceito de «choque de civilizações», como se os conflitos desaparecessem pelos simples facto de serem ignorados).

E, nessa altura, o que fazem os bons, filantrópicos, xenófilos europeus?
Apostam na família, nos valores de família, que bonito, a família unida permite acabar com o problema da criminalidade, causada por jovens vindos de «lares desfeitos» - e, assim, permitem aos imigrantes que mandem vir as suas famílias para a Europa.
Como consequência, aumenta a taxa de natalidade. Só isso. Só isso, não, porque a criminalidade também aumenta: os jovens alienígenas, cada qual bem acompanhados pelos seus cinquenta e sete irmãos, sentem as costas quentes.
Em breve, dominam as escolas e as ruas.

Como resultado, aumentam as despesas com as polícias, as câmaras de filmar nos transportes, além dos custos das habitações quase gratuitamente oferecidas aos estrangeiros...

E, aparentemente, não há solução para esta situação.
Isto é, o autor é que diz que não há solução - mas aqui deste lado do espectro político, onde não existem teias de aranha feitas de veneno espiritual (a moral da igualdade internacionalista e da solidariedade obrigatória, raiz do maior mal do Ocidente), o repatriamento de estrangeiros e a desigualdade de direitos políticos afiguram-se como soluções por demais evidentes, ordenadas pela princípio superior da verdadeira ética, ou seja, a defesa dos seus em primeiro lugar.

4 Comments:

Blogger Rodrigo N.P. said...

Exactamente Caturo, embora não esquecendo o necessário respeito pela condição humana o tempo do politicamente correcto não pode continuar, certas medidas começam a tornar-se uma urgência por força da situação de desastre iminente e irreversível que se apresenta ao ocidente.

1 de junho de 2005 às 22:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

« What there really is, as Ataturk understood, is a "sanitized" Islam that can, with the army and the police ready to enforce it, be monitored in the mosques. »
Ainda actualmente Turquia tem um poderosíssimo exército e forças policiais ás quais não foram retiradas a legitimidade para exercerem a autoridade. Também no regime sangrento de Saddam paz social podre era assegurada exclusivamente por via da repressão.
Como é característico dos países muçulmanos, pouca ou nenhuma consideração pelos direitos e liberdades individuais e, a consciência dos perigos associados com o Islão radical.
http://dn.sapo.pt/2005/06/01/internacional/albania_governo_persegue_grupos_isla.html

Quando se apanhem na Europa protegidos pelo politicamente correcto e as teorias da chamada esquerda progressiva, como diz o povo “esticam-se”. Na França tem que ser o Estado, que se pretende laico, a subsidiar mesquitas e as outras organizações de apoio a jovens e etc e tal para afastar estas denominadas organizações de caridade.
A Repressão, a imposição da autoridade do Estado é coisa rara, é melhor não fazer muitas ondas.

A França com antiga potência colonial Europeia com possessões em territórios com a religião mafomética viu-se forçada a receber na sua Pátria extensas comunidades de islâmicos, em parte para manter as relações que se pretendem “privilegiadas” com as colónias e para provar e comprovar que não são racistas.
O ónus da prova de ausência de racismo é da responsabilidade das sociedades Europeias, e tem forçosamente que consistir em receber indiscriminadamente populações de antigas colónias e permitir-lhes todo o tipo de comportamentos no país hóspede.

Outra razão para permitir esta invasão tem como objectivo o estreitar de ligações comerciais obtendo matérias -primas e exportando predominantemente daquilo que não interessa a mais ninguém. Esta situação é conveniente para alguns interesses instalados junto do estado francês e com sacrifício para o povo francês.

A situação em França é semelhante ao que se passa em Portugal com as antigas províncias ultramarinas lusófonas, com as quais temos que levar para toda a eternidade, da maneira que lhes for mais conveniente: invasão descontrolada, esbanjar rios de dinheiro em “investimentos” sem racionalidade nenhuma, constantes doações, perdões da divida, conforme lhes aprouver com todos os sacrifícios inerentes a serem suportadas pelo povo Português. Isto tudo alimentado por um posicionamento estratégico de Portugal ser um interlocutor privilegiado com áfrica e brasil.


Com o Villepin à frente outra ameaça emerge, o reforçar da tendência da França
de falar pela Europa à semelhança do que aconteceu no período que antecedeu o conflito do Iraque que pôs em perigo a relação transatlântica Europa-Estados Unidos para preservar as vantagens da França e o papel de interlocutor privilegiado com o mundo árabe. Desta vez com sacrifício para os povos Europeus.
A França não é capaz sozinha de equilibra o poder dos Estados Unidos e por arrasto incluir a União Europeia, liderada pela França, na rivalidade estratégica com os Estados Unidos, e assim expandir a sua influência com todos os seus interesses instalados.
Isto apenas contribui para dividir ainda mais o Ocidente.

Ricardo

2 de junho de 2005 às 00:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Dividir ou talvez não. Agora estes artistas que não deviam ter ganho as eleições e nós não consegumos travar, vêm de novo com a sua veia anti-democrática de passar por cima dos referendos quando o resultado não lhes agrada. Felizmente para nós, e para os ingleses, os labours também não têm maioria absoluta.

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1224754&idCanal=16

Ministério dos Negócios Estrangeiros
Reino Unido prepara-se para anular referendo à Constituição europeia
02.06.2005 - 11h58



O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Jack Straw, deverá anunciar na próxima segunda-feira a anulação do referendo à Constituição europeia no Reino Unido, indicaram hoje fontes do seu ministério.

De acordo com fontes anónimas citadas pela britânica Press Association, Straw deverá anunciar que o projecto de lei que iria permitir a organização do referendo ficará congelado por tempo indefinido. O referendo britânico estava previsto para ter lugar na Primavera de 2006.

Fontes diplomáticas contactadas ontem pelo PÚBLICO disseram igualmente que Blair terá já informado o presidente em exercício da União, o luxemburgês Jean-Claude Juncker, de que a sua decisão irá no sentido de parar a ratificação do novo tratado, apesar dos apelos de Bruxelas para que nenhum país tome essa decisão unilateralmente.

Se se confirmar a anulação do processo de ratificação no Reino Unido, a posição prevalecente entre os líderes europeus de continuar com o processo ficará em risco e estarão criadas condições ainda mais favoráveis ao "efeito de contágio". Nesse caso, a UE poderá confrontar-se com o pior dos cenários: uma sucessão de rejeições.

2 de junho de 2005 às 14:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E o mesmo cá também...

http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20050602+-+Novas+regras+para+a+realiza%c3%a7%c3%a3o+de+referendos.htm

Novas regras para a realização de referendos

Jorge Sampaio defende uma mudança no processo de revisão constitucional






O Presidente da República, Jorge Sampaio, defende que o processo de revisão constitucional consagre novas regras para a realização de referendos em Portugal, nomeadamente nos que respeitas a convenções internacionais.


Lusa





No prefácio do VIII volume da obra da sua autoria "Portugueses", texto que é hoje antecipado pelo jornal Público, o Chefe de Estado sustenta que "não resolver agora o problema global, isto é, o da especificidade que afecta todas as convenções internacionais, terá inevitavelmente como consequência que, sem qualquer vantagem no presente, a Assembleia da República terá de voltar à questão, com os inevitáveis custos e inconvenientes de impossibilidade prática de realizar o referendo ou de, em alternativa, ter de abrir novo processo de revisão constitucional".

"Dificilmente se compreende que as alterações necessárias sejam inviabilizadas apenas porque o desaparecimento de tais obstáculos permitiria a eventual realização de um novo referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez a curto prazo", destaca.

"Tendo sido desencadeado um processo de revisão constitucional, será essa uma oportunidade excelente para correcção prévia dos requisitos e condicionamentos que se têm revelado mais problemáticos ou desajustados".

Referendos limitados pela actual Constituição

As limitações que a actual Constituição Portuguesa coloca à realização de referendos "vieram a revelar-se tão problemáticas que, pode dizer-se que temos passado tanto ou mais tempo a discutir procedimentos e regras do processo referendário do que a discutir o fundo das questões eventualmente sujeitas a referendo".

O texto de Sampaio é divulgado um dia depois de PS, o PSD e o CDS-PP terem aprovado - com os votos contra dos restantes partidos - o texto final de uma revisão cirúrgica da Lei Fundamental na comissão eventual da revisão constitucional.

O diploma de revisão da Constituição - a sétima desde a sua aprovação em 1976 - terá agora de ser votado em plenário da Assembleia da República, o que deverá acontecer até 15 de Junho.

Com este aditamento à Lei fundamental, será possível colocar em referendo uma pergunta directa sobre o Tratado, do tipo "concorda com a aprovação pela Assembleia da República do Tratado que estabelece uma Constituição para a Europa".

2 de junho de 2005 às 14:33:00 WEST  

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