ACTUALIDADES...
Eis o actual ponto da situação, resultado da imigração e da política frouxa de quem tira autoridade e não fornece meios à polícia (engrossei partes significativas):
«Polícia aqui não manda»
Fazem lembrar territórios sem lei, onde mandam os senhores do crime que trazem em pânico moradores que ainda resistem à marginalidade. Às portas das grandes cidades cresceram bairros sem ordem. A polícia, como está visto, não consegue impor segurança.
Quando António Guterres, após ter abandonado o cargo de primeiro-ministro, cruzava as ruas do problemático bairro da Quinta do Mocho, nos arredores de Lisboa, ao volante do seu BMW, já ninguém estranhava.
Durante as noites de terça-feira e tardes de sábado, os habitantes do bairro habituaram-se à presença do engenheiro. Ia lá ajudar alunos do secundário com dificuldades no estudo, sobretudo na matemática. Guterres aceitara o convite do amigo Valentim Gonçalves, pároco do Prior Velho, para dar explicações a alunos do 12.º ano.
Mas o à-vontade com que o ex-primeiro-ministro se movimentava no bairro é enganador. A Quinta do Mocho é um dos bairros da Grande Lisboa mais marcado pelo crime, pela delinquência juvenil, pelo tráfico de droga, pela miséria.
Exemplo disso é a conhecida rivalidade com gangs concorrentes da Quinta da Fonte, o bairro vizinho e igualmente perigoso. Os tiroteios são frequentes e muitas são igualmente as vezes que dão entrada nos hospitais adultos e crianças com ferimentos de bala – como o Correio da Manhã tem noticiado.
“Os tiros servem para provar que um bairro é melhor do que o outro”, dizem alguns. Tiros esses que surgem de dentro de carros – muitos deles roubados –, que mais tarde aparecem abandonados nas estreitas ruas do bairro rival.
A ‘guerra’ tomou tais dimensões que associações de moradores da Quinta do Mocho agendaram mesmo, para a última sexta-feira, uma marcha pela paz nas ruas do bairro – com o objectivo de sensibilizar os jovens.
Mas o conflito urbano nos arredores da capital não se resume a estes dois bairros. A Cova da Moura, por exemplo – onde a 17 de Fevereiro foi brutalmente assassinado o agente Ireneu, com 22 tiros, enquanto realizava uma patrulha de rotina no bairro –, é actualmente o mais conhecido de todos (pelos piores motivos) e, aparentemente, o mais temido pela polícia.
E há mais. Bairro do Zambujal, em Alfragide, Bairro 6 de Maio, na Damaia, Bairro Estrela de África, na Venda Nova e Zona J de Chelas, por exemplo, são outros que trazem problemas à polícia.
A FERRO E FOGO
Pouco depois das 23h30 de 18 de Junho de 2004, morria no Hospital Amadora-Sintra José Carlos Vicente. Mal chegou ao bairro 6 de Maio, na Amadora, a notícia da morte de ‘Teti’ (como era conhecido no bairro o jovem de 16 anos) incendiou os ânimos.
Família e amigos do falecido acusaram agentes da PSP de terem espancado ‘Teti’, contribuindo assim para a sua morte. Nas duas noites seguintes, confrontos entre moradores e polícia lançaram a confusão no bairro.
O OUTRO LADO DA COVA DA MOURA, ÀS PORTAS DE LISBOA
Nem só de criminalidade vive o “proibido” bairro da Cova da Moura. O cruel e fortuito assassinato do agente Ireneu Dinis, no mês passado, trouxe à opinião pública uma imagem negativa do bairro – ao pior estilo do ‘Bronx’ – à qual alguns dos honestos e pacíficos moradores do bairro não querem, legitimamente, ver-se associados.
“Há muita gente que vem para aqui só para fazer mal. E quem sofre são os que cá vivem”, lamentava-se uma moradora à reportagem do CM, um dia após o crime. “Agora quando for a qualquer sítio, basta dizer onde moro para começarem a olhar-me de lado. Paga o justo pelo pecador”, afirma.
A situação destas pessoas é compreensível, mas, na realidade, é difícil dissociar o nome do bairro de toda a criminalidade que por ali acontece. E exemplos não faltam. Em 2002, a PSP viu-se forçada a abater Osvaldo Vaz, conhecido por ‘Celé’, depois de se ter evadido da prisão. ‘Celé’ era o rei do crime da Cova da Moura, com um vasto ‘currículo’ por homicídios, assaltos e tráfico de droga. Em Janeiro deste ano, um comerciante foi roubado e sequestrado no bairro. Em Novembro, foi a vez de um homem ser ali detido com uma catana escondida no casaco.
'PONTOS QUENTES'
VALE DA AMOREIRA
Situado na Baixa da Banheira, concelho da Moita, o Vale da Amoreira é habitado por uma maioria de cabo-verdianos. Nos prédios, na sua maioria degradados, a GNR apreende, frequentes vezes, grandes quantidades de droga.
PICA-PAU
Os confrontos entre grupos de origem cigana dominam o dia-a-dia no Bairro do Pica-pau Amarelo, no Monte de Caparica, Almada. Patrulhado por militares da GNR da Trafaria, o bairro já foi palco de vários tiroteios, com mortes.
ZAMBUJAL
As desordens são frequentes no Bairro do Zambujal, Alfragide, Amadora. Quando os agentes da autoridade são chamados a intervir são invariavelmente injuriados e agredidos. A 8 de Fevereiro, um polícia foi atacado no bairro.
ESTRELA DE ÁFRICA
Já pouco resta do Bairro Estrela de África, depois das várias demolições. No entanto, o bairro da Venda Nova, Amadora, ainda recentemente foi palco de uma das maiores apreensões de sempre de pastilhas ‘ecstasy’.
BELA VISTA
Às portas de Setúbal, foi palco, em 2002, de violentos confrontos entre a PSP e os moradores, que acusaram a polícia de ter morto um jovem do bairro.
PALÁCIO
Praticamente no centro de Portimão, o Palácio, como é conhecido, tem resistido ao camartelo da câmara. Estas barracas escondem grande parte do tráfico de droga na cidade.
S. JOÃO DE DEUS
É o bairro mais temido da cidade do Porto. O presidente da Câmara Rui Rio tentou requalificar o local, com demolições e realojamentos, mas o tráfico e a insegurança continuam bem vivos.
ALEIXO
Aqui, também no Porto, grassam o consumo e o tráfico de drogas. Este bairro está igualmente marcado por bandos de delinquentes juvenis, que atacam nos arredores.
SANTIAGO
Este bairro, em Aveiro, também conhecido como ‘Comboios Amarelos’ é o ninho de gangs juvenis com actividade conhecida um pouco por toda a cidade.
INGOTE
Nos arredores de Coimbra, o Bairro do Ingote traz insegurança à cidade: traficantes de droga, toxicodepen-dentes, marginais têm aqui poiso certo.
PARADINHA
Este bairro, localizado em Viseu, é o que mais tem preocupado a PSP. É habitado por famílias de fracos recursos. Tem fama de ser um local inseguro.
Fonte
«Polícia aqui não manda»
Fazem lembrar territórios sem lei, onde mandam os senhores do crime que trazem em pânico moradores que ainda resistem à marginalidade. Às portas das grandes cidades cresceram bairros sem ordem. A polícia, como está visto, não consegue impor segurança.
Quando António Guterres, após ter abandonado o cargo de primeiro-ministro, cruzava as ruas do problemático bairro da Quinta do Mocho, nos arredores de Lisboa, ao volante do seu BMW, já ninguém estranhava.
Durante as noites de terça-feira e tardes de sábado, os habitantes do bairro habituaram-se à presença do engenheiro. Ia lá ajudar alunos do secundário com dificuldades no estudo, sobretudo na matemática. Guterres aceitara o convite do amigo Valentim Gonçalves, pároco do Prior Velho, para dar explicações a alunos do 12.º ano.
Mas o à-vontade com que o ex-primeiro-ministro se movimentava no bairro é enganador. A Quinta do Mocho é um dos bairros da Grande Lisboa mais marcado pelo crime, pela delinquência juvenil, pelo tráfico de droga, pela miséria.
Exemplo disso é a conhecida rivalidade com gangs concorrentes da Quinta da Fonte, o bairro vizinho e igualmente perigoso. Os tiroteios são frequentes e muitas são igualmente as vezes que dão entrada nos hospitais adultos e crianças com ferimentos de bala – como o Correio da Manhã tem noticiado.
“Os tiros servem para provar que um bairro é melhor do que o outro”, dizem alguns. Tiros esses que surgem de dentro de carros – muitos deles roubados –, que mais tarde aparecem abandonados nas estreitas ruas do bairro rival.
A ‘guerra’ tomou tais dimensões que associações de moradores da Quinta do Mocho agendaram mesmo, para a última sexta-feira, uma marcha pela paz nas ruas do bairro – com o objectivo de sensibilizar os jovens.
Mas o conflito urbano nos arredores da capital não se resume a estes dois bairros. A Cova da Moura, por exemplo – onde a 17 de Fevereiro foi brutalmente assassinado o agente Ireneu, com 22 tiros, enquanto realizava uma patrulha de rotina no bairro –, é actualmente o mais conhecido de todos (pelos piores motivos) e, aparentemente, o mais temido pela polícia.
E há mais. Bairro do Zambujal, em Alfragide, Bairro 6 de Maio, na Damaia, Bairro Estrela de África, na Venda Nova e Zona J de Chelas, por exemplo, são outros que trazem problemas à polícia.
A FERRO E FOGO
Pouco depois das 23h30 de 18 de Junho de 2004, morria no Hospital Amadora-Sintra José Carlos Vicente. Mal chegou ao bairro 6 de Maio, na Amadora, a notícia da morte de ‘Teti’ (como era conhecido no bairro o jovem de 16 anos) incendiou os ânimos.
Família e amigos do falecido acusaram agentes da PSP de terem espancado ‘Teti’, contribuindo assim para a sua morte. Nas duas noites seguintes, confrontos entre moradores e polícia lançaram a confusão no bairro.
O OUTRO LADO DA COVA DA MOURA, ÀS PORTAS DE LISBOA
Nem só de criminalidade vive o “proibido” bairro da Cova da Moura. O cruel e fortuito assassinato do agente Ireneu Dinis, no mês passado, trouxe à opinião pública uma imagem negativa do bairro – ao pior estilo do ‘Bronx’ – à qual alguns dos honestos e pacíficos moradores do bairro não querem, legitimamente, ver-se associados.
“Há muita gente que vem para aqui só para fazer mal. E quem sofre são os que cá vivem”, lamentava-se uma moradora à reportagem do CM, um dia após o crime. “Agora quando for a qualquer sítio, basta dizer onde moro para começarem a olhar-me de lado. Paga o justo pelo pecador”, afirma.
A situação destas pessoas é compreensível, mas, na realidade, é difícil dissociar o nome do bairro de toda a criminalidade que por ali acontece. E exemplos não faltam. Em 2002, a PSP viu-se forçada a abater Osvaldo Vaz, conhecido por ‘Celé’, depois de se ter evadido da prisão. ‘Celé’ era o rei do crime da Cova da Moura, com um vasto ‘currículo’ por homicídios, assaltos e tráfico de droga. Em Janeiro deste ano, um comerciante foi roubado e sequestrado no bairro. Em Novembro, foi a vez de um homem ser ali detido com uma catana escondida no casaco.
'PONTOS QUENTES'
VALE DA AMOREIRA
Situado na Baixa da Banheira, concelho da Moita, o Vale da Amoreira é habitado por uma maioria de cabo-verdianos. Nos prédios, na sua maioria degradados, a GNR apreende, frequentes vezes, grandes quantidades de droga.
PICA-PAU
Os confrontos entre grupos de origem cigana dominam o dia-a-dia no Bairro do Pica-pau Amarelo, no Monte de Caparica, Almada. Patrulhado por militares da GNR da Trafaria, o bairro já foi palco de vários tiroteios, com mortes.
ZAMBUJAL
As desordens são frequentes no Bairro do Zambujal, Alfragide, Amadora. Quando os agentes da autoridade são chamados a intervir são invariavelmente injuriados e agredidos. A 8 de Fevereiro, um polícia foi atacado no bairro.
ESTRELA DE ÁFRICA
Já pouco resta do Bairro Estrela de África, depois das várias demolições. No entanto, o bairro da Venda Nova, Amadora, ainda recentemente foi palco de uma das maiores apreensões de sempre de pastilhas ‘ecstasy’.
BELA VISTA
Às portas de Setúbal, foi palco, em 2002, de violentos confrontos entre a PSP e os moradores, que acusaram a polícia de ter morto um jovem do bairro.
PALÁCIO
Praticamente no centro de Portimão, o Palácio, como é conhecido, tem resistido ao camartelo da câmara. Estas barracas escondem grande parte do tráfico de droga na cidade.
S. JOÃO DE DEUS
É o bairro mais temido da cidade do Porto. O presidente da Câmara Rui Rio tentou requalificar o local, com demolições e realojamentos, mas o tráfico e a insegurança continuam bem vivos.
ALEIXO
Aqui, também no Porto, grassam o consumo e o tráfico de drogas. Este bairro está igualmente marcado por bandos de delinquentes juvenis, que atacam nos arredores.
SANTIAGO
Este bairro, em Aveiro, também conhecido como ‘Comboios Amarelos’ é o ninho de gangs juvenis com actividade conhecida um pouco por toda a cidade.
INGOTE
Nos arredores de Coimbra, o Bairro do Ingote traz insegurança à cidade: traficantes de droga, toxicodepen-dentes, marginais têm aqui poiso certo.
PARADINHA
Este bairro, localizado em Viseu, é o que mais tem preocupado a PSP. É habitado por famílias de fracos recursos. Tem fama de ser um local inseguro.
Fonte
4 Comments:
És um palhaço, frustrado.
Porquê que não metes no meio da descrição dos povos que habitam esses bairros os tugas? Esses também fazem parte da escumalha que assombra o país e estão muito provavelmente em maioria.
Abre os olhos. Xenofobia é coisa de gente com mente pequena, fraca de espirito e inteligência.
Palhaço frustrado és tu, monte de esterco. Os portugueses que habitam esses bairros não andam a fazer merda, contrastando assim com os norte-africanos. A taxa de criminalidade dos portugueses em França é ainda mais baixa do que a dos próprios Franceses; e esta, a taxa de criminalidade dos Franceses, é muitíssimo mais baixa do que a dos norte-africanos.
Ficas assim com uma ideia da diferença entre os imigrantes portugueses e a escumalha que assombra realmente o país.
Vai aprender, merdoso. E tuga, aqui, só mesmo tu.
tristesa...belo intendimento...ja nao ha mandelas nem lutherkings ...e ate parece q a delinquencia é genetica...
O Mandela e o Luther King que fiquem na terra deles. Não fazem cá falta nenhuma.
E quem de certeza absoluta que não faz falta nenhuma são os General D, os Malcolm X, os O. J. Simpson, os Rodney King e outras coisas assim.
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