NOTÍCIA PUBLICADA NO EXPRESSO - FAÇA-SE JUSTIÇA
A notícia que, em vésperas da eleição e no último dia de campanha eleitoral, tenta «colar» o PNR a grupos alegadamente extremistas e violentos visava claramente colocar este Partido no banco dos réus e promover a sua morte política. É curioso verificar que, ao longo da
referida campanha eleitoral, o EXPRESSO jamais noticiou qualquer iniciativa do PNR, reservando o último dia da mesma para destacar em primeira página e página inteira do interior da edição acima referida um conjunto de falsidades e insinuações que visaram instilar no eleitorado a dúvida quanto à credibilidade do Partido.
É evidente que a peça prejudicou gravemente o bom-nome do PNR e condicionou o resultado obtido pelo partido nas eleições de domingo passado. Na mesma, escreve-se: «Uma facção dos "skins" terá um acordo com o Partido Nacional Renovador - que concorre às eleições - através de um projecto designado "Frente Nacional"». Ora, o PNR não tem qualquer acordo com qualquer organização social ou política de qualquer tipo, e no que toca à associação referida pelo EXPRESSO desconhece mesmo quem sejam os seus dirigentes ou objectivos.
Logo após, o jornal garante: «Nos últimos relatórios, as forças de segurança registaram também uma associação entre o PNR e um projecto designado Frente Nacional (a FN, inspirada na Front National Française de Jean-Marie Le Pen), constituída por neonazis já referenciados, pertencentes à Irmandade Ariana - uma designação global para as organizações extremistas».
Desconhecendo embora os relatórios das forças de segurança, o PNR repudia - aqui também - o teor da notícia e reafirma que não possui qualquer acordo com a FN, nem esta se constitui como parte deste.
A notícia do EXPRESSO, presumindo as ideias de supostos investigadores, adianta a seguir que «Os investigadores da GNR estão convencidos de que a FN se prepara para se tornar o "braço-armado" do PNR, aproveitando-se da existência legal deste para promover as suas ideias xenófobas».
Importa notar que, enquanto nos passos anteriores, a jornalista dava como certo o acordo entre o PNR e a FN, neste ponto conclui - ela própria - que se trata de elementos estranhos ao Partido e que nele se procuram infiltrar, o que de certo modo contraria o teor geral
da notícia. Pela nossa parte, é imperioso, contudo, acrescentar que o PNR não carece de «braços-armados» para prosseguir a sua luta política. (Pudessem todas as forças políticas dizer o mesmo, começando por algumas organizações de extrema-esquerda que também o EXPRESSO vai «levando ao colo»; mas presumimos que as manifestações contra a globalização, por exemplo, com evidentes distúrbios públicos, não serão tão cuidadosamente fotografadas e filmadas...)
O PNR, esse, funciona - como sempre funcionou, desde a sua criação em 1999, e continuará a funcionar - no respeito escrupuloso da lei e em conformidade com o estatutariamente estabelecido.
Os seus dirigentes, por seu lado, saberão actuar de forma a garantir a manutenção da total independência do PNR face a terceiros, inviabilizando qualquer aproveitamento que vise travar o seu combate pela soberania nacional e pelos ideais nacionalistas. Quem manda no PNR são os seus dirigentes e os seus militantes, no âmbito de Convenções e Conselhos Nacionais (tal como nos demais partidos), actos esses para os quais - é bom referir - a comunicação social é sempre convidada sem nunca aparecer. (Estranha-se, pois, que falte quando é convidada para conhecer a verdade, marcando apenas presença quando se trata de atirar areia aos olhos dos (e)leitores.)
Ainda sobre as alegadas relações entre o PNR e a FN, lê-se na notícia: «No sábado passado, uma manifestação do PNR em Lisboa, contra a entrada da Turquia na UE, serviu para as autoridades
confirmarem esta aproximação». Não é verdade que o PNR haja organizado qualquer manifestação em Lisboa contra a entrada da Turquia na UE, como de resto a jornalista, se tivesse pretendido
investigar com seriedade, deveria saber, bastando-lhe para tanto inquirir junto do Governo Civil de Lisboa a identificação das pessoas que requereram autorização legal para a manifestação.
O que se verificou, isso sim, foi que alguns simpatizantes do PNR terão comparecido na marcha a título individual, na medida em que se trata de uma causa que é igualmente defendida pelo partido.
Ou será que os portugueses já não são livres de se manifestarem contra a entrada da Turquia na UE?
Outro parágrafo há que exige da nossa parte uma resposta franca. É este: «A Irmandade Ariana (movimento "skinhead") portuguesa tem vindo a preparar um projecto de apoio ao PNR - partido que se apresenta às eleições de domingo, defendendo ideias extremistas como o restabelecimento das fronteiras, a denúncia dos tratados da UE e a "tolerância zero" para o crime. Segundo uma análise feita pelas autoridades, esse plano, designado por Frente Nacional (FN), é liderado por um dos neonazis mais radicais da Prospect of the Nation (agora HammerSkins)».
Em primeiro lugar, e mais uma vez, repudiamos inteiramente as alegadas ligações. Depois, parece-nos ridículo considerar-se que as propostas de «restabelecimento das fronteiras, a denúncia dos tratados da UE e a «tolerância zero» para o crime» são «ideias extremistas»! Eis o cúmulo da ditadura do pensamento único e aparentemente obrigatório.
Encurtando razões: o PNR nada tem a ver com a organização ou organizações mencionadas. Trata-se de um partido que cumpre escrupulosamente o ordenamento legal vigente e não tem qualquer intenção de deixar de o fazer. (Sem que queiramos desviar-nos do assunto central desta carta, sugerimos inclusivamente ao EXPRESSO que averigue junto do Tribunal Constitucional quais os partidos políticos que cumprem na íntegra as determinações legais em vigor, designadamente a correcta apresentação das suas contas).
A FN ou outros grupos - a existirem enquanto tal - serão livres de apoiar quem quiserem, não sendo admissível que daí se possa inferir qualquer relação entre as partes. Mais se diz: não sendo admissível,
é absolutamente abusivo fazê-lo. Lamentamos profundamente que, ao longo da reportagem, se tente «colar» o PNR a histórias macabras de «carros armadilhados» (?), «apedrejamentos de residências» (?) e ataques à polícia. O PNR não só não estimula - por actos ou palavras - qualquer tipo de violência ou criminalidade, como é o único partido que enuncia no seu programa um conjunto alargado de medidas que visam restabelecer a segurança dos portugueses e combater a delinquência crescente. Os portugueses sabem que podem contar com o PNR para combater a criminalidade, qualquer que ela seja, e nunca verão este partido envolvido - directa ou indirectamente - em actos ilícitos.
A reportagem do EXPRESSO constitui, assim, uma tentativa grosseira de «assassinato» político, agravada ainda por ser publicada a quarenta e oito horas das eleições legislativas, não permitindo
resposta em tempo útil. Foi uma verdadeira «arma de destruição maciça» lançada sobre um partido pequeno mas responsável, e constitui exemplo claro de um péssimo serviço prestado à democracia, aos leitores e ao jornalismo português.
O PNR aproveita a ocasião para informar V. Exª e os leitores do EXPRESSO de que se reserva o direito de, sobre este assunto, actuar junto do poder judicial, por forma a fazer respeitar o bom nome do
Partido Nacional Renovador, assim como dos seus dirigentes, militantes, simpatizantes e eleitores.
Humberto Nuno de Oliveira
fonte: Expresso, 25 Janeiro 2005
referida campanha eleitoral, o EXPRESSO jamais noticiou qualquer iniciativa do PNR, reservando o último dia da mesma para destacar em primeira página e página inteira do interior da edição acima referida um conjunto de falsidades e insinuações que visaram instilar no eleitorado a dúvida quanto à credibilidade do Partido.
É evidente que a peça prejudicou gravemente o bom-nome do PNR e condicionou o resultado obtido pelo partido nas eleições de domingo passado. Na mesma, escreve-se: «Uma facção dos "skins" terá um acordo com o Partido Nacional Renovador - que concorre às eleições - através de um projecto designado "Frente Nacional"». Ora, o PNR não tem qualquer acordo com qualquer organização social ou política de qualquer tipo, e no que toca à associação referida pelo EXPRESSO desconhece mesmo quem sejam os seus dirigentes ou objectivos.
Logo após, o jornal garante: «Nos últimos relatórios, as forças de segurança registaram também uma associação entre o PNR e um projecto designado Frente Nacional (a FN, inspirada na Front National Française de Jean-Marie Le Pen), constituída por neonazis já referenciados, pertencentes à Irmandade Ariana - uma designação global para as organizações extremistas».
Desconhecendo embora os relatórios das forças de segurança, o PNR repudia - aqui também - o teor da notícia e reafirma que não possui qualquer acordo com a FN, nem esta se constitui como parte deste.
A notícia do EXPRESSO, presumindo as ideias de supostos investigadores, adianta a seguir que «Os investigadores da GNR estão convencidos de que a FN se prepara para se tornar o "braço-armado" do PNR, aproveitando-se da existência legal deste para promover as suas ideias xenófobas».
Importa notar que, enquanto nos passos anteriores, a jornalista dava como certo o acordo entre o PNR e a FN, neste ponto conclui - ela própria - que se trata de elementos estranhos ao Partido e que nele se procuram infiltrar, o que de certo modo contraria o teor geral
da notícia. Pela nossa parte, é imperioso, contudo, acrescentar que o PNR não carece de «braços-armados» para prosseguir a sua luta política. (Pudessem todas as forças políticas dizer o mesmo, começando por algumas organizações de extrema-esquerda que também o EXPRESSO vai «levando ao colo»; mas presumimos que as manifestações contra a globalização, por exemplo, com evidentes distúrbios públicos, não serão tão cuidadosamente fotografadas e filmadas...)
O PNR, esse, funciona - como sempre funcionou, desde a sua criação em 1999, e continuará a funcionar - no respeito escrupuloso da lei e em conformidade com o estatutariamente estabelecido.
Os seus dirigentes, por seu lado, saberão actuar de forma a garantir a manutenção da total independência do PNR face a terceiros, inviabilizando qualquer aproveitamento que vise travar o seu combate pela soberania nacional e pelos ideais nacionalistas. Quem manda no PNR são os seus dirigentes e os seus militantes, no âmbito de Convenções e Conselhos Nacionais (tal como nos demais partidos), actos esses para os quais - é bom referir - a comunicação social é sempre convidada sem nunca aparecer. (Estranha-se, pois, que falte quando é convidada para conhecer a verdade, marcando apenas presença quando se trata de atirar areia aos olhos dos (e)leitores.)
Ainda sobre as alegadas relações entre o PNR e a FN, lê-se na notícia: «No sábado passado, uma manifestação do PNR em Lisboa, contra a entrada da Turquia na UE, serviu para as autoridades
confirmarem esta aproximação». Não é verdade que o PNR haja organizado qualquer manifestação em Lisboa contra a entrada da Turquia na UE, como de resto a jornalista, se tivesse pretendido
investigar com seriedade, deveria saber, bastando-lhe para tanto inquirir junto do Governo Civil de Lisboa a identificação das pessoas que requereram autorização legal para a manifestação.
O que se verificou, isso sim, foi que alguns simpatizantes do PNR terão comparecido na marcha a título individual, na medida em que se trata de uma causa que é igualmente defendida pelo partido.
Ou será que os portugueses já não são livres de se manifestarem contra a entrada da Turquia na UE?
Outro parágrafo há que exige da nossa parte uma resposta franca. É este: «A Irmandade Ariana (movimento "skinhead") portuguesa tem vindo a preparar um projecto de apoio ao PNR - partido que se apresenta às eleições de domingo, defendendo ideias extremistas como o restabelecimento das fronteiras, a denúncia dos tratados da UE e a "tolerância zero" para o crime. Segundo uma análise feita pelas autoridades, esse plano, designado por Frente Nacional (FN), é liderado por um dos neonazis mais radicais da Prospect of the Nation (agora HammerSkins)».
Em primeiro lugar, e mais uma vez, repudiamos inteiramente as alegadas ligações. Depois, parece-nos ridículo considerar-se que as propostas de «restabelecimento das fronteiras, a denúncia dos tratados da UE e a «tolerância zero» para o crime» são «ideias extremistas»! Eis o cúmulo da ditadura do pensamento único e aparentemente obrigatório.
Encurtando razões: o PNR nada tem a ver com a organização ou organizações mencionadas. Trata-se de um partido que cumpre escrupulosamente o ordenamento legal vigente e não tem qualquer intenção de deixar de o fazer. (Sem que queiramos desviar-nos do assunto central desta carta, sugerimos inclusivamente ao EXPRESSO que averigue junto do Tribunal Constitucional quais os partidos políticos que cumprem na íntegra as determinações legais em vigor, designadamente a correcta apresentação das suas contas).
A FN ou outros grupos - a existirem enquanto tal - serão livres de apoiar quem quiserem, não sendo admissível que daí se possa inferir qualquer relação entre as partes. Mais se diz: não sendo admissível,
é absolutamente abusivo fazê-lo. Lamentamos profundamente que, ao longo da reportagem, se tente «colar» o PNR a histórias macabras de «carros armadilhados» (?), «apedrejamentos de residências» (?) e ataques à polícia. O PNR não só não estimula - por actos ou palavras - qualquer tipo de violência ou criminalidade, como é o único partido que enuncia no seu programa um conjunto alargado de medidas que visam restabelecer a segurança dos portugueses e combater a delinquência crescente. Os portugueses sabem que podem contar com o PNR para combater a criminalidade, qualquer que ela seja, e nunca verão este partido envolvido - directa ou indirectamente - em actos ilícitos.
A reportagem do EXPRESSO constitui, assim, uma tentativa grosseira de «assassinato» político, agravada ainda por ser publicada a quarenta e oito horas das eleições legislativas, não permitindo
resposta em tempo útil. Foi uma verdadeira «arma de destruição maciça» lançada sobre um partido pequeno mas responsável, e constitui exemplo claro de um péssimo serviço prestado à democracia, aos leitores e ao jornalismo português.
O PNR aproveita a ocasião para informar V. Exª e os leitores do EXPRESSO de que se reserva o direito de, sobre este assunto, actuar junto do poder judicial, por forma a fazer respeitar o bom nome do
Partido Nacional Renovador, assim como dos seus dirigentes, militantes, simpatizantes e eleitores.
Humberto Nuno de Oliveira
fonte: Expresso, 25 Janeiro 2005
6 Comments:
É a loucura total! Primeiro apoiam esse valente grupo de cabeças ocas, em que se encontram assassinos, criminosos convictos e tudo de pior que se possa imaginar. A pobre tropa fandanga é sempre útil para colar cartazes pela calada da noite, aparecer travestida "de rigueur" em "manifs", e depois vem um patético comunicado destes? É a absoluta falta de vergonha e de carácter. Mas, quem sabe, sempre se engana algum tolo por aí a votar "PNR". Basicamente, o que sucede é que, agora, esta palhaçada não se limita à Net. Está exposta nos grandes mé(r)dia da comunicação s"u"cial. E as polícias parecem saber de todos os dados. É o pânico!
O anónimo ficou irritadíssimo pelo simples facto de o PNR ter aparecido duas vezes no jornal: a primeira, para calúnia pura; a segunda, para corrigir a calúnia. O que este anónimo queria, era que o PNR, ou continuasse a ser totalmente ignorado pelos mé(r)dia, ou que pudesse ser caluniado pela comunicação sucial sem se poder defender, que é isso que a gente da laia dele gosta...
E, em desespero absoluto, o que lhe resta, ao anónimo e a outros anónimos do seu jaez? Só lhes resta tentar criar intrigas entre os nacionalistas... mal ele sabe, o anónimo, o quão é que esse tipo de intrigas está ultrapassado... é que todos os membros da FN acharam muito bom o comunicado...
Tenha paciência, mas ainda vai ouvir muito sobre o PNR... gostou da manifestação de dia doze? Sim?
Vai ter mais...
Não gostou? Não?
Vai ter mais à mesma... sem apelo nem agravo.
Prepare-se.
Ehehe. Que tal enviar estes comentários para o "Expresso"? Ou para os mé(r)dia?
Então os "FN" são rechaçados pelo "movimento" que diz nada ter a ver com eles - e daqui para a frente terá tudo que ser bem mais clandestino...- , e ainda ficam contentes? Como escrevi, a loucura total.
Não... o que escreveu, não é «a loucura total» - o que você escreveu é «a imbecilidade total», isto é, uma fraca tentativa da sua parte de suscitar a divisão interna, já que, bem antes desse comunicado, já a FN sabia que o PNR é uma coisa e a FN é outra e que as «confusões» da parte da imprensa, que não são surpresa nenhuma, iriam ser feitas no intuito de difamar o Partido da Chama...
Quanto a colocar estes comentários no Expresso, não é má ideia. Eu até lha agradecia, se eu próprio não tivesse já pensado nisso...
Uma coisa, porém, é certa: é que sendo os símbolos do PNR e da FN demasiado parecidos entre si, tendo os últimos copiado os primeiros, dá ideia que a FN é uma espécie de ramo do PNR, uma espécie de Dr. Jekyll e Mr. Hyde. Era conveniente, com todas as confusões que já há, que a simbologia se tornasse mais divergente...
Imperador
E o que é uma loucura total é considerar que a alternativa ao suposto Nazismo é ser-se um iminvasorista convicto! E que a alternativa a um Nacionalismo demasiado exaltado é "acasalar com macacas pardas" como diz uma das personagens do "Alexander".
Imperador
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