VERDADE HISTÓRICA SOBRE A MÍTICA TOLERÂNCIA ISLÂMICA
Aqui, pode ler-se um artigo sempre actual sobre o que foi de facto a dita «tolerância» muçulmana na Península Ibérica. Diz, basicamente, o óbvio: se os judeus e os cristãos eram obrigados a pagar um imposto devido à sua religião, de acordo com a autoridade incontestável do Corão, então não havia tolerância autêntica.
9 Comments:
Os judeus e cristãos da época é que pareciam não ter grandes motivos de queixa, estranhamente. Podiam optar por manter a sua fé, e assim pagar um pequeno imposto, mas prosseguir com a sua vida normal, ou converter-se, e serem considerados iguais aos muçulmanos em tudo. Neste último caso, teriam mais obrigações, como, por exemplo, servir nos exércitos quando fosse preciso, algo que não se pedia aos cristãos e judeus. Em geral prosperavam sob o domínio árabe, e os judeus sefarditas ainda olham para o Andaluz como uma época de ouro, sem perseguições, e em que muito conribuiram para o conhecimento cientifico. Não esquecer também que os árabes trouxeram a álgebra (fundamental para o avanço da ciencia europeia mais tarde) e reintroduziram a cultura clássica helénica e os seus filósofos na Europa (eram seus grandes admiradores e tradutotes). Isto é, sem eles, hoje não teríamos a memória de ser europeus herdeiros do mundo helénico, e não teríamos a matemática por eles trazida. Isto é, a Europa não seria o que é. E você está ralado com os impostos?! Por favor!
Primeiro ponto: se a Cultura Clássica não tivesse ressurgido a partir do Mundo Árabe, tinha ressurgido a partir do Europeu (havia Bibliotecas nos Mosteiros que tinham tudo, sem ser preciso traduzir do Árabe, e o Código Romano que deu origem à nossa Justiça foi encontrado em Bolonha e nada tem a ver com Árabes ou com a Sharia. Ninguém lhes pediu nada!
Segundo ponto: deram-nos os algarismos - contudo, devido à necessidade, depressa teríamos criados - se não existiam já - outros símbolos que correspondessem aos números e permitissem realizar cálculos (os Comerciantes do Norte da Europa poucos contactos tinham com os atoalhados). Aliás, eu pessoalmente acho que os devíamos abandonar e procurar outros símbolos aos NOSSOS alfabetos rúnicos ou coisa que o valha.
Imperador
"Primeiro ponto: se a Cultura Clássica não tivesse ressurgido a partir do Mundo Árabe, tinha ressurgido a partir do Europeu (havia Bibliotecas nos Mosteiros que tinham tudo, sem ser preciso traduzir do Árabe, e o Código Romano que deu origem à nossa Justiça foi encontrado em Bolonha e nada tem a ver com Árabes ou com a Sharia. Ninguém lhes pediu nada!"
Pois ninguém pediu, mas deram-na na mesma, enquanto o resto da Europa queimava na fogueira Sócrates, Platão e toda a herança greco-romana. E nem sequer cobraram nada os safados!
"Segundo ponto: deram-nos os algarismos - contudo, devido à necessidade, depressa teríamos criados - se não existiam já - outros símbolos que correspondessem aos números e permitissem realizar cálculos (os Comerciantes do Norte da Europa poucos contactos tinham com os atoalhados)."
Durante dois mil anos, foi impossível realizar operações matemáticas complexas utilizando a numeração romana. Por vezes, a necessidade por si só não chega para a inventividade. Tanto o conceito de 0 como a numeração que conhecemos foi inventada no séc X por hindus, e depois trazida pelos árabes para o Ocidente. Não teríamos aviões, nem energia nuclear, nem electricidade - tudo invenções do Ocidente - sem a ajuda destes safados orientais, que introduziram a base da ciência moderna.
"Aliás, eu pessoalmente acho que os devíamos abandonar e procurar outros símbolos aos NOSSOS alfabetos rúnicos ou coisa que o valha".
O meu poder de argumentação é claramente mau, porque não consigo refutar tão brilhante ideia.
Resumindo e concluindo: os arabes não inventaram rigorosamente nada!
«Os judeus e cristãos da época é que pareciam não ter grandes motivos de queixa, estranhamente.»
Não? Então, é estranho que se tenham juntado aos reconquistadores que vinham das Astúrias. Os Mouros acabaram por ser varridos do território ibérico, na maior parte dos casos, ou convertidos à força. De um modo ou de outro, acabaram sempre desprezados. Duvido que fosse devido à sua «tolerância».
«Isto é, sem eles, hoje não teríamos a memória de ser europeus herdeiros do mundo helénico,»
Isso é redondamente falso. O Renascimento não começou na Península Ibérica, mas sim em Itália, zona não ocupada pelo Islão, pelo menos no continente.
«e não teríamos a matemática por eles trazida.»
Já existia matemática na Europa antes dos Mouros chegarem. Curiosamente, mais uma vez, os paises culturalmente mais avançados - Itália, França, Alemanha - não foram ocupados pelas forças comandadas pelos Árabes, ao contrário da Ibéria.
Acresce que os Árabes também contribuíram para o esquecimento da cultura greco-romana antiga, com a destruição da biblioteca de Alexandria.
«E você está ralado com os impostos?!»
Pelos vistos, é você quem gosta de armar em inocente, fazendo por ignorar o sentido do imposto: subalternização de toda uma população, tratada de modo inferior (de bolinha baixa, iam vivendo, deve ser a isso que você chama «maravilhosa tolerância») devido à sua religião.
E era por serem religiões do livro bíblico que eram deixadas viver... porque o Islão as reconhece como antepassadas imperfeitas... só por isso é que são «toleradas». Ou seja, não é por causa da suposta mentalidade aberta dos islâmicos que o judaico-cristianismo era aceite, mas sim porque o judaico-cristianismo é uma religião que, do ponto de vista muçulmano, faz parte da boa tradição.
Em relação aos hindus, aos pagãos e, actuaalmente, aos ocidentais laicos, a conversa é outra.
«Pois ninguém pediu, mas deram-na na mesma, enquanto o resto da Europa queimava na fogueira Sócrates, Platão e toda a herança greco-romana.»
O Imperador já deixou claro que isso é falso, com a informação do código romano de Bolonha. Porque é que insiste em «mais uma mentirinha»?
«Durante dois mil anos, foi impossível realizar operações matemáticas complexas utilizando a numeração romana. Por vezes, a necessidade por si só não chega para a inventividade. Tanto o conceito de 0 como a numeração que conhecemos foi inventada no séc X por hindus, e depois trazida pelos árabes para o Ocidente. Não teríamos aviões, nem energia nuclear, nem electricidade - tudo invenções do Ocidente - sem a ajuda destes safados orientais,»
Curiosamente, esses safados orientais não inventaram nada disso e viveram sempre na relativa estagnação tecnológica, enquanto o Ocidente inventou com tal superioridade intelectual, que acabou por dominar o planeta, Árabes (na maior parte) incluídos.
Já antes disso, os Gregos e os Romanos dominavam praticamente até onde queriam, sem que os Árabes conseguissem opôr-se com força que se visse.
Eram civilizadíssimos, os Mouros na Ibéria, «muito» mais do que os toscos europeus, oh lá se eram, só que, por estranha, estranhíssima coincidência, quando foram postos fora da Ibéria a pontapé e à espadeirada, ficaram para trás em termos civilizacionais e os toscos Ocidentais é que foram em frente, até à Lua e mais além. Como se explica tal discrepância civilizacional?...
Talvez tenha sido do trauma de terem sido expulsos da Hispânia, ficaram com uma depressão colectiva e desistiram da sua brilhante ciência?...
Enfim, repito o que já disse noutra mensagem: semi-parafraseando o Dr. Louçã, se se tem numa sala um boi uma galinha e um ovo, e se quer saber quem é que pôs o ovo, coloquem-se o boi e a galinha em salas separadas e veja-se depois quem é que põe ovos.
"O Imperador já deixou claro que isso é falso, com a informação do código romano de Bolonha. Porque é que insiste em «mais uma mentirinha»?"
Oh por amor de Deus homem! Va aprender historia, arre! Va cultivar-se. Esta palhaçada pode convencer adolescentes idiotas mas quanto ao resto da malta vc faz figura de louco! Depois nao se admire com a escassez de comentarios por aqui. Há limite para a paciência.
Anónimo, tenha bem em mente o seguinte: não é um sujeito que, como você, vem aqui insultar sem apresentar argumento algum, nem tampouco uma simples informação, não é um sujeito como você, dizia, que dá lições de cultura ou de inteligência seja a quem for. E, se não quiser cá voltar, também não faz falta, já que não sabe dizer nada de jeito.
ISSO, caro Anónimo é que é sintoma de falta de cultura, da falta de cultura reinante em boa parte deste país: não sei se é por defeito de educação ou se por outro motivo, mas há actualmente muita tendência para armar aos cágados, falar, falar... mas sem conteúdo. Sem ideias. Sem informações de jeito, sequer. Em suma, um vazio de autêntica cultura.
Por isso, meta na mioleira o seguinte: tente fazer o contrário do que fez na sua mensagem - tenha como máxima orientadora da sua escrita a ideia de «um mínimo de palavras com um máximo de significado».
Mas um máximo de significado, não é dizer «esteja calado», que, se fosse só isso, nem eu me dava ao trabalho de lhe responder, apagava simplesmente a merda da sua escrita que não serviu para nada.
Com um máximo de significado, é com ideias e informações.
Quanto a este blogue não ter comentários, olhe outra vez porque se calhar encontra aqui mais diálogos do que na maior parte dos blogues que por aí existem.
E que não houvesse comentários nenhuns, ainda assim valia mais isso do que ter catrefas de imbecilidades como a que você escreveu esparramadas nas secções de debate.
"Oh por amor de Deus homem! Va aprender historia, arre! Va cultivar-se. Esta palhaçada pode convencer adolescentes idiotas mas quanto ao resto da malta vc faz figura de louco! Depois nao se admire com a escassez de comentarios por aqui. Há limite para a paciência."
ESSA DO ADOLESCENTE IDIOTA É COMIGO?! SE VOCÊ VISSE OS MEUS TESTES DE INTELIGÊNCIA ATÉ CAÍA DE CU! SALVO PELO ANONIMATO!...
Imperador
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