CRISTALIZAÇÃO DE POSIÇÕES
Teve graça a escandaleira que a cambada esquerdista armou por causa das palavras de índole extremo-direitista conservadora que Rocco Buttiglione proferiu... bem se viu a tolerância de toda aquela gentinha... não que eu concorde com aquilo que Buttiglione disse, mas dá sempre gozo quando a tropa asquerdalhada tira a máscara de pacíficos tolerantes que gostam de ostentar...
Muito mais gozo deu o pavor da «Direita» moderada quando a extrema-direita nacionalista, de Le Pen e doutros similares, se propôs votar a favor do executivo de Durão Barroso, o que faria com que Rocco Buttiglione ficasse à frente da pasta europeia da Justiça, Liberdade e Segurança. O temeroso Chirac que, abjecta e cobardemente recusou um frente-a-frente televisivo com Le Pen aquando da segunda volta presidencial francesa em 2002, telefonou logo para Durão Barroso advertindo-o de que não aceitasse em caso algum o apoio da extrema-direita nacionalista... e, claro, Durão acatou a ordem, ou não fosse ele um anti-fascista de longa data (como se viu na sua vergonhosa campanha contra Le Pen na altura das acima referidas eleições presidenciais francesas).
Este caso serviu para demonstrar três coisas:
- a esquerda fica sempre histérica quando encontra quem afirma valores opostos aos da esquerda;
- as ideologias, não morreram - o que se passou, por demasiado tempo, foi que, estando momentaneamente silenciados os promotores dos ideais direitistas, o domínio cultural e político dos valores de esquerda só teve pela frente políticos capitalistas que respeitam nada mais que o poder de Mammon (Deus sírio, semita, da riqueza) e que nem se importaram em fingir que acreditavam «nos dogmas» esquerdistas, pois que, na sua mente, nada do que se relaciona com o espírito ou com a ideologia pura tem valor perante o peso do ouro e do trabalho para amealhar mais ouro;
- as forças nacionalistas metem cada vez mais medo aos seus opositores (neste caso, à ala da «Direita» liberal de Jacques Chirac e afins) que preferem vergar-se aos caprichos da Esquerda do que permitir que o Nacionalismo tenha qualquer posição de poder.
E, todavia, o Nacionalismo cresce.
Muito mais gozo deu o pavor da «Direita» moderada quando a extrema-direita nacionalista, de Le Pen e doutros similares, se propôs votar a favor do executivo de Durão Barroso, o que faria com que Rocco Buttiglione ficasse à frente da pasta europeia da Justiça, Liberdade e Segurança. O temeroso Chirac que, abjecta e cobardemente recusou um frente-a-frente televisivo com Le Pen aquando da segunda volta presidencial francesa em 2002, telefonou logo para Durão Barroso advertindo-o de que não aceitasse em caso algum o apoio da extrema-direita nacionalista... e, claro, Durão acatou a ordem, ou não fosse ele um anti-fascista de longa data (como se viu na sua vergonhosa campanha contra Le Pen na altura das acima referidas eleições presidenciais francesas).
Este caso serviu para demonstrar três coisas:
- a esquerda fica sempre histérica quando encontra quem afirma valores opostos aos da esquerda;
- as ideologias, não morreram - o que se passou, por demasiado tempo, foi que, estando momentaneamente silenciados os promotores dos ideais direitistas, o domínio cultural e político dos valores de esquerda só teve pela frente políticos capitalistas que respeitam nada mais que o poder de Mammon (Deus sírio, semita, da riqueza) e que nem se importaram em fingir que acreditavam «nos dogmas» esquerdistas, pois que, na sua mente, nada do que se relaciona com o espírito ou com a ideologia pura tem valor perante o peso do ouro e do trabalho para amealhar mais ouro;
- as forças nacionalistas metem cada vez mais medo aos seus opositores (neste caso, à ala da «Direita» liberal de Jacques Chirac e afins) que preferem vergar-se aos caprichos da Esquerda do que permitir que o Nacionalismo tenha qualquer posição de poder.
E, todavia, o Nacionalismo cresce.
3 Comments:
Em que é que não concorda exactamente com Rocco Buttiglione? Decerto não será com a Política anti-iminvasão - se calhar até foi por isso que o afastaram (nem de propósito, vieram com uma Directiva contra o "racismo" e a xenofobia) - estavam era à espera dum pretexto, e ele, parvo, deu-o!
Imperador
É que este precedente é chato. Assim, todos os Partidos se uniam contra os nossos em todas as Assembleias e o que fosse, e bloqueavam as nossas iniciativas, ou faziam como se não existissemos e aprovavam só entre eles, mesmo quando nós quisessemos aprovar alguma coisa deles (o que acabaria por levar o rumo dos países mais para a Esquerda, com acordos desse tipo). Só se tivessemos maioria absoluta é que isso não aconteceria.
Imperador
Do que eu não gosto mesmo é de fruta cristalizada!... Já gostei mais...
Imperador
Enviar um comentário
<< Home