quarta-feira, setembro 17, 2025

FRANÇA - FRANCESA ASSASSINADA À FRENTE DOS FILHOS PELO MARIDO SENEGALÊS E PELA SEGUNDA ESPOSA DO MARIDO, TAMBÉM SENEGALESA

Um senegalês e sua “segunda” esposa estão sendo julgados em Orléans pelo assassínio da “primeira” esposa, uma francesa de 31 anos, um caso que destaca temas de poligamia, controle religioso e violência doméstica.
A vítima, Clothilde Ba, morreu em Agosto de 2022 devido a golpes no rosto e na cabeça, falecendo poucas horas depois do ataque no hospital urbano de Montargis. Ela estava grávida e sua filha, que ainda não tinha nascido, também não pôde ser salva. Os dois co-acusados, Sileye Ba, 38, ex-marido de Clothilde, e Dieynaba Kande, 34, sua "segunda" esposa, enfrentam prisão perpétua e culpam-se mutuamente pelos golpes fatais, segundo o jornal francês Le Parisien.
A trágica história começou com um caso de amor. Clothilde, uma estudante ateia de comunicação, conheceu Sileye, um cinegrafista, durante um estágio em Dacar, em 2015. Casaram-se secretamente, mas quando retornaram a França, o pai de Clothilde, Didier Ghiti, notou uma mudança na filha: “Quando ela voltou do Senegal com o homem que se tornou seu marido, nós morávamos sob o mesmo tecto, e eu percebi que ela já não era a Clothilde que eu conhecia”, disse ele.
A imigrante senegalesa, Sileye Ba, é membro do movimento Baye Fall, um ramo do Islamismo que pratica papéis de género rígidos.
Segundo o pai da jovem, “Clothilde buscava espiritualidade, e este homem deu-lhe provavelmente algumas respostas. A influência começou assim.”
Como nem a filha nem o novo marido trabalhavam, Didier Ghiti sustentou-os financeiramente até que achou a situação de vida “insuportável” e “acabou por expulsá-los”.
O casal, que na altura já tinha um filho, encontrou refúgio num abrigo antes de garantir um apartamento em Montargis. Em 2018, a "segunda" esposa de Sileye, Dieynaba, juntou-se a eles sob o pretexto de ser uma prima com contracto de au pair. Isso criou um "estranho ménage à trois" que durou quatro anos.
Vizinhos observaram Dieynaba monitorizando cada movimento de Clothilde, que agora usava véu e havia cortado contacto com a família e amigos. Clothilde deu à luz um segundo e um terceiro filho em 2019 e 2020.
A estabilidade financeira da família dependia da assistência social e do apoio da mãe de Clothilde, Sylvie Ghiti, que se mudou para a casa deles após deixar o marido. Sylvie, que sofria de esquizofrenia, converteu-se ao Islamismo e tornou-se cada vez mais devota de Sileye, a quem chamava de "baba" ou "meu guia". O seu ex-marido, Didier, denunciou Sileye por abuso. A devoção de Sylvie logo se transformou em desilusão, pois ela "presenciou, impotente, cenas de violência psicológica e física contra a filha". Ela documentou isto em mensagens no telemóvel. Para manter o controle, Sileye acusou Clothilde de ter casos extraconjugais, usando isso como justificativa para instalar câmaras de vigilância em casa.
O controle coercitivo extremo levou Sylvie a partir no final de 2021. Ela morou no carro por meses, isolada da filha e dos netos. Em Maio de 2022, cometeu suicídio. Poucos dias antes de morrer, escreveu ao genro: "O seu Deus destruiu-me e a si também".
Naquela mesma Primavera, os serviços sociais receberam alertas sobre as condições de vida e a potencial violência no lar. Uma avaliação foi iniciada, mas Clothilde "continuou a sorrir, encontrou respostas para tudo e evitou novas consultas". Ela inventou uma agressão para explicar um olho roxo e nunca incriminou o marido ou Dieynaba. No entanto, uma autópsia revelou múltiplos ferimentos e hematomas por todo o corpo de Clothilde, incluindo os seus genitais. Como declarou a advogada Pauline Rongier, representando diversas partes civis: "Este julgamento também deve servir para reconstituir e compreender as humilhações e os maus-tratos sofridos por Clothilde."
O tribunal determinará agora a responsabilidade de Sileye e Dieynaba pela noite fatal de 2 a 3 de Agosto de 2022.
*
Fonte: https://rmx.news/france/polygamy-suicide-and-murder-31-year-old-pregnant-french-woman-beaten-to-death-in-front-of-her-children-by-her-senegalese-husband-and-his-second-wife/

* * *


Mais uma história multicultural com final trágico que só um «racista!» poderia prever e que, por isso mesmo, não vereis contada em rigorosamente nenhuma reportagem dos grandessíssimos mé(r)dia, que a sensibilidade dos «jornalistas de causas» não chega aqui, dado que os culpados têm a cor errada para serem culpados e a vítima tem a cor errada para ser vítima...
Isto dava uma fonte de inextinguível indignação da parte, por exemplo, das activistas alegadamente feministas, contra um patriarcado violento!, mas ai! que os algozes são negros e a mulher assassinada é branca europeia, ui, moita carrasco, cala-te boca, nem pio, estão a ouvir, ó funcionários da informa(ta)ção do sistema?, nem uma palavra sobre isto, que falar no caso pode fazer as pessoas votar ainda mais na Ultra-Direita e fomentar mais desconfiança em matéria de relações interpessoais com pessoal do terceiro-mundo, e isso é que era o drama, o horror, a tragédia...