CIGANAS A VIVER À CUSTA DO AUTÓCTONE DETIDAS POR BURLAREM IDOSA

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia, que se calhar em saindo no Correio da Manhã não deixaria saber qual a identidade étnica de quem cometeu o crime: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=3258861

Duas mulheres que estavam a receber o rendimento social de inserção, conhecido por rendimento mínimo, foram detidas pela Polícia Judiciária de Lisboa, suspeitas de terem burlado uma idosa em cerca de 140 mil euros. As detidas também não pagavam a renda das casas sociais onde viviam, na Amadora, alegando que não tinham dinheiro para tal.

A burla decorreu durante um ano, após a vítima, que vivia sozinha, ter sido convencida de que as almas de familiares mortos estavam em desassossego e só poderiam acalmar depois de serem benzidas. Mas esse serviço para o qual se disponibilizaram só poderia ser conseguido com a benzedura de dinheiro e ouro na posse da vítima, com mais de 70 anos, uma vez que, alegavam as burlonas, o mal estava precisamente nesses bens.
As mulheres, de etnia cigana, foram detidas em flagrante, na altura em que se preparavam para receber mais uma remessa de dinheiro da vítima. A detenção por parte da PJ parou o negócio, mas a Judiciária alerta para o facto de estarem a surgir bastantes casos do género. As vítimas, salienta a polícia, são normalmente mulheres e que estão numa fase com algum desequilíbrio psicológico. Um dos últimos casos ocorreu com pessoas que tinham necessidade de recorrer ao Instituto Português de Oncologia de Lisboa, mas também outros hospitais têm sido alvos.
Da mesma forma os ataques ocorrem junto a igrejas e à saída dos transportes públicos, em particular o Metropolitano, mas tem acontecido situações em que chega a haver chantagem, quando as vítimas começam a perceber que estão a ser ludibriadas. A PJ solicita, também, para que as pessoas denunciem às autoridades qualquer situação que lhes pareça suspeita.