ALGUMA UNIÃO MILITAR EUROPEIA
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Por mais asneiras que o franciú Macron diga e faça, não pode negar-se que teve razão quando aqui há tempos propôs a militarização da União Europeia. Foi crucificado na altura e a ideia caiu no esquecimento de todos os anátemas. Agora vê-se que se calhar devia-se ter começado a fazer isso, ou pelo menos a reforçar a OTAN no sentido da unificação de esforços e de material.
A Europa tem, neste momento, clara superioridade numérica em relação à Rússia no que respeita em praticamente tudo o que é economia e armamento, e potencial demográfico, a única coisa em que fica aquém é em armas nucleares, mas, de qualquer modo, não é crível que a Rússia arriscasse ser atingida pelas centenas de ogivas nucleares britânicas e francesas; se, entretanto, Alemanha e Polónia começassem a produzir também material bélico nuclear, menor ainda seria a probabilidade de qualquer atrevimento militar russo.
O que falta à Europa é a necessária unificação militar, ou coordenação de esforços e de padrões de armamentos, algo que tem sido boicotado por patriotismos estreitos, quando não de pacifismos autistas - urge reconhecer a realidade de que nenhum país europeu tem, sozinho, condições de enfrentar os grandes potentados liderados por neo-imperialistas e por quem só respeita a lei do mais forte.
Nem sequer é preciso estar a imaginar alguma possível invasão russa daqui a uns anitos - as consequências da insuficiência militar europeia já são reais, como se tem visto com a menorização da Europa no que respeita à defesa dos direitos essenciais de uma Nação Europeia, a Ucrânia.
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