SÍRIA - DRUSOS PREFEREM SER ANEXADOS POR ISRAEL DO QUE PELOS OUTROS MUÇULMANOS...
“Qual é o nosso destino, nossos irmãos?”
Nos vídeos, um dignitário que falou diante de uma multidão de dezenas, disse: “Em nome de todo o povo de Hader, e se alguém se opuser, por favor diga... se tivermos que escolher, escolheremos o mal menor – sermos anexados aos Golãs (israelitas)!”
O palestrante argumentou que Israel para eles é "o mal menor", alertando que "o outro mal que vem em nossa direcção", ou seja, as milícias islâmicas, "levariam as nossas esposas, as nossas filhas, as nossas casas".
O orador continuou, argumentando que fala em nome de várias aldeias na região: “Estamos com aqueles que preservam a nossa dignidade... Não me importo se alguém estiver a tirar fotos ou a gravar – pedimos para sermos anexados aos Golãs... O destino de Hader é o destino das aldeias vizinhas, queremos pedir para nos juntar aos nossos parentes nos Golãs, para sermos livres da injustiça e da opressão”, ao que os presentes na convenção responderam gritando: “Nós concordamos, nós concordamos!”
'Medo de retaliação'
Uma fonte da Síria explicou ao Jerusalem Post que, ao contrário das grandes concentrações populacionais drusas na área de Suwayda, que protestaram contra o regime de Assad por mais de uma década, estas aldeias na área dos Golãs sírios permaneceram amplamente leais ao regime agora derrubado. A fonte explicou que eles temem agora actos violentos de retaliação de outros sírios que se opunham ao regime de Assad. Eles também pediram a Israel que confiasse nas suas boas intenções, apesar do seu antigo alinhamento com Assad.
“Estas aldeias eram, na verdade, um enclave cercado por grupos rebeldes, a maioria deles islâmicos sunitas”, acrescentou o Dr. Yusri Khaizran, professor sénior do Departamento de Estudos Islâmicos e do Médio Oriente no Shalem College e pesquisador do Instituto Harry S. Truman para o Avanço da Paz na Universidade Hebraica.
“Durante anos, Israel enfrentou um conflito: por um lado, procurou criar um certo mecanismo de entendimentos com organizações rebeldes nas Colinas dos Golãs; por outro lado, o comprometimento de Israel com a comunidade drusa em Israel levou-o a criar uma equação de equilíbrio, sinalizando aos islâmicos que eles não teriam permissão para invadir o enclave de Hader e realizar massacres violentos em massa contra os Drusos.”
Khaizran sustenta que a convenção em Hader, na qual os dignitários drusos pediram para serem anexados a Israel, decorre do que ele considerou a "desintegração da Síria". Mesmo que continue a ser uma estrutura estatal, a Síria estará de facto sujeita ao controle de milícias, e presumo que isso ocorra neste contexto", explicou ele, acrescentando que a presença militar expandida de Israel na área e algumas relações familiares entre os drusos de ambos os lados das Colinas dos Golãs também podem ter funcionado como um catalisador para esta reunião.
“Os drusos nunca foram um actor anti-israelita. Em Hader, eles sabem muito bem que quem impediu os rebeldes de entrarem nas suas cidades e 'acertarem as contas' foi Israel, e que isso foi feito a partir do comprometimento de Israel com a comunidade drusa aqui”, enfatizou. Khaizran continuou: “Surpreendentemente, a comunidade drusa em Israel é a menor das comunidades drusas no Médio Oriente, mas essencialmente tornou-se o escudo dos Drusos, um centro de gravidade que pode fornecer assistência aos Drusos na Síria.”
Khaizran sustenta que a convenção em Hader, na qual os dignitários drusos pediram para serem anexados a Israel, decorre do que ele considerou a "desintegração da Síria". Mesmo que continue a ser uma estrutura estatal, a Síria estará de facto sujeita ao controle de milícias, e presumo que isso ocorra neste contexto", explicou ele, acrescentando que a presença militar expandida de Israel na área e algumas relações familiares entre os Drusos de ambos os lados das Colinas dos Golãs também podem ter funcionado como um catalisador para esta reunião.
“A comunidade drusa israelita contribuiu muito para a resiliência da comunidade drusa na Síria, por meio do seu estatuto especial em Israel”, destacou Khaizran. “Estamos constantemente a ver a liderança espiritual da comunidade drusa em Israel, liderada pelo xeque Muwafaq Tarif, a fazer esforços para defender e apoiar os seus parentes por meio de vários canais”, acrescentou, referindo-se às reuniões que Tarif realizou nas últimas semanas com o primeiro-ministro israelita Netanyahu e até mesmo com o governante dos Emirados Árabes Unidos, xeque Mohamed Bin Zayed.
Sobre a questão de qual a estrutura política a que os drusos na Síria aspiram, Khaizran comentou: “Alguns em Israel imaginaram um Estado Druso, mas acredito que as suas aspirações são mais em direcção a um padrão de autonomia completa, como foi o caso até 1954. O que é mais importante para eles é negar que as forças islâmicas entrem nas suas áreas.”
Khaizran concluiu: “Os desenvolvimentos recentes, da queda do regime de Assad à dizimação do Hezbollah, certamente estão a favor de Israel. A única preocupação israelita deveria ser a hegemonia turca na Síria, mas em termos dos efeitos cascata desses eventos, é ainda mais fortalecedor para Israel.”
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Fonte: https://jihadwatch.org/2024/12/the-druze-in-syrias-golan-want-israel-to-annex-them
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Porque será que estes árabes muçulmanos - árabes e muçulmanos - não têm medo de Israel, porque será... então não é verdade que os Israelitas genocidam árabes muçulmanos em larga escala?... Talvez o facto de os Drusos não quererem acabar com o Estado Judaico e não terem movimentos terroristas a atacar judeus possa andar a influenciar a bonomia desta relação druso-israelita... e assim o Tsahal não precisa de atacar povoações onde terroristas usam civis como escudos humanos...
3 Comments:
E pq os EUA demasiadamente se preocupam com Israel? Se esse é do ramo semita e em nada tem de parentesco com o Ocidente se não a religião? Aí que está a questão, os americanos só se preocupam com Israel. Eles tem uma obsessão por Israel. O sonho do americano evangélico neopentecostal é ser judeu. Mania de americano de querer ser judeu. Um judeu fake! Por causa disso, Trump - o “salvador da raça branca” - está abandonando a Ucrânia nas mãos da Rússia. Rússia essa que usa chechenos e norte-coreanos para atacar população ucraniana indo-europeia branca. Os ucranianos estão entregues a própria sorte, com o apoio da maior parte da base eleitoral que elegeu o Trump para que ele cesse a ajuda militar à Uvrania. Para essa camada da população a ianque, os EUA não devem assistir a Ucrânia, mas, não obstante, deve conceder apoio incondicional a Israel. Dum ponto de vista estritamente etno-linguístico os ucranianos são muito mais aparentados aos norte-americanos que os judeus. Os últimos são muito mais próximos dos povos que eles se declaram inimigos. A religião, ainda mais destas que se declaram universalistas, não torna ninguém “irmão” de ninguém. É o sangue que o torna. E a religião dos judeus é um credo nacional. As crenças de fundação dos EUA estão apoiadas num mítica aparição e ressurgimento das doze tribos de a Israel e que.a tribo perdida seria os EUA.
por isso a cia financia o isis pra israel roubar terras dali colonialismo ocidental
Não querer apoiar a Ucrânia não tem rigorosamente nada a ver com querer apoiar Israel. Uma coisa não provoca a outra. Os conservadores cristãos gostam muito de Israel, sim, que é um Estado abraâmico e ao mesmo tempo branco e democrático, claro que os Americanos ditos cristãos e democratas só podem adorar, mas nada disso implica que eles não queiram dar força à Ucrânia, que, por acaso, também é democrática ou quer sê-lo, mais ou menos, e continua debaixo da Cristandade. Sucede que neste caso muitos ianques não querem mais gastos estatais e a eventualidade, pensam eles, de terem de enviar soldados para lutar e morrer na Europa; os mesmos ianques sabem, contudo, que não têm de mandar jovens norte-americanos para combater em solo israelita.
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