segunda-feira, novembro 25, 2024

25 DE NOVEMBRO DE 1975 À LUZ DO NACIONALISMO

25 de Novembro de 1975 - forças moderadas da Democracia abrilina travam avanço da Esquerda radical militar. Sim senhora, uma aparente vitória da Democracia, óptimo. 
Não sei é se, em matéria de imigração, foi melhor ou pior...

O que mais interessa na política actual? A salvaguarda da Nação.
Qual é a maior ameaça à salvaguarda da Nação? A imigração em massa.
Ora, em que medida é que o 25 de Novembro se relaciona com a imigração?
Se não tivesse havido 25 de Novembro e o país caísse numa ditadura comuna, será que o leste soviético teria ganho a guerra fria ou, muito mais provavelmente, tê-la-ia perdido à mesma? E, tendo-a perdido, o que aconteceria ao Portugal comuna - continuaria a ser comuna, como a Albânia, ou, em vez disso, e mais provavelmente, embarcaria na modernidade ocidentalista democrática?
Antes disso, o que aconteceria? Será que um Portugal comunista, muito mais pobre do que o actual, atrairia o mesmo nível de imigração que Portugal atraiu a partir da década de noventa? Talvez não; por outro lado, todavia, a verdade é que qualquer fosso na Europa é preferível a qualquer país africano, pelo que, mal por mal, a africanagem e a brasileiragem teriam migrado para cá à mesma, e, se calhar, fá-lo-iam num ambiente de grande comunidade lusófono-comunista... era inclusivamente provável que o intercâmbio cultural com o regime de Fidel Castro se efectivasse ao ponto de toda a minha geração ter gramado com quilos de charlas musicais cubanas, isto aqui encubanava-se à força toda, ia ser pior um simples dia de aulas do que uma tarde de emissões da Antena 1 a ouvir Manu Chao...
Em suma, o País estaria ainda pior do que está - mais tropicalice, mais pobreza e ainda menos liberdade de expressão do que actualmente.
Ainda bem, portanto, que os das boinas vermelhas (Comandos) conseguiram travar os das boinas verdes (pára-quedistas), sempre se evitou saltar da caldeira que era o Estado Novo directamente para a fogueira que seria um regime sovietista, ou, para referir uma outra comparação, que li num comentário muito mais reles, bem, não digo, em nome do espírito natalício abstenho-me de a citar, mas quem leia isto com perspicácia mundana poderá imaginá-la.