UNIVERSIDADE DE COIMBRA VAI DISCUTIR DEVOLUÇÃO DE TESTEMUNHOS HISTÓRICOS ÀS EX-COLÓNIAS
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta imagem.
É assim mesmo: que vá para as ex-colónias tudo o que não tem corno a ver com a Europa e que nunca devia ter sido visto à luz do argênteo céu europeu - tudo e todos, bem entendido...
posted by Caturo at quarta-feira, maio 10, 2023
23 Comments:
Caturo, achas que a Europa está a estagnar, e o futuro da música está em África?
E como fica o acervo egípcio, babilonico, assírio, inca, maia, asteca,,, na Europa? Eu acho que só na Inglaterra, França e Alemnha há mais acervo sobre Grécia e Roma que na própria Grécia e Itália.
Essa entrevista de cima o bantu dizendo que a musica branca e lixo bom e kuduro funk kk
O sul so da valor ao que o norte da quando esse lixo tava no sul deixam pegar fogo igual museu nacional mas basta o branco tocar vira ouro kk
Mas quando fica sob eles tocado por eles perde todo glamour quem vai sair de um louvre pra ver essas porcarias no sul se o valor ta em estar na ue
E a ue so e valorizada por ser arya no dia que tiver um chiqueiro do sul com gente feia sem classe ninguem vai querer mais
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/alunos-brasileiros-sao-alvos-de-xenofobia-em-universidade-de-lisboa/
Lamentável e surpreendente posição da tua parte! Devolver o que quer que seja sem saber em que circunstâncias foi adquirido é conceder que os nossos antepassados ficaram em dívida para com os outros povos. E que nós, portugueses do presente, temos de compensar os outros povos por essa dívida.
Nos EUA, já se discutem valores monetários a pagar aos "norte-americanos" negros. Aconteceu ainda há poucos dias, na Califórnia:
https://observador.pt/2023/05/08/california-pode-pagar-ate-um-milhao-a-cada-cidadao-negro-como-indemnizacao-por-racismo-historico/
Se começarmos a devolver o que quer que seja - excluindo, é claro, o que manifestamente tiver sido provado como roubado - o próximo passo dos activistas de Esquerda será esse, exigir que os portugueses paguem "reparações" aos negros.
Não entendo como é que uma pessoa tão inteligente como tu não vê isso!
Nunca, mas NUNCA devemos assumir culpas que não são nossas, nem adoptar posturas que denunciem ou que assumam implicitamente culpas que não são nossos.
A metade sul sudaca se acham deuses diante da outra metade ate mexicano se acha nordaca diante da sudacagem mas quando gringos fazem igual gritam najismu kk patetuco
Patetico*
«Caturo, achas que a Europa está a estagnar, e o futuro da música está em África?»
O futuro da música africana, talvez... isto se os músicos africanos não fugirem todos para a Europa, ou Euráfrica...
«E como fica o acervo egípcio, babilonico, assírio, inca, maia, asteca,,, na Europa? Eu acho que só na Inglaterra, França e Alemnha há mais acervo sobre Grécia e Roma que na própria Grécia e Itália.»
Manda a mais elementar noção de Justiça que se dê o seu a seu dono.
Afonso de Portugal, não te baralhes. Claro que o que subjaz a muito desse falatório das devoluções é a mentalidade culpabilizadora do branco, ou não fosse o grosso da elite gente mui obediente ao dogma da Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e do Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente, tal como qualquer aristocrata europeu de há oitocentos anos era um bom católico, mas a questão não é essa - a questão é que o que tem origem africana pode e deve ser devolvido a África, atirado para lá a toda a velocidade, de volta para África (até podia ser levado no supersónico Concorde, se ainda voasse), o que, por uma questão de coerência e justiça, implicará que todas as consequências do imperialismo devem ser resolvidas e corrigidas, inclusivamente a permanência de africanos em solo europeu, o que em muitos casos só acontece em virtude de muita dessa gente ser oriunda de ex-colónias europeias. Claro que esta parte não faz parte da agenda «deles», mas o que tu e outro pessoal de Direita frequentemente não percebe é que NÓS também temos a nossa agenda. A tua posição, e de muitos patriotas, é só de ultraje passadista, no fundo é de quem está à defesa e faz finca-pé, por honra e por birra, «pois agora não damos, não temos que dar nada, não somos culpados de coisa nenhuma!», o que, a médio ou longo prazo, não se sustém. Se se não argumenta racionalmente, olhando para o passado e respondendo a cada pormenor com racionalidade feita de aço, diamante, bisturi laser ou qualquer outra substância mais forte que a do oponente, então isso significa que só há uma versão do passado a ser divulgada, o que terá consequências na mentalidade do grosso da população. Não ceder a nada, nem sequer quando se não tem razão, é meio caminho andado para a derrota. Foi em grande parte isto mesmo que o Estado Novo fez com as colónias, o que teve os resultados que se conhecem - não só perdeu milhares de jovens e as colónias todas como ainda por cima foi deitado abaixo. É quando se reconhece aos outros o que é dos outros que depois se tem mais força anímica para lutar pelo que é nosso.
Portanto, querem o património africano indevidamente sacado por europeus? Força, levem tudo, já, até porque não queremos que as nossas crianças se habituem a ver os vossos artefactos em visitas de estudo a museus. Já basta que o chamado Museu Nacional de Etnologia em Lisboa esteja carregado de material africano. O quê, dinheiro também? Sim senhor, já demos muito, milhões e milhões - praticamente todas as vossas estradas e edifícios são da autoria de portugueses e outros europeus, depois receberam incontáveis milhões de euros em auxílios alimentares e médicos, isto para além de outros tantos milhões das dívidas que vos foram perdoadas. Acabou, não há mais, o dinheiro não é infinito. Aliás, não há rigorosamente mais nada para vocês aqui.
Nada é mais simples do que isto e todo o Povo o entende perfeitamente.
Se, em vez disso, dissermos «somos europeus, só queremos Europa!, e agora não levam daqui o material africano que cá está!», isto só faz sentido à luz de uma lógica supremacista, que não nos convém absolutamente nada. Muito acima disso e de tudo o mais, não há nada melhor do que a higiene étnica.
E se um branco dissesse, em África, que a África está a estagnar, e o futuro da música está na Europa como que é seria?
«A tua posição, e de muitos patriotas, é só de ultraje passadista, no fundo é de quem está à defesa e faz finca-pé, por honra e por birra, «pois agora não damos, não temos que dar nada, não somos culpados de coisa nenhuma!»
Primeiro, essa não é a minha posição e eu deixei isso bem claro no meu comentário quando escrevei «excluindo, é claro, o que manifestamente tiver sido provado como roubado» Aprende a ler com atenção antes de acusares os outros de se baralharem.
Segundo, birrinha e até infantilidade é querer livrar-se do património só por ser de origem extra-europeia, e assumir uma cultura de responsabilidade colectiva, sem saber que sacrifícios e que pagamentos, em concreto, é que foram feitos pelos nossos antepassados para obter esse património. Porque nem tudo foi roubado, ao contrário do que a Esquerda quer fazer crer.
Terceiro, é preciso ter lata para me acusar de estar à defesa, quando o que tu defendes é a mais pura impotência e resignação. Tu defendes a cedência pura e dura, mais nada. Defendes a entrega do que é legitimamente nosso, só porque consideras, estupidamente, que não é nosso, quando nem sequer sabes se é mesmo nosso ou não.
«a questão é que o que tem origem africana pode e deve ser devolvido a África, atirado para lá a toda a velocidade»
Não, não deve. Se tiver sido adquirido legalmente, não tem nada que ser devolvido. Isso é um perfeito disparate, contrário a toda a lógica e legalidade. Se eu for à Austrália e comprar um bumerangue, os meus bisnetos não terão nada que devolvê-lo aos australianos daqui a 100 anos.
«Não ceder a nada, nem sequer quando se não tem razão, é meio caminho andado para a derrota.»
Quem não tem razão aqui és tu. Se o meu bisavô tiver comprado uma estátua em África nos anos 1930, e a tiver trazido para a Europa, eu não tenho nada que a devolver, porque ele pagou por ela. É tão simples quanto isso. Ou seja, o facto de o património ter origem extra-europeia não implica que a sua obtenção tenha sido ilegítima.
«É quando se reconhece aos outros o que é dos outros que depois se tem mais força anímica para lutar pelo que é nosso.»
Só que ninguém provou que era dos outros. E volto a repetir que, se alguém provar, eu não tenho problemas que se devolva. Agora devolver tudo e mais alguma coisa sem provar que foi roubado é que não pode ser. Aí seremos nós a ser roubados.
«Portanto, querem o património africano indevidamente sacado por europeus? Força, levem tudo, já»
Se for "indevidamente sacado" por europeus, sim. Mas a questão aqui é mesmo essa, é preciso provar que foi "indevidamente sacado". E não é isso o que os apologistas das devoluções pretendem fazer.
«Se, em vez disso, dissermos «somos europeus, só queremos Europa!, e agora não levam daqui o material africano que cá está!»
Ninguém põe a coisa nesses termos. O que estás a fazer é uma reles caricatura que é, mais uma vez, tenho mesmo de insistir, indigna da tua inegável inteligência.
«isto só faz sentido à luz de uma lógica supremacista»
Pois eu argumentaria que uma “lógica supremacista” é precisamente aquilo que parece animar as tuas motivações. Tu queres limpar Portugal totalmente do património extra-europeu só porque esse património é extra-europeu. Isso é de um fanatismo e de uma cegueira ideológica digna do mais analfabeto e desdentado dos ultras das claques de futebol. Não posso falar mais claro. É uma posição lamentável, indigna, e até terceiro-mundista.
Aliás, o ex-ariano também defendia que se deviam destruir todas as igrejas, mesquitas e sinagogas em Portugal só porque esses templos eram “de origem semita.” A tua lógica não é muito diferente da dele.
E não, não me baralho, que eu, neste capítulo, tenho as ideias bem claras. Não se devolve o que não foi roubado. Sobretudo quando essa devolução abre as portas a coisas ainda mais graves. É tão simples quanto isso.
Publica.
«Publica.»
O quê?
Já publicaste. Só não respondeste.
«Aprende a ler com atenção antes de acusares os outros de se baralharem»
O que eu vi foi tu a baralhares uma questão de devolução de património de origem não europeia com pagamentos extras seja do que for. Isso é uma baralhação quase de Diácono Remédios no final de cada «sketch»: «Tirar-nos o património africano que veio cá parar há séculos? Qualquer dia ainda nos vêm buscar o dinheiro ao bolso...»
«Segundo, birrinha e até infantilidade é querer livrar-se do património só por ser de origem extra-europeia,»
Nem birra nem tampouco infantilidade - só coerência étnica e aumento da distância higiénica. Nada mais simples.
«e assumir uma cultura de responsabilidade colectiva,»
Se está em minha casa algo que foi sacado por um antepassado meu, isso não é culpa minha. Tenho só de devolver o que não é meu e nunca o deveria ter sido. Chame-se-lhe «responsabilidade colectiva» ou outra coisa qualquer, é só uma questão de justiça.
«sem saber que sacrifícios e que pagamentos, em concreto, é que foram feitos pelos nossos antepassados para obter esse património. Porque nem tudo foi roubado,»
"Sem saber" dizes tu. Se fosse "sem saber", não se lançava uma discussão, como diz o título da notícia.
«Terceiro, é preciso ter lata para me acusar de estar à defesa, quando o que tu defendes é a mais pura impotência e resignação»
Nem uma coisa nem outra. Dar por adquirido que temos que defender tudo o que está em nosso poder é, ideologicamente, estar à defesa - e, já agora, é uma impotência ideológica e uma resignação relativamente ao passado: «pronto, trouxeram isto para cá, ficámos com isto, agora temos que defender porque está na nossa baliza!». É um tipo de raciocínio que dá para um império - com as consequências étnicas conhecidas - mas não para uma Nação que precisa de se libertar das consequências negativas do seu império, e tem legitimidade ética para isso, porque já tomou a iniciativa de se libertar desse império, que nunca deveria ter existido (aplicando-se o mesmo a todos os outros impérios). Nacionalistas que não percebem isto, andam a brincar com a tropa, quase literalmente - são patriotas, não nacionalistas.
«Tu defendes a cedência pura e dura,»
Não percebo esse teu raciocínio depois de tudo o que expliquei, não é costume teu. Eu esperava isso de um minho-timorista, ou de algum ex-ariano com característica mistura de falta de percepção com má fé argumentativa, não de ti...
«Defendes a entrega do que é legitimamente nosso,»
Não vejo como é que podes dar por adquirido que o que pertence a outra etnia e está em nosso poder é «legitimamente nosso». Mais uma vez, isso só se entende numa perspectiva imperialista, nunca numa visão autenticamente nacionalista, muito menos se for especificamente etnicista.
«Não, não deve. Se tiver sido adquirido legalmente,»
Isso é que vai ser discutido, não te parece? Ou acreditas mesmo que alguém vai a tua casa buscar um escudo bantu que algum teu bisavô tenha comprado?
«Quem não tem razão aqui és tu. Se o meu bisavô tiver comprado uma estátua em África nos anos 1930, e a tiver trazido para a Europa, eu não tenho nada que a devolver,»
Afinal acreditas mesmo que é isso...
«o facto de o património ter origem extra-europeia não implica que a sua obtenção tenha sido ilegítima»
Por isso é que tem de ser discutido... Tal como é justo que o Reino Unido devolva à Grécia material que tenha sido sacado do Parténon, mesmo que eventualmente este material tenho sido comprado pelos Ingleses em vez de directamente sacado das ruínas na Acrópole, também é justo que Portugal devolva a quem de direito o que é seu em matéria de herança étnica materlal – justo e, claro, etnicamente higiénico.
«Só que ninguém provou que era dos outros. E volto a repetir que, se alguém provar, »
Está resolvido o teu problema, então… resta saber se aceitas as provas apresentadas, bem entendido…
«isto só faz sentido à luz de uma lógica supremacista»
«Pois eu argumentaria que uma “lógica supremacista” é precisamente aquilo que parece animar as tuas motivações. Tu queres limpar Portugal totalmente do património extra-europeu»
Mais uma vez, surpreendes pela negativa. Essa de a salvaguarda étnica ser considerada supremacista, essa quase nem o ex-ariano diria, só um antirra daqueles com nariz a pingar e tatuagens em Japonês a guinchar que Nacionalismo «é guerra e ódio!» e outras imbecilidades como a que acabaste de dizer, ou, na melhor das hipóteses, alguém que tivesse passado anos em estado de coma e aterrasse numa discussão destas de pára-quedas.
«o ex-ariano também defendia que se deviam destruir todas as igrejas, mesquitas e sinagogas»
Má comparação – uma coisa, é adquirir material através de um império e trazê-lo para a metrópole, que é provavelmente disso que se trata; outra, bem diferente, é destruir algo que foi permitido a estrangeiros, ou a nacionais (construtores de igrejas) em situação de igualdade. Nada tem a ver com imposição imperial, só por si, pelo que é mais uma comparação absurda que fazes.
«Não se devolve o que não foi roubado»
Com tanto palavreado que atiras para a frente, nem sequer comentas o mais provável, vá-se lá saber porquê – se um império se apropria de material étnico que não é seu e o leva para a sua capital, é claro que, à luz da lógica nacionalista, deve devolvê-lo às gentes que estavam imperialmente submetidas. Por conseguinte, isso de dizeres «o que é nosso» neste contexto é areia para os olhos.
Quanto a abrir «as portas para coisas mais graves», é ridículo que o repitas depois do que eu expliquei no comentário anterior.
«Já publicaste. Só não respondeste.»
O que era?
Se um europeu dissesse aos africanos que África estava a estagnar, e futuro da música está na Europa como é que seria?
Sim, está bem visto, é a fartar vilanagem do costume. Toda a gente pode falar livremente mal da Europa que ninguém é sequer convidado a não pôr os butes em solo europeu.
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