quarta-feira, setembro 21, 2022

MAIORIA DAS REACÇÕES ONLINE A NEGRIFICAÇÃO DE SEREIA É «RACISTA»...

Estalou a polémica com o trailer do novo filme "A Pequena Sereia", da Disney, em que a protagonista deixa de ser branca e passa a ser uma sereia negra. Lançado há dias, o vídeo, partilhado no canal de YouTube da Disney, tornou-se viral, tal como a reacção de muitas actrizes e mulheres comuns negras, que ficaram radiantes com o que viram. O trailer já tem, neste dia 14 de Setembro, quase 14 milhões de visualizações. Ainda assim, a reacção da maioria dos que interagiram com o vídeo não foi a que se esperava.
O botão de "Não Gosto" do vídeo chegou aos 1,5 milhões, quando o botão de "Gosto" tem apenas 617 milEsta interacção não foi nada bem vista pela plataforma de vídeo e o YouTube resolveu mesmo omitir o número de cliques no botão de "Não Gosto", escondendo o número de reacções negativas. Ainda assim, analisando os milhares de comentários ao vídeo percebe-se a indignação de muitas pessoas pelo facto de a protagonista ser, agora, negra. Como reacção, várias plataformas que desenvolvem extensões de internet conseguiram contornar esta acção do YouTube e mostraram, em tempo real, como o número de cliques no botão "Não Gosto" não pára de aumentar chegando, então, aos 1,5 milhões (sensivelmente o triplo dos cliques no botão "Gosto").
Também na plataforma Twitter se multiplicam as discussões e os ataques racistas a propósito desta decisão da Disney de tornar a protagonista de "A Pequena Sereia" numa mulher-peixe negra.
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Agradecimentos a quem também aqui trouxe notícia relacionada com esta: https://magg.sapo.pt/atualidade/artigos/youtube-desativa-botao-de-nao-gosto-do-video-da-pequena-sereia-negra-depois-de-chegar-aos-15-milhoes?fbclid=IwAR01UW5MQ90HidvsZK_hBhGH6uhG7g0wM4EewUCYx10Sfn1cTzaAct9fTQA

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Numa época em que a vivência dos indivíduos se insere na das massas, é compreensível que muitos destes indivíduos não possam perceber qual a opinião sobre determinado assunto que é mais frequentemente tida pelos milhões que são seus concidadãos. Para o saber, precisará de receber essa informação dos média dominantes, quer no que toca aos resultados eleitorais quer no que diz respeito a sondagens de opinião. Em geral, quanto mais urbanizado for o indivíduo, mais individualizada e frequentemente solitária é a sua vida, o que o mais das vezes o separa cognitivamente do seu vizinho, até do seu parente. É nisso que a elite reinante aposta para tentar conduzir as massas, através da persuasão, até da intimidação moral, de cada indivíduo: «Olhe que o racismo é um crime e tooooda a gente é contra, cuidado com o que diz na rua...» Ora se o indivíduo se deixa intimidar e continua no seu rame-rame diário, pode deixar-se estar caladinho e com medo/vergonha de «ser racista»; se, entretanto, presta atenção ao que os seus conterrâneos, concidadãos, compatriotas realmente pensam, nos desabafos - sabendo evidentemente separar o trigo do joio, distinguindo o desabafo mais instantâneo e superficial do desabafo de quem já anda a moer há anos... - e sobretudo nas entrelinhas, começa a perceber que há mais gente, muito mais gente, que afinal também é «racista» em segredo, e a elite quer que isso continue assim, porque se o homem comum se apercebe que afinal pode dizer publicamente o que pensa que vai ser nisso apoiado, aí então é que se começa a dar o verdadeiro terror da elite, aquilo a que os seus observadores me(r)diáticos chamam «a normalização do racismo», e assim as pessoas vão perdendo a vergonha, e o medo, de disseminarem as suas opiniões, fortalecendo-se mutuamente, passando a palavra e informações sobre o que realmente está a acontecer, votando por isso cada vez mais em partidos «racistas»... ou, no caso em epígrafe, revoltando-se contra a agenda anti-racista, multirracial, miscigenadora, que a elite lhe quer impingir... depois há casos destes, em que a intenção, típica da elite anti-racista, de esconder dos olhos dos indivíduos o que o povo realmente pensa das modas «wokes» multirracialistas, leva a estes extremos do desespero e do ridículo... O tempo segue, o Povo continua a despertar.



1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Aos poucos eles conseguem mudar as coisas e o burro branco come e cala.

No filme Eduardo mãos de tesoura a % de loiros é inacreditável, fiquei espantado. Não sei se o mesmo se passa com outros filmes dos anos 80, 70.
Mas aí mesmo sem quotas era normal desaparecer a grande % de loiros pois houve muita imigração do sul e leste da Europa e de outras zonas e o pessoal do norte da Europa tende a ter menos filhos

Quem ve no YouTube jogos da Premier league dos anos 80 também fica espantado com o facto de ser tudo branco e inglês ou britânico comparado com actualmente que em muitos casos mal vês um branco

Como dizia um político é a grande substituição. Aos poucos ou rápido ela vai acontecendo

22 de setembro de 2022 às 00:12:00 WEST  

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