ITÁLIA - LÍDER NACIONALISTA ALERTA PARA PERIGO DA IMIGRAÇÃO EM MASSA

Centenas de imigrantes ilegais estão mais uma vez a migrar para a ilha italiana de Lampedusa, enquanto o país continua a passar por mais um Inverno de descontentamento, afirmou a líder do partido nacional-conservador Irmãos de Itália, Giorgia Meloni, em publicação nas redes sociais.

Meloni escreveu no seu post de média social que “centenas de imigrantes ilegais estão a chegar a Lampedusa e que, enquanto o governo de Roma impõe cada vez mais restrições aos Italianos, as nossas fronteiras permanecem abertas como antes à imigração ilegal em massa.

“Itália precisa de um governo capaz de defender as suas próprias fronteiras: os incompetentes devem sair o mais rapidamente possível”, acrescentou a líder dos Irmãos da Itália (FdI).

Os comentários de Meloni seguem relatos dos média na semana passada de mais navios imigrantes atracando nos portos do sul do país, com o jornal italiano de Direita Il Giornale chamando às pressões migratórias durante os meses de Inverno de “sem precedentes”.

O navio civil espanhol Aita Mari, com 176 pessoas a bordo, pediu permissão para atracar em Lampedusa na semana passada, enquanto uma embarcação da organização não governamental Médicos Sem Fronteiras chegou à Sicília no Saturnes com mais de 400 imigrantes a bordo, segundo às autoridades italianas. Aita Mari supostamente teve problemas nas condições de navegação extremamente tempestuosas e inicialmente não recebeu licença de atracação. O navio partiu para a Sicília e acabou por ser autorizado a atracar no porto de Lampedusa. O desembarque de imigrantes começou de noite, entre os quais foram identificadas 23 pessoas infectadas por coronavírus.

O Il Giornale relata que o Aita Mari não tinha levado os imigrantes a bordo na zona de busca e salvamento marítimo italiano, mas partiu para as costas de Lampedusa. Na tarde de Saturnes, o navio dos Médicos Sem Fronteiras, Geo Barents, desembarcou em Augusta, na Sicília. Os membros do grupo de 439 foram testados imediatamente de acordo com as melhores práticas, e seis foram positivos para o vírus Sars-CoV-2.

A pequena ilha de Lampedusa, que abriga uma população de apenas 6.500 habitantes, foi apelidada de porta de entrada para a Europa devido à sua localização estratégica, a cerca de 110 quilómetros da costa da Tunísia. Desde o início do ano, não houve um dia sem relatos de desembarques de imigrantes. O centro de imigração da ilha, com capacidade para 250 pessoas, abriga actualmente mais de 500 imigrantes.

Nicola Molteni, secretário de Estado para Assuntos Internos do partido governista Liga, disse que a situação é “preocupante e alarmante”, enfatizando que mais de 2.000 imigrantes já haviam desembarcado em Lampedusa em Janeiro, o dobro do primeiro mês do ano passado.

Em 2021, mais de 67.000 imigrantes chegaram a Itália, enquanto apenas em Janeiro o número foi superior a 3.000.

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Fonte: https://rmx.news/italy/giorgia-meloni-slams-italys-open-borders-as-hundreds-more-migrants-arrive-on-countrys-southern-islands/

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Este é e continua a ser o grande tema político actual dos Nacionalistas - é, na verdade, a maior questão política do nosso tempo, independentemente das palhaçadas de «luta pela liberdade!» de quem acha que ter de usar uma máscara no focinho quando se vai a uma loja é que é opressão e ditadura e outras barracadas. Nunca se perca de vista o essencial, até porque a crise de covid só agrava, como se lê acima, o mal da imigração, pois que, com toda a evidência, quanto mais abertas estão as fronteiras, maior o risco de transmissão de doenças e surgimento de pandemias. Nada mais gritantemente óbvio.