SUÍÇA - PROFESSOR EXPULSO POR CRITICAR O ISLÃO
O sistema de justiça e o Departamento de Educação Pública puniram um professor por comentários dirigidos aos muçulmanos.
Sua prolixidade no Facebook custou a P. sua posição de professor e uma condenação. Na Lues, o Tribunal de Polícia manteve uma ordem criminal contra o quinquagenário por discriminação racial e incitação pública ao crime e à violência. Entre Junho e Julho de 2018, o réu publicou várias postagens islamofóbicas no Facebook. Diante do juiz, ele lamentou, mas afirmou, sem convencer, ter “atacado o Islão político e não os muçulmanos”. Admitiu, no entanto, uma "falta de nuance".
Combater o "globalismo feliz"
Quanto às suas motivações, P. negou ter uma "obsessão islamofóbica", simplesmente garantindo que "queria contrabalançar uma doxa quase totalitária de globalismo feliz". Negou que quisesse incitar os leitores à violência contra os grupos-alvo. As suas palavras renderam a este ex-professor “que adorava o seu trabalho”, segundo o seu pai e o seu advogado, um inquérito administrativo considerado “dependente” que o levou ao seu despedimento pelo Departamento de Educação Pública (DIP). Para P., agora empregado em centro de treinamento, este caso “destruiu a minha vida. Tenho vergonha da minha família, vergonha de ter-me tornado infrequentável e de ter sofrido um verdadeiro rebaixamento social”.
Condenação confirmada
Para o seu advogado, Me Yves Nidegger, P. sofreu assim uma "tripla sentença", exonerada, condenado e, como consequência, uma verdadeira "descida ao inferno". O advogado adiantou o facto de o seu cliente se pensar, nas redes, “num espaço onde se pudesse exprimir, como os seus colegas do outro lado. Acreditava-se autorizado a ter opiniões”. Me Nidegger denunciou "cargos políticos" e um desejo de "matar ideias" para buscar a absolvição. Mas não foi aceite. P. foi condenado a 90 dias de multa de 100 francos. com três anos de suspensão.
Casos muito raros
Interessado neste caso, o DIP indicou que "não podia tolerar a possibilidade de comentários islamofóbicos por parte de um professor". No entanto, quer tranquilizar, salientando que “este tipo de situação é extremamente rara, da ordem das menos de uma vez por ano”. O Departamento nota que os professores geralmente estão atentos ao seu papel social e ao seu dever de dar o exemplo, mostrando, para “a esmagadora maioria, uma abertura, o respeito pelas diferenças e o seu empenho por uma escola aberta a todos em perfeita sintonia com os valores do DIP”.
Em Genebra, o corpo docente está sujeito a uma directiva que entrou em vigor em Maio de 2020 e que regula as restrições à liberdade de expressão dos professores, a que têm direito fundamental. Este último “pode ser limitado se o desempenho da tarefa ou a manutenção da confiança do público na administração assim o exigirem”, segundo a Justiça Federal. “É previsto um dever de reserva para funcionários e professores”, que funciona segundo uma ponderação de interesses.
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Um professor que vive, ou vivia, na sua bolha de perfeição e tolerância - julgou mesmo que a historieta da liberdade de expressão guinchada pelas elites reinantes era para levar a sério... não percebeu que essa «liberdade» é só para quem pensa «correctamente», como, de resto, já se verificava nos regimes fascistas e comunistas, pois que quem num regime desses criticasse regimes inimigos, seria perfeitamente livre de o fazer, não lhe aconteceria nada, nadinha, nadíssima... ainda estou para ver um único caso de uma vítima da PIDE que diga «eu fui preso por falar mal do Comunismo!»...
Diz este professor que quis contrariar «a doxa quase totalitária do globalismo». Não sei para que é a merda do «quase», foi o dito «quase» que lhe custou o emprego, porque se ele tivesse percebido que não era «quase», que era mesmo, se calhar tinha-se calado ou então falado no anonimato... como é que o fulano não percebeu isto, como é que pode ter pensado que a elite ia permitir que alguém tão desobediente à dita doxa poderia ter autorização para continuar a dar aulas, se calhar a jovens!, horror dos horrores, um dos lugares mais perigosos para pôr em causa a disseminação no seio das massas da Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente?...
Diz a seguir, o docente, que está... envergonhado? Não sei se a tradução do Francês feita pelo Google é exacta neste caso, mas, se é, então o tipo não sabe honrar o seu novo posto político-civilizacional... ou seja, devia era ter vergonha de dizer que tem vergonha, porque, tirando isso, o fulano honrou-se, se calhar mais do que nunca desde que em 1971 veio ao mundo...
Confirma-se, na mesma notícia, isto mesmo que estou a dizer, de um modo que só um bom satirista poderia descrever, repito-o como autêntica pérola do estereótipo totalitário antirra:
o DIP indicou que "não podia tolerar a possibilidade de comentários islamofóbicos por parte de um professor". No entanto, quer tranquilizar, salientando que “este tipo de situação é extremamente rara, da ordem das menos de uma vez por ano”. O Departamento nota que os professores geralmente estão atentos ao seu papel social e ao seu dever de dar o exemplo, mostrando, para “a esmagadora maioria, uma abertura, o respeito pelas diferenças e o seu empenho por uma escola aberta a todos em perfeita sintonia com os valores do DIP”.
Não é simplesmente fabuloso? Algum DIP da China maoísta, do regime NS alemão ou do Estado Novo o diria melhor?
A tradução do anti-racistês é muito fácil, vai a azul:
o DIP indicou que "não podia tolerar a possibilidade de comentários contrários à Boa e Sã Doutrina Anti-Racista e Multiculturalista por parte de quem ensina seja o que for a jovens". No entanto, quer tranquilizar, salientando que “este tipo de situação é extremamente rara, da ordem das menos de uma vez por ano”. O Departamento nota que os professores ou são bons clérigos ou pelo menos leais devotos da Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e do Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente ou então estão geralmente caladinhos, têm juizinho, sabem quem é que manda, sabem qual é o papel que deles é esperado pela elite, o de papaguear o Anti-racismo junto dos jovens que é assim mesmo que se dá o exemplo, mostrando, para “a esmagadora maioria dos alunos, uma obediência à boa doxa, a adoração das diferenças étnico-civilizacionais dos escurinhos e o seu empenho por uma escola de apologia à salganhada étnica em perfeita sintonia com os valores do DIP”.
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https://www.band.uol.com.br/bandnews-fm/noticias/eua-anuncia-sancoes-a-supostos-envolvidos-com-a-al-qaeda-que-residem-no-brasil-16467234
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