CHINA AMEAÇA LITUÂNIA DEVIDO AO EVENTUAL APOIO LITUANO À FORMOSA
As relações bilaterais entre a Lituânia e a China deterioraram-se depois de Vilnius autorizar a abertura de um escritório de representação de Taiwan na capital lituana.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, avaliou em colectiva de imprensa a recente abertura de um escritório de representação de Taiwan na Lituânia e afirmou que o país báltico enfrentará as consequências se continuar a desviar-se do princípio de Uma (Só) China.
Segundo Zhao, a Lituânia "se desviou completamente do compromisso político" assumido por Vilnius após o estabelecimento das relações diplomáticas entre ambos os países.
Por outro lado, defendeu a integridade e a soberania nacional da China como um acto de "justiça".
"A traição da Lituânia e sua posição no lado oposto da justiça não terminarão bem [...] Certas pessoas e forças na Lituânia insistem em lutar com os separatistas a favor da 'independência de Taiwan' e, posteriormente, serão varridas para a lixeira da história se caminharem até à escuridão", assegurou o porta-voz.
As relações bilaterais entre a China e a Lituânia deterioraram-se depois de o país báltico autorizar, em Julho, a abertura de um escritório de representação de Taiwan em Vilnius, cuja inauguração ocorreu no dia 18 de Novembro, motivando fortes críticas por parte de Pequim.
Ao contrário de outras missões diplomáticas taiwanesas na Europa e EUA, que se denominam "gabinetes de Taipé" para evitar uma referência directa à ilha, o gabinete em Vilnius leva o nome de Escritório de Representação Taiwanês na Lituânia.
Em resposta, a China retirou o seu embaixador de Vilnius e declarou persona non grata o embaixador lituano em Pequim.
Por sua vez, a Lituânia retirou neste mês, sem aviso prévio, todo o pessoal da sua missão diplomática em Pequim.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/20211226/pequim-adverte-que-lituania-sera-varrida-da-historia-caso-se-desvie-do-principio-de-uma-china-20816863.html
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Notável posição a da Lituânia que, em fazendo escola no resto da Europa, permitiria pôr travão à ascensão política da potência totalitária de Pequim. É assim que, a pouco e pouco, se faz Democracia a nível mundial, apoiando os pequenos Estados democráticos que resistem, por um motivo ou por outro, à atitude imperial dos grandes potentados.
1 Comments:
esses paizecos do baltico ate no at war nem tem produção sao meras taifas nao sei por que a china nao se foca nos países com algum peso real
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