«RESPEITINHO» NUM PAÍS LIBERAL - TRADUÇÃO DE «DIVINA COMÉDIA» OMITE O NOME DE MAOMÉ NO INFERNO
Na Holanda, está a ser publicada uma nova tradução do tesouro literário «A Divina Comédia», escrita pelo poeta e escritor italiano medieval Dante Alighieri. Uma tradutora belga editou a famosa obra para ser "mais amigável e acessível", significando, entre outras coisas, que na primeira parte do livro, chamada Inferno, ela retrabalhou uma das principais passagens sobre Maomé e até omitiu o nome do Profeta islâmico.
No entanto, a passagem censurada do Inferno é uma parte crucial da obra quando o próprio Dante entra no inferno e encontra muitas figuras históricas que lá foram lançadas "por causa dos seus pecados mais ou menos graves".
Maomé aparece no Canto XVIII e está a ser punido por divulgar a "sua religião, que semeou contendas na Terra".
De acordo com o tradutor, o profeta muçulmano é descrito de uma forma particularmente desdenhosa.
Em Inglês, o versículo diz: "Veja como Maomé está retorcido e quebrado! Diante de mim caminha Ali, seu rosto fendido do queixo ao topo, abatido pela dor."
De acordo com o diário Flamengo De Standaard, alguns tradutores holandeses estranham as edições, enquanto outros citam a censura directa. Simplesmente não entendem como podem essas passagens ser excluídas.
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Portanto, em nome de uma religião estrangeira e historicamente hostil à Europa, censura-se uma obra literária da história europeia. Isto já é prática de charia em solo europeu. Note-se que não está sequer a ser imposta por muçulmanos, pelo que estes têm as «mãos limpas» de mais esta ofensa à liberdade e à cultura europeia - neste caso, já há gentinha da elite muitíssimo bem domesticada para exibir, sem pudor, aquilo a que cá se aplicava, há umas décadas, a designação de «respeitinho». O «respeitinho» que a elitezinha de esquerda abrilista se orgulhava de desprezar como marca da subserviência num país beato... e não se pense que isto é um exclusivo português, porque por todo o Ocidente entrou na moda a bela e dignificante «irreverência» - mas «irreverência» para com a religião tradicional dos papás, claro, o credo já fácil de criticar das velhinhas da igreja e dos Diáconos Remédios, tão «a jeito» para ridicularizar. Com a malta islâmica a música é bem outra, quer devido ao grau de violência, e aderência popular islâmica, de que são capazes, quer, sobretudo, devido ao etno-masoquismo, à endofobia, que é parte do credo anti-racista que é, ao fim ao cabo, a «religião» da elite reinante no actual Ocidente.
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