quarta-feira, novembro 18, 2020

MÉ(R)DIA IANQUES DOMINANTES ACUSAM A FRANÇA DE ALIMENTAR O TERRORISMO ISLÂMICO, PRESIDENTE FRANCÊS RESPONDE

O presidente francês atacou a resposta que o seu governo recebeu após responder a uma série de ataques terroristas islamistas nos últimos meses.
Emmanuel Macron, presidente de França, acusou a postura dos média dos EUA de difamar o país europeu como racista, afirmando em coluna publicada no Dies Solis (15) no jornal The New York Times que "os princípios fundadores" do país norte-americano "se perderam": "Quando vejo, nesse contexto, vários jornais que acredito serem de países que partilham os nossos valores, jornalistas que escrevem num país herdeiro do Iluminismo e da Revolução Francesa, quando os vejo legitimando essa violência e dizendo que o coração do problema é a França por ser racista e islamofóbica, então digo que os princípios fundadores se perderam", disse Macron.
Entre as manchetes de jornais, o Financial Times afirmou em artigo entretanto removido "A guerra de Macron contra o separatismo islâmico só divide ainda mais a França", o Washington Post disse que "em vez de combater o racismo sistémico, a França quer reformar o Islão", o The New York Times perguntou "Está a França a alimentar o terrorismo muçulmano ao tentar evitá-lo?", e o The Times declarou inicialmente "A polícia francesa dispara contra e mata homem após esfaqueamento fatal na rua".
O chefe do executivo francês teria ligado para o colunista Bem Smith do The New York Times para reclamar do tratamento dado pelos média sobre os últimos acontecimentos de violência islâmica em França, contrastando isso ao apoio internacional fornecido após ataques terroristas na França em Novembro de 2015, nos quais morreram 130 pessoas.
Desde então morreram em França mais de 250 pessoas como resultado de novos ataques terroristas, o maior número entre os países ocidentais, incluindo o assassinato em 16 de Outubro do professor Samuel Paty, que mostrou aos seus alunos do ensino médio desenhos representando o Profeta Maomé numa lição sobre liberdade de expressão e foi decapitado por um jihadista imigrante.
O presidente francês respondeu com homenagens a Paty e a defesa dos direitos de liberdade de expressão e a cultura francesa de secularismo. O seu governo realizou dezenas de operações contra indivíduos e grupos islâmicos acusados de radicalismo, apesar de novos ataques terroristas continuarem a acontecer. O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, juntamente com outros chefes de Estado de países de maioria muçulmana, apelou a um boicote aos produtos franceses.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/americas/2020111716445851-perda-de-principios-fundadores-macron-critica-midia-dos-eua-por-culpar-paris-apos-atos-terroristas/?fbclid=IwAR2T7yIbgtrqL08XKKbQSSTRkCmh1VvwtCYrqn67WvgpJ5B9oclPIHPdSb8

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Não surpreende nada que a imprensa mainstream ianque resolva «subtilmente» acusar Macron pelo aumento do extremismo islâmico - os mé(r)dia ianques são simplesmente a ponta de lança mais visível da elite reinante do Ocidente, cuja sensibilidade antirra quer forçar os Europeus a darem a outra face ao agressor alógeno e a esforçarem-se, aliás, a forçarem-se, para agradar ao inimigo histórico por excelência, o Islão, aqui continuando, em versão laica, o «mandamento» cristão de amar os inimigos, custe o que custar. Este é o motivo pelo qual a cristianização constitui a maior tragédia do Ocidente. 

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O turco contra a França diz isso. E contra a China? Também fala, boicota e revolta se?

19 de novembro de 2020 às 00:08:00 WET  

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