quarta-feira, novembro 04, 2020

EUA - ALTERAÇÃO NA IDENTIDADE ÉTNICA DA POPULAÇÃO PODE ESTAR A ALTERAR VOTAÇÃO NO TEXAS

A imigração de jovens latinos e asiáticos para o Texas pode ser uma das razões para a vitória apertada de Donald Trump no Estado, tradicionalmente uma forte base eleitoral republicana.
O atual presidente dos Estados Unidos ficou com 52,26% dos votos (5.828.099) no Texas, contra 46,33% (5.166.208) do candidato democrata, Joe Biden. No início da contagem, o adversário de Trump chegou a estar à frente do actual presidente. 
Segundo Pedro Costa Júnior,  professor de Relações Internacionais da Faculdade de Campinas (Facamp), factores estruturais e conjunturais justificam a votação acirrada no Estado, que não vota Num candidato democrata desde 1976, quando os texanos optaram por Jimmy Carter. 
Entre as razões mais enraizada e de "tendência mais duradoura", Costa Júnior diz que o perfil demográfico do Texas tem vindo a mudar ao longo dos anos, com a chegada de uma população jovem não identificada com os valores do Partido Republicano. 
"O que está a acontecer do ponto de vista demográfico é uma imigração muito grande para o Texas de jovens, não brancos, sobretudo latinos, mas também asiáticos, que têm um perfil que tradicionalmente não é necessariamente republicano", disse o especialista. 
Republicanos terão problemas no futuro
Segundo o professor, esta mudança, que "já dava sinais nas últimas eleições", será uma dor de cabeça para os republicanos no futuro: "Vai ser um problema difícil do ponto de vista estratégico para os republicanos resolverem", afirmou o especialista, que ressalta o "peso relevante" que o Estado tem no quadro nacional. 
Com 38 delegados, o Texas é o segundo maior colégio eleitoral dos EUA, atrás somente da Califórnia, que tem 55. Para ser eleito, um candidato precisa de pelo menos 270 votos no colégio eleitoral.
Além disso, o autor  livro "Colapso ou Mito do Colapso?", sobre o poder norte-americano no sistema mundial moderno, aponta outras razões, mais pontuais, para o avanço democrata no Texas e o "desempenho frustrante dos republicanos". 
Texanos são 'republicanaços'
Além de avaliar que existe um "certo cansaço" com a administração republicana "ao longo das décadas", o que pode gerar uma "vontade de mudança", Costa Júnior acredita que o típico eleitor texano, homem, branco e religioso, não se identifica muito com Donald Trump: "Ele é um outsider, não é a figura personificada do republicano por natureza. E os texanos tradicionais são, digamos assim, republicanaços", disse o especialista. 
O professor diz que os texanos vêem como expoentes tradicionais dos republicanos os chamados "falcões", como a família Bush, que inclusivamente governou o Estado por duas vezes, e o ex-presidente Ronald Reagan. 
"Trump revoluciona tudo isso, é um sujeito que causa uma ruptura no Partido Republicano", afirmou Costa Júnior, ressaltando a existência de dissidência dentro da formação partidária que não apoia o actual ocupante da Casa Branca. 
Esforços democratas
O especialista também menciona os esforços do próprio Partido Democrata para conquistar o eleitorado texano, sabedor de que se ganharem no Estado, "dificilmente perdem as eleições". 
E, além disso, Costa Júnior diz que a figura de Joe Bidem não causa tanta rejeição no texano tradicional, como provocava Hillary Clinton e Barack Obama. 
"Biden é considerado um sujeito muito moderado, de centro, que atrai muitos independentes e até os republicanos mais moderados. isto pode ter sido um factor decisivo para a grande expressão eleitoral que os democratas tiveram nestas eleições", avaliou o professor da Facamp.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/opiniao/2020110416338596-mudanca-demografica-pode-explicar-resultado-apertado-no-texas-avalia-especialista/

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A administração Trump pode ter sido a última hipótese de salvaguarda dos EUA brancos. O presidente deveria ter levado a cabo deportações maciças e não o fez, ou não lho deixaram fazer, porque a elite apoderou-se de demasiadas posições no aparelho de Estado e na «Justiça», contrariando a lógica autenticamente democrática. Como disse alguém, já não sei quem, mas bem, «demografia é destino» e a Democracia é falsificada com a imigração e a naturalização de alógenos. Tudo o resto é secundário.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Cale-se, seu desgraçado e inútil!!!

Um grande passo poderá ser dado para o fim da invasão européia em terras alheias( sim,porque leis e fronteiras criadas por alógenos não mudam a realidade de que o europeu NUNCA será nativo das "Américas", portanto não adianta chorar). E quem é você para dar "opiniao" sobre as eleições "americanas",heim, seu animal? Enxergue- se,imbecil! É um tuga e seu povo(mesmo branco)não tem valor pelas bandas do chamado EUA.Seu povo é o o mais inútil que já pisou nas " Américas" e é desprezado por brancos anglo- saxónicos).Lide com essa triste realidade e fique caladinho,que é melhor. Ainda na torcida para que um nativo-"americano"( de preferência mexicano)pegue você e.... o resto você deve imaginar

https://browncontinent.com/usa-a-native-nation-by-2060/

BROWN CONTINENT

5 de novembro de 2020 às 16:26:00 WET  
Blogger Caturo said...

Cala tu essa cloaca abjecta, ou mestiço infra-humano. Um branco do Bolsonaro é que bem pode apanhar-te a jeito e fazer o que for preciso, ó pedaço de esterco guinchante. Se não gostas dos brancos, enfia-te na Amazónia e aguenta, porque a população branca não vai largar o resto do continente tão cedo, aguenta. Por isso, faz como eu, caga de alto nas tuas opiniões todas, sem tirar nenhuma, inclusivamente a que uma merda como tu tem sobre os Portugueses. É indiferente o que os Anglo-Saxónicos pensam ou não de nós, aborto mestiço - nada disso afecta a nossa posição na nossa terra. O resultado das eleições ianques é que pode de facto afectar-nos, como ao resto do mundo, mas pode ser que a queda de Biden já esteja a ser construída, aguenta. A América branca ainda não morreu, tem paciência, e de caminho podes meter o teu brown continent pela peida acima. Bom proveito.

7 de novembro de 2020 às 23:09:00 WET  

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