MEIO SÉCULO E UM ANO DE SUPERPATO...
Na Itália de 1969, muitas crianças que liam as histórias do pato Donald escreviam para a editora italiana a protestar por verem o seu herói a perder sempre. Foi então que Elisa Penna, Guido Martina, e Giovan Battista Carpi resolveram contar as histórias deste anatídeo de nome celta como super-herói, o Paperinik, nome que resulta da fusão de «Diabolik», vilão da banda desenhada italiana, e «Paperino», o nome do pato Donald em Itália; nos EUA recebeu o nome de Duck Avenger, em Inglaterra é Superduck, em França, Fantomiald, na Alemanha chamam-lhe «Phantomias» e, na Dinamarca, «Stälanden», que significa «Pato de Aço». A sua primeira história foi publicada a 8 e a 15 de Junho deste ano: «Paperinik il diabolico vendicatore», ou «Paperinik, o Diabólico Vingador», contando como Donald recebeu os documentos da propriedade Vila Rosa, mansão abandonada do subúrbio de Patópolis. Os documentos foram-lhe entregues por engano, porque destinavam-se ao primo Gastão, mas Donald, agastado com a arrogância deste familiar e do seu tio Patinhas, resolveu ficar na posse do que o destino lhe pôs na mão. Descobriu nesta casa o uniforme de um vilão do passado, Fantomius, assaltante de bancos e justiceiro, que de dia fazia papel de inofensivo incompetente mas de noite actuava como vingador. Donald resolve seguir-lhe o exemplo e consegue que o engenhoso professor Pardal lhe forneça uma série de estrambólicas máquinas e maquinetas equiparáveis às de Batman ou James Bond...
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