quarta-feira, outubro 02, 2019

ITÁLIA - PAPA INAUGURA NO VATICANO ESCULTURA EM HONRA DOS IMIGRANTES E REFUGIADOS

Num sítio de Roma onde outrora haveria um local de culto dedicado a Vaticano, o Nume que ajuda a criança a emitir os primeiros sons, o supremo vigário do Judeu Morto, papa Francisco, inaugurou um monumento dedicado aos imigrantes e refugiados. Aproveitou a ocasião para dizer que os cristãos têm obrigação moral de cuidar dos marginalizados, especialmente dos imigrantes e refugiados... 
«Este amor caridoso pelos menos privilegiados é apresentado como traço característico do Deus de Israel e é do mesmo modo requerido, como dever moral, a todos os que pertencem ao Seu povo», declarou Francisco na sua homilia de 29 de Setembro na missa a céu aberto para comemorar o 105º Dia Mundial dos Imigrantes e Refugiados. Até na constituição do coro que cantou neste evento a Igreja quis dar o exemplo de que fala, afirmando que neste grupo há elementos oriundos da Roménia, do Congo, do México, do Sri Lanka, da Indonésia, da Índia, do Peru e até de Itália... quanto ao incenso usado na cerimónia, é proveniente do campo de refugiados Bokolmanyo, na Etiópia, onde há uma tradição de incenso de alta qualidade desde há seiscentos anos...
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Fonte: https://www.ncronline.org/news/justice/francis-chronicles/christians-have-moral-duty-help-migrants-refugees-pope-says

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“Em união com os fiéis de todas as dioceses do mundo, celebramos o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, para reafirmar a necessidade de que ninguém seja excluído da sociedade, seja um cidadão residente de longa data ou alguém recém-chegado.”
Para enfatizar esse compromisso, depois de recitar o Angelus e passar entre os fiéis de papamóvel, o Santo Padre abençoou a escultura, intitulada "Angels Unwares", criada pelo artista canadiano Timothy Schmalz (...)
O tema desta obra faz referência à Carta aos Hebreus, que diz: "Não vos esqueçais da hospitalidade, pela qual alguns, sem o saberem, hospedaram anjos." (Heb 13,2)
E Francisco explica o porquê de seu desejo de que a obra fosse exposta na Praça São Pedro:
“Esta escultura, em bronze e argila, retrata um grupo de migrantes de várias culturas e diferentes períodos históricos. Eu desejei essa obra artística aqui na Praça São Pedro, para que recorde a todos o desafio evangélico do acolhimento.”
O enorme pano que encobria a estátua foi removido com a chegada do Papa por uma família migrada da República dos Camarões, a quem o Papa abraçou e saudou. O Pontífice aproximou-se então da obra colocada ao lado da Colunata de Bernini e visível a todos,  a toca e a abençoa. O artista canadiano estava presente e explicou ao Papa, entre outras coisas, que trabalhou um ano inteiro para realizá-la.
"Angels Unwares", realizada em tamanho natural, retrata um grupo de migrantes e refugiados, provenientes de diferentes contextos culturais e raciais e também de diferentes períodos históricos. Estão colocados lado a lado, ombro a ombro, em pé sobre uma espécie de balsa, com os rostos marcados pelo drama da fuga, do perigo e do futuro incerto. No meio desta multidão heterogénea de pessoas,  sobressaem as asas de um anjo, como que sugerindo uma presença sagrada e protectora entre eles.
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Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2019-09/papa-francisco-estatua-migrantes-praca-sao-pedro.html

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Segundo o website do artista, as asas sugerem «que no seio do imigrante e do refugiado está o sagrado»...

O papa explicou nesta ocasião em que consiste o «amor ao próximo»: «amar o próximo significa sentir compaixão pelos sofrimentos dos nossos irmãos e irmãs, aproximarmo-nos deles, tocar as suas feridas e partilhar as suas histórias e assim manifestar concretamente o amor de Deus por eles.»
Um famoso rabi explicou que essa passagem do Antigo Testamento significa amar os seus, porque o próximo do judeu é o outro judeu, mas já se sabe como é e sempre foi a doutrina do crucificado...
O vigário argentino aproveitou a deixa para apelar ao complexo de culpa europeu: «as guerras só afectam algumas regiões do mundo, no entanto armas de guerra são produzidas e vendidas noutras regiões que não estão dispostas a aceitar os refugiados gerados por estes conflitos». 

Ipsis verbis a converseta de qualquer extremo-esquerdista - os Europeus é que têm a culpa pelas guerras em todo o mundo, o que, ironicamente, constitui uma «pérola» racista, porque se trata de dar por adquirido que os Povos em guerra no terceiro-mundo são uma espécie de gente mentalmente menor, crianças grandes que facilmente se convencem a chacinarem-se mutuamente se algum branco capitalista malandro lhes põe uma sofisticada pistola na mão, porque sem uma caríssima arma dessas nunca os africanos souberam fazer catanas para se massacrarem às toneladas...

Não surpreende esta semelhança entre a Igreja e o Esquerdalhame mais radical - este constitui produto indirecto daquela, ou não fosse o actual credo anti-racista um produto moral do universalismo tido como moralmente obrigatório com que a Cristandade tem envenenado as veias do Ocidente desde há quase dois milénios: tal como o cristão considera que «somos»(humanidade) culpados porque «Deus» sofreu «por culpa nossa» e por isso só alcançamos a redenção na união com Cristo, também o anti-racista militante considera que «somos»(Europeus/brancos) culpados porque o Sagrado Alógeno (todo o não-europeu) sofreu «por culpa nossa» e por isso só alcançamos a redenção na união com o Imigrante, daí o «dever» de abrir as fronteiras todas da Europa, sem que os Europeus tenham direito a um espaço só seu, porque não têm, porque são maus por natureza e só se redimem na salganhada racial. Isto é a estrutura básica da semelhança entre o cristão e o antirra - depois há os tiques mentais subsequentes, tais como o de culpar os Europeus por tudo e mais alguma coisa, o que só reforça a culpabilização da humanidade/Europa...

Contra esta doença, este nojo, esta abjecção sem precedentes, só o Nacionalismo democrático é cura. 



3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"só o Nacionalismo democrático é cura."

Pois mas e se a população não escolher os nacionalistas em todas as eleições como é que esse nacionalismo democrático funciona? Ou imagine-se (na melhor das hipóteses) um partido nacionalista em condições ganhava em 2020 mas em 2025 perdia para um partido pro-imigracao. Lá vinham mais 5 anos de portas escancaradas (em adição aos escuros que já cá estão). Portanto o nacionalismo "democrático" só conseguiria defender a identidade de um povo europeu se....ganhasse as eleições sempre!

5 de outubro de 2019 às 16:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É mais complexo do que isso. É isto: se o partido nacionalista tivesse essa força toda, a política anti-imigração seria «mainstream», isto é, central, e os partidos inimigos dificilmente iriam ganhar eleições se prometessem portas abertas. Eventualmente teriam de ser mais «moderados» na sua sanha pró-imigração e não lhes convinha abrir de imediato as portas de par em par, caso contrário perderiam muita popularidade. Um exemplo em ponto pequeno, ainda incipiente, é o que se passa em Itália - durante o governo de Salvini, a oposição estava apagadita e não falava muito em prol da imigração. Repara como agora avançam com pezinhos de lã, não dizem abertamente que a imigração vai ser à tripa-forra.
https://www.dw.com/en/italy-new-government-could-soften-stance-on-immigration/a-50391191

5 de outubro de 2019 às 21:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E o problema é k pá tar no governo tem de ter mais k 50% pois caso contrário fazem coligação para os afastar como na Bélgica afastam sempre o partido Flamengo nacionalista.
Enfim eu não vejo como salvar a genética europeia. Cada vez mais imigrantes, cada vez mais são absorvidos pelos brancos e assim se deixa de ser o k era.
Ainda agora os brasileiros explodiram e o povinho nada. Alguns até acham piada.

5 de outubro de 2019 às 23:03:00 WEST  

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