segunda-feira, fevereiro 11, 2019

MINISTRA DA CULTURA E DA DEMOCRACIA DA SUÉCIA TORNA-SE POLÉMICA POR USAR RASTAS NO CABELO

A nova ministra da Cultura e da Democracia da Suécia está debaixo de fogo e tudo por causa do seu penteado.
Amanda Lind, de 38 anos, líder do partido do meio ambiente Os Verdes, desde 2016, é acusada de apropriação cultural por usar rastas sendo uma mulher branca.
Na foto oficial do novo governo sueco, Amanda Lind teve cuidado de prender o longo cabelo, mas isso não poupou das críticas. "Como ministra, não se representa a si própria. Mas à Suécia. E eu não acho que possamos usar tal penteado", escreveu no Twitter a política de direita Rebecca Weidmo Uvell.
Além de ter um penteado invulgar para um membro de um governo, o facto de a recém-ministra ter admitido já ter fumado cannabis, cujo consumo - seja recreativo ou não - é ilegal na Suécia, ajudou a inflamar a discussão em torno do look da governante.
Para ajudar, um jovem artista negro escreveu um artigo publicado no jornal Aftonbladet, no qual chegou mesmo a acusar Amanda Lind de apropriação cultural, afirmando que uma mulher branca, principalmente numa posição de poder, "não deveria usar um penteado afro-americano". Nisrit Ghebil sublinhou a propósito que há jovens negros que são expulsos de escolas nos EUA por usarem rastas.
A ministra sentiu-se obrigada a reagir à polémica, e em entrevista a uma rádio afirmou que a apropriação cultural é “um importante tópico de discussão", mas que não vai mudar o penteado que usa há vinte anos.
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Fonte: https://ionline.sapo.pt/646104

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Revela-se sintomático que a ministra chegue ao ponto de dizer que é importante discutir a apropriação cultural - um sinal claro do desenvolvimento do ideário anti-racista culpabilizador do branco. Ninguém diz que um negro a ouvir música de branco ou trajado à maneira tradicional europeia, ou que um actor negro a fazer de Deus nórdico (Idris Elba no papel de Heimdall em «Thor» da Marvel; ironicamente, Heimdall é, na mitologia nórdica, denominado como «den hvite Asen», ou «o Aesir branco»), ninguém diz que um negro nestas condições está em acto de «apropriação cultural»... 
«Apropriação cultural» é termo usado exclusivamente como arma de ataque psicológico contra o Europeu, encurralando-o, como que querendo prendê-lo por ter cão e por não o ter, porque se o Europeu rejeita produtos culturais não europeus, é racista, é nazi e é holocáustico, mas se os adopta, arranja-se maneira de o culpar à mesma, dê lá por onde der, por isso acusa-se o branco de «apropriação cultural»; serve esta acusação também como forma de extravasar a imensa agressividade e ressentimento de negros contra brancos europeus, por mau perder: no passado muitos negros africanos foram escravizados, não por serem inocentes, mas sim por serem mais fracos, a seguir os Europeus acabaram com isso em todo o mundo, abolindo a escravatura, mas a raiva ficou lá... de algum modo equivale a jogar pior mas dizer que a culpa foi da batota ou do árbitro... e digo «jogar pior» porque os negros africanos «jogavam» esse «jogo» e de que maneira, uma vez que os primeiros escravos negros usados pelos Portugueses não foram por estes escravizados mas sim comprados a outros negros, o que significa que já eram escravos antes de os Europeus chegarem à África negra...
A ministra fará lá o que entender com o seu cabelo, ninguém tem nada com isso; colocarem-na no lugar em que a colocaram é que está errado e, nisso, Rebecca Weidmo Uvell tem razão no que diz.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Acaba por ser bem feita: destroíem o o seu cabelo liso e se calhar no caso dela até loiro para ficarem com um aspecto mais degenerado e "exotico" e no final de contas são criticadas(os) pelos "racistas" brancos que odeiam enquanto levam com ataques racistas de escuros que odeiam todos os brancos incluindo antirras. Eheehehehe os traidores deviam foder-se sempre assim

12 de fevereiro de 2019 às 09:08:00 WET  

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