terça-feira, maio 22, 2018

PNR CRITICA A VIOLÊNCIA EM ALCOCHETE - E AS SUAS CAUSAS

O triste acontecimento de Alcochete, de há seis dias, envolvendo uma equipa de futebol e um grupo organizado de criminosos, deve ser repudiado por qualquer pessoa de bem, independentemente do clube do seu coração ou do desporto que gosta.
No entanto, é preciso reflectir sobre o assunto, já que não se trata de um caso isolado e não está circunscrito a um clube, a um desporto(...). Primeiro, porque segundo o apurado, os envolvidos já estavam na sua maioria referenciados pelas autoridades e mesmo alguns a serem julgados por outros crimes de violência. Só este facto já nos deve inquietar e fazer relembrar situações bem mais graves, em que os “referenciados” espalham a morte e o terror.
Depois, porque há muito que é notória a crescente onda de potenciais conflitos envolvendo, sobretudo, o futebol. Começando pelos debates televisivos, em que quase se chega a vias de facto, passando pela cada vez maior concentração de efectivos policiais em jogos de alto risco e terminando no discurso que incentiva à violência por parte de diversos dirigentes e detentores de cargos de responsabilidade.
Por fim, e porque longe de ser um fenómeno somente ligado ao desporto, é notório o aumento generalizado da criminalidade, a falta de respeito e agressões a agentes da autoridade e o clima de impunidade de que gozam os criminosos.
Portugal está a saque, pelo que a criminalidade (sobretudo a violenta), tem tendência a aumentar, já que o sistema ao tentar suavizar as penas para os crimes de colarinho-branco, abriu a caixa de Pandora, permitindo que a criminalidade passe suavemente na rede larga da justiça.
Se acrescentarmos ao ramalhete o ódio de morte que certos partidos têm às Forças de Segurança e à perseguição que lhes é feita por organizações ligadas à extrema-Esquerda, concluímos que as únicas forças que pelo menos iam impedindo o crescimento da criminalidade, estão agora de mãos atadas e reféns do politicamente correcto, pois o moderno inquisidor trata os criminosos como vítimas e as vítimas como criminosos.
Por mais organizações que criem, por mais investigações parlamentares (ou serão “paralamentares”) que façam, tudo não passará de folclore mediático, já que o combate à criminalidade passa por dar meios e autoridade às Forças de Segurança, passa por leis mais duras e efectivas, passa por colocar os presos a trabalhar como forma de reintegração e passa por expulsar todos os estrangeiros apanhados nas malhas do crime.
Só o PNR tem capacidade para um dia efectivar estas medidas, já que todos os outros partidos, de uma forma ou de outra, alinham no estrume do politicamente correcto, potenciador do aumento da criminalidade.
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Fonte: http://www.pnr.pt/2018/05/basta-de-criminalidade/