TEMPLO GENTIO NA ISLÂNDIA ESTARÁ PRONTO NO PRÓXIMO ANO

O templo Ásatrú na colina de Öskjuhlíð, Reykjavik, estará pronto na segunda metade de 2018. Houve uma paragem temporária na sua construção, mas a partir de Janeiro os trabalhos na sua edificação prosseguem.

Era suposto que o templo estivesse pronto no Verão mas a construção está a ser mais complicada do que se pensava.

O edifício religioso, inteiramente pago com os fundos que a Asatruarfelagid - associação Asatru - conseguiu recolher ao longo dos anos, terá um nome no próximo ano depois de esta organização ter publicamente pedido sugestões para o mesmo.

Uma entrevista com o dirigente da associação, o sacerdote Hilmar Örn Hilmarsson, pode ser ouvida aqui: http://icelandmonitor.mbl.is/news/news/2015/01/27/asatru_temple_rises_in_2016_2/

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Fonte: http://icelandmonitor.mbl.is/news/culture_and_living/2017/12/02/iceland_s_first_pagan_temple_in_1000_years_ready_in/

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Como se sabe, este projecto foi ganhador na Islândia quando o ex-presidente da câmara de Reykjavik Ólafur Friðrik Magnússo declarou em 2013  que seria muito mais adequado construir um templo asatruar do que a primeira mesquita da Islândia, conforme aqui se leu: http://gladio.blogspot.pt/2014/01/ex-presidente-da-camara-de-capital.html
Nessa altura, o Conselho Municipal tinha aprovado planos para a construção de uma mesquita depois de os muçulmanos terem esperado treze anos para adquirir um terreno onde pudessem edificar um dos seus centros religiosos. Em reacção, Magnússon publicou um artigo no diário Morgunblaðið expressando as suas preocupações:
«É inquietante constatar que os muçulmanos não parecem ter nenhuma dificuldade em financiar o projecto, que está subvencionado por organizações estrangeiras.Estas organizações poderiam querer acrescentar à Islândia a influência do Islão, tal como fazem noutros países.» Magnússon disse, num programa radiofónico, que «o Islão é uma religião que tem uma estratégia de eliminação de outras religiões e disseminação por todo o mundo. A experiência da Escandinávia mostra que os muçulmanos não se integram na sociedade. Isto tornou-se num grande problema, por exemplo em Malmö.»
Mostrou-se também surpreendido com a atitude de muitas feministas (de Esquerda...): «É realmente impressionante que uma data de feministas sejam tão a favor dos muçulmanos na Islândia. É a fé na qual muitas mulheres são oprimidas.»
Em vez de uma mesquita, o ex-autarca tinha sugerido que se construísse um templo dedicado aos Deuses nórdicos: «Uma jóia cultural como esta traria alegria à maioria dos habitantes da cidade, bem como aos demais islandeses, e não seria algo fora do contexto como uma mesquita.»