segunda-feira, novembro 13, 2017

SALÁRIO MÍNIMO DE PORTUGAL É DEMASIADAMENTE BAIXO PARA PERMITIR UMA VIDA DIGNA, DIZ CONFEDERAÇÃO EUROPEIA DOS SINDICATOS

A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) considerou esta Mércores que o salário mínimo em Portugal, embora possa parecer estatisticamente elevado, é ainda "muito baixo" em termos absolutos e insuficiente "para que os trabalhadores vivam com o que ganham".
A conclusão integra um estudo da CES intitulado "os salários mínimos não devem ser salários pobres", distribuído à imprensa pela UGT.
De acordo com o documento, 10 dos 19 países da União Europeia analisados têm um salário mínimo nacional cujo valor fica 50% abaixo do salário mediano (valor que fica no centro entre o mínimo e o máximo) e todos ficam abaixo do salário médio nacional.
No caso de Portugal, que tem um salário mínimo de 557 euros, à primeira vista o valor poderia parecer estatisticamente "muito elevado", uma vez que representa 58% do salário mediano nacional e 42% do salário médio, avança a confederação sindical.
Porém, a CES sublinha que isto acontece porque a escala dos salários em Portugal - tal como na Roménia - é tão baixa que "o nível de salário mínimo aparentemente alto em relação ao salário médio não é suficiente para que os trabalhadores vivam com o que ganham".
Ou seja, segundo o estudo, "58% de um salário mediano muito baixo em Portugal ainda é um salário mínimo muito baixo em termos absolutos, embora estatisticamente pareça bastante elevado".
Tanto em Portugal como na Roménia, o salário mínimo parecer elevado em relação ao salário médio nacional resulta de "uma distribuição salarial desigual, com uma alta concentração de assalariados na parte inferior da escala salarial", lê-se no documento.
Segundo a CES, os exemplos dos dois países mostram que é preciso uma política europeia com medidas para fortalecer a negociação colectiva, "a fim de estabilizar e elevar a estrutura salarial total e de mudar a distribuição salarial desigual".
A confederação lembra que o objectivo comum da UE para os salários mínimos é garantir uma remuneração de pelo menos 60% do salário médio relevante.
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Fonte: http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2017-11-08-Salario-minimo-nao-e-suficiente-para-trabalhadores-viverem

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É sintomático que o país que neste aspecto mais se compara a Portugal seja um país que esteve submetido a uma ditadura comunista até a uma época relativamente recente... essa é pois a desculpa deles... e a dos tugas, qual é? Eventualmente a de serem «o melhor povo do mundo» - como disse um certo ministro - um povo que se vai sujeitando e sujeitando a rastejar entre a merda e a lama, enquanto o número de muito ricos no seu país aumenta... um povo de bananas governado por sacanas, de facto.