AUTORIDADES DA IGREJA ORTODOXA RUSSA PREOCUPADAS COM O CRESCIMENTO DO PAGANISMO NACIONAL NAS ESTRUTURAS MINISTERIAIS
A propagação do Neo-Paganismo na Rússia "não tem nada a ver com o renascimento da religião dos nossos antepassados, são correntes pseudo-religiosas", diz o Metropolita Hilarion de Volokolamsk. O presidente do Departamento de Relações Externas do Patriarcado de Moscovo diz que muitos crimes foram cometidos sob a inspiração deste fenómeno "que deve ser estudado com muito cuidado."
Atitude crítica em relação à Igreja Ortodoxa
Na Rússia, o movimento neo-pagão, nascido nos anos 1970-1980, no contexto do enfraquecimento da ideologia marxista, desenvolveu-se na sequência de uma atitude crítica do papel histórico da Igreja Ortodoxa. Nas redes sociais, os seguidores do Neo-Paganismo chamam ao Dia do Batismo da Rússia um "dia de aflição". Em 28 de Julho, de acordo com o antigo calendário juliano, a igreja russa comemora a adopção do Cristianismo pelo grande príncipe de Kiev Vladimir no século X.
No local do Patriarcado de Moscovo, o Metropolita Hilarion observa que o Neo-Paganismo é um fenómeno multifacetado. "Este termo geralmente cobre várias organizações sectárias agressivas, menos preocupadas com o ressurgimento das religiões pagãs do que em educar os seus seguidores num espírito de ódio e violência".
Contrafacção e falsificação
O número dois do Patriarcado de Moscovo reconhece que pouco se sabe sobre a religião pagã que foi substituida pelo Cristianismo na Rússia em 988. Por isso, é difícil torná-la realmente renascida, porque a tradição foi interrompida ali, há mais de mil anos. "Certamente permaneceram alguns vestígios, mas não temos conhecimento real. Tudo o que está acontecendo hoje para a chamada crença imemorial russa é apenas falsificação e falsificação. Deve ser claro! "
Há, é claro, no território da Rússia, pequenos Povos que preservaram as suas crenças pagãs até hoje, "mas essa é outra história". Neo-pagãos, de quem ouvimos mais e mais frequentemente nas notícias sobre um crime particular, "são pessoas que não têm nada a ver com a religião. Para eles, o paganismo é uma máscara que eles colocam para melhor esconder o seu crime."
"A Igreja sempre lutou contra superstições"
Metropolita Hilarion acredita que os neo-pagãos que cometem crimes estão-se a posicionar violentamente contra a Igreja "porque ela sempre lutou contra superstições e todos os crimes que usaram a religião como pretexto." Ele desenha um paralelo histórico com o Nacional-Socialismo: "Um dos primeiros projectos da Alemanha nazi foi o renascimento do Paganismo. Era para atacar a Igreja cristã, para tornar as pessoas agressivas e justificar os crimes. Isto é o que está acontecendo hoje no fenómeno do Neo-Paganismo! "
O facto de o interesse pelos cultos neo-pagãos aumentar nas estruturas do Ministério do Interior, nos clubes desportivos ou em associações de ex-militares estar a aumentar inquieta o presidente do Departamento de Relações Eclesiásticas fora do Patriarcado de Moscovo. Ele chama-lhe "sintoma alarmante ao qual toda a sociedade deve prestar atenção", o interesse pelos cultos neo-pagãos que realmente crescem "entre aqueles que são vistos como os garantes da estabilidade na sociedade".
Nada a ver com a religião tradicional de Rus '
O Hilarion Metropolitano insiste que o Neo-Paganismo, tal como apresentado por membros de diferentes seitas neo-pagãs, não é a religião tradicional da antiga Rússia. "A propagação do Neo-Paganismo não tem nada a ver com o renascimento da religião de nossos pais é uma moldagem, uma farsa, uma falsificação, adulteração. Penso que, se as pessoas entenderem, certamente não se deixarão levar por esse tipo de correntes pseudo-religiosas.
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Fonte: https://www.cath.ch/newsf/neo-paganisme-se-propage-russie-inquiete-leglise-orthodoxe/
Sempre significativa e esclarecedora é a postura da Cristandade diante das religiões nacionais ou pagãs: sempre as combateram, sempre as declararam ou como nulas ou, até, como diabólicas, sempre contra elas fizeram campanha, tentaram também contra elas usar argumentos racionais, e um adorador de um judeu morto numa cruz que tira uma sesta ao sábado e ao domingo vai a uma almoçarada com os amigos antes de trepar pelo céu acima para ir ter com o Paizinho, enfim, é um dos cúmulos do descaramento, diga-se de passagem... Dois mil anos passaram, mas cristão é cristão, já se sabe... qual converseta de «tolerância» e «abertura» e o caralho a quatro, no cerne do pensamento, digo, da sensibilidade cristã, está o ódio militante por tudo quanto não seja abraâmico. Foi com esse ódio que destruíram e proibiram tudo o que fosse pagão, frequentemente através da violência maciça e regularmente organizada, pelo que agora é como se estivessem a dizer «a vossa religião nacional, dos vossos ancestrais, já não pega, e já não pega porque nós já a destruímos». Depois é gente desta que se queixa se vir igrejas suas a serem incendiadas, como já aconteceu...
Quando «especialistas» como o clérigo acima falam, portanto, não há ali pudor algum. Aliás, nem pudor nem sequer o maior dos rigores lógicos: efectivamente, os Deuses ou existem ou não, mas se existem e são imortais, então não puderam ser mortos por uma Chusma de Cristo ou de qualquer outro credo alógeno; o que pode esta tropa ter destruído foi o contacto com esses Deuses, isto é, a religião, mas nada impede que esta seja restaurada, ou seja, que a comunicação com essas Entidades seja reestabelecida. Se por outro lado não há Deuses pagãos, nada de nada indica que o da Bíblia exista, antes pelo contrário, dado que a narrativa bíblica de afirmação desta Entidade da Bíblia passou pelo combate aos cultos dos outros Deuses, entendidos não como invenções mas sim como demónios, ou seja, o abraâmico original, «puro», presume sempre que Eles existem, o seu livro sagrado deixa-o claro...
De resto, há ainda outra evidência nesta história: mesmo que não fosse possível restaurar as religiões antigas, valeria incomparavelmente mais um simulacro de religião, um fantasma do credo antigo, do que a religião «verdadeira» do culto ao carpinteiro que morreu na cruz. Uma religião pagã «inventada» é sempre pelo menos um estandarte, não tendo por isso menos valor do que uma bandeira nacional - o Cristianismo, por seu turno, nunca será mais do que um credo alógeno e universalista, inimigo mortal da coesão e salvaguarda étnica do Povo. Em suma, ou Paganismo verdadeiro ou Paganismo falso - não há alternativa digna, apenas a sensaboria deprimente e mutiladora do ateísmo ou a aberração dos credos abraâmicos.
Enfim, o alerta do Hilarion é bom sinal - mostra que de facto o Paganismo actual já não pode ser contornado e cresce a olhos vistos - aliás, o penúltimo parágrafo é ouro sobre azul - a caminho de assumir um trono que lhe pertence por direito.
Enfim, o alerta do Hilarion é bom sinal - mostra que de facto o Paganismo actual já não pode ser contornado e cresce a olhos vistos - aliás, o penúltimo parágrafo é ouro sobre azul - a caminho de assumir um trono que lhe pertence por direito.
5 Comments:
Uma piada é crítica a Espanha. Se a UE tivesse a mesma atitude em relação a Inglaterra, may seria presa http://www.jornaltornado.pt/ultima-hora-comissao-europeia-anula-brexit-thereza-may-fuga/
https://www.publico.pt/2017/11/04/mundo/noticia/policia-do-zimbabwe-prende-norteamericana-por-tweet-antimugabe-1791371
O que dizes disto, Caturo?
https://www.thelocal.dk/20171103/danish-immigration-minister-escorted-from-deportation-centre-as-tensions-boil-over
Australian Man Brendon O’ Connell Disappeared by Jewish New Zealand Government.
https://www.youtube.com/watch?v=5nBkHDiABq0
«https://www.thelocal.dk/20171103/danish-immigration-minister-escorted-from-deportation-centre-as-tensions-boil-over»
Era interessante saber quem foram os mais agrestes neste caso, se eram árabes irritados por uma família curda receber asilo... ou se o sucedido tem a ver com o facto de Inger Støjberg ser conhecida pelas suas posições anti-imigração... de qualquer modo, o despudor com que a maralha cercou a ministra na própria terra desta já diz muito sobre o que é deixar esta gente à solta em solo europeu.
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